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A Independência do Brasil:
• Depois da Revolução do Porto em 1820, D.
  João VI, foi obrigado a voltar para Portugal,
  para não perder o trono. Mas, D. João VI
  deixou seu filho, D. Pedro, como príncipe
  regente do Brasil. Os brasileiros queriam a
  independência, os portugueses desejavam
  recolonizar o Brasil.
• Para isso, queriam que D. Pedro voltasse para
  Portugal e entregasse o governo a uma junta.
• Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu
  uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu
  retorno para Portugal. Mas D. Pedro preferiu
  ficar no Brasil. Esta desobediência ficou
  conhecida como “ Dia do Fico ”.
• Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de
  medidas que desagradaram a metrópole, pois
  preparavam caminho para a independência do
  Brasil. Dom Pedro estimulado pelo entusiasmo
  popular, tomou novas decisões. Primeiramente
  reformou o ministério dando-lhe força e unidade.
   Para isso nomeou a 16 de janeiro de 1822, José
  Bonifácio de Andrada e Silva Ministro dos
  Negócios do Interior, da Justiça e dos
  Estrangeiros.
José Bonifácio:
• Em 04 de abril aconselhado por José Bonifácio
  decretou que as ordens vindas de Portugal, só
  teriam valor se aprovadas por ele, como isso,
  enfrentando as exigências das cortes. Em 03 de
  junho de 1822, convocou uma Assembléia
  Nacional Constituinte para fazer as novas leis do
  Brasil. Isso significava que, definitivamente, a
  independência do Brasil estava próxima e os
  brasileiros fariam as próprias leis. Para o
  Parlamento português (denominado Cortes) não
  poderia haver desobediência maior.
• As agitações populares tomaram conta das
  ruas nas principais cidades brasileiras. E em 1º
  de agosto Dom Pedro dirigiu um manifesto
  aos brasileiros, convocando-os a se unirem.
  Em 06 de agosto, dirigiu outro manifesto às
  nações exigindo o reconhecimento, pelos
  outros povos, dos direitos do Brasil.
• No dia 14 de agosto, Dom Pedro partiu para a
  província de São Paulo que se encontrava
  agitada por lutas internas. A regência ficou
  entregue à sua esposa dona Leopoldina.
  Durante a sua ausência, chega ao Rio de
  Janeiro uma carta das Cortes Portuguesas, na
  qual exigia a volta imediata de Dom Pedro à
  Portugal e a anulação da convocação da
  Assembléia Nacional Constituinte.
• Leopoldina e José Bonifácio enviaram um
  correio para levar essa carta a Dom Pedro.
  José Bonifácio e Leopoldina enviam outra
  carta, cada um reforçava a idéia de que havia
  chegado a hora de tomar uma decisão.
• A proclamação da Independência é
  considerada necessária por D. Leopoldina e o
  conselho do Estado.
D. Leopoldina:
• Dom Pedro estava voltando à São Paulo, após
  uma viagem a Santos. Era 16 horas e 30 minutos
  do dia 07 de setembro de 1822, quando o correio
  alcançou Dom Pedro nas margens do rio Ipiranga
  e entregou-lhe as cartas. Ele começou a lê-las.
  Eram uma instrução das Cortes portuguesas, uma
  carta de Dom João VI, outra da princesa e um
  ofício de José Bonifácio. Todos diziam a mesma
  coisa: que Lisboa rebaixava o príncipe a mero
  delegado das Cortes, limitando sua autoridade às
  províncias, onde ela ainda era reconhecida.
• Além disso, exigiam seu imediato regresso a
  Portugal, bem como a prisão e processo de José
  Bonifácio. A princesa recomendava prudência,
  mas José Bonifácio era alarmante, comunicando-
  lhe que além de seiscentos soldados lusitanos
  que já haviam desembarcado na Bahia, outros 7
  mil estavam em treinamento para serem
  colocados em todo o Norte do Brasil. Terminava
  afirmando: "Só existem dois caminhos: ou voltar
  para Portugal como prisioneiro das cortes
  portuguesas ou proclamar a Independência,
  tornando-se imperador do Brasil".
• Dom Pedro sabia que o Brasil esperava dele
  uma atitude. Depois de ler, amassou e
  pisoteou as cartas, montou seu cavalo e
  cavalgou até às margens do Ipiranga e gritou à
  guarda de honra: "Amigos, as cortes de Lisboa
  nos oprimem e querem nos escravizar...Deste
  dia em diante, nossas relações estão
  rompidas".
• Após arrancar as insígnia de cores azuis e
  brancas de seu uniforme, o príncipe sacou a
  espada e gritou: " Por meu sangue, por minha
  honra e por Deus, farei do Brasil um país
  livre", em seguida, erguendo a espada,
  afirmou: "Brasileiros, de hoje em diante nosso
  lema será: Independência ou Morte!".
• Momento em que D. Pedro proclama a Independência
  do Brasil nas margens do Rio Ipiranga em São Paulo.
• A notícia se espalhou por todo o Brasil. O povo cantou
  e dançou nas ruas. O Brasil não era mais uma nação
  acorrentada.
• No dia seguinte, iniciou a viagem de retorno ao Rio de
  Janeiro. Na capital foi saudado como herói.
• No dia 1º de dezembro de 1822, aos 24 anos, foi
  coroado imperador do Brasil e recebeu o título de Dom
  Pedro I.
• A Independência havia sido proclamada, mas
  nem todas as províncias do Brasil puderam
  reconhecer o governo do Rio de Janeiro e
  unir-se ao Império sem pegar em armas. As
  Províncias da Bahia, do Maranhão, do Piauí,
  do Grão-Pará e , por último, Cisplatina,
  dominadas ainda por tropas de Portugal ,
  tiveram que lutar pela sua liberdade, até fins
  de 1823.
• Na Bahia, a expulsão dos portugueses só foi
  possível quando Dom Pedro I enviou para lá
  uma forte esquadra comandada pelo
  almirante Cochrane, para bloquear Salvador.
  Sitiados por terra e por mar, as tropas
  portuguesas tiveram finalmente que se render
  em 02 de julho de 1823.
• Após a vitória na Bahia, a esquadra de
  Cochrane, seguindo para o norte, bloqueou a
  cidade de São Luís. Esse bloqueio apressou a
  derrota dos portugueses não só no Maranhão,
  mas também no Piauí. Do Maranhão um dos
  navios de Cochrane continuou até o extremo
  norte, e, ameaçando a cidade de Belém,
  facilitou a rendição dos portugueses no Grão-
  Pará.
• No extremo Sul, a cidade de Montevidéu,
  sitiada por terra e bloqueada por uma
  esquadra brasileira no rio do Prata teve de se
  entregar. Com o reconhecimento da
  Independência pela Cisplatina completou-se a
  união de todas as províncias, sob o governo
  de Dom Pedro I, firmando assim o Império
  Brasileiro.
• Unidas todas as províncias e firmado dentro do
  território brasileiro o Império, era necessário
  obter o reconhecimento da Independência por
  parte das nações estrangeiras.
• A primeira nação estrangeira a reconhecer a
  Independência do Brasil foram os Estados Unidos
  em maio de 1824. Não houve dificuldades, pois
  os norte-americanos eram a favor da
  independência de todas as colônias da América.
  (Independência dos EUA)
• O reconhecimento por parte das nações
  européia foi mais difícil porque os principais
  países da Europa, entre eles Portugal, haviam-
  se comprometido, no Congresso de Viena em
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Indep Brasil 1822

  • 2.
  • 3. • Depois da Revolução do Porto em 1820, D. João VI, foi obrigado a voltar para Portugal, para não perder o trono. Mas, D. João VI deixou seu filho, D. Pedro, como príncipe regente do Brasil. Os brasileiros queriam a independência, os portugueses desejavam recolonizar o Brasil.
  • 4.
  • 5. • Para isso, queriam que D. Pedro voltasse para Portugal e entregasse o governo a uma junta. • Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Mas D. Pedro preferiu ficar no Brasil. Esta desobediência ficou conhecida como “ Dia do Fico ”.
  • 6.
  • 7. • Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. Dom Pedro estimulado pelo entusiasmo popular, tomou novas decisões. Primeiramente reformou o ministério dando-lhe força e unidade. Para isso nomeou a 16 de janeiro de 1822, José Bonifácio de Andrada e Silva Ministro dos Negócios do Interior, da Justiça e dos Estrangeiros.
  • 9. • Em 04 de abril aconselhado por José Bonifácio decretou que as ordens vindas de Portugal, só teriam valor se aprovadas por ele, como isso, enfrentando as exigências das cortes. Em 03 de junho de 1822, convocou uma Assembléia Nacional Constituinte para fazer as novas leis do Brasil. Isso significava que, definitivamente, a independência do Brasil estava próxima e os brasileiros fariam as próprias leis. Para o Parlamento português (denominado Cortes) não poderia haver desobediência maior.
  • 10. • As agitações populares tomaram conta das ruas nas principais cidades brasileiras. E em 1º de agosto Dom Pedro dirigiu um manifesto aos brasileiros, convocando-os a se unirem. Em 06 de agosto, dirigiu outro manifesto às nações exigindo o reconhecimento, pelos outros povos, dos direitos do Brasil.
  • 11. • No dia 14 de agosto, Dom Pedro partiu para a província de São Paulo que se encontrava agitada por lutas internas. A regência ficou entregue à sua esposa dona Leopoldina. Durante a sua ausência, chega ao Rio de Janeiro uma carta das Cortes Portuguesas, na qual exigia a volta imediata de Dom Pedro à Portugal e a anulação da convocação da Assembléia Nacional Constituinte.
  • 12. • Leopoldina e José Bonifácio enviaram um correio para levar essa carta a Dom Pedro. José Bonifácio e Leopoldina enviam outra carta, cada um reforçava a idéia de que havia chegado a hora de tomar uma decisão. • A proclamação da Independência é considerada necessária por D. Leopoldina e o conselho do Estado.
  • 14. • Dom Pedro estava voltando à São Paulo, após uma viagem a Santos. Era 16 horas e 30 minutos do dia 07 de setembro de 1822, quando o correio alcançou Dom Pedro nas margens do rio Ipiranga e entregou-lhe as cartas. Ele começou a lê-las. Eram uma instrução das Cortes portuguesas, uma carta de Dom João VI, outra da princesa e um ofício de José Bonifácio. Todos diziam a mesma coisa: que Lisboa rebaixava o príncipe a mero delegado das Cortes, limitando sua autoridade às províncias, onde ela ainda era reconhecida.
  • 15. • Além disso, exigiam seu imediato regresso a Portugal, bem como a prisão e processo de José Bonifácio. A princesa recomendava prudência, mas José Bonifácio era alarmante, comunicando- lhe que além de seiscentos soldados lusitanos que já haviam desembarcado na Bahia, outros 7 mil estavam em treinamento para serem colocados em todo o Norte do Brasil. Terminava afirmando: "Só existem dois caminhos: ou voltar para Portugal como prisioneiro das cortes portuguesas ou proclamar a Independência, tornando-se imperador do Brasil".
  • 16.
  • 17. • Dom Pedro sabia que o Brasil esperava dele uma atitude. Depois de ler, amassou e pisoteou as cartas, montou seu cavalo e cavalgou até às margens do Ipiranga e gritou à guarda de honra: "Amigos, as cortes de Lisboa nos oprimem e querem nos escravizar...Deste dia em diante, nossas relações estão rompidas".
  • 18. • Após arrancar as insígnia de cores azuis e brancas de seu uniforme, o príncipe sacou a espada e gritou: " Por meu sangue, por minha honra e por Deus, farei do Brasil um país livre", em seguida, erguendo a espada, afirmou: "Brasileiros, de hoje em diante nosso lema será: Independência ou Morte!".
  • 19.
  • 20. • Momento em que D. Pedro proclama a Independência do Brasil nas margens do Rio Ipiranga em São Paulo. • A notícia se espalhou por todo o Brasil. O povo cantou e dançou nas ruas. O Brasil não era mais uma nação acorrentada. • No dia seguinte, iniciou a viagem de retorno ao Rio de Janeiro. Na capital foi saudado como herói. • No dia 1º de dezembro de 1822, aos 24 anos, foi coroado imperador do Brasil e recebeu o título de Dom Pedro I.
  • 21.
  • 22.
  • 23. • A Independência havia sido proclamada, mas nem todas as províncias do Brasil puderam reconhecer o governo do Rio de Janeiro e unir-se ao Império sem pegar em armas. As Províncias da Bahia, do Maranhão, do Piauí, do Grão-Pará e , por último, Cisplatina, dominadas ainda por tropas de Portugal , tiveram que lutar pela sua liberdade, até fins de 1823.
  • 24. • Na Bahia, a expulsão dos portugueses só foi possível quando Dom Pedro I enviou para lá uma forte esquadra comandada pelo almirante Cochrane, para bloquear Salvador. Sitiados por terra e por mar, as tropas portuguesas tiveram finalmente que se render em 02 de julho de 1823.
  • 25. • Após a vitória na Bahia, a esquadra de Cochrane, seguindo para o norte, bloqueou a cidade de São Luís. Esse bloqueio apressou a derrota dos portugueses não só no Maranhão, mas também no Piauí. Do Maranhão um dos navios de Cochrane continuou até o extremo norte, e, ameaçando a cidade de Belém, facilitou a rendição dos portugueses no Grão- Pará.
  • 26.
  • 27. • No extremo Sul, a cidade de Montevidéu, sitiada por terra e bloqueada por uma esquadra brasileira no rio do Prata teve de se entregar. Com o reconhecimento da Independência pela Cisplatina completou-se a união de todas as províncias, sob o governo de Dom Pedro I, firmando assim o Império Brasileiro.
  • 28. • Unidas todas as províncias e firmado dentro do território brasileiro o Império, era necessário obter o reconhecimento da Independência por parte das nações estrangeiras. • A primeira nação estrangeira a reconhecer a Independência do Brasil foram os Estados Unidos em maio de 1824. Não houve dificuldades, pois os norte-americanos eram a favor da independência de todas as colônias da América. (Independência dos EUA)
  • 29. • O reconhecimento por parte das nações européia foi mais difícil porque os principais países da Europa, entre eles Portugal, haviam- se comprometido, no Congresso de Viena em 1815, a defender o absolutismo, o colonialismo e a combater as idéias de liberdade.