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A Segunda Guerra Mundial:

        1940 – 1941:
• A expansão da Guerra pelo Mediterrâneo, África e Balcãs:
  Quando a sorte da França já estava praticamente selada, a
  Itália lhe declarou guerra (10 de junho de 1940)
  propiciando aos franceses suas únicas e inúteis vitórias
  contra as potências do Eixo. Tropas italianas estabelecidas
  na Líbia penetram no Egito em setembro de 1940 donde
  são rapidamente expulsas pela contra-ofensiva britânica
  que toma deles a Líbia Oriental. A situação desesperadora
  das forças italianas faz com que Hitler designe o
  Afrikakorps - comandado por E. Rommel - para auxiliar
  Mussolini. Entre março-abril de 1941 as tropas alemães
  derrotam os ingleses obrigando-os a recuar.
Afrika Korps:
• No segundo semestre de 1940 a guerra atinge a
  região dos Balcãs. Desejoso de mostrar sua
  independência de Hitler, Mussolini ordena a
  invasão da Grécia, partindo da Albânia. As tropas
  italianas não conseguem ultrapassar a fronteira e
  ainda sofrem um contra-ataque anglo-grego que
  as faz recuar. A Alemanha decide enviar suas
  divisões para esta região tendo por objetivo
  afastar definitivamente os ingleses do
  Mediterrâneo Oriental, assim como reforçar seu
  fronte sul para a futura invasão da URSS.
A Invasão da Grécia:
• Entre abril-maio de 1941 caem sob seu domínio a
  Iugoslávia e a Grécia, culminando com uma
  surpreendente ocupação da Ilha de Creta - base
  aero-naval inglesa - pelos pára-quedistas
  alemães. Desta forma os campos petrolíferos da
  Romênia, que abasteciam as divisões blindadas
  alemãs, ficam a salvo dos bombardeios aéreos.
  Apesar dessas sucessivas derrotas, os ingleses
  conseguem manter algumas posições
  estratégicas importantes - a Ilha de Malta - na
  intersecção da Sicília com a África.
Invasão da Iugoslávia:
• Isso lhe possibilita assediar os comboios do
  Estreito de Gibraltar que lhes assegura a rota
  marítima com o Mediterrâneo e o Egito. A
  superioridade naval e aérea inglesa vai ser
  uma permanente fonte de tormentos para os
  italianos no Mediterrâneo, como também
  neutraliza a eficiência de combate do
  Afrikakorps derrotados em El Alamein, em 30
  de junho de 1942, por falta de reforços.
Estreito de Gibraltar:
El Alamein – Tropas Britânicas:
• A situação da Inglaterra nos anos 40/41 era de
  quase total isolamento. Sua poderosa
  esquadra, havia feito Hitler desistir de invadi-
  la, levando-o a adotar a estratégia da Guerra
  aérea e submarina. H. Güring, supremo
  comandante da Luftwaffe foi responsável
  pelas operações de bombardeamento de
  Londres e outras cidades industriais.
Avião Nazista:
• Inicialmente procuraram atingir alvos estratégicos,
  mas a situação evoluiu para um bombardeio
  indiscriminado da população civil . As bases alemãs
  ficavam nos Países Baixos e na França conquistada. Um
  invento, do qual somente os ingleses tinham o
  monopólio, - o radar - muito os auxiliou na luta contra
  a avaliação alemã. Ao deixarem de bombardear os
  alvos estratégicos: indústrias e aeroportos, os alemães
  permitiram que a RAF (Real Força Aérea) se
  recuperasse, passando a reagir e destruir os seus
  aviões alemães. Em 1940, a Luftwaffe perdeu 1.733
  aparelhos, tendo cada vez mais dificuldades em obter
  pilotos treinados.
• A situação da Inglaterra conhece verdadeiro
  alívio, quando Hitler resolve invadir a União
  Soviética em junho de 1941, sendo obrigado a
  desviar o esforço de guerra para o fronte
  Oriental. Mesmo assim, nestes dois anos
  críticos, a Inglaterra vê cair sobre suas cidades
  mais de 58 mil toneladas de bombas.
• Paralelamente aos ataques aéreos, a Grã-Bretanha foi
  submetida ao cerco pelos submarinos. Em 1939 os
  ingleses haviam perdido 810 mil toneladas de barcos
  afundados, que no ano seguinte aumentou para 4
  milhões e meio, atingindo o máximo de perdas em
  1942, quando mais 8 milhões de toneladas foram
  postas à pique pelos torpedos alemães. Hilter escolheu
  a guerra submarina devido a inferioridade numérica da
  esquadra alemã e, tentava com ela, reeditar o
  Bloqueio Continental ordenado por Napoleão.
  Isolando a Inglaterra de suas colônias esperava secar
  as fontes de abastecimento em matérias-primas e
  alimentos, necessárias a seu esforço de guerra.
• Desta forma usava a estratégia do ataque indireto
  visando a neutralização e submissão da Inglaterra. No
  entanto, com a entrada dos Estados Unidos no
  conflito, a partir de dezembro de 1941, esta política
  não se concretizou. Imensos comboios passaram a
  atravessar o Atlântico apoiados pela esquadra anglo-
  americana. A invenção do sonar e a construção de
  destroiers, aperfeiçoaram a caça de submarinos. Se em
  1940, apenas 22 submarinos haviam sido destruídos,
  seu número aumentou para 35 no ano seguinte, 85 em
  1942 chegando ao auge em 1943, quando 287
  submarinos foram postos fora de combate.
• Esta política da guerra submarina terminou
  por levar os alemães a realizarem ataques
  indiscriminados a navios mercantes, mesmo
  àqueles países que ainda permaneciam
  neutros. O Brasil tem vários barcos
  torpedeados, a maioria dos quais no Atlântico
  Sul, o que forçará a entrada de Getúlio Vargas
  no conflito.
A 2ª fase da ofensiva Nazi-fascista:

• Vários fatores contribuíram para que Hitler se
  decidisse a invadir a URSS. Era-lhe difícil precisar
  quanto tempo a União Soviética se manteria fora do
  conflito e já que mais tarde ou mais cedo ela se
  envolveria, decidiu tomar a iniciativa atacando antes.
  Hitler subestimou o potencial soviético e de certa
  forma, sua opinião sobre a capacidade de resistência
  do Exército Vermelho era compartilhada pelos
  observadores ocidentais. Em 1937 Stalin havia
  expurgado todo alto-comando das Forças Armadas,
  65% dos oficiais desapareceram nos campos de
  concentração ou pelos fuzilamentos.
• A fragilidade do potencial soviético foi testada na
  guerra conta a pequena Finlândia, onde os russos
  padeceram severas perdas para dominar os
  finlandeses. Inegavelmente o peso maior devia-
  se ao antagonismo de ambos sistemas políticos.
  Hitler, afinal era o campeão do anti-comunismo,
  e esperava apoio mundial para sua cruzada
  contra bolchevismo. O pacto germano-soviético,
  fora apenas um interlúdio tático para consolidar
  seu domínio no Ocidente e desta forma poder
  jogar todo o peso do poderio alemão contra
  URSS.
• Stalin recebeu vários avisos da iminência da invasão.
  Tanto o serviço secreto britânico como o
  Departamento de Estado americano alertaram-no com
  suficiente antecipação. O espião soviético, Sorge, que
  atuava na Embaixada Alemã em Tóquio, enviou
  mensagem indicando a data exata em que os exércitos
  alemães atacariam. Nada disso convenceu Stalin.
  Acreditava que não passavam de manobras para
  envolvê-los numa guerra contra a poderosa Alemanha.
  Ordenou, inclusive, que os exércitos soviéticos se
  afastassem da fronteira alemã para evitar qualquer
  tipo de provocação. Assim, não é de espantar que
  fossem pegos de surpresa quando a invasão iniciou.
Operação Barbarossa:
• Os alemães dividiram suas forças em três grandes
  grupos de assalto. Os Exércitos do Norte, sob
  comando do Gen. Von Leeb possuía 57 divisões e
  sua missão era ocupar os Estados Bálticos e unir-
  se com os finlandeses em Leningrado. Os
  Exércitos do Centro, sob comando do Gen. Von
  Bock, composto por 45 divisões tinha como
  missão dirigir-se a Moscou. Os Exércitos do Sul,
  sob chefia de Von Rundstedt, com 38 divisões
  deslocaria-se para as férteis regiões da Ucrânia e
  posteriormente para o Cáucaso, rico em minérios
  e petróleo.
• Era a maior operação de guerra feita pelos
  alemães, que tinham 150 divisões, mais
  tropas auxiliares de outras nacionalidades
  (romenos, húngaros, espanhóis, italianos, e
  pequenos grupamentos fascistas) perfazendo
  3 milhões e duzentos mil soldados. Uma força
  dez vezes superior a de Napoleão quando este
  invadira a Rússia cento e trinta anos antes, e o
  maior exército invasor de todos os tempos.
• A força do ataque alemão desbaratou as
  forças fronteiriças e destruiu, quase toda a
  força aérea soviética, que foi abatida no solo.
  A penetração alemã teve poucos obstáculos.
  Suas divisões blindadas avançavam
  envolvendo os exércitos russos em enormes
  bolsões. Nos primeiros meses do conflito,
  mais de 650 mil prisioneiros foram feitos. O
  otimismo e a certeza de uma vitória fácil
  inundou o Alto-Comando alemão.
• Pelos seus cálculos, pouco restava do poderio
  militar soviético, visto que em apenas cinco
  meses amplas regiões da Rússia caíram sob
  seu controle. Leningrado estava cercada, a
  estrada para Moscou desguarnecida, a
  Ucrânia desamparada. Mas lentamente a
  determinação e resistência dos soviéticos se
  fez sentir - uma guerra de vida e morte se
  perfilava no horizonte.
Leningrado:
• A locução de Stalin, feita em 4 de julho de 1941, dez dias depois
  da invasão alemã:
  "Camaradas, cidadãos, irmãos e irmãs, combatentes do nosso
  Exército e da nossa Marinha! É a vos que me dirijo, meus amigos!
  Grave ameaça paira sobre o nosso país (...) Esta guerra nos foi
  imposta, achando-se o nosso país empenhado agora numa luta de
  vida ou morte contra o mais pérfido e maligno dos seus inimigos, o
  Fascismo Alemão. Nossas tropas se batem heroicamente em
  situação desvantajosa, contra um adversário fortemente armado de
  tanques e aviões... O grosso das tropas soviéticas, equipado com
  milhares de tanques e aviões, somente agora começa a participar
  dos combates... Unido ao Exército Vermelho, todo o nosso povo se
  levanta para defender a Pátria. O inimigo é cruel e impiedoso. Quer
  nossa terra, o nosso trigo e o nosso petróleo.
• Visa à restauração do Czarismo e à destruição da
  cultura nacional dos povos da União Soviética...
  quer nos fazer escravos de príncipes e barões
  germânicos.
• Nas nossas fileiras não haverá lugar para os
  fracos e os covardes, para os desertores e
  causadores de pânico. Nosso povo será
  destemido na luta e combaterá com abnegação
  na guerra patriótica de libertação contra os
  escravizadores fascistas.
• (...) Sempre que unidades do Exército Vermelho
  sejam obrigadas a recuar, todo o material
  rodante ferroviário há de ser também retirado.
  Ao inimigo não se deixará uma única máquina,
  um simples tanque, uma libra de pão ou uma
  latinha de óleo. Os kolkhozniki sairão com todos
  os seus animais, entregarão ao Estado suas
  reservas de cereais para o envio a retaguarda...
  Tudo o que não puder ser carregado será
  destruído, seja cereal ou ferro, combustível ou
  metais não ferrosos ou qualquer propriedade de
  valor.
• (...) Camaradas, nossas forças são
  incomensuravelmente grandes. O inimigo
  insolente logo o perceberá. Unidos ao Exército
  Vermelho, milhares de trabalhadores, de
  kolkhozniki e de intelectuais irão à guerra.
  Surgirão muitos milhões mais. Os trabalhadores
  de Moscou e de Leningrado já começam a
  organizar um opolcheniye (corpo auxiliar de
  voluntários ) de milhares de militantes para
  auxiliar o Exército Vermelho... O imenso poder
  popular será empregado para esmagar o inimigo.
  Avante! À vitória!"
• O famoso teórico da guerra Clausewitz, já
  alertava sobre as dificuldades de se conquistar a
  Rússia. Sua vastidão, as poucas estradas e a
  determinação de lutar de seu povo, forçavam ao
  invasor a um assombroso desgaste. Num capítulo
  especial sobre os efeitos das marchas
  prolongadas, mostra como essas diminuem o
  potencial combativo de um exército. Ao
  penetrarem cada vez mais no solo russo, as
  forças alemãs começaram a sentir os efeitos
  destes fatores.
• Agora não se tratava de conquistar pequenos países da
  Europa Ocidental e sim uma região que só em sua área
  européia, tinha mais de 05 milhões de quilômetros
  quadrados, duas vezes e meia superior a da Europa
  Ocidental. As linhas invasoras, ao se estenderem por
  mais de mil quilômetros, dificultavam o abastecimento
  e municiamento, assim como as tornavam vulneráveis
  ao ataque de guerrilheiros na retaguarda. Sendo o
  exército alemão essencialmente motorizado, havia
  necessidade constante de combustível e reposição de
  peças para torná-lo eficiente.
• A resistência soviética aumentava de intensidade
  conforme os alemães se aproximavam de Moscou. O
  inverno de 1941 foi assaz precoce. O General
  Guderiam notou as primeiras nevascas na primeira
  quinzena de outubro. As estradas ficaram enlameadas
  diminuindo cada vez mais a capacidade de manobra
  das divisões panzer. Mesmo assim os alemães
  atingiram a periferia da capital soviética em novembro
  de 1941. A temperatura baixou terrivelmente, entre 20
  e 25 graus abaixo de zero. Como esperavam o término
  da guerra para antes do inverno, foram surpreendidos
  sem vestuário apropriado.
• Hitler ordenou que os exércitos aguardassem a
  passagem do inverno em suas posições de
  assalto. A capital seria conquistada na primavera
  de 1942. É neste momento que, com auxílio de
  tropas siberianas, o Marechal Zukov inicia o
  contra-ataque na região de Moscou,
  surpreendendo os alemães, afastando-os em
  definitivo. O pânico das tropas contaminou todo
  alto-comando, fazendo com que Hitler afastasse
  uma série de generais e assumisse o controle
  direto da guerra.
• A ordem era resistir em suas posições.
  Percebeu que uma retirada em pleno inverno,
  como muitos generais desejavam, poderia se
  transformar numa catástrofe de enormes
  proporções, desmoralizando definitivamente
  suas tropas. Segundo alguns, esta foi uma das
  poucas ordens sensatas de Hitler.
• Na primavera verão de 1942, os alemães retomaram a
  ofensiva nas regiões do Sul da Rússia. Toda a área do
  Mar Negro foi conquistada, incluindo o Cáucaso. Foi o
  "verão negro" da história do Exército Soviético. No
  entanto, era visível que os russos preparavam-se cada
  vez melhor para enfrentar os cercos dos blindados
  alemães. Tropas aguerridas estavam se forjando no
  transcorrer das batalhas. Apesar das enormes perdas,
  os soviéticos passaram a ser abastecidos com um
  equipamento mais farto e de melhor qualidade,
  destacando-se o tanque T-34 e os morteiros-foguetes
  katyushas.
Marechal Zhukov:
• Até os finais de 1941 caíram sobre o controle
  alemão 40% da população soviética, 41% de suas
  estradas de ferro, 38% do gado, 58% das
  siderurgias de aço, 60% do alumínio, 84% do
  açúcar, 38% dos campos cerealísticos, 63% do
  carbono e 60% do ferro. Apesar dessas
  conquistas nunca as baixas alemãs tinham sido
  posto fora de combate; 202.251 mortos, 725.642
  feridos e 46.511 desaparecidos, perfazendo até
  fevereiro de 1942, 31% do total da força
  invasora.
• Foram catastróficas perdas civis e militares entre
  os soviéticos. Apesar dos dados serem
  aproximados calcula-se que 25 milhões de
  mortos (provocados pelo combate direto contra
  o inimigo, assim como pela fome, frio e
  epidemias). Das despesas totais para o esforço de
  guerra, calcula-se que a partir de 1942 60% da
  receita estatal foi destinada aos produtos bélicos.
  A produção de aviões atingiu a 3 mil unidades
  por mês a partir de 1943 e a de blindados - 2 mil.

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A segunda guerra mundial 1940 - 1941 - urss

  • 1. A Segunda Guerra Mundial: 1940 – 1941:
  • 2.
  • 3. • A expansão da Guerra pelo Mediterrâneo, África e Balcãs: Quando a sorte da França já estava praticamente selada, a Itália lhe declarou guerra (10 de junho de 1940) propiciando aos franceses suas únicas e inúteis vitórias contra as potências do Eixo. Tropas italianas estabelecidas na Líbia penetram no Egito em setembro de 1940 donde são rapidamente expulsas pela contra-ofensiva britânica que toma deles a Líbia Oriental. A situação desesperadora das forças italianas faz com que Hitler designe o Afrikakorps - comandado por E. Rommel - para auxiliar Mussolini. Entre março-abril de 1941 as tropas alemães derrotam os ingleses obrigando-os a recuar.
  • 5. • No segundo semestre de 1940 a guerra atinge a região dos Balcãs. Desejoso de mostrar sua independência de Hitler, Mussolini ordena a invasão da Grécia, partindo da Albânia. As tropas italianas não conseguem ultrapassar a fronteira e ainda sofrem um contra-ataque anglo-grego que as faz recuar. A Alemanha decide enviar suas divisões para esta região tendo por objetivo afastar definitivamente os ingleses do Mediterrâneo Oriental, assim como reforçar seu fronte sul para a futura invasão da URSS.
  • 6. A Invasão da Grécia:
  • 7. • Entre abril-maio de 1941 caem sob seu domínio a Iugoslávia e a Grécia, culminando com uma surpreendente ocupação da Ilha de Creta - base aero-naval inglesa - pelos pára-quedistas alemães. Desta forma os campos petrolíferos da Romênia, que abasteciam as divisões blindadas alemãs, ficam a salvo dos bombardeios aéreos. Apesar dessas sucessivas derrotas, os ingleses conseguem manter algumas posições estratégicas importantes - a Ilha de Malta - na intersecção da Sicília com a África.
  • 9. • Isso lhe possibilita assediar os comboios do Estreito de Gibraltar que lhes assegura a rota marítima com o Mediterrâneo e o Egito. A superioridade naval e aérea inglesa vai ser uma permanente fonte de tormentos para os italianos no Mediterrâneo, como também neutraliza a eficiência de combate do Afrikakorps derrotados em El Alamein, em 30 de junho de 1942, por falta de reforços.
  • 11.
  • 12. El Alamein – Tropas Britânicas:
  • 13.
  • 14.
  • 15. • A situação da Inglaterra nos anos 40/41 era de quase total isolamento. Sua poderosa esquadra, havia feito Hitler desistir de invadi- la, levando-o a adotar a estratégia da Guerra aérea e submarina. H. Güring, supremo comandante da Luftwaffe foi responsável pelas operações de bombardeamento de Londres e outras cidades industriais.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. • Inicialmente procuraram atingir alvos estratégicos, mas a situação evoluiu para um bombardeio indiscriminado da população civil . As bases alemãs ficavam nos Países Baixos e na França conquistada. Um invento, do qual somente os ingleses tinham o monopólio, - o radar - muito os auxiliou na luta contra a avaliação alemã. Ao deixarem de bombardear os alvos estratégicos: indústrias e aeroportos, os alemães permitiram que a RAF (Real Força Aérea) se recuperasse, passando a reagir e destruir os seus aviões alemães. Em 1940, a Luftwaffe perdeu 1.733 aparelhos, tendo cada vez mais dificuldades em obter pilotos treinados.
  • 21. • A situação da Inglaterra conhece verdadeiro alívio, quando Hitler resolve invadir a União Soviética em junho de 1941, sendo obrigado a desviar o esforço de guerra para o fronte Oriental. Mesmo assim, nestes dois anos críticos, a Inglaterra vê cair sobre suas cidades mais de 58 mil toneladas de bombas.
  • 22.
  • 23. • Paralelamente aos ataques aéreos, a Grã-Bretanha foi submetida ao cerco pelos submarinos. Em 1939 os ingleses haviam perdido 810 mil toneladas de barcos afundados, que no ano seguinte aumentou para 4 milhões e meio, atingindo o máximo de perdas em 1942, quando mais 8 milhões de toneladas foram postas à pique pelos torpedos alemães. Hilter escolheu a guerra submarina devido a inferioridade numérica da esquadra alemã e, tentava com ela, reeditar o Bloqueio Continental ordenado por Napoleão. Isolando a Inglaterra de suas colônias esperava secar as fontes de abastecimento em matérias-primas e alimentos, necessárias a seu esforço de guerra.
  • 24.
  • 25.
  • 26. • Desta forma usava a estratégia do ataque indireto visando a neutralização e submissão da Inglaterra. No entanto, com a entrada dos Estados Unidos no conflito, a partir de dezembro de 1941, esta política não se concretizou. Imensos comboios passaram a atravessar o Atlântico apoiados pela esquadra anglo- americana. A invenção do sonar e a construção de destroiers, aperfeiçoaram a caça de submarinos. Se em 1940, apenas 22 submarinos haviam sido destruídos, seu número aumentou para 35 no ano seguinte, 85 em 1942 chegando ao auge em 1943, quando 287 submarinos foram postos fora de combate.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30. • Esta política da guerra submarina terminou por levar os alemães a realizarem ataques indiscriminados a navios mercantes, mesmo àqueles países que ainda permaneciam neutros. O Brasil tem vários barcos torpedeados, a maioria dos quais no Atlântico Sul, o que forçará a entrada de Getúlio Vargas no conflito.
  • 31. A 2ª fase da ofensiva Nazi-fascista: • Vários fatores contribuíram para que Hitler se decidisse a invadir a URSS. Era-lhe difícil precisar quanto tempo a União Soviética se manteria fora do conflito e já que mais tarde ou mais cedo ela se envolveria, decidiu tomar a iniciativa atacando antes. Hitler subestimou o potencial soviético e de certa forma, sua opinião sobre a capacidade de resistência do Exército Vermelho era compartilhada pelos observadores ocidentais. Em 1937 Stalin havia expurgado todo alto-comando das Forças Armadas, 65% dos oficiais desapareceram nos campos de concentração ou pelos fuzilamentos.
  • 32.
  • 33. • A fragilidade do potencial soviético foi testada na guerra conta a pequena Finlândia, onde os russos padeceram severas perdas para dominar os finlandeses. Inegavelmente o peso maior devia- se ao antagonismo de ambos sistemas políticos. Hitler, afinal era o campeão do anti-comunismo, e esperava apoio mundial para sua cruzada contra bolchevismo. O pacto germano-soviético, fora apenas um interlúdio tático para consolidar seu domínio no Ocidente e desta forma poder jogar todo o peso do poderio alemão contra URSS.
  • 34. • Stalin recebeu vários avisos da iminência da invasão. Tanto o serviço secreto britânico como o Departamento de Estado americano alertaram-no com suficiente antecipação. O espião soviético, Sorge, que atuava na Embaixada Alemã em Tóquio, enviou mensagem indicando a data exata em que os exércitos alemães atacariam. Nada disso convenceu Stalin. Acreditava que não passavam de manobras para envolvê-los numa guerra contra a poderosa Alemanha. Ordenou, inclusive, que os exércitos soviéticos se afastassem da fronteira alemã para evitar qualquer tipo de provocação. Assim, não é de espantar que fossem pegos de surpresa quando a invasão iniciou.
  • 36.
  • 37. • Os alemães dividiram suas forças em três grandes grupos de assalto. Os Exércitos do Norte, sob comando do Gen. Von Leeb possuía 57 divisões e sua missão era ocupar os Estados Bálticos e unir- se com os finlandeses em Leningrado. Os Exércitos do Centro, sob comando do Gen. Von Bock, composto por 45 divisões tinha como missão dirigir-se a Moscou. Os Exércitos do Sul, sob chefia de Von Rundstedt, com 38 divisões deslocaria-se para as férteis regiões da Ucrânia e posteriormente para o Cáucaso, rico em minérios e petróleo.
  • 38. • Era a maior operação de guerra feita pelos alemães, que tinham 150 divisões, mais tropas auxiliares de outras nacionalidades (romenos, húngaros, espanhóis, italianos, e pequenos grupamentos fascistas) perfazendo 3 milhões e duzentos mil soldados. Uma força dez vezes superior a de Napoleão quando este invadira a Rússia cento e trinta anos antes, e o maior exército invasor de todos os tempos.
  • 39.
  • 40.
  • 41. • A força do ataque alemão desbaratou as forças fronteiriças e destruiu, quase toda a força aérea soviética, que foi abatida no solo. A penetração alemã teve poucos obstáculos. Suas divisões blindadas avançavam envolvendo os exércitos russos em enormes bolsões. Nos primeiros meses do conflito, mais de 650 mil prisioneiros foram feitos. O otimismo e a certeza de uma vitória fácil inundou o Alto-Comando alemão.
  • 42. • Pelos seus cálculos, pouco restava do poderio militar soviético, visto que em apenas cinco meses amplas regiões da Rússia caíram sob seu controle. Leningrado estava cercada, a estrada para Moscou desguarnecida, a Ucrânia desamparada. Mas lentamente a determinação e resistência dos soviéticos se fez sentir - uma guerra de vida e morte se perfilava no horizonte.
  • 44.
  • 45. • A locução de Stalin, feita em 4 de julho de 1941, dez dias depois da invasão alemã: "Camaradas, cidadãos, irmãos e irmãs, combatentes do nosso Exército e da nossa Marinha! É a vos que me dirijo, meus amigos! Grave ameaça paira sobre o nosso país (...) Esta guerra nos foi imposta, achando-se o nosso país empenhado agora numa luta de vida ou morte contra o mais pérfido e maligno dos seus inimigos, o Fascismo Alemão. Nossas tropas se batem heroicamente em situação desvantajosa, contra um adversário fortemente armado de tanques e aviões... O grosso das tropas soviéticas, equipado com milhares de tanques e aviões, somente agora começa a participar dos combates... Unido ao Exército Vermelho, todo o nosso povo se levanta para defender a Pátria. O inimigo é cruel e impiedoso. Quer nossa terra, o nosso trigo e o nosso petróleo.
  • 46. • Visa à restauração do Czarismo e à destruição da cultura nacional dos povos da União Soviética... quer nos fazer escravos de príncipes e barões germânicos. • Nas nossas fileiras não haverá lugar para os fracos e os covardes, para os desertores e causadores de pânico. Nosso povo será destemido na luta e combaterá com abnegação na guerra patriótica de libertação contra os escravizadores fascistas.
  • 47. • (...) Sempre que unidades do Exército Vermelho sejam obrigadas a recuar, todo o material rodante ferroviário há de ser também retirado. Ao inimigo não se deixará uma única máquina, um simples tanque, uma libra de pão ou uma latinha de óleo. Os kolkhozniki sairão com todos os seus animais, entregarão ao Estado suas reservas de cereais para o envio a retaguarda... Tudo o que não puder ser carregado será destruído, seja cereal ou ferro, combustível ou metais não ferrosos ou qualquer propriedade de valor.
  • 48. • (...) Camaradas, nossas forças são incomensuravelmente grandes. O inimigo insolente logo o perceberá. Unidos ao Exército Vermelho, milhares de trabalhadores, de kolkhozniki e de intelectuais irão à guerra. Surgirão muitos milhões mais. Os trabalhadores de Moscou e de Leningrado já começam a organizar um opolcheniye (corpo auxiliar de voluntários ) de milhares de militantes para auxiliar o Exército Vermelho... O imenso poder popular será empregado para esmagar o inimigo. Avante! À vitória!"
  • 49. • O famoso teórico da guerra Clausewitz, já alertava sobre as dificuldades de se conquistar a Rússia. Sua vastidão, as poucas estradas e a determinação de lutar de seu povo, forçavam ao invasor a um assombroso desgaste. Num capítulo especial sobre os efeitos das marchas prolongadas, mostra como essas diminuem o potencial combativo de um exército. Ao penetrarem cada vez mais no solo russo, as forças alemãs começaram a sentir os efeitos destes fatores.
  • 50. • Agora não se tratava de conquistar pequenos países da Europa Ocidental e sim uma região que só em sua área européia, tinha mais de 05 milhões de quilômetros quadrados, duas vezes e meia superior a da Europa Ocidental. As linhas invasoras, ao se estenderem por mais de mil quilômetros, dificultavam o abastecimento e municiamento, assim como as tornavam vulneráveis ao ataque de guerrilheiros na retaguarda. Sendo o exército alemão essencialmente motorizado, havia necessidade constante de combustível e reposição de peças para torná-lo eficiente.
  • 51. • A resistência soviética aumentava de intensidade conforme os alemães se aproximavam de Moscou. O inverno de 1941 foi assaz precoce. O General Guderiam notou as primeiras nevascas na primeira quinzena de outubro. As estradas ficaram enlameadas diminuindo cada vez mais a capacidade de manobra das divisões panzer. Mesmo assim os alemães atingiram a periferia da capital soviética em novembro de 1941. A temperatura baixou terrivelmente, entre 20 e 25 graus abaixo de zero. Como esperavam o término da guerra para antes do inverno, foram surpreendidos sem vestuário apropriado.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57. • Hitler ordenou que os exércitos aguardassem a passagem do inverno em suas posições de assalto. A capital seria conquistada na primavera de 1942. É neste momento que, com auxílio de tropas siberianas, o Marechal Zukov inicia o contra-ataque na região de Moscou, surpreendendo os alemães, afastando-os em definitivo. O pânico das tropas contaminou todo alto-comando, fazendo com que Hitler afastasse uma série de generais e assumisse o controle direto da guerra.
  • 58. • A ordem era resistir em suas posições. Percebeu que uma retirada em pleno inverno, como muitos generais desejavam, poderia se transformar numa catástrofe de enormes proporções, desmoralizando definitivamente suas tropas. Segundo alguns, esta foi uma das poucas ordens sensatas de Hitler.
  • 59. • Na primavera verão de 1942, os alemães retomaram a ofensiva nas regiões do Sul da Rússia. Toda a área do Mar Negro foi conquistada, incluindo o Cáucaso. Foi o "verão negro" da história do Exército Soviético. No entanto, era visível que os russos preparavam-se cada vez melhor para enfrentar os cercos dos blindados alemães. Tropas aguerridas estavam se forjando no transcorrer das batalhas. Apesar das enormes perdas, os soviéticos passaram a ser abastecidos com um equipamento mais farto e de melhor qualidade, destacando-se o tanque T-34 e os morteiros-foguetes katyushas.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 64. • Até os finais de 1941 caíram sobre o controle alemão 40% da população soviética, 41% de suas estradas de ferro, 38% do gado, 58% das siderurgias de aço, 60% do alumínio, 84% do açúcar, 38% dos campos cerealísticos, 63% do carbono e 60% do ferro. Apesar dessas conquistas nunca as baixas alemãs tinham sido posto fora de combate; 202.251 mortos, 725.642 feridos e 46.511 desaparecidos, perfazendo até fevereiro de 1942, 31% do total da força invasora.
  • 65. • Foram catastróficas perdas civis e militares entre os soviéticos. Apesar dos dados serem aproximados calcula-se que 25 milhões de mortos (provocados pelo combate direto contra o inimigo, assim como pela fome, frio e epidemias). Das despesas totais para o esforço de guerra, calcula-se que a partir de 1942 60% da receita estatal foi destinada aos produtos bélicos. A produção de aviões atingiu a 3 mil unidades por mês a partir de 1943 e a de blindados - 2 mil.