6. • A economia egípcia era baseada
principalmente na agricultura que era
realizada, principalmente, nas margens férteis
do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o
comércio de mercadorias e o artesanato. Os
trabalhadores rurais eram constantemente
convocados pelo faraó para prestarem algum
tipo de trabalho em obras públicas (canais de
irrigação, pirâmides, templos, diques).
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13. • Com o tempo, a produção agrícola tornou-se
variada, sendo cultivados algodão, linho
(utilizados na fabricação de roupas), trigo,
cevada, gergelim, legumes, frutas e,
principalmente, oliveiras. Às margens do rio
os camponeses faziam pomares e hortas,
produzindo favas, lentilhas, grão–de–bico e
pepinos. Cultivavam ainda uva, utilizada na
fabricação do vinho.
20. • Perto de suas casas, eles criavam porcos e
carneiros. O trabalho no campo era realizado
com o auxílio de um arado de madeira puxado
por bois.
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22. • Os camponeses que moravam nos pântanos e
nos lagos costeiros, organizados em equipes,
criavam em tanques numerosas variedades de
peixes. O peixe, seco e conservado, era
consumido muitas vezes com pão e cerveja, e
constituía parte importante da alimentação
dos egípcios. Contando com um intenso
artesanato, o comércio também foi outra
importante atividade econômica no Egito
Antigo.
23. O Papiro:
• No Egito Antigo, o papiro era encontrado nas
margens do rio Nilo. Foi muito utilizado pelos
egípcios para diversos propósitos. As folhas eram
sobrepostas e trabalhadas para serem
transformadas numa espécie de papel, conhecido
pelo mesmo nome da planta. Este papel (papiro)
era utilizado pelos escribas egípcios para
escreverem textos e registrarem as contas do
império. Vários rolos de papiro, contando a vida
dos faraós, foram encontrados pelos arqueólogos
nas pirâmides egípcias.
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26. • O papiro tinha outras funções no Egito Antigo.
Os artesãos utilizavam a planta para a
fabricação de cestos, redes e até mesmo
pequenas embarcações (através da formação
de feixes). Era também utilizado como
alimento pelas pessoas mais pobres e também
para alimentar o gado.
29. • O papel dos egípcios era preparado da seguinte
maneira: o caule da planta era cortado em
pedaços de tamanho variável de até 48
centímetros. Neles eram feitas incisões para
retirar a casca verde e permitir a separação das
películas, em quantidade variável entre 10 e 12.
Essas lâminas finíssimas, manuseadas com
cuidado para não se romperem, eram estendidas
em uma tábua inclinada sobre as águas, com a
finalidade de serem molhadas constantemente.
31. • Sobre uma primeira camada de tiras, dispostas
na horizontal, era colocada uma segunda camada
de tiras, dispostas no sentido perpendicular. A
própria água do Nilo, ao molhar as películas,
aliada ao fato de que o material era martelado,
ativava a goma natural da planta que, então, unia
as tiras. As duas camadas de papiro depois de
comprimidas, batidas e polidas com pedra pome,
atingiam a maciez necessária para receber a
escrita. Ainda que tênues e delicadas, as
películas, unidas entre si e sobrepostas,
ofereciam bastante resistência.
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33. • A face melhor do material era aquela que tinha
as fibras na direção horizontal. As folhas prontas,
que nunca excediam cerca de 48 centímetros de
comprimento por, aproximadamente, 43
centímetros de largura, eram coladas umas às
outras para formar longas tiras que eram
enroladas com a face de fibras horizontais
voltadas para dentro. Uma vareta de madeira ou
marfim era presa em cada extremidade do rolo
de papiro, formando um volume.
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35. • O papiro mais largo encontrado até hoje pelos
arqueólogos é um Livro dos Mortos,
conhecido como Papiro Greenfield, e mede
49,5 centímetros de largura. O mais extenso,
o assim chamado Grande Papiro Harris, mede
41 metros de comprimento. O papiro em rolo
era um dos principais produtos de exportação
do Egito antigo e foi, sem sombra de dúvida,
um dos maiores legados da época faraônica à
civilização.
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38. A medicina egípcia:
• Não se pode falar em ciência no Antigo Egito (e
em geral na Antiguidade) tendo como referência
o conceito atual. O conhecimento entre os
antigos Egípcios estava associado aos escribas, às
classes sacerdotais e aos templos. Numa parte
dos templos encontravam-se as "Casas de Vida"
(Per Ankh), nome dado a uma área do templo
que funcionava como biblioteca e arquivo, onde
também se ministravam conhecimentos e se
copiavam os textos de caráter médico,
astronômico e matemático.
39. • A medicina foi a disciplina que mais se
desenvolveu entre os egípcios, sendo famosa
na Antiguidade, em particular entre os
Gregos. classe médica dividia-se entre
médicos do povo e médicos reais; alguns
médicos trabalhavam como clínicos gerais,
enquanto que outros eram especialistas em
determinada área.
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41. • Eram desenvolvidas diversas atividades de
tipo cirúrgico, tais como a circuncisão
(obrigatória por motivos higiénicos), a
castração, a cesariana e, muito
provavelmente, a excisão de cataratas
oculares e próteses dentárias.
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44. • Os remédios eram compostos por vários
elementos, na maioria oriundos do reino
vegetal, mas recorria-se também a elementos
que do ponto de vista contemporâneo
parecem estranhos, como os excrementos dos
animais, o sangue de lagarto, dente de porco
ou pó de natrão. Eram aplicados sob a forma
de poção, pílula ou em cataplasma.