1. Trabalho de Enfermidades Parasitológicas Pulgas em cães e gatos Ana Claudia Gorino Bruno Carvalho Luciana Campos Marina Pinheiro Ricardo Mikio Morita
2. Introdução Insetos ápteros e holometábolos Maioria apresenta ctenídeos Reservatórios mais importantes: Homem Ordem Rodentia Animais domésticos http://www.petsalud.cl/articulos/pulga_pelo.jpg
3. Introdução Espécies mais importantes Pulexirritans Xenopsyllacheopis Ctenocephalidesfelisfelis Ctenocephalides canis Tunga penetrans Realizam hematofagia que prolonga-se após a repleção -> alimento das Larvas Ciclo de ovo a adulto completa-se em 25- 30 dias
4. Aspectos epidemiológicos Tempo sobre o hospedeiro Não vivem no hospedeiro (Pulexirritans, pulgas de aves) Sobre a pele e pelagem Sobre o corpo do hospedeiro Maioria das espécies conhecidas (Ctenocephalidesspp, Xenopsyllaspp, Polygenisspp.) (Tunga spp.)
6. Patogênese Infestações muito grandes são encontrados em animais velhos ou com doenças crônicas debilitantes Reação depende do grau de sensibilização Animais não sensibilizados - leve prurido Animais sensibilizados - Prurido, dermatite e infecções secundárias Gatos: Dermatite Miliar Cães: Dermatite Alérgica por picada de pulga (DAPP)
7. Dermatite alérgica à Picada de Pulga DAPP - doença dermatológica mais comum em veterinária no mundo Hipersensibilidade tardia (tipo IV) á saliva da pulga. Doença tardia -> indivíduo precisa ficar em contato com o alérgeno por long período
8. Em cães Prurido,pápulas e crostas Secundariamente: seborréia, alopecia, escoriações, piodermite , hiperpigmentação ou liquenificação. Localização: lombossacra caudodorsal, dorso da base da cauda, parte caudomedial das coxas, abdômen e flancos. Infecção por Staphylococcus intermedius e Malassezia pachydermatis Faixa etária:1 a 3 anos
9. Em gatos Graus variáveis de dermatite miliar pruriginosa com escoriações crostas e devido ao excesso de lambedura, alopecia Também podem desenvolver o complexo do granuloma eusinofilico As lesões em geral se localizam na cabeça, pescoço, região lombossacra dorsal, porção caudomedial das coxas ou abdômen ventral
10. Transmissão de moléstias • C. felis, C. canis e P. irritans são hospedeiros intermediários do cestódeo Dipylidium caninum • C. canis e C. felis são hospedeiros intermediários do filarídeo Dipetalonema reconditum
11. Ctenocephalides felis • Conhecida como “pulga do gato” • 4 subespécies parasitas de carnívoros C. felis felis (cosmopolita) C. felis strongylus (África) C. felis damarensis (África) C. felis orientalis (Índia à Austrália) • Coloração castanho/ preta • Fêmeas têm cerca de 2,5 mm e machos 1 mm
12. Ctenocephalides felis É a pulga mais comum em cães e gatos Infestações severas podem levar a anemia Gatos infestados aumentam a lambedura - ingestão de cerca de 50% das pulgas - redução da chance de encontrar as pulgas! Transmissão do cestódeo Dipylidium caninum Transmissão do filarídeo Dipetalonema reconditum
13. Outras espécies de pulgas Echidnophaga gallinacea – Cães e gatos Animais próximos a granjas Inchaço e ulceração/Coxins Não tem importância na transmissão de doenças Pulex irritans – Homem e mamíferos Pulga cosmopolita Xenopsylla cheopis – “Pulga do Rato” Peste bulbônica (Yersinia pestis) Tifo murino (Rickettsia tiphi)
14. Diagnostico Histórico clinico, visualização da pulga ou de suas fezes pelo corpo(pode ser difícil de notar em animais que desenvolveram DAPP) DAPP: baseado na distribuição das lesões e do inicio do prurido. Confirmação através do teste intra dérmico com antígenos de pulgas Diagnostico terapêutico
15. Tratamento Apesar do controle no ambiente ser impor-tante, deve-se eliminar a população adulta Nitempirano (neocotinóide) provoca a morte dos adultos em 30 minutos, aplicação diária Tratamento com imidacloprid e fipronol na forma de comprimidos, solução spot-on, ou como spray (fipronol) reduzem o numero de adultos e o fipronol também é eficiente contra carrapatos;
16. Tratamento Para o controle também coleiras impregnadas: clopirifos, tetraclovinfós, naled diazinon e amitraz. Elas são eficientes se forem associadas com controle ambiental e programas de tratamento
17. Controle de Pulgas Devido a duração das fases do seu ciclo, a maioria das pulgas esta sobre a forma de larvas e pupas no ambiente.O controle deve ser feito tanto no ambiente quanto no animal Para o controle no ambiente deve-se fazer regularmente a limpeza de todo ambiente domiciliar com aspirador de pó, principalmente nos locais onde os cães dormem ou deitam, já que é nesses locais onde se concentram larvas, ovos , pupas e fezes de pulga
18. Controle de Pulgas Piremetrinas, carbaril,fosmet, tetraclovinfós e metoprene podem ser aplicados tanto nos animais quanto nos locais onde eles descançam e são eficazes no controle Luferon impede o desenvolvimento de ovos mas não mata o adulto – uso em comprimido ou injetável Selamectina - mata os adultos - Admn. tópica e mensal previne o desenvolvimento de larvas além de prevenir a infecção por diofilaria e atuar contra otoascaridiase e sarna sarcóptica no cão. Gato: atua também contra ancilostomideos e ascarídeos.
19. Bibliografia LINARDI, P. M. “Biologia e epidemiologia das pulgas”. Apresentado no XIII Congresso Brasileiro de Parasitologia Veterinária & I Simpósio Latino-Americano de Ricketisioses, Ouro Preto, MG, 2004. Linda Medleau, Keith A. Hnilica-Dermatogia de pequenos animais Atlas colorido e guia terapêutico 2ª Ed-ROCA pag. 123-125. “Mixomatose em Coelhos.” http://www.animalworld.com.br/outros/ver.php?id=298. Acessado em 10/11/09. “Typhus:Essential Data.” http://www.cbwinfo.com/Biological/Pathogens/RP.html. Acessado em 10/11/09. SHAW, S.E. “Flea-transmitted infections of cats and dogs”. Apresentado no 33° congresso WSAVA (World Small Animal Veterinary Association), Dublin, Irlanda, 2008. “Siphonaptera (Pulgas).” http://www.coccidia.icb.usp.br/disciplinas/BMP222/. Acessado em 17/11/09. “Pulgas, alergia à pulgas e controle de pulgas, uma revisão”. http://dermatology.cdlib.org/DOJvol3num2/path/fleas-por.html. Acessado em 21/11/09.