SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 37
5 de Outubro de 1910 Implantação da República
Monarquia ,[object Object],[object Object],[object Object]
Monarquia ,[object Object],[object Object]
Atraso do desenvolvimento agrícola e industrial O País tinha grandes dívidas E se o Rei governasse mal? Possível guerra com os ingleses… A maior parte da população vivia mal Grande agitação e falta de liberdade       Razões da Queda da Monarquia
O Mapa Cor-de-Rosa Portugal exigia o seu direito em ocupar os territórios compreendidos entre Angola e Moçambique  – mapa cor-de-rosa O Ultimato Inglês A Conferência de Berlim decidiu que os territórios africanos pertenceriam aos países que os ocupassem efectivamente. Em 11 de Janeiro de 1890, a Inglaterra enviou ao rei D. Carlos um Ultimato: ou os Portugueses desocupavam os territórios situados entre Angola e Moçambique ou o governo inglês declarava guerra a Portugal.
O Governo viu-se obrigado a aceitar o Ultimato, o que provocou manifestações de descontentamento.  Em 14 de Janeiro de 1890, o Partido Republicano Português organizou uma grande manifestação em Lisboa, acusando o rei D. Carlos e o Governo de terem traído os interesses dos Portugueses em África .
Monarquia ,[object Object],[object Object]
Antecedentes O atentado foi uma consequência do clima de crescente tensão que perturbava o aspecto político português.  O progressivo desgaste do sistema político português, vigente desde a  Regeneração , em parte devido à erosão política originada pela alternância de dois  partidos  no Poder: o  Progressista  e o  Regenerador , agravou-se.
Nos primeiros anos do Século XX com o surgimento de novos partidos. Era esta a conjuntura quando  D. Carlos  se decidiu, finalmente, a ter uma intervenção activa no jogo político, escolhendo a personalidade de João Franco para a concretização do sempre falhado programa de  vida nova .
Este, dissidente do Partido Regenerador, solicitou ao Rei o encerramento do Parlamento. Tal pedido já havia sido antes feito ao monarca pelos líderes dos dois partidos tradicionais, mas este sempre recusara, atendendo ao princípio que o rei reina, mas não governa. No entanto, D. Carlos achou chegado o momento de intervir, depositando a sua confiança no homem que julgava à altura e encerrou o parlamento –  assinou a sua sentença de morte .
O Atentado O Rei, a Rainha e o Príncipe Real encontravam-se então em  Vila Viçosa , no  Alentejo , onde costumavam passar uma temporada de caça no Inverno.  O infante  D. Manuel  havia regressado dias antes, por causa dos seus estudos como aspirante na marinha.
A instabilidade política e o descontentamento geral levaram D. Carlos a antecipar o regresso a Lisboa, tomando o comboio, na estação de Vila Viçosa, na manhã do dia 1 de Fevereiro.  Durante o caminho o comboio sofre um ligeiro descarrilamento junto ao nó ferroviário de Casa Branca. Isto provocou um atraso de quase uma hora.
A comitiva régia chegou ao Barreiro ao final da tarde, onde tomou o vapor "D. Luís", com destino ao  Terreiro do Paço , em Lisboa, onde desembarcaram, na Estação Fluvial Sul e Sueste, por volta das 5 horas da tarde, onde eram esperados por vários membros do governo e da família real. Apesar do clima de grande tensão, o monarca optou por seguir em carruagem aberta, envergando o uniforme de Generalíssimo, para demonstrar normalidade.
A escolta resumia-se aos batedores protocolares e a um oficial a cavalo, Francisco Figueira Freire, ao lado da carruagem do rei. Há pouca gente no Terreiro do Paço. Quando a carruagem circula junto ao lado ocidental da praça ouve-se um tiro e desencadeia-se o tiroteio.
Um homem de barbas, passada a carruagem, dirige-se para o meio da rua, leva à cara a carabina que tinha escondido sob a sua capa, põe o joelho no chão e faz pontaria. O tiro atravessou o pescoço do Rei, matando-o imediatamente. Começa a fuzilaria: outros atiradores, em diversos pontos da praça, atiram sobre a carruagem, que fica crivada de balas.
A  rainha , já de pé, fustiga-o com a única arma de que dispunha: um ramo de flores, gritando “Infames! Infames!” O criminoso volta-se para o príncipe D. Luís Filipe, que se levanta e saca do revólver do bolso do sobretudo, mas é atingido no peito.
A bala, de pequeno calibre, não penetra o esterno (segundo outros relatos, atravessa-lhe um pulmão, mas não era uma ferida mortal) e o Príncipe, sem hesitar, aproveitando porventura a distracção fornecida pela actuação inesperada da rainha sua mãe, desfecha quatro tiros rápidos sobre o atacante, que tomba da carruagem.
Mas ao levantar-se D. Luís Filipe fica na linha de tiro e o assassino da carabina atira a matar: uma bala de grosso calibre atinge-o na face esquerda, saindo pela nuca. D. Manuel vê o seu irmão já tombado e tenta estancar-lhe o sangue com um lenço, que logo fica ensopado, era tarde demais.
Curiosidades:  A mãe de D. Carlos, a rainha  Dª Maria Pia  foi chamada ao Arsenal, onde encontrando-se com Dª Amélia lhe diz desolada: “Mataram-me o meu filho.”, Ao que esta respondeu: “E o meu também.”
Última bandeira da monarquia
Última bandeira da monarquia ,[object Object]
Ultima bandeira da monarquia ,[object Object],Uso terrestre Uso naval
Ultimo Rei da Monarquia ,[object Object],O último Rei da Monarquia  - D.Manuel II
O exílio ,[object Object]
5 de Outubro de 1910 ,[object Object]
República ,[object Object]
República ,[object Object]
República ,[object Object]
Bandeira Nacional ,[object Object]
E como é a nossa Bandeira?
Bandeira Nacional ,[object Object]
E as suas cores? O que significam?   ,[object Object],[object Object]
E as suas cores? O que significam? ,[object Object]
E as restantes cores, significam o quê? ,[object Object],[object Object],[object Object]
E as restantes cores, significam o quê? ,[object Object],[object Object]
Sabes o que significa a  esfera armilar ? ,[object Object]
Hino Nacional “A Portuguesa” ,[object Object],[object Object]

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Resumos historia
Resumos historiaResumos historia
Resumos historiaElisa Dias
 
Regicídio de 1908
Regicídio de 1908Regicídio de 1908
Regicídio de 1908berenvaz
 
5 de Outubro de 1910 - Implantação da República
5 de Outubro de 1910 - Implantação da República5 de Outubro de 1910 - Implantação da República
5 de Outubro de 1910 - Implantação da RepúblicaShadowProPT
 
Hegemonia E DeclíNio Da InfluêNcia Europeia
Hegemonia E DeclíNio Da InfluêNcia EuropeiaHegemonia E DeclíNio Da InfluêNcia Europeia
Hegemonia E DeclíNio Da InfluêNcia EuropeiaAna Barreiros
 
B.1 teste diagnóstico a queda da monarquia e a i república (1) - soluções
B.1 teste diagnóstico   a queda da monarquia e a i república (1) - soluçõesB.1 teste diagnóstico   a queda da monarquia e a i república (1) - soluções
B.1 teste diagnóstico a queda da monarquia e a i república (1) - soluçõesMarta Pereira
 
A RevoluçãO De 5 De Outubro De 1910
A RevoluçãO De 5 De Outubro De 1910A RevoluçãO De 5 De Outubro De 1910
A RevoluçãO De 5 De Outubro De 1910jdlimaaear
 
Portugal da 1º Republica á Ditadura Militar
Portugal da 1º Republica á Ditadura Militar Portugal da 1º Republica á Ditadura Militar
Portugal da 1º Republica á Ditadura Militar Beatriz Alexandra
 
A queda da monarquia e a 1.ª republica
A queda da monarquia e a 1.ª republicaA queda da monarquia e a 1.ª republica
A queda da monarquia e a 1.ª republicasylvialuzo
 
Império e república
Império e repúblicaImpério e república
Império e repúblicaEduard Henry
 
Power Point De HistóRia 3
Power Point De HistóRia 3Power Point De HistóRia 3
Power Point De HistóRia 3guestde15028
 
Power Point De HistóRia 2
Power Point De HistóRia 2Power Point De HistóRia 2
Power Point De HistóRia 2guestde15028
 
Arevolucaorepublicanaeaquedadamonarquia
ArevolucaorepublicanaeaquedadamonarquiaArevolucaorepublicanaeaquedadamonarquia
ArevolucaorepublicanaeaquedadamonarquiaMarta Pereira
 
1ª Republica Portuguesa
1ª Republica Portuguesa1ª Republica Portuguesa
1ª Republica Portuguesacrie_historia9
 
5 De Outubro De 1910
5 De Outubro De 19105 De Outubro De 1910
5 De Outubro De 1910luisant
 
Regicidio Joana (2)
Regicidio Joana (2)Regicidio Joana (2)
Regicidio Joana (2)eb23cv
 
ImplantaçãO Da RepúBlica
ImplantaçãO Da RepúBlicaImplantaçãO Da RepúBlica
ImplantaçãO Da RepúBlicaBruno Reimão
 

La actualidad más candente (18)

Resumos historia
Resumos historiaResumos historia
Resumos historia
 
Regicídio de 1908
Regicídio de 1908Regicídio de 1908
Regicídio de 1908
 
5 de Outubro de 1910 - Implantação da República
5 de Outubro de 1910 - Implantação da República5 de Outubro de 1910 - Implantação da República
5 de Outubro de 1910 - Implantação da República
 
5 de outubro
5 de outubro 5 de outubro
5 de outubro
 
Hegemonia E DeclíNio Da InfluêNcia Europeia
Hegemonia E DeclíNio Da InfluêNcia EuropeiaHegemonia E DeclíNio Da InfluêNcia Europeia
Hegemonia E DeclíNio Da InfluêNcia Europeia
 
B.1 teste diagnóstico a queda da monarquia e a i república (1) - soluções
B.1 teste diagnóstico   a queda da monarquia e a i república (1) - soluçõesB.1 teste diagnóstico   a queda da monarquia e a i república (1) - soluções
B.1 teste diagnóstico a queda da monarquia e a i república (1) - soluções
 
A RevoluçãO De 5 De Outubro De 1910
A RevoluçãO De 5 De Outubro De 1910A RevoluçãO De 5 De Outubro De 1910
A RevoluçãO De 5 De Outubro De 1910
 
Portugal da 1º Republica á Ditadura Militar
Portugal da 1º Republica á Ditadura Militar Portugal da 1º Republica á Ditadura Militar
Portugal da 1º Republica á Ditadura Militar
 
A queda da monarquia e a 1.ª republica
A queda da monarquia e a 1.ª republicaA queda da monarquia e a 1.ª republica
A queda da monarquia e a 1.ª republica
 
Iconografia da i república
Iconografia da i repúblicaIconografia da i república
Iconografia da i república
 
Império e república
Império e repúblicaImpério e república
Império e república
 
Power Point De HistóRia 3
Power Point De HistóRia 3Power Point De HistóRia 3
Power Point De HistóRia 3
 
Power Point De HistóRia 2
Power Point De HistóRia 2Power Point De HistóRia 2
Power Point De HistóRia 2
 
Arevolucaorepublicanaeaquedadamonarquia
ArevolucaorepublicanaeaquedadamonarquiaArevolucaorepublicanaeaquedadamonarquia
Arevolucaorepublicanaeaquedadamonarquia
 
1ª Republica Portuguesa
1ª Republica Portuguesa1ª Republica Portuguesa
1ª Republica Portuguesa
 
5 De Outubro De 1910
5 De Outubro De 19105 De Outubro De 1910
5 De Outubro De 1910
 
Regicidio Joana (2)
Regicidio Joana (2)Regicidio Joana (2)
Regicidio Joana (2)
 
ImplantaçãO Da RepúBlica
ImplantaçãO Da RepúBlicaImplantaçãO Da RepúBlica
ImplantaçãO Da RepúBlica
 

Destacado

Ficha de trabalho 4
Ficha de trabalho 4Ficha de trabalho 4
Ficha de trabalho 4Ana Pereira
 
A Turma Do Cef 1
A Turma Do Cef 1A Turma Do Cef 1
A Turma Do Cef 1Muninatania
 
Ficha de avaliação 1ª
Ficha de avaliação 1ªFicha de avaliação 1ª
Ficha de avaliação 1ªmaria.antonia
 
Teste avaliação do m c6 cef2 a
Teste avaliação do m c6 cef2 aTeste avaliação do m c6 cef2 a
Teste avaliação do m c6 cef2 aJoão Couto
 
Apresentação CEF Tipo 2
Apresentação CEF Tipo 2Apresentação CEF Tipo 2
Apresentação CEF Tipo 2ruinascimento
 
Convite momentos 6 a
Convite momentos 6 aConvite momentos 6 a
Convite momentos 6 aAna Pereira
 
Sopas E Letras Dia Internacional Dos Direitos Humanos
Sopas E Letras Dia Internacional Dos Direitos HumanosSopas E Letras Dia Internacional Dos Direitos Humanos
Sopas E Letras Dia Internacional Dos Direitos HumanosFernanda Soares
 
Ficha de trabalho catástrofes
Ficha de trabalho catástrofesFicha de trabalho catástrofes
Ficha de trabalho catástrofesAna Pereira
 
Primeira república
Primeira repúblicaPrimeira república
Primeira repúblicaMaria Gomes
 
Portugal (CPLP-Módulo B5-CMA)
Portugal (CPLP-Módulo B5-CMA)Portugal (CPLP-Módulo B5-CMA)
Portugal (CPLP-Módulo B5-CMA)Jorge Almeida
 
Cursos Educação Formação - TIPO 2
Cursos Educação Formação - TIPO 2Cursos Educação Formação - TIPO 2
Cursos Educação Formação - TIPO 2ruinascimento
 
Atividade pares~grupo catástrofes naturais
Atividade pares~grupo catástrofes naturaisAtividade pares~grupo catástrofes naturais
Atividade pares~grupo catástrofes naturaisAna Pereira
 
União Europeia (CDEUC) - CEF-Módulo B6
União Europeia (CDEUC) - CEF-Módulo B6União Europeia (CDEUC) - CEF-Módulo B6
União Europeia (CDEUC) - CEF-Módulo B6Jorge Almeida
 
A Turma Do Cef 1
A Turma Do Cef 1A Turma Do Cef 1
A Turma Do Cef 1elvizcef1
 
1ºestudo 1º teste de avaliação turmas a, b, c
1ºestudo 1º teste de avaliação turmas a, b, c1ºestudo 1º teste de avaliação turmas a, b, c
1ºestudo 1º teste de avaliação turmas a, b, cAna Pereira
 

Destacado (20)

Ficha de trabalho 4
Ficha de trabalho 4Ficha de trabalho 4
Ficha de trabalho 4
 
A Turma Do Cef 1
A Turma Do Cef 1A Turma Do Cef 1
A Turma Do Cef 1
 
Ficha de avaliação 1ª
Ficha de avaliação 1ªFicha de avaliação 1ª
Ficha de avaliação 1ª
 
Teste avaliação do m c6 cef2 a
Teste avaliação do m c6 cef2 aTeste avaliação do m c6 cef2 a
Teste avaliação do m c6 cef2 a
 
Apresentação CEF Tipo 2
Apresentação CEF Tipo 2Apresentação CEF Tipo 2
Apresentação CEF Tipo 2
 
Convite momentos 6 a
Convite momentos 6 aConvite momentos 6 a
Convite momentos 6 a
 
Sopas E Letras Dia Internacional Dos Direitos Humanos
Sopas E Letras Dia Internacional Dos Direitos HumanosSopas E Letras Dia Internacional Dos Direitos Humanos
Sopas E Letras Dia Internacional Dos Direitos Humanos
 
Ficha de trabalho catástrofes
Ficha de trabalho catástrofesFicha de trabalho catástrofes
Ficha de trabalho catástrofes
 
Primeira república
Primeira repúblicaPrimeira república
Primeira república
 
Cef 1
Cef 1Cef 1
Cef 1
 
A Turma Do Cef 1
A Turma Do Cef 1A Turma Do Cef 1
A Turma Do Cef 1
 
A Turma Do Cef 1
A Turma Do Cef 1A Turma Do Cef 1
A Turma Do Cef 1
 
Portugal-Módulo B5
Portugal-Módulo B5Portugal-Módulo B5
Portugal-Módulo B5
 
Portugal (CPLP-Módulo B5-CMA)
Portugal (CPLP-Módulo B5-CMA)Portugal (CPLP-Módulo B5-CMA)
Portugal (CPLP-Módulo B5-CMA)
 
Cursos Educação Formação - TIPO 2
Cursos Educação Formação - TIPO 2Cursos Educação Formação - TIPO 2
Cursos Educação Formação - TIPO 2
 
Atividade pares~grupo catástrofes naturais
Atividade pares~grupo catástrofes naturaisAtividade pares~grupo catástrofes naturais
Atividade pares~grupo catástrofes naturais
 
União Europeia (CDEUC) - CEF-Módulo B6
União Europeia (CDEUC) - CEF-Módulo B6União Europeia (CDEUC) - CEF-Módulo B6
União Europeia (CDEUC) - CEF-Módulo B6
 
A Turma Do Cef 1
A Turma Do Cef 1A Turma Do Cef 1
A Turma Do Cef 1
 
Teste 1
Teste 1Teste 1
Teste 1
 
1ºestudo 1º teste de avaliação turmas a, b, c
1ºestudo 1º teste de avaliação turmas a, b, c1ºestudo 1º teste de avaliação turmas a, b, c
1ºestudo 1º teste de avaliação turmas a, b, c
 

Similar a Implantação da República (20)

Aula 5de outubro
Aula 5de outubroAula 5de outubro
Aula 5de outubro
 
Aula 5de Outubro[1]
Aula 5de Outubro[1]Aula 5de Outubro[1]
Aula 5de Outubro[1]
 
Aula 5de outubro[1]
Aula 5de outubro[1]Aula 5de outubro[1]
Aula 5de outubro[1]
 
Aula 5de outubro
Aula 5de outubroAula 5de outubro
Aula 5de outubro
 
5 de outubro de 1919 implantação da república
5 de outubro de 1919   implantação da república5 de outubro de 1919   implantação da república
5 de outubro de 1919 implantação da república
 
++ Revoluçao republicana
++ Revoluçao republicana++ Revoluçao republicana
++ Revoluçao republicana
 
++ Revoluçao republicana
++ Revoluçao republicana++ Revoluçao republicana
++ Revoluçao republicana
 
++ Revoluçao republicana
++ Revoluçao republicana++ Revoluçao republicana
++ Revoluçao republicana
 
5deoutubro.ppt
5deoutubro.ppt5deoutubro.ppt
5deoutubro.ppt
 
5deoutubro
5deoutubro5deoutubro
5deoutubro
 
5 de outubro
5 de outubro5 de outubro
5 de outubro
 
Aula 5de outubro
Aula 5de outubroAula 5de outubro
Aula 5de outubro
 
5 de outubro
 5 de outubro 5 de outubro
5 de outubro
 
5 outubro biblio
5 outubro biblio5 outubro biblio
5 outubro biblio
 
5deoutubro.ppt
5deoutubro.ppt5deoutubro.ppt
5deoutubro.ppt
 
Aula 5de outubro
Aula 5de outubroAula 5de outubro
Aula 5de outubro
 
Aula 5de outubro[1]
Aula 5de outubro[1]Aula 5de outubro[1]
Aula 5de outubro[1]
 
5 de Outubro (André Godinho)
5 de Outubro (André Godinho)5 de Outubro (André Godinho)
5 de Outubro (André Godinho)
 
A implantação da república lénia ana rita_tatiana
A implantação da república lénia ana rita_tatianaA implantação da república lénia ana rita_tatiana
A implantação da república lénia ana rita_tatiana
 
Revolução Republicana
Revolução RepublicanaRevolução Republicana
Revolução Republicana
 

Más de Helena

Biblioteca valter
Biblioteca   valterBiblioteca   valter
Biblioteca valterHelena
 
Maiakovski
MaiakovskiMaiakovski
MaiakovskiHelena
 
OraçãO De Ghandi
OraçãO De GhandiOraçãO De Ghandi
OraçãO De GhandiHelena
 
Dora, De Picasso
Dora, De PicassoDora, De Picasso
Dora, De PicassoHelena
 
Holocausto
HolocaustoHolocausto
HolocaustoHelena
 
Mapa 2ªGuerra Mundial
Mapa 2ªGuerra MundialMapa 2ªGuerra Mundial
Mapa 2ªGuerra MundialHelena
 
OBRIGADA MÃE
OBRIGADA MÃEOBRIGADA MÃE
OBRIGADA MÃEHelena
 
Mozart E O Seu Fiel Amigo
Mozart E O Seu Fiel AmigoMozart E O Seu Fiel Amigo
Mozart E O Seu Fiel AmigoHelena
 
Portugal Antigo Livros Escolares
Portugal   Antigo   Livros EscolaresPortugal   Antigo   Livros Escolares
Portugal Antigo Livros EscolaresHelena
 
Saudade1
Saudade1Saudade1
Saudade1Helena
 
Obrigado
ObrigadoObrigado
ObrigadoHelena
 
Os Conselhosde Bill Gates
Os Conselhosde Bill GatesOs Conselhosde Bill Gates
Os Conselhosde Bill GatesHelena
 
Luanda ... Em Tempos
Luanda ... Em TemposLuanda ... Em Tempos
Luanda ... Em TemposHelena
 
Eugenio Andrade 4
Eugenio Andrade 4Eugenio Andrade 4
Eugenio Andrade 4Helena
 
Amizadess Ofeitasdepedacinhos
Amizadess OfeitasdepedacinhosAmizadess Ofeitasdepedacinhos
Amizadess OfeitasdepedacinhosHelena
 
A Amizade
A AmizadeA Amizade
A AmizadeHelena
 
A Nobreza Humana
A Nobreza HumanaA Nobreza Humana
A Nobreza HumanaHelena
 
3 Profeciade F Tima
3 Profeciade F Tima3 Profeciade F Tima
3 Profeciade F TimaHelena
 
Salarios Humor
Salarios HumorSalarios Humor
Salarios HumorHelena
 

Más de Helena (20)

Biblioteca valter
Biblioteca   valterBiblioteca   valter
Biblioteca valter
 
Maiakovski
MaiakovskiMaiakovski
Maiakovski
 
OraçãO De Ghandi
OraçãO De GhandiOraçãO De Ghandi
OraçãO De Ghandi
 
Dora, De Picasso
Dora, De PicassoDora, De Picasso
Dora, De Picasso
 
Holocausto
HolocaustoHolocausto
Holocausto
 
Mapa 2ªGuerra Mundial
Mapa 2ªGuerra MundialMapa 2ªGuerra Mundial
Mapa 2ªGuerra Mundial
 
Poetas
PoetasPoetas
Poetas
 
OBRIGADA MÃE
OBRIGADA MÃEOBRIGADA MÃE
OBRIGADA MÃE
 
Mozart E O Seu Fiel Amigo
Mozart E O Seu Fiel AmigoMozart E O Seu Fiel Amigo
Mozart E O Seu Fiel Amigo
 
Portugal Antigo Livros Escolares
Portugal   Antigo   Livros EscolaresPortugal   Antigo   Livros Escolares
Portugal Antigo Livros Escolares
 
Saudade1
Saudade1Saudade1
Saudade1
 
Obrigado
ObrigadoObrigado
Obrigado
 
Os Conselhosde Bill Gates
Os Conselhosde Bill GatesOs Conselhosde Bill Gates
Os Conselhosde Bill Gates
 
Luanda ... Em Tempos
Luanda ... Em TemposLuanda ... Em Tempos
Luanda ... Em Tempos
 
Eugenio Andrade 4
Eugenio Andrade 4Eugenio Andrade 4
Eugenio Andrade 4
 
Amizadess Ofeitasdepedacinhos
Amizadess OfeitasdepedacinhosAmizadess Ofeitasdepedacinhos
Amizadess Ofeitasdepedacinhos
 
A Amizade
A AmizadeA Amizade
A Amizade
 
A Nobreza Humana
A Nobreza HumanaA Nobreza Humana
A Nobreza Humana
 
3 Profeciade F Tima
3 Profeciade F Tima3 Profeciade F Tima
3 Profeciade F Tima
 
Salarios Humor
Salarios HumorSalarios Humor
Salarios Humor
 

Implantação da República

  • 1. 5 de Outubro de 1910 Implantação da República
  • 2.
  • 3.
  • 4. Atraso do desenvolvimento agrícola e industrial O País tinha grandes dívidas E se o Rei governasse mal? Possível guerra com os ingleses… A maior parte da população vivia mal Grande agitação e falta de liberdade       Razões da Queda da Monarquia
  • 5. O Mapa Cor-de-Rosa Portugal exigia o seu direito em ocupar os territórios compreendidos entre Angola e Moçambique – mapa cor-de-rosa O Ultimato Inglês A Conferência de Berlim decidiu que os territórios africanos pertenceriam aos países que os ocupassem efectivamente. Em 11 de Janeiro de 1890, a Inglaterra enviou ao rei D. Carlos um Ultimato: ou os Portugueses desocupavam os territórios situados entre Angola e Moçambique ou o governo inglês declarava guerra a Portugal.
  • 6. O Governo viu-se obrigado a aceitar o Ultimato, o que provocou manifestações de descontentamento. Em 14 de Janeiro de 1890, o Partido Republicano Português organizou uma grande manifestação em Lisboa, acusando o rei D. Carlos e o Governo de terem traído os interesses dos Portugueses em África .
  • 7.
  • 8. Antecedentes O atentado foi uma consequência do clima de crescente tensão que perturbava o aspecto político português. O progressivo desgaste do sistema político português, vigente desde a Regeneração , em parte devido à erosão política originada pela alternância de dois partidos no Poder: o Progressista e o Regenerador , agravou-se.
  • 9. Nos primeiros anos do Século XX com o surgimento de novos partidos. Era esta a conjuntura quando D. Carlos se decidiu, finalmente, a ter uma intervenção activa no jogo político, escolhendo a personalidade de João Franco para a concretização do sempre falhado programa de vida nova .
  • 10. Este, dissidente do Partido Regenerador, solicitou ao Rei o encerramento do Parlamento. Tal pedido já havia sido antes feito ao monarca pelos líderes dos dois partidos tradicionais, mas este sempre recusara, atendendo ao princípio que o rei reina, mas não governa. No entanto, D. Carlos achou chegado o momento de intervir, depositando a sua confiança no homem que julgava à altura e encerrou o parlamento – assinou a sua sentença de morte .
  • 11. O Atentado O Rei, a Rainha e o Príncipe Real encontravam-se então em Vila Viçosa , no Alentejo , onde costumavam passar uma temporada de caça no Inverno. O infante D. Manuel havia regressado dias antes, por causa dos seus estudos como aspirante na marinha.
  • 12. A instabilidade política e o descontentamento geral levaram D. Carlos a antecipar o regresso a Lisboa, tomando o comboio, na estação de Vila Viçosa, na manhã do dia 1 de Fevereiro. Durante o caminho o comboio sofre um ligeiro descarrilamento junto ao nó ferroviário de Casa Branca. Isto provocou um atraso de quase uma hora.
  • 13. A comitiva régia chegou ao Barreiro ao final da tarde, onde tomou o vapor "D. Luís", com destino ao Terreiro do Paço , em Lisboa, onde desembarcaram, na Estação Fluvial Sul e Sueste, por volta das 5 horas da tarde, onde eram esperados por vários membros do governo e da família real. Apesar do clima de grande tensão, o monarca optou por seguir em carruagem aberta, envergando o uniforme de Generalíssimo, para demonstrar normalidade.
  • 14. A escolta resumia-se aos batedores protocolares e a um oficial a cavalo, Francisco Figueira Freire, ao lado da carruagem do rei. Há pouca gente no Terreiro do Paço. Quando a carruagem circula junto ao lado ocidental da praça ouve-se um tiro e desencadeia-se o tiroteio.
  • 15. Um homem de barbas, passada a carruagem, dirige-se para o meio da rua, leva à cara a carabina que tinha escondido sob a sua capa, põe o joelho no chão e faz pontaria. O tiro atravessou o pescoço do Rei, matando-o imediatamente. Começa a fuzilaria: outros atiradores, em diversos pontos da praça, atiram sobre a carruagem, que fica crivada de balas.
  • 16. A rainha , já de pé, fustiga-o com a única arma de que dispunha: um ramo de flores, gritando “Infames! Infames!” O criminoso volta-se para o príncipe D. Luís Filipe, que se levanta e saca do revólver do bolso do sobretudo, mas é atingido no peito.
  • 17. A bala, de pequeno calibre, não penetra o esterno (segundo outros relatos, atravessa-lhe um pulmão, mas não era uma ferida mortal) e o Príncipe, sem hesitar, aproveitando porventura a distracção fornecida pela actuação inesperada da rainha sua mãe, desfecha quatro tiros rápidos sobre o atacante, que tomba da carruagem.
  • 18. Mas ao levantar-se D. Luís Filipe fica na linha de tiro e o assassino da carabina atira a matar: uma bala de grosso calibre atinge-o na face esquerda, saindo pela nuca. D. Manuel vê o seu irmão já tombado e tenta estancar-lhe o sangue com um lenço, que logo fica ensopado, era tarde demais.
  • 19. Curiosidades: A mãe de D. Carlos, a rainha Dª Maria Pia foi chamada ao Arsenal, onde encontrando-se com Dª Amélia lhe diz desolada: “Mataram-me o meu filho.”, Ao que esta respondeu: “E o meu também.”
  • 20. Última bandeira da monarquia
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30. E como é a nossa Bandeira?
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.