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CRYPTOSPORIDIUM

&

ISOSPORA
Parasitologia
Discentes Responsáveis
Einart Eudes Guedes de Souza;
Francílio Araújo Alemida;
Henrique Muraguchi;
Hugo Eduardo Azevedo Fialho;
Isabela Cavalcante Salgado;
Ivanise de Jesus Monteiro Borges;
Jorge da Silva Vieira;
Yuri Alencar da Rocha.
CICLO BIOLÓGICO
Cryptosporidium
•
•
•
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Monoxênico
Merogonia
Gametogonia
Dois tipos de oocisto:
parede espessa e parede
delgada
Ooscisto esporulado

Isospora!
•
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Monoxênico!
Merogonia!
Gametogonia!
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TRANSMISSÃO DE COCCÍDEOS
❑

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•
❑
❑

A trasmissão dá-se por meio da ingestão de
oocistos:
Transmissão fecal-oral direta (animal-animal,
animal-pessoa, pessoa-pessoa)
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Dose mínima infectante baixa (9-1042 oocistos)
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CRYPTOSPORIDIUM
Em ordem de grandeza, os de maior FR para
criptosporidiose são:
•
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!
C. hominis (63%)
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CRYPTOSPORIDIUM
❑

Oocistos de Crypstosporidium são resistentes aos:

•

Desinfetantes utilizados atualmente;
Cloro utilizado em contenções de água.

❑

Melhor medida de profilaxia e controle:

•

Incentivar normas de higiene pessoal entre crianças e
tratadores e técnicos envolvidos em manejo de animais
Médicos devem se ater à higienização das mãos (portaria nº
2.616 de 12 de MAI de 1998 do MS e RDC nº 50 de FEV
de 2002 da Anvisa)

•

•
ISOSPORA
A espécie de maior FR para isosporíase é I. belli,
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ISOSPORA
Oocistos de Isospora são resistentes aos:
•

Desinfetantes utilizados atualmente;
Cloro utilizado em contenções de água.

❑

Melhor medida de profilaxia e controle:

•

Incentivar normas de higiene pessoal entre crianças e
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Médicos devem se ater à higienização das mãos (portaria
nº 2.616 de 12 de MAI de 1998 do MS e RDC nº 50 de
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•

•
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
CRIPTOSPORIDIOSE:
•
•

•

•

Diarréia líquida (sintoma mais comum);
Perda de peso, náuseas, cólicas, vômitos, dores de cabeça
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Imunodeprimidos: sintomatologia mais grave.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
ISOSPORIDIOSE :
•
•
•
•

•
•

Úlcera intestinal
Sangue e pus na enterite mais grave (hemorrágica)
Peritonite generalizada ( caso extremo)
Conteúdo intestinal fluido, espumoso e com estrias de
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Imunocompetentes: diarréia autolimitada
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Epidemiologia: Isospora

0,2%
15%

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Epidemiologia: Cryptosporidium
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!

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!

Estudo com mais de 100 regiões geográficas (pelo
menos 40 países) indicou que a prevalência média
em países desenvolvidos é de 1% a 3%.!
Já em países subdesenvolvidos os índices variam
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população estudada.
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!

O Bactrim® contém dois
componentes ativos agindo
sinergicamente pelo bloqueio
sequencial de duas enzimas que
catalisam estágios sucessivos da
biossíntese do ácido folínico no
microrganismo.  O ácido fólico é
essencial para a replicação das
bactérias e parasitas, já que é
usado na duplicação do DNA.
Tratamento
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!

Atua diretamente
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protozoário,
impedindo sua
replicação e levando
a sua morte
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Crypstosporidium !
!

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!

✓ Sem tratamento eficaz para imunodeficientes!
!

✓ Nitazoxanida: eficácia no tratamento da
criptosporidiose em crianças e adultos
imunocompetentes
Nitazoxanida (Annita® )
A atividade antiprotozoária
de Annita ® se deve à
interferência na enzima
piruvato-ferredoxinaoxidoredutase (PFOR),
bloqueando a
transferência de elétrons.
Parece existir outros
mecanismos de ação
ainda não esclarecidos.
Profilaxia
✓A prevenção se faz com
adequada higiene pessoal
e alimentar, evitando a
contaminação do meio
ambiente por fezes
humanas, fervendo a água
e realizando a preparação
adequada dos alimentos.
Profilaxia
Profilaxia
Em pacientes imunodeficientes portadores da
síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) o
tratamento anti-retroviral específico paro o HIV foi
responsável por uma redução de 90% na incidência
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Criptosporidium e Isospora: ciclo de vida, transmissão, manifestações clínicas e tratamento

  • 2. Discentes Responsáveis Einart Eudes Guedes de Souza; Francílio Araújo Alemida; Henrique Muraguchi; Hugo Eduardo Azevedo Fialho; Isabela Cavalcante Salgado; Ivanise de Jesus Monteiro Borges; Jorge da Silva Vieira; Yuri Alencar da Rocha.
  • 3. CICLO BIOLÓGICO Cryptosporidium • • • • • Monoxênico Merogonia Gametogonia Dois tipos de oocisto: parede espessa e parede delgada Ooscisto esporulado Isospora! • • • • Monoxênico! Merogonia! Gametogonia! Oocisto não esporulado
  • 5. TRANSMISSÃO DE COCCÍDEOS ❑ • • ❑ ❑ A trasmissão dá-se por meio da ingestão de oocistos: Transmissão fecal-oral direta (animal-animal, animal-pessoa, pessoa-pessoa) Transmissão fecal-oral indireta Dose mínima infectante baixa (9-1042 oocistos) Veiculação hídrica: infectividade por vários meses
  • 6. CRYPTOSPORIDIUM Em ordem de grandeza, os de maior FR para criptosporidiose são: • • • • ! C. hominis (63%) C. felis (18,5%) C. parvum (14,8%) C. canis (3,7%)
  • 7. CRYPTOSPORIDIUM ❑ Oocistos de Crypstosporidium são resistentes aos: • Desinfetantes utilizados atualmente; Cloro utilizado em contenções de água. ❑ Melhor medida de profilaxia e controle: • Incentivar normas de higiene pessoal entre crianças e tratadores e técnicos envolvidos em manejo de animais Médicos devem se ater à higienização das mãos (portaria nº 2.616 de 12 de MAI de 1998 do MS e RDC nº 50 de FEV de 2002 da Anvisa) • •
  • 8. ISOSPORA A espécie de maior FR para isosporíase é I. belli, cuja única fonte conhecida é o ser humano.
  • 9. ISOSPORA Oocistos de Isospora são resistentes aos: • Desinfetantes utilizados atualmente; Cloro utilizado em contenções de água. ❑ Melhor medida de profilaxia e controle: • Incentivar normas de higiene pessoal entre crianças e tratadores e técnicos envolvidos em manejo de animais Médicos devem se ater à higienização das mãos (portaria nº 2.616 de 12 de MAI de 1998 do MS e RDC nº 50 de FEV de 2002 da Anvisa) • •
  • 10. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS CRIPTOSPORIDIOSE: • • • • Diarréia líquida (sintoma mais comum); Perda de peso, náuseas, cólicas, vômitos, dores de cabeça e febre baixa; Aparecimento dos sintomas: 12 dias após ingestão do parasita; Imunodeprimidos: sintomatologia mais grave.
  • 11. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ISOSPORIDIOSE : • • • • • • Úlcera intestinal Sangue e pus na enterite mais grave (hemorrágica) Peritonite generalizada ( caso extremo) Conteúdo intestinal fluido, espumoso e com estrias de sangue Imunocompetentes: diarréia autolimitada Imunodeprimidos: diarréia grave, acompanhado de febre, vômito, cólicas intestinais e emagrecimento
  • 13. Epidemiologia: Cryptosporidium ❑ Encontrada em todos os continentes;! ! ❑ Prevalência dependente de:! ✓ idade ! ✓ hábitos e costumes das populações! ✓ época do ano! ✓ área geográfica ! ✓ densidade populacional! ✓ estado nutricional da população e o estado de ! imunocompetência dos indivíduos! ! !
  • 14. Epidemiologia: Cryptosporidium ! Estudo com mais de 100 regiões geográficas (pelo menos 40 países) indicou que a prevalência média em países desenvolvidos é de 1% a 3%.! Já em países subdesenvolvidos os índices variam de 5% a 10%, podendo atingir até 15% da população estudada.
  • 15. Tratamento Sulfametoxazol- trimetropim! ! O Bactrim® contém dois componentes ativos agindo sinergicamente pelo bloqueio sequencial de duas enzimas que catalisam estágios sucessivos da biossíntese do ácido folínico no microrganismo.  O ácido fólico é essencial para a replicação das bactérias e parasitas, já que é usado na duplicação do DNA.
  • 16. Tratamento Metronidazol! ! Atua diretamente sobre o DNA do protozoário, impedindo sua replicação e levando a sua morte
  • 17. Tratamento Crypstosporidium ! ! ✓Cura espontânea para imunocompetentes! ! ✓ Sem tratamento eficaz para imunodeficientes! ! ✓ Nitazoxanida: eficácia no tratamento da criptosporidiose em crianças e adultos imunocompetentes
  • 18. Nitazoxanida (Annita® ) A atividade antiprotozoária de Annita ® se deve à interferência na enzima piruvato-ferredoxinaoxidoredutase (PFOR), bloqueando a transferência de elétrons. Parece existir outros mecanismos de ação ainda não esclarecidos.
  • 19. Profilaxia ✓A prevenção se faz com adequada higiene pessoal e alimentar, evitando a contaminação do meio ambiente por fezes humanas, fervendo a água e realizando a preparação adequada dos alimentos.
  • 21. Profilaxia Em pacientes imunodeficientes portadores da síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) o tratamento anti-retroviral específico paro o HIV foi responsável por uma redução de 90% na incidência da criptosporidiose nos EUA.