SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 28
Descargar para leer sin conexión
MONITORIABIOQUIMICA
CURTA-NOS NO FACEBOOK:
WWW.FACEBOOK.COM/LGBIOQ
LGBIOQ AULA PRÁTICA DE BIOQUÍMICA
LIPÍDEOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Introdução
Os lipídeos são conhecidos como gorduras.
Apresentam baixa solubilidade em água e outros
solventes polares e alta solubilidade em solventes
apolares.
São fundamentais pra vida: interface entre os
meios extra- e itracelular; reserva energética;
combustível celular; isolante térmico; isolamento e
proteção de órgãos; precursores de hormônios e
vitaminas etc.
Classificação
Diversas classificações possíveis, mas aqui se
limita à presença ou não de ácidos graxos na
composição dos lipídeos.
Ácidos graxos são ácidos orgânicos com cadeia
alquila com mais de 12 átomos de carbono.
Assim, pela hidrólise alcalina, tem-se: lipídeos
com ácidos graxos ou lipídeos saponificáveis vs.
lipídeos sem ácidos graxos ou lipídeos não
saponificáveis.
Classificação
Lipídeos com ácidos graxos ou lipídeos não
saponificáveis: insaturados vs. saturados.
Insaturados: uma ou mais duplas ligações e
geralmente líquidos à temperatura ambiente,
presentes, por exemplo, em óleos vegetais.
Saturados: sem duplas ligações e geralmente
sólidos à temperatura ambiente, presentes, por
exemplo, em gorduras de origem animal.
Classificação
Triglicerídeos ou triacilglicerídeos
3 ácidos graxos + 1 glicerol (função energética)
1 GLICEROL 3 ÁCIDOS GRAXOS
Classificação
Fosfolipídeos
2 ácidos graxos + 1 glicerol + 1 ácido fosfórico
1 GLICEROL 1 ÁCIDO FOSFÓRICO2 ÁCIDOS GRAXOS
Classificação
Esfingolipídeos ou esfingomielinas
1 ácido graxo + 1 esfingosina + 1 ácido fosfórico
ESFINGOLIPIDOSES
DOENÇA DE NIEMANN-PICK
DOENÇA DE FABRY
DOENÇA DE KRABBE
DOENÇA DE GAUCHER
DOENÇA DE TAY-SACHS
Classificação
Esteroides
Derivados do colesterol (função estrutural) e mantenedores
da estrutura ciclopentanoperidrofenantreno, que possui
aneis A, B, C e D.
VITAMINA VITAMINA D
HORMÔNIOS
MINERALOCORTICOIDES
(ALDOSTERONA ETC.)
GLICOCORTICOIDES
(CORTISOL ETC.)
HORMÔNIOS SEXUAIS
(TESTOSTERONA, PROGESTERONA ETC.)
CICLOPENTANOPERIDROFENANTRENO
A B
C D
Classificação
Ceras
1 ácido graxo + 1 álcool graxo
AMPLO USO COMERCIAL
GIZÕES DE CERA
AÇÃO CONTRA ELETROCORROSÃO
EM CIRCUITOS ELÉTRICOS
MEDICAMENTOS
COSMÉTICOS
DEPILATÓRIOS
Teste da Mancha em Papel de Filtro
A mancha em papel de filtro serve para a observação de
formação de mancha característica de lípideos.
❖ Fundamento teórico: em contato com as fibras do papel de
filtro, os lipídeos são substâncias capazes da formação de
uma mancha que não se desfaz, deixando um aspecto
transparente.
Teste de Solubilidade
O teste de solubilidade serve para a verificação da
solubilidade dos lipídeos nos mais variados tipos de
solventes.
❖ Fundamento teórico: os lipídeos são moléculas apolares; por
isso, formam soluções monofásicas quando misturados a
substâncias apolares. Já na presença de substâncias polares,
os lipídeos formam soluções não monofásicas.
Teste de Saponificação
O teste de saponificação serve para a identificação de
sais de ácido graxo.
❖ Fundamento teórico: no teste de saponificação, o lipídeo é
colocado na presença de uma base, como o KOH, para que
ocorra uma hidrólise alcalina com a subsequente liberação
de sais de ácidos graxos ou sabão.
Sabão de potássio
(sais de ácido graxo)
K
K
K
K
A reação de Salkowiski serve para a detecção de
colesterol.
❖ Fundamento teórico: para além do
ciclopentanoperidrofenantreno, a molécula de colesterol
apresenta uma função alcóolica em C3 do anel A, uma cadeia
alquila em C17 do anel D e uma insaturação entre C5 e C6
do anel B; essa insaturação é base para a reação de
Salkowiski, em que ocorre desidratação dessa insaturação e
subsequente formação de composto colorido
Reação de Salkowiski
Reação de Salkowiski
Molécula de colesterol
17
5
6
3
Teste de Iodo
O teste de iodo serve para a identificação da presença
de ácidos graxos insaturados.
❖ Fundamento teórico: no teste de iodo ocorre uma reação de
halogenação, em que o iodo reage com as duplas ligações do
ácido graxo insaturado, de forma que quão mais houver
duplas ligações, mais iodo será consumido e menos intensa
será a coloração rósea da solução de iodo.
Procedimentos Práticos
Teste da Mancha em Papel de Filtro
❖ Soluções a serem testadas: água destilada e óleo de soja.
0,5mL de solução
a ser testada no centro
do papel de filtro
Procedimentos Práticos
Teste da Mancha em Papel de Filtro
❖ Após a aplicação sobre papel de filtro deve-se esperar por
um período de tempo de 20 minutos.
❖ Observar o desaparecimento da mancha no sítio de
aplicação da água e a persistência da mancha no sítio de
aplicação do óleo de soja.
O teste da mancha em papel de filtro deverá ser
positivo para o óleo de soja, que é um lipídeo; em
contrapartida, o teste da mancha em papel de filtro é
negativo com água destilada (controle negativo).
Procedimentos Práticos
Teste de Solubilidade
Primeira parte:
❖ Reagentes a serem adicionados: água destilada, ácido clorídrico a
0,1N (ou 0,1mEq/mL), hidróxido de sódio a 0,1N, etanol e éter
etílico.
1mL de óleo
de soja
3mL de reagente
a ser adicionado
Procedimentos Práticos
Teste de Solubilidade
Segunda parte:
2mL de éter
etílico
2 gotas de NaOH
a 0,1N + 1 gota de
fenolftaleína
Gotas de óleo
de soja rançoso
2mL de éter
etílico
2 gotas de NaOH
a 0,1N + 1 gota de
fenolftaleína
Gotas de óleo
de soja fresco
Procedimentos Práticos
Teste de Solubilidade
❖ Na primeira etapa do teste de solubilidade, o óleo de soja
pode apresentar alta solubilidade com o éter etílico; média
solubilidade com o etanol; e baixa solubilidade com
hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água
❖ Na segunda etapa do teste de solubilidade, a quantidade de
gotas necessárias para o descoramento com óleo rançoso de
soja é menor que aquela para óleo fresco de soja.
Procedimentos Práticos
Teste de Solubilidade
Na primeira etapa do teste de solubilidade, a alta
solubilidade do óleo de soja em éter etílico deve-se à
alta apolaridade desta subtância; a média solubilidade
do etanol, à polaridade comprometida pela pequena
cadeia carbônica apolar; e a baixa solubilidade em em
hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água, à
polaridade destas substâncias. Na segunda etapa do
teste de solubilidade, a menor quantidade requerida
pelo óleo de soja rançoso para o descoramento do
indicador ácido-base fenolftaleína indica que o óleo de
soja rançoso é mais ácido que o óleo de soja fresco.
Procedimentos Práticos
Teste de Saponificação
2mL de óleo
de soja
5mL de solução
de hidróxido de
potássio (potassa
cáustica) alcóolica
LEVAR AO BANHO
TERMOSTÁSTICO
ATÉ MONOFASIA (∼ 5MIN)
OK
Procedimentos Práticos
Teste de Saponificação
OK
7mL
2ML DA SOLUÇÃO + 1ML DE H20; AGITAR
2ML DA SOLUÇÃO + 5 GOTAS DE CLORETO DE CÁLCIO; AGITAR
1
2
Procedimentos Práticos
Teste de Saponificação
❖ Para o tubo de ensaio 1, a formação de espuma indica a
presença de sabão de potássio.
❖ Para o tubo de ensaio 2, a formação de precipitado indica a
presença de sabão de cálcio.
No teste de saponificação, o tubo de ensaio 1 apresenta
espuma por se ter um sabão de potássio. Em
contrapartida, no tubo de ensaio 2, a adição de cloreto
de cálcio à alíquota de sabão de potássio provocou
reação de simples troca, com síntese de sabão de cálcio,
que tende a se depositar no fundo do tubo de ensaio.
Procedimentos Práticos
Reação de Salkowiski
1mL de solução
clorofórmica
de colesterol
1mL de ácido
sulfúrico
Procedimentos Práticos
Reação de Salkowiski
❖ Ao colocar o ácido sulfúrico, cuidar para que ele escorra
lentamente pela parede do tubo.
Na reação de Salkowiski, ocorre desidratação da dupla
ligação entre C5 e C6 do anel B do
ciclopentanoperidrofenantreno e subsequente formação
de composto colorido vermelho amarronzado.
Referências
HIRANO, ZMB et al. Bioquímica - Manual
Prático. 1 ed. Blumenau: Edifurb, 2008.
DOS SANTOS, APSA et al. Bioquímica Prática.
Disponível em: <http://www.repositorio.ufma.br:
8080/jspui/handle/1/445>. Acesso em: 3 set 2013.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Aula prática reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
Aula prática   reações qualitativa par aminoácidos e proteínasAula prática   reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
Aula prática reações qualitativa par aminoácidos e proteínasMauro Perez
 
Sistemas tampão do organismo
Sistemas tampão do organismoSistemas tampão do organismo
Sistemas tampão do organismoEmmanuel Souza
 
Grupos Funcionais - Estrutura e Nomenclatura
Grupos Funcionais - Estrutura e NomenclaturaGrupos Funcionais - Estrutura e Nomenclatura
Grupos Funcionais - Estrutura e NomenclaturaJosé Nunes da Silva Jr.
 
Sistema ABO e fator Rh
Sistema ABO e fator RhSistema ABO e fator Rh
Sistema ABO e fator RhMariana Remiro
 
As proteínas composição, estrutura e funções
As proteínas composição, estrutura e funções As proteínas composição, estrutura e funções
As proteínas composição, estrutura e funções Hugo Carvalho
 
Quimica SoluçõEs
Quimica SoluçõEsQuimica SoluçõEs
Quimica SoluçõEsThiago
 
Aula de bioquímica celular
Aula de bioquímica celularAula de bioquímica celular
Aula de bioquímica celularluam1969
 
Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.Paulo George
 
Propriedades coligativas
Propriedades coligativasPropriedades coligativas
Propriedades coligativasLucas Tardim
 
Lipídios
LipídiosLipídios
Lipídiosemanuel
 
Mapa mental-citologia-le a
Mapa mental-citologia-le aMapa mental-citologia-le a
Mapa mental-citologia-le amyllenagranja1
 

La actualidad más candente (20)

Lipidios
Lipidios Lipidios
Lipidios
 
Solução tampão
Solução tampãoSolução tampão
Solução tampão
 
Aula prática reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
Aula prática   reações qualitativa par aminoácidos e proteínasAula prática   reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
Aula prática reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
 
Sistemas tampão do organismo
Sistemas tampão do organismoSistemas tampão do organismo
Sistemas tampão do organismo
 
Ligações covalentes
Ligações covalentesLigações covalentes
Ligações covalentes
 
Grupos Funcionais - Estrutura e Nomenclatura
Grupos Funcionais - Estrutura e NomenclaturaGrupos Funcionais - Estrutura e Nomenclatura
Grupos Funcionais - Estrutura e Nomenclatura
 
Sistema ABO e fator Rh
Sistema ABO e fator RhSistema ABO e fator Rh
Sistema ABO e fator Rh
 
Aminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínasAminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínas
 
As proteínas composição, estrutura e funções
As proteínas composição, estrutura e funções As proteínas composição, estrutura e funções
As proteínas composição, estrutura e funções
 
Proteínas composição e estrutura
Proteínas composição e estruturaProteínas composição e estrutura
Proteínas composição e estrutura
 
Quimica SoluçõEs
Quimica SoluçõEsQuimica SoluçõEs
Quimica SoluçõEs
 
Aula de bioquímica celular
Aula de bioquímica celularAula de bioquímica celular
Aula de bioquímica celular
 
Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Propriedades coligativas
Propriedades coligativasPropriedades coligativas
Propriedades coligativas
 
Lipídios
LipídiosLipídios
Lipídios
 
Bioquimica das proteínas
Bioquimica das proteínasBioquimica das proteínas
Bioquimica das proteínas
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Mapa mental-citologia-le a
Mapa mental-citologia-le aMapa mental-citologia-le a
Mapa mental-citologia-le a
 
Aula Grupos Sangíneos
Aula Grupos SangíneosAula Grupos Sangíneos
Aula Grupos Sangíneos
 

Destacado

Junção Neuromuscular
Junção NeuromuscularJunção Neuromuscular
Junção NeuromuscularHugo Fialho
 
Miologia - Principais Músculos
Miologia - Principais MúsculosMiologia - Principais Músculos
Miologia - Principais MúsculosHugo Fialho
 
Anatomia do Mesentério
Anatomia do MesentérioAnatomia do Mesentério
Anatomia do MesentérioHugo Fialho
 
Embriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema DigestórioEmbriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema DigestórioHugo Fialho
 
Desnaturação Proteica
Desnaturação ProteicaDesnaturação Proteica
Desnaturação ProteicaHugo Fialho
 
Hidrólises Química e Enzimática do Amido
Hidrólises Química e Enzimática do AmidoHidrólises Química e Enzimática do Amido
Hidrólises Química e Enzimática do AmidoHugo Fialho
 
Discurso do Estado de Israel - Míni-ONU
Discurso do Estado de Israel - Míni-ONUDiscurso do Estado de Israel - Míni-ONU
Discurso do Estado de Israel - Míni-ONUHugo Fialho
 
Ácidos Nucleicos
Ácidos NucleicosÁcidos Nucleicos
Ácidos NucleicosHugo Fialho
 
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil ColonialFísicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil ColonialHugo Fialho
 
Distúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-BaseDistúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-BaseHugo Fialho
 
Doença de Huntington
Doença de HuntingtonDoença de Huntington
Doença de HuntingtonHugo Fialho
 
Insuficiência Respiratória Aguda
Insuficiência Respiratória AgudaInsuficiência Respiratória Aguda
Insuficiência Respiratória AgudaHugo Fialho
 
Sobre o comunismo final
Sobre o comunismo finalSobre o comunismo final
Sobre o comunismo finalHugo Fialho
 

Destacado (20)

Junção Neuromuscular
Junção NeuromuscularJunção Neuromuscular
Junção Neuromuscular
 
Urinálise
UrináliseUrinálise
Urinálise
 
Miologia - Principais Músculos
Miologia - Principais MúsculosMiologia - Principais Músculos
Miologia - Principais Músculos
 
Anatomia do Mesentério
Anatomia do MesentérioAnatomia do Mesentério
Anatomia do Mesentério
 
Embriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema DigestórioEmbriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema Digestório
 
Desnaturação Proteica
Desnaturação ProteicaDesnaturação Proteica
Desnaturação Proteica
 
Hidrólises Química e Enzimática do Amido
Hidrólises Química e Enzimática do AmidoHidrólises Química e Enzimática do Amido
Hidrólises Química e Enzimática do Amido
 
Discurso do Estado de Israel - Míni-ONU
Discurso do Estado de Israel - Míni-ONUDiscurso do Estado de Israel - Míni-ONU
Discurso do Estado de Israel - Míni-ONU
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Hepatite B
Hepatite BHepatite B
Hepatite B
 
Quiralidade
QuiralidadeQuiralidade
Quiralidade
 
LGBioq
LGBioqLGBioq
LGBioq
 
Ácidos Nucleicos
Ácidos NucleicosÁcidos Nucleicos
Ácidos Nucleicos
 
Neuroipófise
NeuroipófiseNeuroipófise
Neuroipófise
 
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil ColonialFísicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
 
Distúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-BaseDistúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-Base
 
Doença de Huntington
Doença de HuntingtonDoença de Huntington
Doença de Huntington
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Insuficiência Respiratória Aguda
Insuficiência Respiratória AgudaInsuficiência Respiratória Aguda
Insuficiência Respiratória Aguda
 
Sobre o comunismo final
Sobre o comunismo finalSobre o comunismo final
Sobre o comunismo final
 

Similar a Lipídeos

Aula_Bromato-Lipídios_análise.pdf
Aula_Bromato-Lipídios_análise.pdfAula_Bromato-Lipídios_análise.pdf
Aula_Bromato-Lipídios_análise.pdfDeborahArajo6
 
Aula prática de saponificação
Aula prática de saponificaçãoAula prática de saponificação
Aula prática de saponificaçãoGramile Meira
 
Power point tipos_de_reacoes_quimicas_p_44
Power point tipos_de_reacoes_quimicas_p_44Power point tipos_de_reacoes_quimicas_p_44
Power point tipos_de_reacoes_quimicas_p_44omeireles
 
Experiência laboratorial importância do ácido
Experiência laboratorial importância do ácidoExperiência laboratorial importância do ácido
Experiência laboratorial importância do ácidoGil
 
Experiencias 1ano
Experiencias 1anoExperiencias 1ano
Experiencias 1anoLia Moura
 
identif de grupos funcionais 11.pptx
identif de grupos funcionais 11.pptxidentif de grupos funcionais 11.pptx
identif de grupos funcionais 11.pptxmarciojosefariasdasi
 
propriedades-coligativas.pdf
propriedades-coligativas.pdfpropriedades-coligativas.pdf
propriedades-coligativas.pdfMaikonOliveira16
 
Recristalização acido benzoico.
Recristalização acido benzoico.Recristalização acido benzoico.
Recristalização acido benzoico.Michele Netseb
 
LIPIDIOS.pdf. aula bromaotologia sobre lipideos
LIPIDIOS.pdf. aula bromaotologia sobre lipideosLIPIDIOS.pdf. aula bromaotologia sobre lipideos
LIPIDIOS.pdf. aula bromaotologia sobre lipideosjarlianezootecnista
 
Protocolo do Ensaio Experimêntal da Formação do Biodiesel
Protocolo do Ensaio Experimêntal da Formação do BiodieselProtocolo do Ensaio Experimêntal da Formação do Biodiesel
Protocolo do Ensaio Experimêntal da Formação do Biodieselguestac12462
 

Similar a Lipídeos (20)

Relatório3 bioq.i
Relatório3   bioq.iRelatório3   bioq.i
Relatório3 bioq.i
 
Aula_Bromato-Lipídios_análise.pdf
Aula_Bromato-Lipídios_análise.pdfAula_Bromato-Lipídios_análise.pdf
Aula_Bromato-Lipídios_análise.pdf
 
Aula prática de saponificação
Aula prática de saponificaçãoAula prática de saponificação
Aula prática de saponificação
 
Aula lipidios
Aula lipidios Aula lipidios
Aula lipidios
 
Power point tipos_de_reacoes_quimicas_p_44
Power point tipos_de_reacoes_quimicas_p_44Power point tipos_de_reacoes_quimicas_p_44
Power point tipos_de_reacoes_quimicas_p_44
 
Experiência laboratorial importância do ácido
Experiência laboratorial importância do ácidoExperiência laboratorial importância do ácido
Experiência laboratorial importância do ácido
 
Experiencias 1ano
Experiencias 1anoExperiencias 1ano
Experiencias 1ano
 
identif de grupos funcionais 11.pptx
identif de grupos funcionais 11.pptxidentif de grupos funcionais 11.pptx
identif de grupos funcionais 11.pptx
 
ácidos e bases
ácidos e bases ácidos e bases
ácidos e bases
 
propriedades-coligativas.pdf
propriedades-coligativas.pdfpropriedades-coligativas.pdf
propriedades-coligativas.pdf
 
Cap10
Cap10Cap10
Cap10
 
Recristalização acido benzoico.
Recristalização acido benzoico.Recristalização acido benzoico.
Recristalização acido benzoico.
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
LIPIDIOS.pdf. aula bromaotologia sobre lipideos
LIPIDIOS.pdf. aula bromaotologia sobre lipideosLIPIDIOS.pdf. aula bromaotologia sobre lipideos
LIPIDIOS.pdf. aula bromaotologia sobre lipideos
 
Cc35047294811
Cc35047294811Cc35047294811
Cc35047294811
 
Revisão Química - enem 2009
Revisão Química - enem 2009Revisão Química - enem 2009
Revisão Química - enem 2009
 
Açúcares e correlatos adolpho lutz
Açúcares e correlatos adolpho lutzAçúcares e correlatos adolpho lutz
Açúcares e correlatos adolpho lutz
 
Apostila Ital
Apostila ItalApostila Ital
Apostila Ital
 
Cap16
Cap16Cap16
Cap16
 
Protocolo do Ensaio Experimêntal da Formação do Biodiesel
Protocolo do Ensaio Experimêntal da Formação do BiodieselProtocolo do Ensaio Experimêntal da Formação do Biodiesel
Protocolo do Ensaio Experimêntal da Formação do Biodiesel
 

Último

Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 

Último (20)

Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 

Lipídeos

  • 2. LGBIOQ AULA PRÁTICA DE BIOQUÍMICA LIPÍDEOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
  • 3. Introdução Os lipídeos são conhecidos como gorduras. Apresentam baixa solubilidade em água e outros solventes polares e alta solubilidade em solventes apolares. São fundamentais pra vida: interface entre os meios extra- e itracelular; reserva energética; combustível celular; isolante térmico; isolamento e proteção de órgãos; precursores de hormônios e vitaminas etc.
  • 4. Classificação Diversas classificações possíveis, mas aqui se limita à presença ou não de ácidos graxos na composição dos lipídeos. Ácidos graxos são ácidos orgânicos com cadeia alquila com mais de 12 átomos de carbono. Assim, pela hidrólise alcalina, tem-se: lipídeos com ácidos graxos ou lipídeos saponificáveis vs. lipídeos sem ácidos graxos ou lipídeos não saponificáveis.
  • 5. Classificação Lipídeos com ácidos graxos ou lipídeos não saponificáveis: insaturados vs. saturados. Insaturados: uma ou mais duplas ligações e geralmente líquidos à temperatura ambiente, presentes, por exemplo, em óleos vegetais. Saturados: sem duplas ligações e geralmente sólidos à temperatura ambiente, presentes, por exemplo, em gorduras de origem animal.
  • 6. Classificação Triglicerídeos ou triacilglicerídeos 3 ácidos graxos + 1 glicerol (função energética) 1 GLICEROL 3 ÁCIDOS GRAXOS
  • 7. Classificação Fosfolipídeos 2 ácidos graxos + 1 glicerol + 1 ácido fosfórico 1 GLICEROL 1 ÁCIDO FOSFÓRICO2 ÁCIDOS GRAXOS
  • 8. Classificação Esfingolipídeos ou esfingomielinas 1 ácido graxo + 1 esfingosina + 1 ácido fosfórico ESFINGOLIPIDOSES DOENÇA DE NIEMANN-PICK DOENÇA DE FABRY DOENÇA DE KRABBE DOENÇA DE GAUCHER DOENÇA DE TAY-SACHS
  • 9. Classificação Esteroides Derivados do colesterol (função estrutural) e mantenedores da estrutura ciclopentanoperidrofenantreno, que possui aneis A, B, C e D. VITAMINA VITAMINA D HORMÔNIOS MINERALOCORTICOIDES (ALDOSTERONA ETC.) GLICOCORTICOIDES (CORTISOL ETC.) HORMÔNIOS SEXUAIS (TESTOSTERONA, PROGESTERONA ETC.) CICLOPENTANOPERIDROFENANTRENO A B C D
  • 10. Classificação Ceras 1 ácido graxo + 1 álcool graxo AMPLO USO COMERCIAL GIZÕES DE CERA AÇÃO CONTRA ELETROCORROSÃO EM CIRCUITOS ELÉTRICOS MEDICAMENTOS COSMÉTICOS DEPILATÓRIOS
  • 11. Teste da Mancha em Papel de Filtro A mancha em papel de filtro serve para a observação de formação de mancha característica de lípideos. ❖ Fundamento teórico: em contato com as fibras do papel de filtro, os lipídeos são substâncias capazes da formação de uma mancha que não se desfaz, deixando um aspecto transparente.
  • 12. Teste de Solubilidade O teste de solubilidade serve para a verificação da solubilidade dos lipídeos nos mais variados tipos de solventes. ❖ Fundamento teórico: os lipídeos são moléculas apolares; por isso, formam soluções monofásicas quando misturados a substâncias apolares. Já na presença de substâncias polares, os lipídeos formam soluções não monofásicas.
  • 13. Teste de Saponificação O teste de saponificação serve para a identificação de sais de ácido graxo. ❖ Fundamento teórico: no teste de saponificação, o lipídeo é colocado na presença de uma base, como o KOH, para que ocorra uma hidrólise alcalina com a subsequente liberação de sais de ácidos graxos ou sabão. Sabão de potássio (sais de ácido graxo) K K K K
  • 14. A reação de Salkowiski serve para a detecção de colesterol. ❖ Fundamento teórico: para além do ciclopentanoperidrofenantreno, a molécula de colesterol apresenta uma função alcóolica em C3 do anel A, uma cadeia alquila em C17 do anel D e uma insaturação entre C5 e C6 do anel B; essa insaturação é base para a reação de Salkowiski, em que ocorre desidratação dessa insaturação e subsequente formação de composto colorido Reação de Salkowiski
  • 15. Reação de Salkowiski Molécula de colesterol 17 5 6 3
  • 16. Teste de Iodo O teste de iodo serve para a identificação da presença de ácidos graxos insaturados. ❖ Fundamento teórico: no teste de iodo ocorre uma reação de halogenação, em que o iodo reage com as duplas ligações do ácido graxo insaturado, de forma que quão mais houver duplas ligações, mais iodo será consumido e menos intensa será a coloração rósea da solução de iodo.
  • 17. Procedimentos Práticos Teste da Mancha em Papel de Filtro ❖ Soluções a serem testadas: água destilada e óleo de soja. 0,5mL de solução a ser testada no centro do papel de filtro
  • 18. Procedimentos Práticos Teste da Mancha em Papel de Filtro ❖ Após a aplicação sobre papel de filtro deve-se esperar por um período de tempo de 20 minutos. ❖ Observar o desaparecimento da mancha no sítio de aplicação da água e a persistência da mancha no sítio de aplicação do óleo de soja. O teste da mancha em papel de filtro deverá ser positivo para o óleo de soja, que é um lipídeo; em contrapartida, o teste da mancha em papel de filtro é negativo com água destilada (controle negativo).
  • 19. Procedimentos Práticos Teste de Solubilidade Primeira parte: ❖ Reagentes a serem adicionados: água destilada, ácido clorídrico a 0,1N (ou 0,1mEq/mL), hidróxido de sódio a 0,1N, etanol e éter etílico. 1mL de óleo de soja 3mL de reagente a ser adicionado
  • 20. Procedimentos Práticos Teste de Solubilidade Segunda parte: 2mL de éter etílico 2 gotas de NaOH a 0,1N + 1 gota de fenolftaleína Gotas de óleo de soja rançoso 2mL de éter etílico 2 gotas de NaOH a 0,1N + 1 gota de fenolftaleína Gotas de óleo de soja fresco
  • 21. Procedimentos Práticos Teste de Solubilidade ❖ Na primeira etapa do teste de solubilidade, o óleo de soja pode apresentar alta solubilidade com o éter etílico; média solubilidade com o etanol; e baixa solubilidade com hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água ❖ Na segunda etapa do teste de solubilidade, a quantidade de gotas necessárias para o descoramento com óleo rançoso de soja é menor que aquela para óleo fresco de soja.
  • 22. Procedimentos Práticos Teste de Solubilidade Na primeira etapa do teste de solubilidade, a alta solubilidade do óleo de soja em éter etílico deve-se à alta apolaridade desta subtância; a média solubilidade do etanol, à polaridade comprometida pela pequena cadeia carbônica apolar; e a baixa solubilidade em em hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água, à polaridade destas substâncias. Na segunda etapa do teste de solubilidade, a menor quantidade requerida pelo óleo de soja rançoso para o descoramento do indicador ácido-base fenolftaleína indica que o óleo de soja rançoso é mais ácido que o óleo de soja fresco.
  • 23. Procedimentos Práticos Teste de Saponificação 2mL de óleo de soja 5mL de solução de hidróxido de potássio (potassa cáustica) alcóolica LEVAR AO BANHO TERMOSTÁSTICO ATÉ MONOFASIA (∼ 5MIN) OK
  • 24. Procedimentos Práticos Teste de Saponificação OK 7mL 2ML DA SOLUÇÃO + 1ML DE H20; AGITAR 2ML DA SOLUÇÃO + 5 GOTAS DE CLORETO DE CÁLCIO; AGITAR 1 2
  • 25. Procedimentos Práticos Teste de Saponificação ❖ Para o tubo de ensaio 1, a formação de espuma indica a presença de sabão de potássio. ❖ Para o tubo de ensaio 2, a formação de precipitado indica a presença de sabão de cálcio. No teste de saponificação, o tubo de ensaio 1 apresenta espuma por se ter um sabão de potássio. Em contrapartida, no tubo de ensaio 2, a adição de cloreto de cálcio à alíquota de sabão de potássio provocou reação de simples troca, com síntese de sabão de cálcio, que tende a se depositar no fundo do tubo de ensaio.
  • 26. Procedimentos Práticos Reação de Salkowiski 1mL de solução clorofórmica de colesterol 1mL de ácido sulfúrico
  • 27. Procedimentos Práticos Reação de Salkowiski ❖ Ao colocar o ácido sulfúrico, cuidar para que ele escorra lentamente pela parede do tubo. Na reação de Salkowiski, ocorre desidratação da dupla ligação entre C5 e C6 do anel B do ciclopentanoperidrofenantreno e subsequente formação de composto colorido vermelho amarronzado.
  • 28. Referências HIRANO, ZMB et al. Bioquímica - Manual Prático. 1 ed. Blumenau: Edifurb, 2008. DOS SANTOS, APSA et al. Bioquímica Prática. Disponível em: <http://www.repositorio.ufma.br: 8080/jspui/handle/1/445>. Acesso em: 3 set 2013.