SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 36
Descargar para leer sin conexión
MONITORIABIOQUIMICA
CURTA-NOS NO FACEBOOK:
WWW.FACEBOOK.COM/LGBIOQ
Quiralidade
LGBioq
Introdução
Uma droga quiral contém átomo quiral
Mais de 50% das drogas são quirais
Propriedades físicas e químicas do enantiômero
Alguns enantiômeros de droga quirais diferenciam-se
em propriedades farmacodinâmicas, farmacocinéticas
e toxicológicas.
“Interruptor racêmico”: desenvolvimento de uma
droga com enantiômero puro a partir de um racemato
Termos
QUIRAL: moléculas que não são sobreponíveis
nas suas imagens reflexas.
CARBONO QUIRAL é o carbono a que estão
ligados quatro grupos diferentes.
Ex.: ácido lático.
*
Estereoisômero
Os tipos particulares de isômeros que diferem
entre si apenas pela forma como os átomos
estão orientados no espaço são chamados de
ESTEREOISÔMEROS.
2-metil-1-butanol
Enantiômero
Isômeros que são imagens reflexas um do
outro e ainda assim não são sobreponíveis são
chamados ENANTIÔMEROS.
Termos
Diasterisômero: correspondem a estereoisômeros que não
possuem imagens especulares sobreponíveis uns dos outros.
Mistura racêmica
Eutômero: enantiômero de maior ação farmacológica.
Distômero: enantiômero de menor ação farmacológica.
Índice eudísmico: proporação de atividade do eutômero sobre
aquela do distômero.
Racemização
Inversão quiral
Termos
Nomenclatura de compostos
quirais
Isômeros ópticos
Sentido horário: dextro (D ou +)
Sentido anti-horário: levo (L ou -)
Isômeros geométricos
Mesmo lado: cis (Z)
Lado oposto: trans (E)
Isômeros configuracionais
Sentido horário: R (recta)
Sentido anti-horário: S (sinistrum)
Cis Trans
importância da quiralidade
Aspectos farmacocinéticos
Aspectos farmacodinâmicos
Impurezas quirais
Vantagens do enantiômero puro como uma
droga
Aspectos farmacocinéticos
Absorção de drogas
Mesma taxa de absorção por difusão passiva para
enantiômero
Absroção estereosseletiva por absorção mediada por
carreador
Estereoisômeros com similaridades estruturais a entidades
endógenas e nutrientes mostram diferença em taxas de
permeabilidade ao longo da membrana revestidora do
TGI e, por isso, também em suas biodisponibilidades.
Aspectos farmacocinéticos
L-DOPA (levoDOPA) absorvido por um sistema de
transporte de aminoácido em quantidade 4 a 5 vezes maior
que seu D-ENANTIÔMERO.
Biodisponibilidade de D-METOTREXATO aparenta ser
menor que seu L-ISÔMERO.
O L-METOTREXATO é absorvido por um processo ativo e
o D-METOTREXATO é absorvido por um processo passivo.
Estrutura cristalina de racematos pode não a ser a mesma
de estereoisômeros individuais e há diferenças na taxa de
dissociação do racemato e do enantiômero puro.
Aspectos farmacocinéticos
Distribuição da droga
A interação de enantiômero com proteína do plasma
rende uma associação distereomérica.
(+) hemissuccinato de oxazepam tem uma associação à
albumina de 30 a 50 vezes maior que seu isômero (-).
O isômero S da varfarina liga-se com maior avidez à
albumina que seu isômero R.
A albumina humana liga-se ao R-propanolol com
maior avidez que sua forma S.
Biotransformação da droga
O clearance intrínseco hepático da S-varfarina
é aproximadamente duas vezes maior que
aquele para a R-varfarina.
S(+) Ibuprofeno R(-) Ibuprofeno
Inversão Quiral
Ativida Anti-inflamatória Sem Ativida Anti-inflamatória
Eliminação da droga
O clearance renal de S-prenilamina é
aproximadamente 2,4 vezes maior que aquele
para seu isômero R.
d-propoxifeno l-proproxifeno
Ativida Analgésica Sem Ativida Analgésica,
Além de Ininidor do Clearance
do d-isômero
Racêmico
Aspectos da ação da droga
Aspectos
Enantiômeros
equipotentes
Ex.: flecainida
Diferem nos perfis terapêutico
e toxicológico.
Ex.: levoDOPA
Estereosseletividade
Ex.: S-varfarina
Estereoespecificidade
Ex.: S=!-metilDOPA
Impureza quiral
Impureza
Quiral
O enantômero
oposto em
isômero puro
Excesso de
enantiômero em
composto racêmico
Um diasterisômero
em mistura
homoquiral ou
racêmica
impureza quiral
A presença de pequenas quantidades de enantiômeros
opostos pode significativamente reduzir a solubilidade
aparente do enantiômero, uma vez que o composto
racêmico se formará na solução e dela poderá precipitar.
Por exemplo, a solubilidade do (+) cloridrato de dexclamol é
cinco vezes maior que aquela do (-) cloridrato de dexclamol.
Estudos com efedrina e pseudoefedrina demonstraram que
traços de impureza enantiomérica podem causar diferenças
significativas em propriedades físico-química dos
enantiômero puro.
Vantagens do uso de enantiômero
puro como droga
Separação de efeitos farmacodinâmicos colaterais
indesejáveis
Redução do estresse metabólico aos parênquimas
renal e hepático
Redução de interações medicamentosas
Diminuição da quantidade da dose
Melhores avaliações da fisiologia, doença e efeitos
de coadministração de droga.
requerimentos específicos para
desenvolvimento de droga quiral
Desenvolvimento de ensaio enantiomérico
Síntese de enantiômero individual
Avaliação segura do enantiômero individual
Farmacocinética de enantiômero individuais
Resolução do enantiômero individual
Conversão quiral
Aplicação da quiralidade na
formulação e desenvolvimento
Considerações
econômicas
Aceitação/Rejeição do teste
de solubilidade intrínseca
do ingrediente farmacêutico ativo (IFA)
Submissão à
Anvisa
Estudo de
estabilidade
Estudos de
dissolução in vitro
e estudo in vivo
Seleção de
adjuvante
Formulação e
Desenvolvimento
Aceitação ou rejeição do iFA
As drogas quiralmente puras devem ser quantitativamente
analisadas para a presença ou ausência de impurezas quirais, além
da determinação rotineira de impurezas quirais.
A análise quiral quantitativa pode ser feita por espectrometria de
massa em tandem (MS/Ms ou MS2).
A aceitação ou rejeição de um IFA é baseada na proporção de
enantiômeros ativos/inativos em misturas não racêmicas.
A taxa de dissolução intrínseca de IFA quiralmente puro pode ser
um útil PARÂMETRO DE CONTROLE DE QUALIDADE.
O teste de dissolução in vitro e a correlação in vitro/in vivo (CIVIV)
são duas importantes áreas.
seleção de adjuvantes
O adjuvante pode ser:
Quiral; ou
Não quiral.
O tipo e quantidade de adjuvante pode determinar a
funcionalidade da forma de dosagem, especialmente na taxa de
liberação da droga.
A liberação dos enantiômeros do salbutamol e do cetoprofeno
de matrizes de hidroxipopilmetilcelulose (HPMC) mostra que a
estereosseletividade é dependente da quantidade do excipiente
na formulação.
A liberação do eutômero R-salbutmol de tabletes de !-
ciclodextrina é maior que aquela do distômero S-salbutamol.
Assim, através da seleção de um excipiente quiral apropriado,
o distômero pode ser retido na forma de dosagem.
Aplicações da interação entre o IFA e o excipiente quiral
podem ser exploradas nas áreas de liberação sustentada para
dosagens orais e de sistema de entrega para drogas colônicas.
Sistemas de entrega de drogas contenedores de D-ácido
pantotênico são aprisionados em hidrotalcitas pilares.
seleção de adjuvantes
Estudos de dissolução in vitro e
estudo in vivo
Cristais de ambos enantiômero e composto
racêmico estão tendo arranjos moleculares
diferentes.
Devido à diferença entre a estrutura cristalina de
ambas as formas, a solubilidade de enantiômeros
puros pode ser diferente do composto racêmico.
A taxa de dissolução inicial do composto racêmico
de propanolol em água destilada foi três vezes
maior que aquela de seu enantiômero.
Enquanto desenvolvendo testes de dissolução para drogas estereosseletivas,
Deve-se ater sobre a quantidade de um enantiômero específico liberado
da forma de dosagem
Não se deve apreciar o valor excedente de droga (forma R + forma S)
liberada da forma de dosagem
Atualmente isso é possível através do desenvolvimento de ferramentas
analíticas, como
Eletroforese capilar
Cromatografia de leito móvel simulado
Para as drogas em que apenas uma das formas (R ou S) é ativa, o uso de
teste de dissolução estereosseletivo é recomendado para o cálculo de t50.
Estudos de dissolução in vitro e
estudo in vivo
Por fim, testes in vivo em seres humanos (teste de bioequivalência)
são necessários. É um fato lamentável que muitas formulações
experimentais falham ao estabelecer um CIVIV.
A Foods and Drugs Administration (FDA) já tornou compulsória a
submissão de informações de dissolução estereosseletiva para
enantiômeros que exibam ação diferente.
Atenção para algumas drogas que passam por conversão quiral
em fluidos corporais.
Os resultados de dissolução de droga quiralmente específica
numa média de dissolução biorrelevante pode ser usada para a
seleção de uma formulação apropriada para estudos in vivo.
Estudos de dissolução in vitro e
estudo in vivo
Estudo de estabilidade
Racemização, ou uma mistura opticamente inativa dos
correspondentes dextro e levo, é um importanto fator na
estabilidade farmacêutica.
Talidomida sofre racemização química em meios aquosos
(R a S).
Além da estabilidade química, a estabilidade da
dissolução é também importante para tabletes e cápsulas.
Para acerto na estabilidade de dissociação, o uso de
dissolução enantiosseletiva é recomendado.
submissão à ANVISA
Resolução da Diretoria Colegiada nº 135 e Resolução Especial nº 896.
Deve-se ter em mente que o aumento esperado da atividade do AFI
não deve estar acompanhado de aumento de efeitos adversos.
Deve haver dados sobre os teores dos estereoisômeros para fármacos
que apresentem quiralidade, cuja proporção de estereoisômeros
possa comprometer a eficácia e a segurança do medicamento.
Para tanto, testes farmacodinâmicos, farmacocinéticos e
toxicológicos, eficácia e segurança de eutômero e distômero
(determinados por dissolução estereosseletiva, p. ex.) e presença de
absorção não linear, previstos pelo FDA, têm validade na Anvisa.
considerações econômicas
Os gastos significativos associados ao
desenvolvimento e manufatura de drogas
estereoquimicamente puras serão adicionados ao
seus custos.
Pode haver justificativa econômica para aceitação
ou rejeição de novas entidades terapêuticas.
Não é economicamente viável pagar uma
quantidade maior por uma eficácia apenas
suavemente maior.
Resolução quiral
Separação de mistura racêmica em seus enantiômeros
individuais.
Métodos usados:
Método da cristalização
Método químico
Método bioquímico
Eletroforese
Cromatografia
Trimebutina, lafutidina e ondasetrona são
separadas em fase quiral estacionária por
cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).
Hidropropil-"-ciclodextrina foi usada como
seletor quiral para análise de duloxetina por
eletroforese capilar.
"-ciclodextrina é usada como seletor quiral
para separação de D-#-fenilglicina.
Resolução quiral
Lista oficial de drogas quirais
Dextroanfetamina Levocalamina Levoglutamina Levonordefina
Dextrometorfano Levocarnil Levomaprolol Levonorgesterol
Dextromoramida Levocarnitina Levomenol Levorfanol
Dextropropoxifeno Levodifenopirina Levomentol Levofano
Esmoprazol Levodopa Levomeproprazina Levoprolactina
Levobunolol HCl Levodopum Levometadona Levopropizina
Levopubivacaína Levodromarana Livamisol Levopropoxifeno
Levocabastina Levofloxacina Levomantradol Levopropil-hexidina
Levorrenina Levorresina Levorterenol Levotenerol
Levothoid Levotiroxina
referências
Importância Farmacêutica dos Fármacos Quirais. Disponível em:
<http://www.google.com.br/url?
sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CDIQFjAA&url=
http%3A%2F%2Frevistas.ufg.br%2Findex.php%2FREF%2Farticle
%2Fdownload
%2F2115%2F2061&ei=aBMtUrTeFJH29gSO34CwAQ&usg=AFQjCNE
aEDnPbuoUTAyAvJ_7UY-
FpfthMA&sig2=kjN95NcwqpXixB2aH5EMQg&bvm=bv.
51773540,d.eWU>. Acesso em: 8 set 2013.
Estudos de Bioequivalência para Fármacos que Apresentam
Estereoisomerismo. Disponível em: <http://www.cff.org.br/
sistemas/geral/revista/pdf/77/i05-estudos.pdf>. Acesso em: 8 set
2013.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Quimica333 hibridizacao do carbono
Quimica333 hibridizacao  do carbonoQuimica333 hibridizacao  do carbono
Quimica333 hibridizacao do carbono
Edlas Junior
 
Aula 25 reações radicalares
Aula 25  reações radicalaresAula 25  reações radicalares
Aula 25 reações radicalares
Gustavo Silveira
 
Reações orgânicas reação de adição
Reações orgânicas   reação de adiçãoReações orgânicas   reação de adição
Reações orgânicas reação de adição
Rafael Nishikawa
 
Aula de polimerização COM MECANISMOS (1).ppsx
Aula de polimerização COM MECANISMOS (1).ppsxAula de polimerização COM MECANISMOS (1).ppsx
Aula de polimerização COM MECANISMOS (1).ppsx
PereiraJr2
 
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenosAula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
Gustavo Silveira
 
Reações orgânicas reação de substituição
Reações orgânicas   reação de substituiçãoReações orgânicas   reação de substituição
Reações orgânicas reação de substituição
Rafael Nishikawa
 
Deslocamento de Equilíbrio
Deslocamento de EquilíbrioDeslocamento de Equilíbrio
Deslocamento de Equilíbrio
Paulo Filho
 

La actualidad más candente (20)

Reação de adição
Reação de adiçãoReação de adição
Reação de adição
 
Quimica333 hibridizacao do carbono
Quimica333 hibridizacao  do carbonoQuimica333 hibridizacao  do carbono
Quimica333 hibridizacao do carbono
 
Nomenclatura iupac
Nomenclatura iupacNomenclatura iupac
Nomenclatura iupac
 
Reações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em AromáticosReações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
 
Substituição Eletrofílica Aromática
Substituição Eletrofílica AromáticaSubstituição Eletrofílica Aromática
Substituição Eletrofílica Aromática
 
Aula 25 reações radicalares
Aula 25  reações radicalaresAula 25  reações radicalares
Aula 25 reações radicalares
 
Unidade 03 - Grupos Funcionais e Nomenclatura
Unidade 03 - Grupos Funcionais e NomenclaturaUnidade 03 - Grupos Funcionais e Nomenclatura
Unidade 03 - Grupos Funcionais e Nomenclatura
 
Reações orgânicas reação de adição
Reações orgânicas   reação de adiçãoReações orgânicas   reação de adição
Reações orgânicas reação de adição
 
Aula de polimerização COM MECANISMOS (1).ppsx
Aula de polimerização COM MECANISMOS (1).ppsxAula de polimerização COM MECANISMOS (1).ppsx
Aula de polimerização COM MECANISMOS (1).ppsx
 
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
Reações de Adição a Alcenos e AlcinosReações de Adição a Alcenos e Alcinos
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
 
Reações de substituição
Reações de substituiçãoReações de substituição
Reações de substituição
 
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenosAula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
 
Reações orgânicas reação de substituição
Reações orgânicas   reação de substituiçãoReações orgânicas   reação de substituição
Reações orgânicas reação de substituição
 
Introdução às Reações Orgânicas
Introdução às Reações OrgânicasIntrodução às Reações Orgânicas
Introdução às Reações Orgânicas
 
Teoria das práticas CE0880
Teoria das práticas  CE0880Teoria das práticas  CE0880
Teoria das práticas CE0880
 
Deslocamento de Equilíbrio
Deslocamento de EquilíbrioDeslocamento de Equilíbrio
Deslocamento de Equilíbrio
 
Reações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e CetonasReações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e Cetonas
 
Catálise 1 introdução
Catálise   1 introduçãoCatálise   1 introdução
Catálise 1 introdução
 
Heterocíclicos
HeterocíclicosHeterocíclicos
Heterocíclicos
 
Aula teorica 09 principais caracteristicas das reacoes organicas
Aula teorica 09   principais caracteristicas das reacoes organicasAula teorica 09   principais caracteristicas das reacoes organicas
Aula teorica 09 principais caracteristicas das reacoes organicas
 

Similar a Quiralidade (9)

Farmacologia 2
Farmacologia 2Farmacologia 2
Farmacologia 2
 
[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 1/2
[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 1/2[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 1/2
[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 1/2
 
Fármacos e quiralidade
Fármacos e quiralidadeFármacos e quiralidade
Fármacos e quiralidade
 
Administração de medicamentos & interações medicamentosas em neonatologia
Administração de medicamentos &  interações medicamentosas em neonatologiaAdministração de medicamentos &  interações medicamentosas em neonatologia
Administração de medicamentos & interações medicamentosas em neonatologia
 
Tratamento
TratamentoTratamento
Tratamento
 
3. PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS_TÉCNICAS 1.pptx
3. PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS_TÉCNICAS 1.pptx3. PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS_TÉCNICAS 1.pptx
3. PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS_TÉCNICAS 1.pptx
 
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oral
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oralFARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oral
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oral
 
Notas_aula_exame_contrastados.pdf
Notas_aula_exame_contrastados.pdfNotas_aula_exame_contrastados.pdf
Notas_aula_exame_contrastados.pdf
 
Análogos do Resveratrol
Análogos do ResveratrolAnálogos do Resveratrol
Análogos do Resveratrol
 

Último

Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
rfmbrandao
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 

Último (20)

Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 

Quiralidade

  • 3. Introdução Uma droga quiral contém átomo quiral Mais de 50% das drogas são quirais Propriedades físicas e químicas do enantiômero Alguns enantiômeros de droga quirais diferenciam-se em propriedades farmacodinâmicas, farmacocinéticas e toxicológicas. “Interruptor racêmico”: desenvolvimento de uma droga com enantiômero puro a partir de um racemato
  • 4. Termos QUIRAL: moléculas que não são sobreponíveis nas suas imagens reflexas. CARBONO QUIRAL é o carbono a que estão ligados quatro grupos diferentes. Ex.: ácido lático. *
  • 5. Estereoisômero Os tipos particulares de isômeros que diferem entre si apenas pela forma como os átomos estão orientados no espaço são chamados de ESTEREOISÔMEROS. 2-metil-1-butanol
  • 6. Enantiômero Isômeros que são imagens reflexas um do outro e ainda assim não são sobreponíveis são chamados ENANTIÔMEROS.
  • 7.
  • 8. Termos Diasterisômero: correspondem a estereoisômeros que não possuem imagens especulares sobreponíveis uns dos outros. Mistura racêmica Eutômero: enantiômero de maior ação farmacológica. Distômero: enantiômero de menor ação farmacológica. Índice eudísmico: proporação de atividade do eutômero sobre aquela do distômero. Racemização Inversão quiral
  • 10. Nomenclatura de compostos quirais Isômeros ópticos Sentido horário: dextro (D ou +) Sentido anti-horário: levo (L ou -) Isômeros geométricos Mesmo lado: cis (Z) Lado oposto: trans (E) Isômeros configuracionais Sentido horário: R (recta) Sentido anti-horário: S (sinistrum) Cis Trans
  • 11. importância da quiralidade Aspectos farmacocinéticos Aspectos farmacodinâmicos Impurezas quirais Vantagens do enantiômero puro como uma droga
  • 12. Aspectos farmacocinéticos Absorção de drogas Mesma taxa de absorção por difusão passiva para enantiômero Absroção estereosseletiva por absorção mediada por carreador Estereoisômeros com similaridades estruturais a entidades endógenas e nutrientes mostram diferença em taxas de permeabilidade ao longo da membrana revestidora do TGI e, por isso, também em suas biodisponibilidades.
  • 14. L-DOPA (levoDOPA) absorvido por um sistema de transporte de aminoácido em quantidade 4 a 5 vezes maior que seu D-ENANTIÔMERO. Biodisponibilidade de D-METOTREXATO aparenta ser menor que seu L-ISÔMERO. O L-METOTREXATO é absorvido por um processo ativo e o D-METOTREXATO é absorvido por um processo passivo. Estrutura cristalina de racematos pode não a ser a mesma de estereoisômeros individuais e há diferenças na taxa de dissociação do racemato e do enantiômero puro. Aspectos farmacocinéticos
  • 15. Distribuição da droga A interação de enantiômero com proteína do plasma rende uma associação distereomérica. (+) hemissuccinato de oxazepam tem uma associação à albumina de 30 a 50 vezes maior que seu isômero (-). O isômero S da varfarina liga-se com maior avidez à albumina que seu isômero R. A albumina humana liga-se ao R-propanolol com maior avidez que sua forma S.
  • 16. Biotransformação da droga O clearance intrínseco hepático da S-varfarina é aproximadamente duas vezes maior que aquele para a R-varfarina. S(+) Ibuprofeno R(-) Ibuprofeno Inversão Quiral Ativida Anti-inflamatória Sem Ativida Anti-inflamatória
  • 17. Eliminação da droga O clearance renal de S-prenilamina é aproximadamente 2,4 vezes maior que aquele para seu isômero R. d-propoxifeno l-proproxifeno Ativida Analgésica Sem Ativida Analgésica, Além de Ininidor do Clearance do d-isômero Racêmico
  • 18. Aspectos da ação da droga Aspectos Enantiômeros equipotentes Ex.: flecainida Diferem nos perfis terapêutico e toxicológico. Ex.: levoDOPA Estereosseletividade Ex.: S-varfarina Estereoespecificidade Ex.: S=!-metilDOPA
  • 19. Impureza quiral Impureza Quiral O enantômero oposto em isômero puro Excesso de enantiômero em composto racêmico Um diasterisômero em mistura homoquiral ou racêmica
  • 20. impureza quiral A presença de pequenas quantidades de enantiômeros opostos pode significativamente reduzir a solubilidade aparente do enantiômero, uma vez que o composto racêmico se formará na solução e dela poderá precipitar. Por exemplo, a solubilidade do (+) cloridrato de dexclamol é cinco vezes maior que aquela do (-) cloridrato de dexclamol. Estudos com efedrina e pseudoefedrina demonstraram que traços de impureza enantiomérica podem causar diferenças significativas em propriedades físico-química dos enantiômero puro.
  • 21. Vantagens do uso de enantiômero puro como droga Separação de efeitos farmacodinâmicos colaterais indesejáveis Redução do estresse metabólico aos parênquimas renal e hepático Redução de interações medicamentosas Diminuição da quantidade da dose Melhores avaliações da fisiologia, doença e efeitos de coadministração de droga.
  • 22. requerimentos específicos para desenvolvimento de droga quiral Desenvolvimento de ensaio enantiomérico Síntese de enantiômero individual Avaliação segura do enantiômero individual Farmacocinética de enantiômero individuais Resolução do enantiômero individual Conversão quiral
  • 23. Aplicação da quiralidade na formulação e desenvolvimento Considerações econômicas Aceitação/Rejeição do teste de solubilidade intrínseca do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) Submissão à Anvisa Estudo de estabilidade Estudos de dissolução in vitro e estudo in vivo Seleção de adjuvante Formulação e Desenvolvimento
  • 24. Aceitação ou rejeição do iFA As drogas quiralmente puras devem ser quantitativamente analisadas para a presença ou ausência de impurezas quirais, além da determinação rotineira de impurezas quirais. A análise quiral quantitativa pode ser feita por espectrometria de massa em tandem (MS/Ms ou MS2). A aceitação ou rejeição de um IFA é baseada na proporção de enantiômeros ativos/inativos em misturas não racêmicas. A taxa de dissolução intrínseca de IFA quiralmente puro pode ser um útil PARÂMETRO DE CONTROLE DE QUALIDADE. O teste de dissolução in vitro e a correlação in vitro/in vivo (CIVIV) são duas importantes áreas.
  • 25. seleção de adjuvantes O adjuvante pode ser: Quiral; ou Não quiral. O tipo e quantidade de adjuvante pode determinar a funcionalidade da forma de dosagem, especialmente na taxa de liberação da droga. A liberação dos enantiômeros do salbutamol e do cetoprofeno de matrizes de hidroxipopilmetilcelulose (HPMC) mostra que a estereosseletividade é dependente da quantidade do excipiente na formulação.
  • 26. A liberação do eutômero R-salbutmol de tabletes de !- ciclodextrina é maior que aquela do distômero S-salbutamol. Assim, através da seleção de um excipiente quiral apropriado, o distômero pode ser retido na forma de dosagem. Aplicações da interação entre o IFA e o excipiente quiral podem ser exploradas nas áreas de liberação sustentada para dosagens orais e de sistema de entrega para drogas colônicas. Sistemas de entrega de drogas contenedores de D-ácido pantotênico são aprisionados em hidrotalcitas pilares. seleção de adjuvantes
  • 27. Estudos de dissolução in vitro e estudo in vivo Cristais de ambos enantiômero e composto racêmico estão tendo arranjos moleculares diferentes. Devido à diferença entre a estrutura cristalina de ambas as formas, a solubilidade de enantiômeros puros pode ser diferente do composto racêmico. A taxa de dissolução inicial do composto racêmico de propanolol em água destilada foi três vezes maior que aquela de seu enantiômero.
  • 28. Enquanto desenvolvendo testes de dissolução para drogas estereosseletivas, Deve-se ater sobre a quantidade de um enantiômero específico liberado da forma de dosagem Não se deve apreciar o valor excedente de droga (forma R + forma S) liberada da forma de dosagem Atualmente isso é possível através do desenvolvimento de ferramentas analíticas, como Eletroforese capilar Cromatografia de leito móvel simulado Para as drogas em que apenas uma das formas (R ou S) é ativa, o uso de teste de dissolução estereosseletivo é recomendado para o cálculo de t50. Estudos de dissolução in vitro e estudo in vivo
  • 29. Por fim, testes in vivo em seres humanos (teste de bioequivalência) são necessários. É um fato lamentável que muitas formulações experimentais falham ao estabelecer um CIVIV. A Foods and Drugs Administration (FDA) já tornou compulsória a submissão de informações de dissolução estereosseletiva para enantiômeros que exibam ação diferente. Atenção para algumas drogas que passam por conversão quiral em fluidos corporais. Os resultados de dissolução de droga quiralmente específica numa média de dissolução biorrelevante pode ser usada para a seleção de uma formulação apropriada para estudos in vivo. Estudos de dissolução in vitro e estudo in vivo
  • 30. Estudo de estabilidade Racemização, ou uma mistura opticamente inativa dos correspondentes dextro e levo, é um importanto fator na estabilidade farmacêutica. Talidomida sofre racemização química em meios aquosos (R a S). Além da estabilidade química, a estabilidade da dissolução é também importante para tabletes e cápsulas. Para acerto na estabilidade de dissociação, o uso de dissolução enantiosseletiva é recomendado.
  • 31. submissão à ANVISA Resolução da Diretoria Colegiada nº 135 e Resolução Especial nº 896. Deve-se ter em mente que o aumento esperado da atividade do AFI não deve estar acompanhado de aumento de efeitos adversos. Deve haver dados sobre os teores dos estereoisômeros para fármacos que apresentem quiralidade, cuja proporção de estereoisômeros possa comprometer a eficácia e a segurança do medicamento. Para tanto, testes farmacodinâmicos, farmacocinéticos e toxicológicos, eficácia e segurança de eutômero e distômero (determinados por dissolução estereosseletiva, p. ex.) e presença de absorção não linear, previstos pelo FDA, têm validade na Anvisa.
  • 32. considerações econômicas Os gastos significativos associados ao desenvolvimento e manufatura de drogas estereoquimicamente puras serão adicionados ao seus custos. Pode haver justificativa econômica para aceitação ou rejeição de novas entidades terapêuticas. Não é economicamente viável pagar uma quantidade maior por uma eficácia apenas suavemente maior.
  • 33. Resolução quiral Separação de mistura racêmica em seus enantiômeros individuais. Métodos usados: Método da cristalização Método químico Método bioquímico Eletroforese Cromatografia
  • 34. Trimebutina, lafutidina e ondasetrona são separadas em fase quiral estacionária por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). Hidropropil-"-ciclodextrina foi usada como seletor quiral para análise de duloxetina por eletroforese capilar. "-ciclodextrina é usada como seletor quiral para separação de D-#-fenilglicina. Resolução quiral
  • 35. Lista oficial de drogas quirais Dextroanfetamina Levocalamina Levoglutamina Levonordefina Dextrometorfano Levocarnil Levomaprolol Levonorgesterol Dextromoramida Levocarnitina Levomenol Levorfanol Dextropropoxifeno Levodifenopirina Levomentol Levofano Esmoprazol Levodopa Levomeproprazina Levoprolactina Levobunolol HCl Levodopum Levometadona Levopropizina Levopubivacaína Levodromarana Livamisol Levopropoxifeno Levocabastina Levofloxacina Levomantradol Levopropil-hexidina Levorrenina Levorresina Levorterenol Levotenerol Levothoid Levotiroxina
  • 36. referências Importância Farmacêutica dos Fármacos Quirais. Disponível em: <http://www.google.com.br/url? sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CDIQFjAA&url= http%3A%2F%2Frevistas.ufg.br%2Findex.php%2FREF%2Farticle %2Fdownload %2F2115%2F2061&ei=aBMtUrTeFJH29gSO34CwAQ&usg=AFQjCNE aEDnPbuoUTAyAvJ_7UY- FpfthMA&sig2=kjN95NcwqpXixB2aH5EMQg&bvm=bv. 51773540,d.eWU>. Acesso em: 8 set 2013. Estudos de Bioequivalência para Fármacos que Apresentam Estereoisomerismo. Disponível em: <http://www.cff.org.br/ sistemas/geral/revista/pdf/77/i05-estudos.pdf>. Acesso em: 8 set 2013.