SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 11
Descargar para leer sin conexión
USC COCOMO II
Estimando Projetos e Estabelecendo Trade-offs




                                           Humbertho Mattar
Agenda

           Visão Geral das Estimativas do Mercado

          Modelos de Estimativa de Prazo e Esforço


                   Histórico do COCOMO


                 Evolução do COCOMO 81


   Diferença do COCOMO p/ Métricas de Tamanho Funcional


         Realizando medições através do COCOMO II
Visão Geral das Estimativas
 • Duas medidas de tamanho de software mais comuns no mercado, Pontos
   de função (Serviço) e Linhas de Código (Produto);
 • Pontos de função são úteis para estimativas no início do projeto -
   Proposta do serviço. E é independente de plataforma tecnológica.
 • LOC (Line of Code) continua sendo um sucesso na previsão do esforço do
   projeto, devido a ampla quantidade de projetos que foi aplicado
 • Outro método utilizado em estimativa iniciais do projeto é a Contagem
   Indicativa da NESMA, derivada das práticas de contagem do IFPUG, o qual
   o coeficiente de correlação (R de Pearson) é de aproximadamente 78,4%.
 • Além de outras 80 métricas derivativas da APF, por exemplo a Boeing 3D.
Modelos de Estimativa de Prazo e Esforço
 • Modelos Paramétricos
   ▫ Assumem a existência de relação matemática entre Tamanho, Esforço e
     Prazo. Ex.: COCOMO e SLIM
 • Modelos baseados em Atividades
   ▫ Estimativa bottom-up, estima esfoço e prazo para cada atividade do
     projeto
 • Analogia
   ▫ Comparação simples das características dos projetos com a de outros
     projetos já concluídos
 • Relações Simples de Estimativa
   ▫ Uso de relações matemáticas simples, baseados em históricos locais.
     Exemplo: Estimar o esforço a partir de um modelo linear do tipo:
                ESFORÇO = TAMANHO X PRODUTIVIDADE
Por que utilizar modelos Paramétricos?
 • Relações simples de estimativa normalmente não são
  aplicadas nas organizações e contextos mais complexos
 • Normalmente faltam dados históricos que permitam a
  utilização de uma abordagem simplificada.
 • Devido a estes problemas, os modelos paramétricos são
  mais abrangentes e possuem uma boa base matemática.
 • O COCOMO, modelo paramétrico, por ter sido elaborado por
  entidades   educacionais   possui   maior   credibilidade   no
  mercado.
Histórico do COCOMO
• O método COCOMO (COnstructive COst MOdel) é um modelo paramétrico
  de estimativa de custo para o planejamento e execução de projetos de
  software
• Foi desenvolvido em 1981 por Barry Boehm, no livro Software Engineering
  Economics.

• O COCOMO II (CII) foi e continua sendo mantido pela Universidade do Sul
  da Califórnia (USC) e está a cargo do Centro de Engrenharia de Software.
• O método foi derivado e baseado nas análises feitas em um conjunto de
  63 projetos, cobrindo áreas como: negócios, controle, científica, suporte e
  sistema operacional.
Evolução do COCOMO 81
• O método COCOMO II teve como percursor o COCOMO 81.

• O COCOMO 81 foi substituído em 2000.

• O COCOMO 81 foi considerado absoleto por não trabalhar com ciclos de

  vida interativos, embasado por projetos antigos, a incapacidade de

  manipular COTS.

• O COCOMO II possui hoje uma grande aderência ao RUP e aborda todos

  os trade-offs dos projetos.

• Entende-se trade-offs como prioridades para a execução dos projetos;

  Exemplo:

  • CUSTO, TEMPO e QUALIDADE
COCOMO X Tamanho Funcional
       COCOMO             Tamanho Funcional

Modelo paramétrico,    Medida das
deriva indicadores a   funcionalidades da
partir do tamanho      aplicação, baseada
funcional da           a complexidade e
aplicação              contribuição do
                       método escolhido.
Medição de Esforço, Prazo e Equipe
• O COCOMO II, define o esforço (PM – Persons-Month), pessoas-mês

Fórmulas Bases:

ESFORÇO

PM = A * (TAMANHO^E)* PRODUTÓRIO (i=1 até n, EM(i)), onde

E = B + 0,001 * Somatório (j=1 até 5, SF(j))

PRAZO                                                 Nota: O CII considera que
                                                      o mês é equivalente a 152
TDEV = C * PM ^ F, onde                               horas de trabalho
F = D + (0,2 * 0,01) * Somatório (j=1 até 5, SF(j))

EQUIPE MÉDIA

EM = Esforço / Prazo
Roteiro para Estimativa
          • Calibrar o CII c/ a Base Histórica
      1

          • Aplicação do Backfiring, tabela USC CII
      2

          • Determinar os Effort Multipliers
      3

          • Determinar Esforço, Prazo e Equipe Média
      4

          • Distribuir o Esforço p/ Fases do Projeto
      5
Dúvidas ???

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

3 0 cap 003
3 0 cap 0033 0 cap 003
3 0 cap 003luisadr
 
Pesquisa Operacional - Definição e Origem
Pesquisa Operacional - Definição e OrigemPesquisa Operacional - Definição e Origem
Pesquisa Operacional - Definição e OrigemAdriano Maranhão
 
Plano de aula po1 capitulo 3 introdução a po 2015 vrs 0000.ppt [modo de com...
Plano de aula po1 capitulo 3   introdução a po 2015 vrs 0000.ppt [modo de com...Plano de aula po1 capitulo 3   introdução a po 2015 vrs 0000.ppt [modo de com...
Plano de aula po1 capitulo 3 introdução a po 2015 vrs 0000.ppt [modo de com...Luis Duncan
 
Estimativa de Software em Pontos de Caso de Uso
Estimativa de Software em Pontos de Caso de UsoEstimativa de Software em Pontos de Caso de Uso
Estimativa de Software em Pontos de Caso de UsoE-NOVAR Solutions
 
Pontos por função
Pontos por funçãoPontos por função
Pontos por funçãolipe_assis
 
Análise de Pontos de Função
Análise de Pontos de FunçãoAnálise de Pontos de Função
Análise de Pontos de FunçãoCristhiano Garcia
 
1-1 Capitulo 000
1-1 Capitulo 0001-1 Capitulo 000
1-1 Capitulo 000luisadr
 
Estimativa de software usando pontos de função
Estimativa de software usando pontos de funçãoEstimativa de software usando pontos de função
Estimativa de software usando pontos de funçãoClaudio Martins
 
Medida de Esforço de Software com Análise de Ponto de Função
Medida de Esforço de Software com Análise de Ponto de FunçãoMedida de Esforço de Software com Análise de Ponto de Função
Medida de Esforço de Software com Análise de Ponto de FunçãoÁlvaro Farias Pinheiro
 
Pesquisa Operacional Aula 02 - Programação Linear - Parte I
Pesquisa Operacional Aula 02 - Programação Linear - Parte IPesquisa Operacional Aula 02 - Programação Linear - Parte I
Pesquisa Operacional Aula 02 - Programação Linear - Parte ILeinylson Fontinele
 
Engenharia de Software - Unimep/Pronatec - Aula 2
Engenharia de Software - Unimep/Pronatec - Aula 2Engenharia de Software - Unimep/Pronatec - Aula 2
Engenharia de Software - Unimep/Pronatec - Aula 2André Phillip Bertoletti
 
APF - Fundamentos, aplicação como base para medição em contratos de software ...
APF - Fundamentos, aplicação como base para medição em contratos de software ...APF - Fundamentos, aplicação como base para medição em contratos de software ...
APF - Fundamentos, aplicação como base para medição em contratos de software ...Fatto Consultoria e Sistemas
 
Resumo Sobre Análise de Pontos de Função
Resumo Sobre Análise de Pontos de FunçãoResumo Sobre Análise de Pontos de Função
Resumo Sobre Análise de Pontos de FunçãoGustavo Adolfo Alencar
 
Plano de Aula Duncan PO1 CAP 1
Plano de Aula Duncan PO1 CAP 1Plano de Aula Duncan PO1 CAP 1
Plano de Aula Duncan PO1 CAP 1luisadr
 
Plano de aula po1 capitulo 1 programação aulas 2015 vrs 0001
Plano de aula po1 capitulo 1   programação aulas 2015 vrs 0001Plano de aula po1 capitulo 1   programação aulas 2015 vrs 0001
Plano de aula po1 capitulo 1 programação aulas 2015 vrs 0001Luis Duncan
 

La actualidad más candente (18)

3 0 cap 003
3 0 cap 0033 0 cap 003
3 0 cap 003
 
Pesquisa Operacional - Definição e Origem
Pesquisa Operacional - Definição e OrigemPesquisa Operacional - Definição e Origem
Pesquisa Operacional - Definição e Origem
 
Plano de aula po1 capitulo 3 introdução a po 2015 vrs 0000.ppt [modo de com...
Plano de aula po1 capitulo 3   introdução a po 2015 vrs 0000.ppt [modo de com...Plano de aula po1 capitulo 3   introdução a po 2015 vrs 0000.ppt [modo de com...
Plano de aula po1 capitulo 3 introdução a po 2015 vrs 0000.ppt [modo de com...
 
Estimativa de Software em Pontos de Caso de Uso
Estimativa de Software em Pontos de Caso de UsoEstimativa de Software em Pontos de Caso de Uso
Estimativa de Software em Pontos de Caso de Uso
 
Métricas de Código
Métricas de CódigoMétricas de Código
Métricas de Código
 
Pontos por função
Pontos por funçãoPontos por função
Pontos por função
 
Análise de Pontos de Função
Análise de Pontos de FunçãoAnálise de Pontos de Função
Análise de Pontos de Função
 
1-1 Capitulo 000
1-1 Capitulo 0001-1 Capitulo 000
1-1 Capitulo 000
 
Eng.ª do Software - 6. Gestão de projectos
Eng.ª do Software - 6. Gestão de projectosEng.ª do Software - 6. Gestão de projectos
Eng.ª do Software - 6. Gestão de projectos
 
Po aula 01
Po aula 01Po aula 01
Po aula 01
 
Estimativa de software usando pontos de função
Estimativa de software usando pontos de funçãoEstimativa de software usando pontos de função
Estimativa de software usando pontos de função
 
Medida de Esforço de Software com Análise de Ponto de Função
Medida de Esforço de Software com Análise de Ponto de FunçãoMedida de Esforço de Software com Análise de Ponto de Função
Medida de Esforço de Software com Análise de Ponto de Função
 
Pesquisa Operacional Aula 02 - Programação Linear - Parte I
Pesquisa Operacional Aula 02 - Programação Linear - Parte IPesquisa Operacional Aula 02 - Programação Linear - Parte I
Pesquisa Operacional Aula 02 - Programação Linear - Parte I
 
Engenharia de Software - Unimep/Pronatec - Aula 2
Engenharia de Software - Unimep/Pronatec - Aula 2Engenharia de Software - Unimep/Pronatec - Aula 2
Engenharia de Software - Unimep/Pronatec - Aula 2
 
APF - Fundamentos, aplicação como base para medição em contratos de software ...
APF - Fundamentos, aplicação como base para medição em contratos de software ...APF - Fundamentos, aplicação como base para medição em contratos de software ...
APF - Fundamentos, aplicação como base para medição em contratos de software ...
 
Resumo Sobre Análise de Pontos de Função
Resumo Sobre Análise de Pontos de FunçãoResumo Sobre Análise de Pontos de Função
Resumo Sobre Análise de Pontos de Função
 
Plano de Aula Duncan PO1 CAP 1
Plano de Aula Duncan PO1 CAP 1Plano de Aula Duncan PO1 CAP 1
Plano de Aula Duncan PO1 CAP 1
 
Plano de aula po1 capitulo 1 programação aulas 2015 vrs 0001
Plano de aula po1 capitulo 1   programação aulas 2015 vrs 0001Plano de aula po1 capitulo 1   programação aulas 2015 vrs 0001
Plano de aula po1 capitulo 1 programação aulas 2015 vrs 0001
 

Destacado

Cocomo ii estimation
Cocomo ii estimationCocomo ii estimation
Cocomo ii estimationjujin1810
 
TDC 2015 Porto Alegre - Preciso estimar mesmo?
TDC 2015 Porto Alegre - Preciso estimar mesmo?TDC 2015 Porto Alegre - Preciso estimar mesmo?
TDC 2015 Porto Alegre - Preciso estimar mesmo?Emerson Schenatto
 
Otimização do Desempenho de Times Ágeis - UaiJUG techdays - Uberlândia - MG
Otimização do Desempenho de Times Ágeis - UaiJUG techdays - Uberlândia - MGOtimização do Desempenho de Times Ágeis - UaiJUG techdays - Uberlândia - MG
Otimização do Desempenho de Times Ágeis - UaiJUG techdays - Uberlândia - MGSamyr Abdo
 
Cocomo II
Cocomo IICocomo II
Cocomo IIActimel
 

Destacado (9)

Estimativas em projetos de software
Estimativas em projetos de softwareEstimativas em projetos de software
Estimativas em projetos de software
 
Cocomo ii estimation
Cocomo ii estimationCocomo ii estimation
Cocomo ii estimation
 
TDC 2015 Porto Alegre - Preciso estimar mesmo?
TDC 2015 Porto Alegre - Preciso estimar mesmo?TDC 2015 Porto Alegre - Preciso estimar mesmo?
TDC 2015 Porto Alegre - Preciso estimar mesmo?
 
Otimização do Desempenho de Times Ágeis - UaiJUG techdays - Uberlândia - MG
Otimização do Desempenho de Times Ágeis - UaiJUG techdays - Uberlândia - MGOtimização do Desempenho de Times Ágeis - UaiJUG techdays - Uberlândia - MG
Otimização do Desempenho de Times Ágeis - UaiJUG techdays - Uberlândia - MG
 
Fi ti- aula 10
Fi ti- aula 10Fi ti- aula 10
Fi ti- aula 10
 
COCOMO II
COCOMO IICOCOMO II
COCOMO II
 
ITFT - Cocomo model
ITFT -  Cocomo modelITFT -  Cocomo model
ITFT - Cocomo model
 
Fundamentos APF
Fundamentos APFFundamentos APF
Fundamentos APF
 
Cocomo II
Cocomo IICocomo II
Cocomo II
 

Similar a USC COCOMO II

Memória de aula_aula04_eng_software
Memória de aula_aula04_eng_softwareMemória de aula_aula04_eng_software
Memória de aula_aula04_eng_softwarerenatocinttra
 
Defesa Mestrado - FTSProc - Um Processo para Minimizar as Dificuldades de Pro...
Defesa Mestrado - FTSProc - Um Processo para Minimizar as Dificuldades de Pro...Defesa Mestrado - FTSProc - Um Processo para Minimizar as Dificuldades de Pro...
Defesa Mestrado - FTSProc - Um Processo para Minimizar as Dificuldades de Pro...Estevão Hess
 
Pesquisa operacional
Pesquisa operacionalPesquisa operacional
Pesquisa operacionalÉder Alves
 
Modelo de Implantação para Soluções de Operações
Modelo de Implantação para Soluções de OperaçõesModelo de Implantação para Soluções de Operações
Modelo de Implantação para Soluções de OperaçõesEiji Yamamoto
 
Aula 05 qs - cocomo
Aula 05   qs - cocomoAula 05   qs - cocomo
Aula 05 qs - cocomoJunior Gomes
 
Comissionamento como Ferramenta do Processo de Controle de Qualidade em Contr...
Comissionamento como Ferramenta do Processo de Controle de Qualidade em Contr...Comissionamento como Ferramenta do Processo de Controle de Qualidade em Contr...
Comissionamento como Ferramenta do Processo de Controle de Qualidade em Contr...Rodrigo M. Gandra, MSc, PMP, PMI-RMP
 
Macrosolutions Treinamento: Análise de Valor Agregado em projetos (Earned Value)
Macrosolutions Treinamento: Análise de Valor Agregado em projetos (Earned Value)Macrosolutions Treinamento: Análise de Valor Agregado em projetos (Earned Value)
Macrosolutions Treinamento: Análise de Valor Agregado em projetos (Earned Value)Macrosolutions SA
 
Aula - Gerenciamento de Projetos
Aula - Gerenciamento de ProjetosAula - Gerenciamento de Projetos
Aula - Gerenciamento de ProjetosMBBARRETOCONSTRUES
 
WM_Gestão do Trabalho_AES Elpa_Jornada Tecnica
WM_Gestão do Trabalho_AES Elpa_Jornada TecnicaWM_Gestão do Trabalho_AES Elpa_Jornada Tecnica
WM_Gestão do Trabalho_AES Elpa_Jornada TecnicaDenesio Carvalho
 
Mba gestão de projetos montanha russa 2011 - veris
Mba gestão de projetos   montanha russa 2011 - verisMba gestão de projetos   montanha russa 2011 - veris
Mba gestão de projetos montanha russa 2011 - verisMarco De Souza
 
O caso ONS, escalar ágil como uma resposta para as necessidades de mais valor...
O caso ONS, escalar ágil como uma resposta para as necessidades de mais valor...O caso ONS, escalar ágil como uma resposta para as necessidades de mais valor...
O caso ONS, escalar ágil como uma resposta para as necessidades de mais valor...Eduardo Primo de Souza
 

Similar a USC COCOMO II (20)

Gerência de Projetos
Gerência de ProjetosGerência de Projetos
Gerência de Projetos
 
Memória de aula_aula04_eng_software
Memória de aula_aula04_eng_softwareMemória de aula_aula04_eng_software
Memória de aula_aula04_eng_software
 
Gestão de Projetos
Gestão de ProjetosGestão de Projetos
Gestão de Projetos
 
COCOMO-caso_de_uso.ppt
COCOMO-caso_de_uso.pptCOCOMO-caso_de_uso.ppt
COCOMO-caso_de_uso.ppt
 
Gerenciamento de projetos Aula05 -exercício cpm-parte1
Gerenciamento de projetos Aula05 -exercício cpm-parte1Gerenciamento de projetos Aula05 -exercício cpm-parte1
Gerenciamento de projetos Aula05 -exercício cpm-parte1
 
Gestão de Projetos com Ms project
Gestão de Projetos com Ms projectGestão de Projetos com Ms project
Gestão de Projetos com Ms project
 
Defesa Mestrado - FTSProc - Um Processo para Minimizar as Dificuldades de Pro...
Defesa Mestrado - FTSProc - Um Processo para Minimizar as Dificuldades de Pro...Defesa Mestrado - FTSProc - Um Processo para Minimizar as Dificuldades de Pro...
Defesa Mestrado - FTSProc - Um Processo para Minimizar as Dificuldades de Pro...
 
Pesquisa operacional
Pesquisa operacionalPesquisa operacional
Pesquisa operacional
 
Modelo de Implantação para Soluções de Operações
Modelo de Implantação para Soluções de OperaçõesModelo de Implantação para Soluções de Operações
Modelo de Implantação para Soluções de Operações
 
Estimativas cef 2000
Estimativas cef 2000Estimativas cef 2000
Estimativas cef 2000
 
Aula 05 qs - cocomo
Aula 05   qs - cocomoAula 05   qs - cocomo
Aula 05 qs - cocomo
 
Gp resumo
Gp   resumoGp   resumo
Gp resumo
 
Comissionamento como Ferramenta do Processo de Controle de Qualidade em Contr...
Comissionamento como Ferramenta do Processo de Controle de Qualidade em Contr...Comissionamento como Ferramenta do Processo de Controle de Qualidade em Contr...
Comissionamento como Ferramenta do Processo de Controle de Qualidade em Contr...
 
Macrosolutions Treinamento: Análise de Valor Agregado em projetos (Earned Value)
Macrosolutions Treinamento: Análise de Valor Agregado em projetos (Earned Value)Macrosolutions Treinamento: Análise de Valor Agregado em projetos (Earned Value)
Macrosolutions Treinamento: Análise de Valor Agregado em projetos (Earned Value)
 
Gerenciamento de produção
Gerenciamento de produçãoGerenciamento de produção
Gerenciamento de produção
 
Modelos quantitativos para a tomada de decisão.
Modelos quantitativos para a tomada de decisão.Modelos quantitativos para a tomada de decisão.
Modelos quantitativos para a tomada de decisão.
 
Aula - Gerenciamento de Projetos
Aula - Gerenciamento de ProjetosAula - Gerenciamento de Projetos
Aula - Gerenciamento de Projetos
 
WM_Gestão do Trabalho_AES Elpa_Jornada Tecnica
WM_Gestão do Trabalho_AES Elpa_Jornada TecnicaWM_Gestão do Trabalho_AES Elpa_Jornada Tecnica
WM_Gestão do Trabalho_AES Elpa_Jornada Tecnica
 
Mba gestão de projetos montanha russa 2011 - veris
Mba gestão de projetos   montanha russa 2011 - verisMba gestão de projetos   montanha russa 2011 - veris
Mba gestão de projetos montanha russa 2011 - veris
 
O caso ONS, escalar ágil como uma resposta para as necessidades de mais valor...
O caso ONS, escalar ágil como uma resposta para as necessidades de mais valor...O caso ONS, escalar ágil como uma resposta para as necessidades de mais valor...
O caso ONS, escalar ágil como uma resposta para as necessidades de mais valor...
 

Último

Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974AnaRitaFreitas7
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegrafernando846621
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaBenigno Andrade Vieira
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxPatriciaFarias81
 
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfItaloAtsoc
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Colaborar Educacional
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024gilmaraoliveira0612
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXHisrelBlog
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderLucliaResende1
 
Mês da Leitura - Agrupamento de Escolas de Vagos 2024.pdf
Mês da Leitura - Agrupamento de Escolas de Vagos 2024.pdfMês da Leitura - Agrupamento de Escolas de Vagos 2024.pdf
Mês da Leitura - Agrupamento de Escolas de Vagos 2024.pdfEscolaSecundria2
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123JaineCarolaineLima
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiMary Alvarenga
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...Unidad de Espiritualidad Eudista
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)profesfrancleite
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .WAGNERJESUSDACUNHA
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresEu Prefiro o Paraíso.
 

Último (20)

Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
 
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024
 
Boletim informativo Contacto - março 2024
Boletim informativo Contacto - março 2024Boletim informativo Contacto - março 2024
Boletim informativo Contacto - março 2024
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
 
Mês da Leitura - Agrupamento de Escolas de Vagos 2024.pdf
Mês da Leitura - Agrupamento de Escolas de Vagos 2024.pdfMês da Leitura - Agrupamento de Escolas de Vagos 2024.pdf
Mês da Leitura - Agrupamento de Escolas de Vagos 2024.pdf
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
 
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
 

USC COCOMO II

  • 1. USC COCOMO II Estimando Projetos e Estabelecendo Trade-offs Humbertho Mattar
  • 2. Agenda Visão Geral das Estimativas do Mercado Modelos de Estimativa de Prazo e Esforço Histórico do COCOMO Evolução do COCOMO 81 Diferença do COCOMO p/ Métricas de Tamanho Funcional Realizando medições através do COCOMO II
  • 3. Visão Geral das Estimativas • Duas medidas de tamanho de software mais comuns no mercado, Pontos de função (Serviço) e Linhas de Código (Produto); • Pontos de função são úteis para estimativas no início do projeto - Proposta do serviço. E é independente de plataforma tecnológica. • LOC (Line of Code) continua sendo um sucesso na previsão do esforço do projeto, devido a ampla quantidade de projetos que foi aplicado • Outro método utilizado em estimativa iniciais do projeto é a Contagem Indicativa da NESMA, derivada das práticas de contagem do IFPUG, o qual o coeficiente de correlação (R de Pearson) é de aproximadamente 78,4%. • Além de outras 80 métricas derivativas da APF, por exemplo a Boeing 3D.
  • 4. Modelos de Estimativa de Prazo e Esforço • Modelos Paramétricos ▫ Assumem a existência de relação matemática entre Tamanho, Esforço e Prazo. Ex.: COCOMO e SLIM • Modelos baseados em Atividades ▫ Estimativa bottom-up, estima esfoço e prazo para cada atividade do projeto • Analogia ▫ Comparação simples das características dos projetos com a de outros projetos já concluídos • Relações Simples de Estimativa ▫ Uso de relações matemáticas simples, baseados em históricos locais. Exemplo: Estimar o esforço a partir de um modelo linear do tipo: ESFORÇO = TAMANHO X PRODUTIVIDADE
  • 5. Por que utilizar modelos Paramétricos? • Relações simples de estimativa normalmente não são aplicadas nas organizações e contextos mais complexos • Normalmente faltam dados históricos que permitam a utilização de uma abordagem simplificada. • Devido a estes problemas, os modelos paramétricos são mais abrangentes e possuem uma boa base matemática. • O COCOMO, modelo paramétrico, por ter sido elaborado por entidades educacionais possui maior credibilidade no mercado.
  • 6. Histórico do COCOMO • O método COCOMO (COnstructive COst MOdel) é um modelo paramétrico de estimativa de custo para o planejamento e execução de projetos de software • Foi desenvolvido em 1981 por Barry Boehm, no livro Software Engineering Economics. • O COCOMO II (CII) foi e continua sendo mantido pela Universidade do Sul da Califórnia (USC) e está a cargo do Centro de Engrenharia de Software. • O método foi derivado e baseado nas análises feitas em um conjunto de 63 projetos, cobrindo áreas como: negócios, controle, científica, suporte e sistema operacional.
  • 7. Evolução do COCOMO 81 • O método COCOMO II teve como percursor o COCOMO 81. • O COCOMO 81 foi substituído em 2000. • O COCOMO 81 foi considerado absoleto por não trabalhar com ciclos de vida interativos, embasado por projetos antigos, a incapacidade de manipular COTS. • O COCOMO II possui hoje uma grande aderência ao RUP e aborda todos os trade-offs dos projetos. • Entende-se trade-offs como prioridades para a execução dos projetos; Exemplo: • CUSTO, TEMPO e QUALIDADE
  • 8. COCOMO X Tamanho Funcional COCOMO Tamanho Funcional Modelo paramétrico, Medida das deriva indicadores a funcionalidades da partir do tamanho aplicação, baseada funcional da a complexidade e aplicação contribuição do método escolhido.
  • 9. Medição de Esforço, Prazo e Equipe • O COCOMO II, define o esforço (PM – Persons-Month), pessoas-mês Fórmulas Bases: ESFORÇO PM = A * (TAMANHO^E)* PRODUTÓRIO (i=1 até n, EM(i)), onde E = B + 0,001 * Somatório (j=1 até 5, SF(j)) PRAZO Nota: O CII considera que o mês é equivalente a 152 TDEV = C * PM ^ F, onde horas de trabalho F = D + (0,2 * 0,01) * Somatório (j=1 até 5, SF(j)) EQUIPE MÉDIA EM = Esforço / Prazo
  • 10. Roteiro para Estimativa • Calibrar o CII c/ a Base Histórica 1 • Aplicação do Backfiring, tabela USC CII 2 • Determinar os Effort Multipliers 3 • Determinar Esforço, Prazo e Equipe Média 4 • Distribuir o Esforço p/ Fases do Projeto 5