Concepções contemporâneas de alfabetização e letramento
1. Singridy Dantas Pimenta
AS CONCEPÇÕES CONTEMPORÂNEAS DE ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO
IRECÊ - BA
2014
2. Singridy Dantas Pimenta
AS CONCEPÇÕES CONTEMPORÂNEAS DE ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO
Trabalho solicitado pelo curso
Conform, sobre orientação da
docente Ieda marques Rocha.
IRECÊ - BA
2014
3. AS CONCEPÇÕES CONTEMPORÂNEAS DE ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO
Após ter realizado a leitura do texto de Carlos Aurélio Marques dos Santos,
compreendi as diversas características do processo de alfabetização no pensamento de
vários autores.
O processo de descoberta do código escrito pela criança letrada é mediado pelas
significações que os diversos tipos de discursos têm para ela, ampliando seu campo de
leitura através da alfabetização. Antigamente, acreditava-se que a criança era iniciada
no mundo da leitura somente ao ser alfabetizada, pensamento este ultrapassado pela
concepção de letramento, que leva em conta toda a experiência que a criança tem com
leitura, antes mesmo de ser capaz de ler os signos escritos. Atualmente, não se considera
mais como alfabetizado quem apenas consegue ler e escrever seu nome, mas quem sabe
escrever um bilhete simples.
Para Leda (2000, p14) afirma que existem duas formas de compreensão da palavra
alfabetização, que seriam: a alfabetização como um processo de aquisição individual de
habilidades requeridas para a leitura e escrita, ou Alfabetização como um processo de
representação de objetos diversos e de natureza diferentes. Quando falamos em
alfabetização relacionamos sempre ao processo de escolarização que está
intrinsecamente ligado à instrução formal e as práticas escolares do sistema regular de
ensino, já o letramento é definido como um sistema de representação da leitura e escrita
que está intimamente ligado aos aspectos sócio-histórico-cultural de uma determinada
sociedade, para Magda Soares a escrita é definida também como um conjunto de
habilidades, comportamentos e conhecimentos e Paulo Freire trabalhava no uso social
dos conhecimentos adquiridos no universo vocabular de uma determinada comunidade
que está no processo de alfabetização como forma de organizar os conteúdos a serem
trabalhados.
A criança passa por fases na produção, todas igualmente importantes para ela, e o
professor deve requerer essas produções de maneira gradativa no que se refere à
dificuldade de execução, ou seja, para chegar a elaborar um texto individualmente, com
forma e conteúdo próprios, a criança precisa, antes, trabalhar textos coletivamente ou
em pequenos grupos, sob a orientação do professor, e assim a linguagem escrita é
4. utilizada como formal que apresenta uma necessidade do uso correto da gramática, das
convenções ortográficas, sintáticas, semânticas e pragmáticas.
Do mesmo modo, é preciso conversar muito com as crianças: sobre as intenções de
quem escreve, para que e para quem se escreve, sobre os conhecimentos construídos e
em construção. É preciso, enfim, reafirmar incessantemente a condição das crianças
como produtoras de sentido e, logo, como autoras e leitoras.
5. REFERÊNCIAS
AGUIAR, Márcia Ângela. A formação do profissional da educação no contexto da
reforma educacional brasileira. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto (Org.).
Supervisão educacional para uma escola de qualidade. 4 ed. São Paulo: Cortez,
2003.