O documento discute o amor de Deus por sua criação. Afirma que o amor de Deus é ilógico para os padrões humanos, pois Ele continua amando a humanidade mesmo quando somos desobedientes. O amor de Deus nos salvou quando estávamos perdidos e sem esperança. A igreja deve compartilhar este amor com o mundo e alcançar as almas que precisam ser salvas.
1. BOLETIM ESPECIAL
9º ANIVERSÁRIO
Ano X—Edição nº 506 09 de Setembro de 2012
ANDANDO COM HOMENS, CORRENDO COM CAVALOS, VOANDO COMO ÁGUIAS
O amor de Deus não é possível ser comensurado em padrões humanos. Por mais que tentemos, com
a nossa limitação física, compreender o ato amoroso do Trino Deus, nunca poderemos, sequer imaginar a
amplitude, a profundidade e a altitude de tamanha ação.
O amor de Deus é, humanamente falando, ilógico, uma vez que não é necessário que obtenha uma
resposta positiva da parte a ser amada, para ser demonstrado. Mesmo com objeção e renúncia por parte do
homem, Deus continua amando.
Todos, sem exceção, somos fruto desse amor, pois quando estávamos perdidos, longe do nosso lar,
em um mundo caótico, desconhecido e sem esperanças, o amor de Deus nos alcançou. Não foi necessário
nos voltarmos para Ele e suplicarmos a Sua benevolência e misericórdia. Deus, simplesmente, vendo a nossa
situação, se colocou em nosso lugar e satisfez o preço de Sua própria ira, nos arrancando de nosso destino
fatal.
Esta narrativa é muito linda e até, pode-se dizer, utópica para muitos, mas é real, verdadeira, autên-
tica, genuína e fidedigna, sendo redundante em todas estas colocações, e um conhecimento que pode e de-
ve ser compartilhado por todos nós, independente do grau de preparação que pensemos que devamos ter.
O que, então, nos impede de executarmos a “comissão” de nosso Mestre? O que nos falta para ir-
mos onde as almas estão, a fim de anunciarmos o amor de Deus, o qual nos constrange? Qual deve ser, de
imediato, a nossa atitude como servos do Senhor Deus e embaixadores do Seu Reino, neste mundo? Qual a
nossa postura diante da missão imposta pelo Mestre, uma vez que estamos lidando com o futuro eterno das
pessoas?
Quando o amor do Trino Deus nos atingiu e alcançou, fomos arrancados do nosso estado de perdi-
ção e mundanismo para que, agora regenerados e em estado de aperfeiçoamento no Reino de Deus, seja-
mos direcionados para o local de onde fomos tirados, com o objetivo de iluminarmos e temperarmos aquele
ambiente. É claro que esse alvo só pode ser atingido com a graça e o poder de Deus em plena ação e atua-
ção em nossas vidas, uma vez que é a misericórdia do Senhor a causa de não sermos consumidos.
Como Igreja Batista em Camobi, estamos sendo grandemente agraciados e abençoados pelo nosso
Deus. Já não andamos mais com homens, e passamos a correr com cavalos. Até aqui temos tido a direção de
Deus em nossas vidas e em tudo o que fazemos dentro de Sua obra. É certo que muitas vezes falhamos, mas
isto também faz parte do aprendizado e crescimento que estamos tendo na presença do Trino Deus.
Eis a razão de não ficarmos prostrados, inertes, enquanto o mundo, fervilhante de almas, sucumbe.
As almas estão clamando. Não existe maior milagre do que ver o “Adão” errante, fora do paraíso, reconhe-
cer o seu estado de perdição e, arrependido, encontrar o caminho de volta ao lar, depois de se submeter ao
Trino Deus. Só assim há festa na glória.
Nesses nove anos, como trabalhadores e espectadores, temos tido o privilégio de ver a atuação de
Deus nas nossas vidas, bem como de ser usados para que os Seus propósitos sejam concretizados. Afinal,
todos somos missionários e, se quisermos voar com as águias, vamos deixar de ser ociosos nas praças e acei-
tarmos o convite de trabalho do Senhor da Vinha, para que ao final do dia recebamos o nosso justo salário: a
vida eterna ao lado do nosso Deus. Que privilégio; que graça; que alegria; que esperança; que galardão.
Feliz aniversário Igreja Batista em Camobi.
Do seu irmão e amigo,
Adilomar Lopes Moreira