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Acidentes com animais Peçonhentos
                                       Ofidismo
A maioria das serpentes tem hábitos noturnos e terrícola . Alimenta-se , de roedores
(ratos,preás, etc.),que geralmente se reproduzem em locais próximos a residência devido
a disponibilidade de alimentos e lixos.A gravidade depende da quantidade de veneno
inoculado,região atingida e espécie envolvida.

Os animais peçonhentos possuem aparelho inoculador diferente dos animais venenosas
que produzem seu veneno, mas não possuem aparelho inoculador, provocando
envenenamento por contato, compreensão ou ingestão.

Envenenamento por Ofídicos

São provocados por picadas de serpentes venenosa.

Algumas características para diferenciar os animais peçonhentos dos não peçonhentos .

Animais peçonhentos:

- dentes maxilar superior têm duas presas.

- Presença de fosseta loreal, órgão sensorial;

- presença de guizo ou chocalho no final da cauda;

-cabeça achatada e triangular;

- agressiva , se perseguida , ataca;

Animais não peçonhentos:

- cabeça estreita e arredondada;

- dentes pequenos;

- cauda longa e fina;

- não possui fosseta loreal;

- menos agressiva , se perseguida , foge



Cada gênero possui uma ação própria quanto ao veneno.

Os gêneros mais comuns são:
Bothrops - acidentes botrópico- representado pela jararaca. Possui fosseta loreal, vive
em locais úmidos, muito agressiva. Picada dolorosa, região avermelhada, com edema e
diminuição do volume urinário.

Crotálus -acidentes crotálico – representado pela cascavel. Possui fosseta loreal e tem
um chocalho no final da cauda .Vive em locais secos.A picada é dolorosa , sem sinais
da picada no local , dor persistente , visão turva , paralisia dos músculos atingidos e do
pescoço e volume urinário normal.

Micrurus (Elapidal) – acidentes elapídico- representado pelas corais ,muito venenosas
.As corais verdadeiras são raras no Brasil.São serpentes peçonhentas que não possuem
fosseta loreal nem aparelho inoculador , que é uma exceção ao grupo . O veneno é
inoculado através dos pequenos dentes fixos.A sua picada é menos dolorosa ,sem sinal
de picada no local e no local fica adormecido .

Laquético – representados pelas as surucucu , surucutinga e surucucu-pico-de-jaca , são
as que apresentam maior tamanho,são encontradas nas florestas litorâneas do Rio de
Janeiro e em todo vale amazônico.No local da picada inchaço e vermelhidão , dor
persistente.

Soros específicos para tratamento de picadas de cobras

A identificação é feita através do animal ou sintomas apresentados.Com isso o
tratamento é feito com soros específicos que neutralizam a ação do veneno.

                                      Tipos de soros

Soro antibotrópico – neutraliza o veneno de serpentes do gênero Bothrops.

Soro anticrotálico - neutraliza o veneno de serpentes do gênero Crotalus.

Soro antilaquésico - neutraliza o veneno de serpentes do tipo surucucu.

Soro antielapídico - neutraliza o veneno de serpentes do tipo corais.

Soro antiofídico - neutraliza o veneno de serpentes do gênero Bothrops e Crotalus.É
usado quando não se conhece o tipo de serpente que picou.Não possui efeito nenhum
sobre as picadas de corais.



                                      Araneísmo

CONCEITO: Envenenamento causado pela inoculação de toxinas através do aparelho
inoculador (quelíceras) de aranhas.
AGENTES CAUSAIS: As aranhas peçonhentas que tem maior interesse médico no
Brasil são as dos gêneros Loxosceles (aranha-marrom), Phoneutria (aranha Armadeira)
e Latrodectus (viúva-negra).

       O gênero Loxosceles pode ser encontrado em todo o país, principalmente na
       região Sul. Tem como nome popular Aranha-marrom, que mede de 3 a 4 cm de
       comprimento. Uma das características para reconhecê-la é seu tipo de teia que é
       irregular   de   aspecto      parecido   com   algodão. Essa    espécie abriga-se
       principalmente em ambientes com pouca iluminação e movimentação como
       frestas de árvores, paredes, rodapés; embaixo de móveis, etc.
            Manifestações Clinicas:
                    Locais - a picada é pouco dolorosa, às vezes pode não ser sentida;
                        após algumas horas, tornam-se evidentes dor e edema na região
                        da picada.
       O gênero Phoneutria tem maior incidência no Sul e Sudeste. Com o nome
       popular de Aranha Armadeira, com um comprimento de até 4,0 cm. Diferente da
       Aranha-marrom, a Armadeira não faz teia, e uma característica igual entre essas
       duas espécies é a atividade caçadora noturna. Durante o dia abriga-se em lugares
       escuros e úmidos: troncos, folhas das bananeiras; nas casas: em sapatos, atrás de
       móveis, etc.
            Manifestações Clínicas:
                    Locais – no começo é o sintoma mais intenso, podendo ser bem
                        maior nas primeiras horas.
                    Sistêmicas – associado ao quadro local, os pacientes podem
                        apresentar taquicardia, hipertensão arterial, vômitos. Crianças
                        podem apresentar manifestações graves, como choque e edema
                        pulmonar agudo que podem eventualmente levar a morte.
       As espécies do gênero Latrodectus são encontradas principalmente no litoral da
       região Nordeste. Conhecida como Viúva-negra ou Flamenguinha, medindo de 4
       a 5 cm de comprimento. Constrói teias irregulares entre vegetações arbustivas e
       gramíneas. Esconde-se, dentro de construções, em ambientes que tenham
       sombra, etc.
            Manifestações clínicas:
 Locais – geralmente o quadro se inicia com dor no local da
                   picada, essa dor tem pequena intensidade, depois evolui com
                   sensação de queimação.
                Sistêmicas – Apresentam com maior frequência alterações
                   motoras, como dor irradiada e contrações espasmódicas dos
                   membros inferiores. Outras manifestações, menos frequentes,
                   incluem taquicardia, hipertensão arterial, náuseas, vômitos, entre
                   outras.

TRATAMENTO –O tratamento depende do gênero da aranha e da classificação do
 acidente(leve, moderado, grave), o paciente pode ser tratado da seguinte forma:

    Loxosceles:
    CLASSIFICAÇÃO                                     TRATAMENTO
    Leve                                     Analgésicos
    Moderado                                 Soro    antiaracnídeo     (SAA)       ou
                                             antiloxoscélico (SALox)
    Grave                                    Soro    antiaracnídeo     (SAA)       ou
                                             antiloxoscélico (SALox)



    Foneutrismo:


    CLASSIFICAÇÃO                            TRATAMENTO
    Leve                                     Analgésicos
    Moderado                                 Soro antiaracnídeo (SAA)
    Grave                                    Soro antiaracnídeo (SAA)




    Latrodectus:


    CLASSIFICAÇÃO                            TRATAMENTO
    Leve                                     Analgésicos
    Moderado                                 Soro antiaracnídeo (SAA)
Grave                                    Soro antiaracnídeo (SAA)



                          Acidentes por Lepdópteros

A importância das lagartas de mariposas (lepidópteros) em saúde pública se deve aos
efeitos causados pelo contato das cerdas de algumas espécies que contêm toxinas.
Somente a fase larval (lagartas) desses animais é capaz de produzir efeitos sobre o
organismo; as demais (pupa, ovo e mariposa) são inofensivas, exceto as mariposas
fêmeas adultas do gênero Hylesia (Saturniidae), as quais apresentam cerdas no
abdômen que, em contato com a pele, podem causar dermatite papulopruriginosa. No
Brasil, as espécies de lagartas que mais causam acidentes pertencem às famílias
Megalopygidae (megalopigídeos) e Saturniidae (saturnídeos). Destaca-se entre os
saturnídeos o gênero Lonomia, único responsável por envenenamento sistêmico,
diferentemente das demais lagartas que causam apenas quadro local benigno.

1. O que é?
A lagarta (taturana, marandová, mandorová, mondrová, ruga, oruga) é uma das fases do
ciclo biológico de um lepidóptero (mariposas e borboletas). Embora sejam encontradas
várias espécies na natureza, as lagartas do gênero Lonomia são as que têm maior
relevância para a saúde pública, pois podem ocasionar acidentes graves, e mesmo
mortes, pela inoculação do veneno no organismo, através do contato das cerdas
urticantes com a pele.
3. Quais os agentes envolvidos?
Os megalopigídeos (lagartas “cabeludas”) são geralmente solitárias e não-agressivas, de
1 a 8 cm de comprimento, possuem “pelos” dorsais longos e sedosos de colorido
variado (castanho, branco, negro, róseo) camuflando as verdadeiras cerdas pontiagudas
e urticantes. Os saturnídeos (lagartas “espinhudas”) vivem em grupos, possuem cerdas
urticantes em forma de espinhos semelhantes a pequenos pinheiros verdes distribuídos
no dorso da lagarta, não possuindo pêlos sedosos. A Lonomia geralmente tem coloração
marrom esverdeada, com várias formações brancas em forma de “U” ao longo da parte
superior (dorsal) do corpo.
4. Quais os sintomas?
Normalmente os acidentes com lagartas ocorrem quando o indivíduo toca o animal, ao
encostar-se em local onde estas se encontram (em geral tronco de árvores), ou a
espreme ao manusear a vegetação. O contato com as cerdas pontiagudas faz com que o
veneno contido nos "espinhos" seja injetado na pessoa. A dor na maioria dos casos é
violenta, irradiando-se do local da "queimadura" para outras regiões do corpo. No caso
da Lonomia, algumas vezes aparecem complicações, como sangramento na gengiva e
aparecimento de sangue na urina.
5. Quais os primeiros socorros em caso de acidente?
Lavar o local da picada com água fria ou gelada e sabão; não fazer torniquete ou
garrote, não furar, não cortar, não queimar, não espremer, não fazer sucção no local da
ferida e nem aplicar folhas, pó de café ou terra sobre ela para não provocar infecção;
não ingerir pinga, querosene, ou fumo; levar o indivíduo imediatamente ao serviço de
saúde mais próximo para que possa receber o tratamento em tempo.
6. Como tratar?
Dependendo da lagarta, os sintomas podem tratados com medidas para alívio da dor,
como compressas frias ou geladas; nos casos de suspeita de acidente com Lonomia, o
paciente deve ser levado ao serviço de saúde mais próximo para se avaliar a necessidade
de soro.
7. Como se prevenir?
Ao coletar frutas no pomar, realizar atividades de jardinagem ou em qualquer outra em
ambientes silvestres, observar bem o local, troncos, folhas, gravetos antes de manuseá-
los, fazendo sempre o uso de luvas para evitar o acidente. A incidência maior de
acidentes deve-se ao desmatamento, queimadas, extermínio de predadores naturais,
loteamentos sem planejamento e sem avaliação do impacto ecológico que isto acarreta,
obrigando a procura destas espécies por outros ambientes para sobreviver e onde se dá o
contato com o homem.

                          Acidentes por Escorpionismo

1. O que é?
O acidente escorpiônico ou escorpionismo é o quadro decorrente da inoculação do
veneno, introduzido no organismo pelo aguilhão presente na cauda do escorpião.

2. Quais os agentes envolvidos?
Os escorpiões ou lacraus pertencem ao filo dos artrópodes e da classe dos aracnídeos.
Têm como característica o corpo dividido em duas partes (cefalotórax e abdômen). No
cefalotórax, também chamado de prossoma, estão localizados os 4 pares de pernas e 1
par de pinças. Após o último segmento do abdômen fica localizado o órgão inoculador
de veneno denominado télson. São encontrados em praticamente todos os ambientes,
porém o crescimento desordenado dos centros urbanos propicia condições cada vez
mais favoráveis à instalação e proliferação desses animais junto às habitações, em
ambientes peri e intradomiciliares. Encontram esconderijos em terrenos baldios, velhas
construções, sob o entulho, pilhas de madeira, tijolos, caixas de luz etc.


3. Quais os sintomas?
A picada por escorpião leva a dor no local, de início imediato e intensidade variável,
com boa evolução na maioria dos casos, porém crianças podem apresentar
manifestações graves, como náuseas e vômitos, alteração da pressão sanguínea, agitação
e falta de ar.

4. Quais os primeiros socorros em caso de acidente?
Lavar o local da picada com água e sabão; não fazer torniquete ou garrote, não furar,
não cortar, não queimar, não espremer, não fazer sucção no local da ferida e nem aplicar
folhas, pó de café ou terra sobre ela para não provocar infecção; não dar à vítima pinga,
querosene, ou fumo, como é costume em algumas regiões do país; levar a vítima
imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento
em tempo.


5. Como tratar?
Fazer compressas mornas e analgésicos para alívio da dor até chegar a um serviço de
saúde para as medidas necessárias e avaliar a necessidade ou não de soro.

6. Como se prevenir?
Usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem; examinar calçados e roupas
pessoais, de cama e banho, antes de usá-las; não acumular lixo orgânico, entulhos e
materiais de construção; vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés;
utilizar telas, vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e ralos; manter limpos os
locais próximos das residências, jardins, quintais, paióis e celeiros; combater a
proliferação de insetos, principalmente baratas e cupins; preservar predadores naturais
como seriemas, corujas, sapos, lagartixas e galinhas; limpar terrenos baldios pelo menos
na faixa de um a dois metros junto ao muro ou cercas.


                    ACIDENTES POR HIMENÓPTEROS
   •    Apidae (abelhas e mamangavas),

   •    Vespidae (vespa amarela, vespão e marimbondo ou caba) e,

   •    Formicidae (formigas).

Ações do veneno

   •    Peptídeos ativos como melitina e a apamina, aminas como histamina e
        serotonina entre outras;

   •    A fosfolipase A2, o principal alérgeno, e a melitina representam
        aproximadamente 75% dos constituintes químicos do veneno-São agentes
        bloqueadores neuromusculares. Podendo provocar paralisia respiratória,
        possuem poderosa ação destrutiva sobre membranas biológicas, como por
        exemplo sobre as hemácias, produzindo hemólise;

   •    A apamina representa cerca de 2% do veneno

total e se comporta como neurotoxina de ação motora.

   •    O cardiopeptídeo, não tóxico, tem ação semelhante às drogas ß adrenérgicas e
        demonstra propriedades antiarrítmicas;

   •    O peptídeo MCD, fator degranulador de mastócitos, é um dos responsáveis pela
        liberação de histamina e serotonina no organismo dos animais picados.

Quadro clínico

As manifestações clínicas podem ser:

   1.   alérgicas (mesmo com uma só picada) e,

2. tóxicas (múltiplas picadas).

Manifestações

   1. Locais:
•   dor aguda local;

   •   vermelhidão, prurido e edema por várias horas ou dias;

2. Regionais:

   •   edema flogístico;

3.Sistêmicas:

       a)Tegumentares: prurido generalizado, eritema, urticária e angioedema.

b) Respiratórias: rinite, edema de laringe e árvore respiratória, trazendo como
conseqüência dispnéia, rouquidão,estridor e respiração asmatiforme. Pode haver
bronco-espasmo.

c) Digestivas: prurido no palato ou na faringe, edema dos lábios, língua, úvula e
epiglote, disfagia, náuseas,cólicas abdominais ou pélvicas, vômitos e diarréia.

d) Cardiocirculatórias: a hipotensão é o sinal maior, manifestando-se por tontura ou
insuficiência postural até colapso vascular total. Podem ocorrer palpitações e arritmias
cardíacas e, quando há lesões preexistentes (arteriosclerose), infartos isquêmicos no
coração ou cérebro.

Tratamento

   •   A retirada dos ferrões da pele deverá ser feita por raspagem com lâmina;

   •   Analgésico;

   •   Anti-histaminícos.

                               Acidente por Ictismo
Acidentes provocados por peixes marinhos ou fluviais
Ações do veneno

   •   Os acidentes acantotóxicos (arraias, por exemplo) são de caráter necrosante e a
       dor é o sintoma proeminente.

   •   É um veneno termolábil .

   •    Os acidentes sarcotóxicos ocorrem por ingestão de peixes e frutos do mar. Os
       baiacus (Tetrodontidae) produzem um potente bloqueador neuromuscular que
       pode conduzir a vítima à paralisia consciente e óbito por falência Respiratória.

   •   Acidentes     escombróticos      acontecem     quando    bactérias provocam
       descarboxilação da histidina na carne de peixes malconservados, produzindo a
       toxina saurina, capaz de liberar histamina em seres humanos.

   •   Acúmulo de metil-mercúrio em peixes pescados em águas contaminadas podem
       produzir quadros neurológicos em humanos.

Quadro clínico

   1. Acantotóxico

   •   Ferimento puntiforme ou lacerante;

   •   Eritema e edema

   •   Linfangite, reação ganglionar, abscedação e necrose dos tecidos no local do
       ferimento

   •   infeção bacteriana secundária

   •   Manifestações gerais como: fraqueza, sudorese, náuseas, vômitos, vertigens,
       hipotensão, choque e até óbito.
   •   Complicações são: abscessos, úlceras de difícil cicatrização, infecções
       bacterianas secundárias, inclusive gangrena gasosa e tétano. Podem
       provocar amputações de segmentos do corpo.


Tratamento

   •   lavar com água ou solução fisiológica;

   •   imergir em água quente

(temperatura suportável entre 30 a 45 graus) ou colocar sobre a parte ferida compressa
morna durante 30 ou 60 minutos;

   •   deixar dreno e indicar corretamente a profilaxia do tétano, antibióticos e
       analgésicos.
2. Sarcotóxico



   •   sensação de formigamento da face, lábios, dedos das mãos e pés;
   •    fraqueza muscular, mialgias, vertigens, insônia, dificuldade de marcha e
       distúrbios visuais.
   •   Com o agravamento das manifestações nervosas, aparecem convulsões,
       dispnéia, parada respiratória e morte,que pode ocorrer nas primeiras 24 horas.

A sintomatologia gastrintestinal instala-se em seguida ao início das manifestações
neurológicas e é caracterizada por náuseas, vômitos, dores abdominais e diarréia.


A recuperação clínica do envenenamento por peixes pode se estender de semanas a
meses.

Tratamento

É de suporte. Podem ser indicadas, como medidas imediatas, lavagem gástrica e laxante.
Insuficiência respiratória e o choque devem ser tratados com medidas convencionais.
Nos acidentes escombróticos está indicado o uso de anti-histamínico.

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Acidentes com animais peçonhentos

  • 1. Acidentes com animais Peçonhentos Ofidismo A maioria das serpentes tem hábitos noturnos e terrícola . Alimenta-se , de roedores (ratos,preás, etc.),que geralmente se reproduzem em locais próximos a residência devido a disponibilidade de alimentos e lixos.A gravidade depende da quantidade de veneno inoculado,região atingida e espécie envolvida. Os animais peçonhentos possuem aparelho inoculador diferente dos animais venenosas que produzem seu veneno, mas não possuem aparelho inoculador, provocando envenenamento por contato, compreensão ou ingestão. Envenenamento por Ofídicos São provocados por picadas de serpentes venenosa. Algumas características para diferenciar os animais peçonhentos dos não peçonhentos . Animais peçonhentos: - dentes maxilar superior têm duas presas. - Presença de fosseta loreal, órgão sensorial; - presença de guizo ou chocalho no final da cauda; -cabeça achatada e triangular; - agressiva , se perseguida , ataca; Animais não peçonhentos: - cabeça estreita e arredondada; - dentes pequenos; - cauda longa e fina; - não possui fosseta loreal; - menos agressiva , se perseguida , foge Cada gênero possui uma ação própria quanto ao veneno. Os gêneros mais comuns são:
  • 2. Bothrops - acidentes botrópico- representado pela jararaca. Possui fosseta loreal, vive em locais úmidos, muito agressiva. Picada dolorosa, região avermelhada, com edema e diminuição do volume urinário. Crotálus -acidentes crotálico – representado pela cascavel. Possui fosseta loreal e tem um chocalho no final da cauda .Vive em locais secos.A picada é dolorosa , sem sinais da picada no local , dor persistente , visão turva , paralisia dos músculos atingidos e do pescoço e volume urinário normal. Micrurus (Elapidal) – acidentes elapídico- representado pelas corais ,muito venenosas .As corais verdadeiras são raras no Brasil.São serpentes peçonhentas que não possuem fosseta loreal nem aparelho inoculador , que é uma exceção ao grupo . O veneno é inoculado através dos pequenos dentes fixos.A sua picada é menos dolorosa ,sem sinal de picada no local e no local fica adormecido . Laquético – representados pelas as surucucu , surucutinga e surucucu-pico-de-jaca , são as que apresentam maior tamanho,são encontradas nas florestas litorâneas do Rio de Janeiro e em todo vale amazônico.No local da picada inchaço e vermelhidão , dor persistente. Soros específicos para tratamento de picadas de cobras A identificação é feita através do animal ou sintomas apresentados.Com isso o tratamento é feito com soros específicos que neutralizam a ação do veneno. Tipos de soros Soro antibotrópico – neutraliza o veneno de serpentes do gênero Bothrops. Soro anticrotálico - neutraliza o veneno de serpentes do gênero Crotalus. Soro antilaquésico - neutraliza o veneno de serpentes do tipo surucucu. Soro antielapídico - neutraliza o veneno de serpentes do tipo corais. Soro antiofídico - neutraliza o veneno de serpentes do gênero Bothrops e Crotalus.É usado quando não se conhece o tipo de serpente que picou.Não possui efeito nenhum sobre as picadas de corais. Araneísmo CONCEITO: Envenenamento causado pela inoculação de toxinas através do aparelho inoculador (quelíceras) de aranhas.
  • 3. AGENTES CAUSAIS: As aranhas peçonhentas que tem maior interesse médico no Brasil são as dos gêneros Loxosceles (aranha-marrom), Phoneutria (aranha Armadeira) e Latrodectus (viúva-negra). O gênero Loxosceles pode ser encontrado em todo o país, principalmente na região Sul. Tem como nome popular Aranha-marrom, que mede de 3 a 4 cm de comprimento. Uma das características para reconhecê-la é seu tipo de teia que é irregular de aspecto parecido com algodão. Essa espécie abriga-se principalmente em ambientes com pouca iluminação e movimentação como frestas de árvores, paredes, rodapés; embaixo de móveis, etc.  Manifestações Clinicas:  Locais - a picada é pouco dolorosa, às vezes pode não ser sentida; após algumas horas, tornam-se evidentes dor e edema na região da picada. O gênero Phoneutria tem maior incidência no Sul e Sudeste. Com o nome popular de Aranha Armadeira, com um comprimento de até 4,0 cm. Diferente da Aranha-marrom, a Armadeira não faz teia, e uma característica igual entre essas duas espécies é a atividade caçadora noturna. Durante o dia abriga-se em lugares escuros e úmidos: troncos, folhas das bananeiras; nas casas: em sapatos, atrás de móveis, etc.  Manifestações Clínicas:  Locais – no começo é o sintoma mais intenso, podendo ser bem maior nas primeiras horas.  Sistêmicas – associado ao quadro local, os pacientes podem apresentar taquicardia, hipertensão arterial, vômitos. Crianças podem apresentar manifestações graves, como choque e edema pulmonar agudo que podem eventualmente levar a morte. As espécies do gênero Latrodectus são encontradas principalmente no litoral da região Nordeste. Conhecida como Viúva-negra ou Flamenguinha, medindo de 4 a 5 cm de comprimento. Constrói teias irregulares entre vegetações arbustivas e gramíneas. Esconde-se, dentro de construções, em ambientes que tenham sombra, etc.  Manifestações clínicas:
  • 4.  Locais – geralmente o quadro se inicia com dor no local da picada, essa dor tem pequena intensidade, depois evolui com sensação de queimação.  Sistêmicas – Apresentam com maior frequência alterações motoras, como dor irradiada e contrações espasmódicas dos membros inferiores. Outras manifestações, menos frequentes, incluem taquicardia, hipertensão arterial, náuseas, vômitos, entre outras. TRATAMENTO –O tratamento depende do gênero da aranha e da classificação do acidente(leve, moderado, grave), o paciente pode ser tratado da seguinte forma: Loxosceles: CLASSIFICAÇÃO TRATAMENTO Leve Analgésicos Moderado Soro antiaracnídeo (SAA) ou antiloxoscélico (SALox) Grave Soro antiaracnídeo (SAA) ou antiloxoscélico (SALox) Foneutrismo: CLASSIFICAÇÃO TRATAMENTO Leve Analgésicos Moderado Soro antiaracnídeo (SAA) Grave Soro antiaracnídeo (SAA) Latrodectus: CLASSIFICAÇÃO TRATAMENTO Leve Analgésicos Moderado Soro antiaracnídeo (SAA)
  • 5. Grave Soro antiaracnídeo (SAA) Acidentes por Lepdópteros A importância das lagartas de mariposas (lepidópteros) em saúde pública se deve aos efeitos causados pelo contato das cerdas de algumas espécies que contêm toxinas. Somente a fase larval (lagartas) desses animais é capaz de produzir efeitos sobre o organismo; as demais (pupa, ovo e mariposa) são inofensivas, exceto as mariposas fêmeas adultas do gênero Hylesia (Saturniidae), as quais apresentam cerdas no abdômen que, em contato com a pele, podem causar dermatite papulopruriginosa. No Brasil, as espécies de lagartas que mais causam acidentes pertencem às famílias Megalopygidae (megalopigídeos) e Saturniidae (saturnídeos). Destaca-se entre os saturnídeos o gênero Lonomia, único responsável por envenenamento sistêmico, diferentemente das demais lagartas que causam apenas quadro local benigno. 1. O que é? A lagarta (taturana, marandová, mandorová, mondrová, ruga, oruga) é uma das fases do ciclo biológico de um lepidóptero (mariposas e borboletas). Embora sejam encontradas várias espécies na natureza, as lagartas do gênero Lonomia são as que têm maior relevância para a saúde pública, pois podem ocasionar acidentes graves, e mesmo mortes, pela inoculação do veneno no organismo, através do contato das cerdas urticantes com a pele. 3. Quais os agentes envolvidos? Os megalopigídeos (lagartas “cabeludas”) são geralmente solitárias e não-agressivas, de 1 a 8 cm de comprimento, possuem “pelos” dorsais longos e sedosos de colorido variado (castanho, branco, negro, róseo) camuflando as verdadeiras cerdas pontiagudas e urticantes. Os saturnídeos (lagartas “espinhudas”) vivem em grupos, possuem cerdas urticantes em forma de espinhos semelhantes a pequenos pinheiros verdes distribuídos no dorso da lagarta, não possuindo pêlos sedosos. A Lonomia geralmente tem coloração marrom esverdeada, com várias formações brancas em forma de “U” ao longo da parte superior (dorsal) do corpo. 4. Quais os sintomas? Normalmente os acidentes com lagartas ocorrem quando o indivíduo toca o animal, ao encostar-se em local onde estas se encontram (em geral tronco de árvores), ou a espreme ao manusear a vegetação. O contato com as cerdas pontiagudas faz com que o veneno contido nos "espinhos" seja injetado na pessoa. A dor na maioria dos casos é violenta, irradiando-se do local da "queimadura" para outras regiões do corpo. No caso da Lonomia, algumas vezes aparecem complicações, como sangramento na gengiva e aparecimento de sangue na urina. 5. Quais os primeiros socorros em caso de acidente? Lavar o local da picada com água fria ou gelada e sabão; não fazer torniquete ou garrote, não furar, não cortar, não queimar, não espremer, não fazer sucção no local da ferida e nem aplicar folhas, pó de café ou terra sobre ela para não provocar infecção; não ingerir pinga, querosene, ou fumo; levar o indivíduo imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento em tempo. 6. Como tratar? Dependendo da lagarta, os sintomas podem tratados com medidas para alívio da dor, como compressas frias ou geladas; nos casos de suspeita de acidente com Lonomia, o
  • 6. paciente deve ser levado ao serviço de saúde mais próximo para se avaliar a necessidade de soro. 7. Como se prevenir? Ao coletar frutas no pomar, realizar atividades de jardinagem ou em qualquer outra em ambientes silvestres, observar bem o local, troncos, folhas, gravetos antes de manuseá- los, fazendo sempre o uso de luvas para evitar o acidente. A incidência maior de acidentes deve-se ao desmatamento, queimadas, extermínio de predadores naturais, loteamentos sem planejamento e sem avaliação do impacto ecológico que isto acarreta, obrigando a procura destas espécies por outros ambientes para sobreviver e onde se dá o contato com o homem. Acidentes por Escorpionismo 1. O que é? O acidente escorpiônico ou escorpionismo é o quadro decorrente da inoculação do veneno, introduzido no organismo pelo aguilhão presente na cauda do escorpião. 2. Quais os agentes envolvidos? Os escorpiões ou lacraus pertencem ao filo dos artrópodes e da classe dos aracnídeos. Têm como característica o corpo dividido em duas partes (cefalotórax e abdômen). No cefalotórax, também chamado de prossoma, estão localizados os 4 pares de pernas e 1 par de pinças. Após o último segmento do abdômen fica localizado o órgão inoculador de veneno denominado télson. São encontrados em praticamente todos os ambientes, porém o crescimento desordenado dos centros urbanos propicia condições cada vez mais favoráveis à instalação e proliferação desses animais junto às habitações, em ambientes peri e intradomiciliares. Encontram esconderijos em terrenos baldios, velhas construções, sob o entulho, pilhas de madeira, tijolos, caixas de luz etc. 3. Quais os sintomas? A picada por escorpião leva a dor no local, de início imediato e intensidade variável, com boa evolução na maioria dos casos, porém crianças podem apresentar manifestações graves, como náuseas e vômitos, alteração da pressão sanguínea, agitação e falta de ar. 4. Quais os primeiros socorros em caso de acidente? Lavar o local da picada com água e sabão; não fazer torniquete ou garrote, não furar, não cortar, não queimar, não espremer, não fazer sucção no local da ferida e nem aplicar folhas, pó de café ou terra sobre ela para não provocar infecção; não dar à vítima pinga, querosene, ou fumo, como é costume em algumas regiões do país; levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento em tempo. 5. Como tratar? Fazer compressas mornas e analgésicos para alívio da dor até chegar a um serviço de saúde para as medidas necessárias e avaliar a necessidade ou não de soro. 6. Como se prevenir?
  • 7. Usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem; examinar calçados e roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las; não acumular lixo orgânico, entulhos e materiais de construção; vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés; utilizar telas, vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e ralos; manter limpos os locais próximos das residências, jardins, quintais, paióis e celeiros; combater a proliferação de insetos, principalmente baratas e cupins; preservar predadores naturais como seriemas, corujas, sapos, lagartixas e galinhas; limpar terrenos baldios pelo menos na faixa de um a dois metros junto ao muro ou cercas. ACIDENTES POR HIMENÓPTEROS • Apidae (abelhas e mamangavas), • Vespidae (vespa amarela, vespão e marimbondo ou caba) e, • Formicidae (formigas). Ações do veneno • Peptídeos ativos como melitina e a apamina, aminas como histamina e serotonina entre outras; • A fosfolipase A2, o principal alérgeno, e a melitina representam aproximadamente 75% dos constituintes químicos do veneno-São agentes bloqueadores neuromusculares. Podendo provocar paralisia respiratória, possuem poderosa ação destrutiva sobre membranas biológicas, como por exemplo sobre as hemácias, produzindo hemólise; • A apamina representa cerca de 2% do veneno total e se comporta como neurotoxina de ação motora. • O cardiopeptídeo, não tóxico, tem ação semelhante às drogas ß adrenérgicas e demonstra propriedades antiarrítmicas; • O peptídeo MCD, fator degranulador de mastócitos, é um dos responsáveis pela liberação de histamina e serotonina no organismo dos animais picados. Quadro clínico As manifestações clínicas podem ser: 1. alérgicas (mesmo com uma só picada) e, 2. tóxicas (múltiplas picadas). Manifestações 1. Locais:
  • 8. dor aguda local; • vermelhidão, prurido e edema por várias horas ou dias; 2. Regionais: • edema flogístico; 3.Sistêmicas: a)Tegumentares: prurido generalizado, eritema, urticária e angioedema. b) Respiratórias: rinite, edema de laringe e árvore respiratória, trazendo como conseqüência dispnéia, rouquidão,estridor e respiração asmatiforme. Pode haver bronco-espasmo. c) Digestivas: prurido no palato ou na faringe, edema dos lábios, língua, úvula e epiglote, disfagia, náuseas,cólicas abdominais ou pélvicas, vômitos e diarréia. d) Cardiocirculatórias: a hipotensão é o sinal maior, manifestando-se por tontura ou insuficiência postural até colapso vascular total. Podem ocorrer palpitações e arritmias cardíacas e, quando há lesões preexistentes (arteriosclerose), infartos isquêmicos no coração ou cérebro. Tratamento • A retirada dos ferrões da pele deverá ser feita por raspagem com lâmina; • Analgésico; • Anti-histaminícos. Acidente por Ictismo Acidentes provocados por peixes marinhos ou fluviais
  • 9. Ações do veneno • Os acidentes acantotóxicos (arraias, por exemplo) são de caráter necrosante e a dor é o sintoma proeminente. • É um veneno termolábil . • Os acidentes sarcotóxicos ocorrem por ingestão de peixes e frutos do mar. Os baiacus (Tetrodontidae) produzem um potente bloqueador neuromuscular que pode conduzir a vítima à paralisia consciente e óbito por falência Respiratória. • Acidentes escombróticos acontecem quando bactérias provocam descarboxilação da histidina na carne de peixes malconservados, produzindo a toxina saurina, capaz de liberar histamina em seres humanos. • Acúmulo de metil-mercúrio em peixes pescados em águas contaminadas podem produzir quadros neurológicos em humanos. Quadro clínico 1. Acantotóxico • Ferimento puntiforme ou lacerante; • Eritema e edema • Linfangite, reação ganglionar, abscedação e necrose dos tecidos no local do ferimento • infeção bacteriana secundária • Manifestações gerais como: fraqueza, sudorese, náuseas, vômitos, vertigens, hipotensão, choque e até óbito. • Complicações são: abscessos, úlceras de difícil cicatrização, infecções bacterianas secundárias, inclusive gangrena gasosa e tétano. Podem provocar amputações de segmentos do corpo. Tratamento • lavar com água ou solução fisiológica; • imergir em água quente (temperatura suportável entre 30 a 45 graus) ou colocar sobre a parte ferida compressa morna durante 30 ou 60 minutos; • deixar dreno e indicar corretamente a profilaxia do tétano, antibióticos e analgésicos.
  • 10. 2. Sarcotóxico • sensação de formigamento da face, lábios, dedos das mãos e pés; • fraqueza muscular, mialgias, vertigens, insônia, dificuldade de marcha e distúrbios visuais. • Com o agravamento das manifestações nervosas, aparecem convulsões, dispnéia, parada respiratória e morte,que pode ocorrer nas primeiras 24 horas. A sintomatologia gastrintestinal instala-se em seguida ao início das manifestações neurológicas e é caracterizada por náuseas, vômitos, dores abdominais e diarréia. A recuperação clínica do envenenamento por peixes pode se estender de semanas a meses. Tratamento É de suporte. Podem ser indicadas, como medidas imediatas, lavagem gástrica e laxante. Insuficiência respiratória e o choque devem ser tratados com medidas convencionais. Nos acidentes escombróticos está indicado o uso de anti-histamínico.