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Afinal, o que é Análise de
        Negócios?


   Artigo originalmente publicado em maio de 2008 na Edição 1 do
                               Fique Experto - O jornal da Expertise
Diz a lenda que colocaram várias pessoas em uma sala escura
   para descobrir o que é que havia lá dentro. No centro da
 sala, sem que ninguém soubesse, estava de pé um elefante.
O primeiro deu de cara com a pata do elefante e, após tatear
   um pouco, teve certeza de estar diante do tronco de uma
      árvore. Enquanto isso, um deles apalpou o rabo com
  pelinhos na ponta e pensou ser um cipó. Outro, ao sentir a
 ponta das presas de marfim, acreditou estar diante de uma
    lança. O último, ao esbarrar na tromba em movimento,
  alardeou a todos o perigo de estarem na presença de uma
                         imensa cobra
Assim como o elefante da lenda, a Análise de Negócio vem sendo desvendada,
aos poucos, por várias empresas. Alguns consideram que o analista de
negócios é um especialista que conhece a fundo as minúcias da área de
negócio estudada, para poder detalhar suas necessidades. Outros o vêm como
uma espécie de consultor financeiro, responsável por calcular os custos e o
retorno esperado dos possíveis investimentos, auxiliando na tomada de
decisão, com uma análise de custo-benefício dos projetos propostos. Há ainda
quem defina o analista de negócios como sendo um experiente analista de
sistemas que, após tantos projetos com uma área de negócio, conhece dos dois
mundos o bastante para servir de intermediário entre suas negociações.
Nenhuma dessas definições pode ser considerada errada, apenas incompleta.
A fim de esclarecer e obter um consenso sobre essa importante e crescente
função, o IIBA (International Institute of Business Analysis) acendeu uma luz
dentro da sala para que todos possam ver o elefante em sua totalidade.
Baseando-se na mesma estrutura que o PMI (Project Management Institute)
utilizou para consolidar a área de gerenciamento de projetos, o IIBA agrupou,
em um corpo de conhecimentos (uma espécie de guia), a soma das atividades,
habilidades e técnicas globalmente aceitas, como sendo de uso dos
profissionais de Análise de Negócios.
O BABOK (Business Analysis Body Of Knowledgement) proporciona a definição
de um vocabulário comum e uma referência básica para todos os praticantes
dessa atividade. A partir dele, é possível definir o que se espera de um analista
de negócios especificamente e, até mesmo, preparar uma formação
direcionada para essa função que envolve disciplinas de diversas outras áreas,
como Análise de Sistemas, Administração de Negócios, Finanças, Análise e
Redesenho de Processos, Gestão de Projetos e Garantia da Qualidade.
Segundo o BABOK, o papel do analista de negócios é:

Trabalhar como uma ligação entre os diversos stakeholders (interessados) para
levantar, analisar, comunicar e validar os requisitos para mudança de
processos, políticas e sistemas da informação;

Entender os problemas e as oportunidades do negócio, e recomendar soluções
que possibilitem à organização atingir suas metas.
Estas soluções podem envolver a melhoria de processos, mudanças
organizacionais e, frequentemente, envolvem o desenvolvimento de
componentes de sistemas de informação. Por isso, a Análise de Negócios é
frequentemente ligada a TI.
O conhecimento e as atividades de Análise de Negócios, na versão BABoK 1.6,
foram distribuídos nas seguintes áreas de conhecimento:
• Análise Corporativa
• Planejamento e Gestão de Requisitos
• Levantamento de Requisitos
• Análise e Documentação de Requisitos
• Avaliação e Validação da Solução
• Comunicação de Requisitos
A comprovação, através de exame do conhecimento destas áreas de negócio
definidas pelo BABoK, serve de base para o processo de certificação de
profissionais, conduzido pelo IIBA.

Quem puder comprovar experiência na área e passar no exame, poderá ser
reconhecido como um CBAP (Certified Business Analysis Professional),
credencial que tem sido aceita como qualificação para a contratação de
profissionais dentro da comunidade de Análise de Negócios em vários países
do mundo.
O guia BABoK irá evoluir com o lançamento de novas versões contendo a
colaboração de profissionais em Análise de Negócios de todo o mundo,
recomendando as práticas de uso em suas organizações e esclarecendo, cada
vez mais, os conceitos dessa área.

É dessa forma que o IIBA pretende iluminar cada vez mais esse elefante. Com
essa visão ampla e de comum acordo sobre a Análise de Negócios, poderemos
nos organizar e nos capacitar de forma adequada para superar seus desafios.
Carreira

Carreira quente: analista de negócios em tecnologia

São Paulo - Profissional deve compreender as reais necessidades do usuário de
tecnologia e garantir eficiência das soluções.

Por Rodrigo Afonso, repórter do COMPUTERWORLD
17 de abril de 2009 - 07h00
No mercado de tecnologia, gestores e profissionais estão cansados de ouvir
aquela velha máxima que diz “é necessário alinhar tecnologia da informação
aos negócios”. Falar é fácil, mas para colocar isso em prática é necessário que
as áreas de negócios e de tecnologia de uma organização se entendam muito
bem, o que geralmente é um grande desafio.

Para criar esse entendimento, existe um tipo de profissional específico no
mercado: é o analista de negócios. Por meio de uma convivência intensa com a
área da empresa ou cliente que demanda tecnologia, o profissional passa a
conhecer toda a rotina de trabalho do usuário e consegue coletar dados para
orientar o projeto, de forma que ele ofereça as melhores soluções.
Na estrutura atual, o trabalho é realizado por profissionais oriundos tanto da
área administrativa quanto da área tecnológica, mas que não estão 100%
focados nessa atividade. “Atualmente, muitos gerentes de produtos, analistas
de sistemas, profissionais de melhorias de processos, entre outros, fazem essa
função, muitas vezes sem saber”, afirma Suzandeise de Almeida, diretora da
unidade de São Paulo do International Institute of Business Analysis (IIBA).

Um dos trabalhos do instituto dirigido por Suzandeise é promover a profissão
no País com a denominação correta e difundir os padrões internacionais para a
área. Internacionalmente, o IIBA possui um manual de melhores práticas,
conhecido como Babok (Business Analysis Body of Knowledge).
Para a diretora, o profissional da área deve ter habilidades de comunicação e
entendimento de negócios de uma maneira geral.

Para Tecnologia da Informação, formação técnica é um quesito muito
valorizado, mas, segundo a executiva, as próprias empresas ainda não sabem
muito bem o que exigir de quem vai exercer essa atividade. “Muitas vezes
exigem-se profundos conhecimentos técnicos pouco usados no dia-a-dia do
trabalho.

Ainda assim, é uma carreira na qual vale a pena apostar, pois as organizações
começam a descobrir sua real função”, afirma.
Conheça profissionais da área




Sandra Siqueira, coordenadora de sistemas do hospital paulistano Sírio Libanês,
acompanhou um projeto de nutrição no qual o analista de negócios
acompanhou, por algum tempo, o dia-a-dia do setor, documentando e até
filmando as atividades realizadas.
A partir dessa experiência, o analista pôde entender qual era a dinâmica de
trabalho e mapear suas necessidades para, então, desenvolver soluções.

“Neste caso, pudemos observar uma mobilização rápida de departamento de
tecnologia no atendimento às necessidades da área. Os próprios nutricionistas
se sentiram mais valorizados e comprometidos com o projeto que envolvia sua
área. Consequentemente, o tempo de resposta foi menor no
desenvolvimento”, afirma Sandra.
Conheça profissionais da área




A profissional afirma que o analista de negócios não pode ser confundido com
um gerente de projetos ou um gestor de relacionamento, apesar de precisar ter
habilidades comuns a esses dois profissionais. “O expertise em gestão é muito
importante, mas esse profissional está muito mais preocupado em ir ao núcleo
da real necessidade do usuário do que em controlar o processo como um
todo”, comenta.
Conheça profissionais da área




Cláudio Kerber, líder de uma equipe de análise de negócios na Ionics, empresa
de automação para o mercado de combustíveis, acredita que o bom
profissional da área consegue enxergar além das necessidades declaradas do
usuário. “É necessário questionar por que o cliente pede determinada solução
e atingir um diagnóstico. Nem sempre o que ele está pedindo é o que ele
realmente necessita”, diz Kerber.

Para Kerber, o profissional tem que ter excelente capacidade de síntese, pois
interage com muita gente e precisa reunir ideias para chegar a uma conclusão.
“Além disso, precisa saber priorizar as necessidades dos negócios”.
Conheça profissionais da área




Kerber diz que o profissional pode ser nativo tanto de gestão quanto de
tecnologia. “O profissional de TI tem um pragmatismo que pode ser muito útil
para a equipe, ao passo que o de gestão sabe enxergar bem o negócio.

O ideal é juntar os dois tipos em uma equipe de análise de negócios”,
complementa.
O que é Análise de Negócios

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O que é Análise de Negócios

  • 1. Afinal, o que é Análise de Negócios? Artigo originalmente publicado em maio de 2008 na Edição 1 do Fique Experto - O jornal da Expertise
  • 2. Diz a lenda que colocaram várias pessoas em uma sala escura para descobrir o que é que havia lá dentro. No centro da sala, sem que ninguém soubesse, estava de pé um elefante. O primeiro deu de cara com a pata do elefante e, após tatear um pouco, teve certeza de estar diante do tronco de uma árvore. Enquanto isso, um deles apalpou o rabo com pelinhos na ponta e pensou ser um cipó. Outro, ao sentir a ponta das presas de marfim, acreditou estar diante de uma lança. O último, ao esbarrar na tromba em movimento, alardeou a todos o perigo de estarem na presença de uma imensa cobra
  • 3.
  • 4. Assim como o elefante da lenda, a Análise de Negócio vem sendo desvendada, aos poucos, por várias empresas. Alguns consideram que o analista de negócios é um especialista que conhece a fundo as minúcias da área de negócio estudada, para poder detalhar suas necessidades. Outros o vêm como uma espécie de consultor financeiro, responsável por calcular os custos e o retorno esperado dos possíveis investimentos, auxiliando na tomada de decisão, com uma análise de custo-benefício dos projetos propostos. Há ainda quem defina o analista de negócios como sendo um experiente analista de sistemas que, após tantos projetos com uma área de negócio, conhece dos dois mundos o bastante para servir de intermediário entre suas negociações.
  • 5. Nenhuma dessas definições pode ser considerada errada, apenas incompleta. A fim de esclarecer e obter um consenso sobre essa importante e crescente função, o IIBA (International Institute of Business Analysis) acendeu uma luz dentro da sala para que todos possam ver o elefante em sua totalidade. Baseando-se na mesma estrutura que o PMI (Project Management Institute) utilizou para consolidar a área de gerenciamento de projetos, o IIBA agrupou, em um corpo de conhecimentos (uma espécie de guia), a soma das atividades, habilidades e técnicas globalmente aceitas, como sendo de uso dos profissionais de Análise de Negócios.
  • 6. O BABOK (Business Analysis Body Of Knowledgement) proporciona a definição de um vocabulário comum e uma referência básica para todos os praticantes dessa atividade. A partir dele, é possível definir o que se espera de um analista de negócios especificamente e, até mesmo, preparar uma formação direcionada para essa função que envolve disciplinas de diversas outras áreas, como Análise de Sistemas, Administração de Negócios, Finanças, Análise e Redesenho de Processos, Gestão de Projetos e Garantia da Qualidade.
  • 7. Segundo o BABOK, o papel do analista de negócios é: Trabalhar como uma ligação entre os diversos stakeholders (interessados) para levantar, analisar, comunicar e validar os requisitos para mudança de processos, políticas e sistemas da informação; Entender os problemas e as oportunidades do negócio, e recomendar soluções que possibilitem à organização atingir suas metas.
  • 8. Estas soluções podem envolver a melhoria de processos, mudanças organizacionais e, frequentemente, envolvem o desenvolvimento de componentes de sistemas de informação. Por isso, a Análise de Negócios é frequentemente ligada a TI. O conhecimento e as atividades de Análise de Negócios, na versão BABoK 1.6, foram distribuídos nas seguintes áreas de conhecimento: • Análise Corporativa • Planejamento e Gestão de Requisitos • Levantamento de Requisitos • Análise e Documentação de Requisitos • Avaliação e Validação da Solução • Comunicação de Requisitos
  • 9. A comprovação, através de exame do conhecimento destas áreas de negócio definidas pelo BABoK, serve de base para o processo de certificação de profissionais, conduzido pelo IIBA. Quem puder comprovar experiência na área e passar no exame, poderá ser reconhecido como um CBAP (Certified Business Analysis Professional), credencial que tem sido aceita como qualificação para a contratação de profissionais dentro da comunidade de Análise de Negócios em vários países do mundo.
  • 10. O guia BABoK irá evoluir com o lançamento de novas versões contendo a colaboração de profissionais em Análise de Negócios de todo o mundo, recomendando as práticas de uso em suas organizações e esclarecendo, cada vez mais, os conceitos dessa área. É dessa forma que o IIBA pretende iluminar cada vez mais esse elefante. Com essa visão ampla e de comum acordo sobre a Análise de Negócios, poderemos nos organizar e nos capacitar de forma adequada para superar seus desafios.
  • 11. Carreira Carreira quente: analista de negócios em tecnologia São Paulo - Profissional deve compreender as reais necessidades do usuário de tecnologia e garantir eficiência das soluções. Por Rodrigo Afonso, repórter do COMPUTERWORLD 17 de abril de 2009 - 07h00
  • 12. No mercado de tecnologia, gestores e profissionais estão cansados de ouvir aquela velha máxima que diz “é necessário alinhar tecnologia da informação aos negócios”. Falar é fácil, mas para colocar isso em prática é necessário que as áreas de negócios e de tecnologia de uma organização se entendam muito bem, o que geralmente é um grande desafio. Para criar esse entendimento, existe um tipo de profissional específico no mercado: é o analista de negócios. Por meio de uma convivência intensa com a área da empresa ou cliente que demanda tecnologia, o profissional passa a conhecer toda a rotina de trabalho do usuário e consegue coletar dados para orientar o projeto, de forma que ele ofereça as melhores soluções.
  • 13. Na estrutura atual, o trabalho é realizado por profissionais oriundos tanto da área administrativa quanto da área tecnológica, mas que não estão 100% focados nessa atividade. “Atualmente, muitos gerentes de produtos, analistas de sistemas, profissionais de melhorias de processos, entre outros, fazem essa função, muitas vezes sem saber”, afirma Suzandeise de Almeida, diretora da unidade de São Paulo do International Institute of Business Analysis (IIBA). Um dos trabalhos do instituto dirigido por Suzandeise é promover a profissão no País com a denominação correta e difundir os padrões internacionais para a área. Internacionalmente, o IIBA possui um manual de melhores práticas, conhecido como Babok (Business Analysis Body of Knowledge).
  • 14. Para a diretora, o profissional da área deve ter habilidades de comunicação e entendimento de negócios de uma maneira geral. Para Tecnologia da Informação, formação técnica é um quesito muito valorizado, mas, segundo a executiva, as próprias empresas ainda não sabem muito bem o que exigir de quem vai exercer essa atividade. “Muitas vezes exigem-se profundos conhecimentos técnicos pouco usados no dia-a-dia do trabalho. Ainda assim, é uma carreira na qual vale a pena apostar, pois as organizações começam a descobrir sua real função”, afirma.
  • 15. Conheça profissionais da área Sandra Siqueira, coordenadora de sistemas do hospital paulistano Sírio Libanês, acompanhou um projeto de nutrição no qual o analista de negócios acompanhou, por algum tempo, o dia-a-dia do setor, documentando e até filmando as atividades realizadas. A partir dessa experiência, o analista pôde entender qual era a dinâmica de trabalho e mapear suas necessidades para, então, desenvolver soluções. “Neste caso, pudemos observar uma mobilização rápida de departamento de tecnologia no atendimento às necessidades da área. Os próprios nutricionistas se sentiram mais valorizados e comprometidos com o projeto que envolvia sua área. Consequentemente, o tempo de resposta foi menor no desenvolvimento”, afirma Sandra.
  • 16. Conheça profissionais da área A profissional afirma que o analista de negócios não pode ser confundido com um gerente de projetos ou um gestor de relacionamento, apesar de precisar ter habilidades comuns a esses dois profissionais. “O expertise em gestão é muito importante, mas esse profissional está muito mais preocupado em ir ao núcleo da real necessidade do usuário do que em controlar o processo como um todo”, comenta.
  • 17. Conheça profissionais da área Cláudio Kerber, líder de uma equipe de análise de negócios na Ionics, empresa de automação para o mercado de combustíveis, acredita que o bom profissional da área consegue enxergar além das necessidades declaradas do usuário. “É necessário questionar por que o cliente pede determinada solução e atingir um diagnóstico. Nem sempre o que ele está pedindo é o que ele realmente necessita”, diz Kerber. Para Kerber, o profissional tem que ter excelente capacidade de síntese, pois interage com muita gente e precisa reunir ideias para chegar a uma conclusão. “Além disso, precisa saber priorizar as necessidades dos negócios”.
  • 18. Conheça profissionais da área Kerber diz que o profissional pode ser nativo tanto de gestão quanto de tecnologia. “O profissional de TI tem um pragmatismo que pode ser muito útil para a equipe, ao passo que o de gestão sabe enxergar bem o negócio. O ideal é juntar os dois tipos em uma equipe de análise de negócios”, complementa.