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DIGITAL 
Como os fundos de pensão podem usar sites, 
aplicativos móveis e redes sociais 
para se relacionar com os participantes
04 | DIGITAL
APRESENTAÇÃO 
Os desafios de comunicação para os fundos de previdência complementar 
A Infobase Interativa e a previdência fechada: uma relação de longa data 
Sobre a Infobase 
Sobre a IInterativa 
Autores 
INTRODUÇÃO 
Ultrapassando desafios: soluções de comunicação e tecnologia 
05 
08 
09 
09 
10 
11 
1. O modus vivendi do participante no século XXI 
1.1 O poder de compra da classe média brasileira 
1.2 Internet: o novo habitat do consumidor 
1.3 Mudanças no cenário: dificuldades impostas às instituições 
13 
14 
15 
financeiras pelos novos hábitos dos consumidores 
1.4 Métricas: como a IInterativa determina a experiência dos usuários 
16 
2. Relacionamento: estreitando laços com o 
participante 
2.1 Customer Advocacy: os formadores de opinião 
2.2 Novo modelo de comunicação 
2.3 As mídias sociais na indústria de serviços financeiros 
2.4 Engajamento 
2.5 Monitoramento: as técnicas que a IInterativa emprega para 
18 
19 
21 
22 
23 
aproximar instituições e participantes 
3. TRANSPARÊNCIA: gerenciando a reputação 
3.1 Economia da Reputação 
3.2 Forças de impacto na indústria de serviços financeiros 
3.3 O papel dos defensores da marca na transparência das instituições 
3.4 Colaboração: o impacto da gestão de canais digitais desenvolvida pela 
25 
25 
26 
27 
IInterativa na reputação das instituições 
4. Produzindo conhecimento através de 
conteúdo relevante 
4.1 As preferências do consumidor 
4.2 O comportamento dos profissionais nas redes 
4.3 Produzindo conteúdo relevante: os 4Cs 
4.4 A produção de conteúdo digital da IInterativa 
31 
31 
32 
33 
5. Customizando produtos 
5.1 Mobile Banking: tecnologias de atendimento dominarão o 
35 
mercado em poucos anos 
5.2 Atendimento personalizado: dados permitem explorar necessidades 
5.3 Índices de satisfação dos clientes pelo mundo 
5.4 Ciclo de Vida de um produto ou serviço financeiro 
5.5 Como o monitoramento realizado pela IInterativa auxilia na 
36 
37 
38 
39 
customização de produtos 
DIGITAL | 05 
SUMÁRIO 
4 
11 
12 
17 
24 
30 
34 
40 
42 
6. O relacionamento com o participante é o foco 
7. PRINCIPAIS REFERÊNCIAS
APRESENTAÇÃO 
06 | DIGITAL
Os desafios de comunicação 
para os fundos de previdência 
complementar 
A estruturação lógica dos planos de 
previdência complementar fechada, 
embora restrita, engloba um público 
mais amplo, cuja base é formada por 
sindicatos e associações de classe. 
Este nicho remonta às reformas 
socioeconômicas decorridas da revo-lução 
industrial iniciada no século XVIII, 
após a Revolução Francesa, e solidi-ficadas 
no século XIX, com a instauração 
definitiva do sindicalismo. O movimento 
sindical, baseado na organização 
pública de trabalhadores livres, 
trava relações de natureza social 
intrinsecamente tensa com as orga-nizações, 
exigindo técnicas de co-municação 
eficientes e treinadas. 
O desenvolvimento corporativo de 
habilidades comunicativas com o gran-de 
público, no Brasil, data de 1914, 
com o Departamento de Rela-ções 
Públicas da Light and Power 
Co. Ltda. 
APRESENTAÇÃO 
Entidades de previdência complementar 
são organismos de gestão cujo patri-mônio, 
em regra, é construído sobre 
contribuições financeiras. Movido pelo 
investimento colaborativo, o caráter defi-nidor 
da atividade dos fundos exige deles 
a submissão a um dos pilares mais firmes 
e ao mesmo tempo frágeis da civilização 
humana: a confiança. 
Deste ponto de partida, surge a questão: 
como um fundo de pensão deve cons-truir 
confiança? A resposta para esta per-gunta 
tem como personagem principal 
o seu público. Para elevar a própria 
reputação e sublinhar sua imagem, um 
fundo de pensão deve investir pesado no 
seu relacionamento com o participante. 
Para relacionar-se com o participante, os 
fundos devem entender o novo contexto 
em que se encontra o seu mercado. Assim, 
é possível determinar uma fórmula capaz 
de prever a relação entre: 
1 2 3 
A percepção dos 
participantes sobre os 
fundos de pensão; 
Em que ambientes a mensagem 
deve circular para atingir 
definitivamente os participantes. 
O modo como a comunicação 
deve ocorrer entre instituições e 
participantes; 
DIGITAL | 07
APRESENTAÇÃO 
f CLASSE C 
56% 24% 
CLASSES A e B 
A classe C é, hoje, responsável por 56% dos acessos totais ao 
Facebook, principal rede social da atualidade, contra 24% das 
classes A e B. Com a expansão da classe média, aumenta o 
público potencial dos fundos. 
A evolução econômica ocorrida no 
Brasil durante os últimos 20 anos, 
atrelada às políticas de incentivo à 
economia popular, serviu de motor 
para a impulsão da classe média, que 
integrou 23,5 milhões de pessoas 
entre 2002 e 2007. A classe C é, hoje, 
responsável por 56% dos acessos totais 
ao Facebook, principal rede social da 
atualidade, contra 24% das classes A e 
B. Com a expansão da classe média, 
aumenta o público potencial dos 
fundos, cuja presença na internet cria 
08 | DIGITAL 
um cenário de grande potencial no 
quesito acesso à informação. 
Ao traçar o perfil socioeconômico do 
participante e as mídias pelas quais 
ele circula, surge a questão: como ele 
enxerga a mecânica que rege os fundos 
de pensão? A criação do contexto que 
permite à classe média obter acesso 
quase ilimitado à informação não 
garante que esta informação atingirá o 
público como deve sob os pontos de 
vista da comunicação e da tecnologia.
Para compreender os hábitos e os 
interesses do participante, suprindo 
suas necessidades, faz-se necessário 
instruí-lo em seu próprio território, 
e isto inclui absorver sua linguagem, 
seus signos e significados, seus 
hábitos de consumo e seu formato 
de acesso à internet. De acordo 
com o IBOPE Media, 134 milhões 
de brasileiros a partir dos 10 anos 
de idade possuem ao menos um 
APRESENTAÇÃO 
telefone móvel, enquanto 52 milhões 
acessam a internet através do celular. 
A quantidade de smartphones com 
conexão à internet no país encontra-se 
próxima dos 20 milhões. 
Este material aborda os principais 
desafios de comunicação que os 
fundos de pensão têm pela frente 
ao lidar com as necessidades atuais 
do mercado. 
DIGITAL | 09
APRESENTAÇÃO 
A Infobase Interativa e a previdência fechada: 
Em 2006, a Infobase Interativa 
(IInterativa) voltou seu foco para o 
mercado de fundos de pensão. Seu 
principal desafio: inserir o contexto 
digital no dia a dia dos participantes. A 
primeira entidade atendida pela agência 
é reconhecida pelo pioneirismo de suas 
ações nos canais digitais (estratégias 
de marketing voltadas para sites, 
blogs e redes sociais). Em 2010, a 
IInterativa lançou as primeiras contas 
da instituição nas redes sociais (perfil 
no Twitter e fan page no Facebook). 
Ali, desenvolveu uma série de projetos 
importantes, desde a idealização e a 
aplicação de campanhas pontuais até 
o desenvolvimento de tecnologias de 
intranet, hotsites e publicações em 
versão mobile. Alguns casos: 
• Através do software Adobe Digital 
Publish Suite, a IInterativa produziu 
uma versão digitalizada de um jornal 
cuja implementação contemplou toda 
a sua interface; 
• Atendendo a alguns de seus 
clientes, a agência desen-volveu 
vídeos 
voltados para 
aposentados 
e assistidos, 
promovendo 
os benefícios e as 
vantagens na ob-tenção 
de em-préstimos; 
• O vídeo promocional de inauguração 
de um dos planos para assistidos de 
seu primeiro cliente no segmento 
foi uma das principais produções 
audiovisuais da agência para fundos 
de pensão; 
• A Intranet introduzida pela Infobase 
Interativa no primeiro fundo de pen-são 
por ela atendido revolucionou 
o modo como seus funcionários 
interagiam. A ferramenta, que antes 
funcionava apenas como site de 
notícias 1.0, passou a abarcar tudo 
o que havia de mais atual no am-biente 
2.0: colaboração, troca de 
conhecimento e inteligência coletiva. 
O compartilhamento de informações 
úteis passou a ter participação dos 
próprios funcionários. Os obstáculos 
impostos pela estrutura física, que 
inibia a comunicação entre os de-partamentos, 
foram ultrapassados 
pela Intranet 2.0, contando com 
atualizações constantes de con-teúdo 
interno corporativo, perfis 
contendo informações acadêmicas, 
ramais para contato e facilidade nas 
buscas por habilidades específicas 
dentro da própria instituição; 
• Uma campanha de sustentabilidade 
lançada no Twitter tinha a seguinte 
proposta: a cada 100 tweets contendo 
uma mensagem específica, o fundo de 
pensão atendido plantou uma árvore 
em conjunto com a ONG SOS Mata 
Atlântica. 
10 | DIGITAL 
uma relação de longa data
• Uma campanha de endomarketing 
offline com o objetivo de estimular as 
iniciativas do call center de busca ativa 
pelo participante através de ligações. 
Em oito anos, as estratégias desenvolvidas 
pela agência para as instituições de 
previdência complementar envolveram 
a criação de um grande conjunto de 
soluções de tecnologia e de marketing 
digital. Para a IInterativa, é fundamental 
que uma instituição de viés financeiro 
tenha em mente a importância do 
gerenciamento sobre sua própria 
reputação nas redes sociais. 
A Infobase está entre as 50 maiores 
integradoras de TI do Brasil. Dedi-cando 
empenho e esforço para 
oferecer as melhores soluções aos seus 
clientes, ela conta com excelente 
infraestrutura, valendo-se do 
que há de mais atual em 
ferramentas e aplicativos 
da web. Assim, procura 
garantir a construção de um 
relacionamento duradouro 
e produtivo entre cola-boradores, 
parceiros e cli-entes. 
Figura entre as 200 
maiores empresas de tecnologia 
do país, o que inclui os segmentos de 
Telecom e de fabricantes de software. 
Con-tando com quatro escritórios no 
Brasil – dois no Rio de Janeiro, um 
em Vitória e um em São Paulo – a 
Infobase executa projetos em outros 
estados e no exterior. 
www.infobase.com.br 
@InfobaseIT /InfobaseIT 
APRESENTAÇÃO 
A Infobase Interativa é a agência digital 
prestadora de serviços publicitários 
para a Infobase. Também conhecida 
como IInterativa, sua união com a 
Infobase a torna capaz 
de entregar soluções 
mais sofisticadas do 
que as outras agências 
e mais criativas que 
as consultorias de TI. 
Seu trabalho envolve 
pesquisa, planejamento, 
projeto, construção e 
manutenção de sites, 
aplicações e estratégias 
digitais para clientes 
com características muito 
diferentes. Diante de 
procedimentos táticos articulados 
com clareza, sua equipe de gestores leva 
em conta uma estratégia empresarial 
bem definida, em atenção à pesquisa 
de experiência do usuário, à qualidade 
do design e ao suporte de sistemas. 
Os resultados entregues aos clientes 
garantem à IInterativa relações co-merciais 
de longo prazo. 
www.iinterativa.com.br 
@IInterativa /IInterativa 
DIGITAL | 11 
sobre a infobase 
sobre a iINTERATIVA 
f 
f
APRESENTAÇÃO 
Os Autores 
Diretor de Operações da 
Infobase, é pós-graduado no 
programa Advanced Executive 
Certificate Program in Management, 
Innovation & Technology, do Massachusetts 
Institute of Technology - MIT. Cursou o 
programa de Negociação da Harvard 
Law School. É mestre em Administração 
pelo Ibmec RJ, com MBAs em Gestão 
de Negócios e em Marketing, também 
pelo Ibmec RJ. Possui graduação em 
Tecnologia em Processamento de Dados 
pela Pontifícia Universidade Católica 
do Rio de Janeiro – PUC-Rio. Autor de dois 
livros, é professor do MBA de Marketing 
Digital da Fundação Getúlio Vargas. 
Daniel Salvador 
Publicitário graduado pela 
Escola Superior de Propa-ganda 
e Marketing, é treinado 
no curso de Scrum Master da Scrum 
Master Alliance. Com especialização em 
mídias sociais, é gerente de tráfego e 
também analista de métricas da IInterativa. 
Roberto Simoniades 
Com experiência na área 
jornalística e na assessoria 
de comunicação da diretoria 
geral da Assembleia Legislativa do 
Estado do Rio de Janeiro, é coautor da 
obra Planejamento de Marketing Digital: 
Como posicionar sua empresa em 
mídias sociais, blogs, aplicativos móveis 
e sites, ao lado de Daniel Salvador e 
André Lima-Cardoso. 
Juliana Meirinho 
Designer da IInterativa, é a 
principal responsável pelas 
artes infográficas da agência. 
Cursa Publicidade e Propaganda na 
Universidade Veiga de Almeida. 
Fernando Fernandes 
Designer da IInterativa des-de 
2013, é responsável pela 
produção dos vídeos e de 
algumas das artes gráficas que atendem 
às demandas dos clientes externos. 
Gerente da agência IInterativa, 
possui expertise em soluções 
digitais, desenvolvendo pro-jetos 
para grandes empresas, com 
destaque para as Organizações Globo, 
em projetos de Colaboração e User 
Experience. Já conquistou prêmios 
relevantes no universo web, sendo 
5 vezes consagrado pelo Prêmio 
Ibest, que elege os melhores sites 
do país. Possui certificação Google 
para gestão de anúncios, sendo 
responsável por promover a IInterativa 
a Google Partner. Atualmente de-senvolve 
estratégias digitais para 
fundos de pensão do país. 
12 | DIGITAL 
André Lima-Cardoso 
@AndreInfobase andre.lima@infobase.com.br 
allan.fonseca@iinterativa.com.br 
daniel.salvador@iinterativa.com.br 
roberto.simoniades@iinterativa.com.br 
juliana.meirinho@iinterativa.com.br 
fernando.fernandes@iinterativa.com.br 
Allan Fonseca
INTRODUÇÃO 
Ultrapassando desafios: soluções 
de comunicação e tecnologia 
O material desta cartilha visa explorar os caminhos de maior eficiência 
sobre os principais desafios envolvendo os fundos de pensão e a 
comunicação com os seus participantes. Desde 2006, a IInterativa se 
deparou com seis desafios muito comuns às instituições de previdência: 
relacionamento com o participante, transmissão de transparência, 
entendimento do novo contexto em que se encontra o público-alvo, 
oferta de conteúdo relevante, disponibilização de ferramentas para 
efeitos de contribuição e gerenciamento da customização de produtos. 
As estratégias da agência unem elementos de comunicação e 
tecnologia, em soluções de Busca e Mídia (marketing de busca e compra 
de anúncios), Métricas (análise de dados e produção de informações, 
por meio de ferramentas que permitem mapear o comportamento 
dos internautas), User Experience (design digital, englobando desde 
o layout até todo o processo completo de interface), Colaboração 
(ações de mobilização nas redes sociais), Mobilidade (personalização 
de aplicações para tecnologias móveis, como tablets e smartphones) 
e Tecnologia (encontro entre as ferramentas da TI e as soluções de 
marketing digital). 
DIGITAL | 13
O novo modus 
vivendi do 
participante 1
CAPÍTULO 1: O novo modus vivendi do participante 
1.1 O poder de compra da classe 
média brasileira 
Nos últimos 20 anos, a classe média 
brasileira tem vivido um crescimento 
exponencial no seu poder de com-pra. 
A tecnologia se renova com 
extrema rapidez, e suas modificações 
sobre os meios de comunicação 
possuem íntima relação com a 
melhoria na condição de vida dos 
brasileiros. Com a formação de uma 
sociedade detentora de um maior 
poder aquisitivo, surge um público 
mais exigente e mais bem equipado: 
de 2010 para 2011, o percentual de 
residências com computadores no 
Brasil subiu de 35% para 45%; de 
acordo com a Fundação Getúlio 
De acordo com a pesquisa, 
Em 2013, a “Nova Classe Média Bra-sileira” 
formava 54% da população 
nacional; isto equivale a, aproxima-damente, 
104 milhões de cidadãos. 
Incluindo benefícios, crédito e o 
próprio salário, o grupo foi responsável 
Vargas (FGV), o país possuía, até 
2013, 99 milhões de computadores 
em uso: há, hoje, aproximadamente 
uma máquina para cada dois bra-sileiros. 
Em 2009, o IBOPE Mídia realizou 
a pesquisa The Elite Consumer, in-vestigando 
indivíduos entre 20 e 
64 anos de idade com acesso à 
internet. Este grupo representa, pelos 
padrões do Target Group Index na 
América Latina, o “top 5%” de grande 
potencial de compra. A classe C, 
naquele ano, teve um aumento de 
27% em sua renda. 
pela circulação de cerca de 1 trilhão 
de reais. Uma família de classe média 
recebe, hoje, entre três e dez salários 
mínimos. De acordo com a EBC, é 
a classe C quem domina as redes 
sociais através da internet. 
91% dos indivíduos da classe C buscam 
por informações na web sobre produtos 
antes de efetuar uma compra; 
81% concordam que vale a pena 
pagar mais caro por produtos de 
maior qualidade. 
DIGITAL | 15
CAPÍTULO 1: O novo modus vivendi do participante 
1.2 Internet: o novo habitat 
do consumidor 
O maior grau de instrução permitido 
pelo aumento da renda e o con-sequente 
avanço na capacidade 
crítica do público, aliados à enorme 
complexidade das ferramentas dis-poníveis 
na web 2.0, propiciam 
um ambiente de intensa troca de 
informações por parte dos usuários 
de sites, blogs e redes sociais. Com a 
grande inserção da classe média nas 
mídias sociais – o principal grupo a 
que pertencem participantes, assis-tidos 
e/ou beneficiários –, aumenta 
a necessidade de apostar na internet 
como principal veículo de marketing, 
cuja capacidade de segmentação 
se mantém imbatível sobre qualquer 
outro meio. Segundo o Instituto Data 
Popular (IDP), 48% dos 75 milhões 
de internautas brasileiros pertencem 
à classe média – renda mensal es-tabelecida 
entre 1.540 e 2.313 reais 
–, contra 44% das classes A e B e 8% 
das classes D e E. Renato Meirelles, 
diretor do IDP, é um dos que 
endossam o quadro de mudanças, 
em observação aos 30 milhões de 
pessoas inseridas no mercado de 
consumo somente durante a última 
década. 
f 
A classe C é responsável por 56% de 
f 
acessos ao Facebook; 
Ela é responsável, também, por 55% das 
movimentações no Twitter, contra 24% das 
classes A e B, tanto para Facebook quanto 
para Twitter; 
Pesquisa semelhante foi realizada pelo 
instituto em 2009, com registro de absoluto 
domínio das classes A e B nas duas redes. 
16 | DIGITAL
CAPÍTULO 1: O novo modus vivendi do participante 
1.3 Mudanças no cenário: dificuldades 
impostas às instituições financeiras 
pelos novos hábitos dos consumidores 
A capacidade de diferenciação dos 
produtos oferecidos pelas instituições 
financeiras vêm sofrendo com o 
processo de comoditização: graças 
a uma natureza semelhante, bancos, 
fundos de pensão e entidades de 
gestão de ativos em geral oferecem 
produtos e serviços com poucos 
diferenciais significativos. 
O desafio das instituições de pre-vidência 
privada é potencializado 
pela relação do seu público com 
uma série de fatores. Entre eles, 
destaca-se a qualidade prestada 
pelos bancos, que muito habilmente 
se adequam ao público mais exigente 
do século XXI, com a vantagem de 
dispor de um orçamento muito mais 
significativo para implementações 
mais arrojadas. 
Os fundos de pensão têm de lidar 
com um grupo de instituições que 
se voltam, de alguma maneira, para 
o seu Market Share. 
• Varejo, Telecom e Planos 
de Saúde vêm buscando 
atingir o mercado tradi-cional 
pertencente às ins-tituições 
financeiras, com a 
oferta de novos produtos 
e serviços, de modo se-melhante 
aos bancos. 
Embora este movimento não seja tão 
firme no Brasil, nos Estados Unidos 
ele já é uma realidade; 
• Há poucos anos, os 
varejistas Tesco e WalMart 
investiram em serviços 
financeiros. Em parceria 
com a American Express, 
o WalMart lançou o 
cartão Bluebird. Além 
dele, o Bluebird Mobile 
App permite Depósitos 
Diretos, pagamento de contas 
online e muitas outras transações 
e vantagens sem a necessidade de 
saldo mínimo ou taxas de serviços; 
• Os bancos investem ano após ano 
em tecnologias 2.0: Aplicações para 
redes sociais, podcast, 
widgets e mashups. 
Na Small Business 
Online Community do 
Bank of America, os 
usuários debatem in-tensamente 
sobre a construção de 
aplicativos em Java e funcionalidades 
novas para softwares já existentes, 
por exemplo. 
DIGITAL | 17
CAPÍTULO 1: O novo modus vivendi do participante 
Outro grande problema se apresenta 
às instituições financeiras: contornar o 
filtro realizado pelo consumidor sobre 
as ações de marketing. A exigência do 
público incorre na cobrança por serviços 
exemplares, produtos de baixo custo 
feitos sob medida e uma experiência 
positiva através dos múltiplos canais da 
web. Em contrapartida, sua confiança 
nas mensagens trazidas pelas instituições 
financeiras encontra-se comprometida, 
fato que interfere decisivamente nas 
estratégias de push. A web social é um 
grande palanque, capaz de comportar 
milhares de pessoas. Os usuários uti-lizam 
suas páginas e seus perfis pessoais 
para realizar a projeção de uma série 
de mensagens que compõem suas 
próprias impressões. Essas impressões 
acabam, muitas vezes, por se mostrar 
mais influentes que a opinião atrelada 
à marca, por uma razão muito simples: 
1.4. Métricas: como a IInterativa 
determina a experiência dos usuários 
Investindo nas melhores ferramentas 
do mercado digital, a agência IInterativa 
realiza o rastreamento periódico dos 
canais digitais de seus clientes (fluxo 
de usuários por websites, redes sociais, 
blogs, portais de intranet, entre outros). 
Avaliando uma série de métricas (quan-tidade 
de usuários que visitaram a página 
no período de um mês, análise das fontes 
provenientes de pesquisa ou tráfego 
direto, visitações sobre áreas específicas 
dos websites e taxa de rejeição do portal, 
por exemplo), a IInterativa produz insights 
criativos, combinando estratégias de 
conteúdo e tecnologia de acordo com 
imparcialidade. Um indivíduo que traga 
consigo uma opinião ausente de in-teresses 
pessoais é mais crível que 
a de um agente ligado à instituição 
comentada. 
Duas necessidades se apresentam sobre 
esta condição: atrair a atenção do 
consumidor e gerenciar a reputação da 
marca. A primeira trata da geração de 
novos consumidores; a segunda, é 
ampla: trata tanto da manutenção dos 
clientes atuais como da atração de novos. 
O aumento nos níveis de acesso à 
informação e de educação formal não 
é responsável apenas pela criação de 
um grande desafio, mas também pela 
introdução de um novo caminho: o 
engajamento. Por esse motivo, faz-se 
necessário entender como e por que 
apostar nas estratégias de engajamento. 
o perfil apresentado pelo público. Com 
isso, ela determina as fraquezas e virtudes 
do material disponibilizado pelas marcas 
na internet, permitindo um melhor fluxo 
de navegação para os participantes. Se 
acessam com mais frequência uma 
área específica do site, por exemplo, 
a agência reúne esses dados e inclui 
soluções personalizadas. Caso a área 
de um plano com bom potencial de 
vendas não perceba o mesmo sucesso, a 
agência sugere soluções para alavancar 
os acessos, correlacionando-as aos 
temas que vêm obtido maior êxito 
junto aos usuários. 
18 | DIGITAL
Relacionamento: 
estreitando laços 
com o participante 2 
Titulo | 17
CAPÍTULO 2: Relacionamento: estreitando laços com o participante 
2.1 Customer Advocacy: 
os formadores de opinião 
A inserção maciça do público nos canais 
digitais, muitas vezes bem informado e 
disposto a um comportamento muito 
mais participativo diante das marcas 
e das instituições, abre espaço para 
potenciais formadores de opinião. O 
testemunho atrelado a blogueiros e 
usuários de redes sociais promove a 
sensação de transparência. 
O conservadorismo dos bancos com 
relação à franca abertura ao diálogo 
tende ao mesmo fracasso da abor- 
A Amazon concebeu a apresentação 
de produtos através de resenhas 
produzidas por seus próprios con-sumidores 
na internet. Hoje, é comum 
que as marcas sejam avaliadas a todo 
instante nos canais sociais da web e 
que a credibilidade do público prevaleça 
sobre as opiniões de membros de 
suas próprias fileiras. O aumento do 
20 | DIGITAL 
dagem comunicativa tradicional, mas 
este quadro vem sofrendo alterações, 
com diversas indústrias disputando a 
vanguarda do estreitamento de relações 
com os consumidores. O Serviço Na-cional 
de Saúde do Reino Unido dispõe 
de mecanismos que permitem aos 
seus clientes optarem pelo tipo de 
tratamento que recebem; embora não 
seja um direito estendido a todos os 
planos, as políticas da SNS garantem 
uma comunicação bastante ampla e 
condizente com os novos tempos. 
filtro realizado por esse consumidor 
sobre as ações de marketing é, 
consequentemente, um dos problemas 
que a customer advocacy pode 
solucionar. As avaliações ocorrem 
a todo instante, mas os indivíduos 
que podem simplesmente se tornar 
engajados são os que propiciam o 
ROI: retorno sobre investimento. 
O Choice Framework traz, em 17 
páginas, informações sobre os direitos 
de escolha dos pacientes, desde serviços 
de maternidade até a participação em 
pesquisas na área de saúde. 
De 2014 para 2015, os direitos serão 
estendidos para três áreas: práticas gerais, 
saúde mental e orçamentos para saúde 
pessoal. O Choice Framework tem expansões 
de serviços programadas anualmente.
CAPÍTULO 2: Relacionamento: estreitando laços com o participante 
Há alguns anos, boa parte dos bancos acreditavam que possuir perfis nas 
redes sociais era suficiente, e que suas simples presenças nelas bastariam. 
Contudo, a ascensão do modelo que prioriza o engajamento mudou também 
a maneira como essas instituições viriam a lidar com as redes sociais. 
2.2 Novo modelo de comunicação 
tradicional novo modelo 
cnosumdior cnosumdior cnosumdior 
DIGITAL | 21 
A indústria bancária nos países desen-volvidos 
abandonou o foco no tra-dicional 
serviço para o consumidor. Hoje, 
sua principal aposta é o engajamento. 
O engajamento do consumidor se 
desdobra nas crescentes tecnologias 
voltadas para interações sociais na 
web 2.0, mais especificamente nos 
canais digitais. Aplicativos sociais 
(Facebook Messenger, Pinterest e 
Sneakpeeq), podcasts, widgets 
(1Weather, Flipboard e Directions) e 
mashups. 
De acordo com o site Social 
Media Today, 70% dos con-sumidores 
confiam mais em 
reviews que em qualquer 
outra forma de publicidade. 
O elemento fundamental 
desta condição é que os 
autores de reviews são obri-gatoriamente 
consumidores, 
já dispondo dos produtos 
sobre os quais estão falando 
a respeito. O autor de um 
review, uma vez satisfeito 
com sua compra, torna-se 
automaticamente um 
defensor do produto. 
Uma pesquisa da ComScore 
indica que mais de 75% dos 
entrevistados relataram a 
importância das críticas de 
outros usuários em suas 
decisões de compra. 
mudança no modelo de comunicação 
companhia 
companhia
CAPÍTULO 2: Relacionamento: estreitando laços com o participante 
Mudança no modelo de engajamento do consumidor 
Atrair e engajar consumidores/ 
participantes; 
• Promoções e campanhas para atrair e engajar; 
• Produtos e serviços “empurrados” para o con-sumidor; 
• Foco na retenção com custos mínimos. 
22 | DIGITAL 
Construir/obter confiança, relacionamen-tos 
e gerar “advocacia”; 
• Criação de serviços e conteúdo de relevância; 
• Fóruns para interação com consumidores/ 
prospecções e construção de marcas; 
• Foco no aumento de poder das comunidades 
para aumentar o social commerce. 
“Empurrar” produtos e serviços para 
consumidores/participantes; 
Habilitar transações aumentando o 
poder das “comunidades”; 
Modelo de 
relacionamento clássico: 
Modelo de 
relacionamento atual:
CAPÍTULO 2: Relacionamento: estreitando laços com o participante 
2.3 As mídias sociais na indústria 
de serviços financeiros 
DIGITAL | 23 
O engajamento e a colaboração são 
adventos do impacto das mídias 
sociais nos negócios. As transformações 
provocadas pela interação dos usuá-rios 
com as marcas em sites, blogs, 
Facebook, Twitter marcaram também 
toda a organização dos serviços fi-nanceiros 
em todo o mundo. Essas 
ferramentas permitem investir na le-aldade 
do consumidor. 
Objetivos de mídias sociais: exemplos 
Para aumentar o customer 
advocacy e a consciência de 
marca em negócios menores, 
a American Express OPEN 
lançou um torneio Big Break 
para pequenos negócios; 
Os participantes deveriam 
descrever como suas vitórias na 
competição influenciariam na 
melhoria de seus negócios. 
Na Nova Zelândia, o banco 
ASB lançou um serviço no 
Facebook permitindo a clientes 
e visitantes o diálogo com seus 
funcionários em tempo real; 
Mecanismos de 
Na Dinamarca, o Danske Bank utiliza a 
influência do Facebook para desenvolver 
aplicativos móveis, baseados em ideias 
sugeridas pelos próprios usuários; 
O banco Wells Fargo mantém uma conta no 
Twitter, a Ask_WellsFargo, em um ágil modelo 
de perguntas e respostas. 
Prover tecnologias 2.0 que 
complementem outros 
canais online e offline. 
Estudar as necessidades e as 
preferências do consumidor 
e, através das formulações 
realizadas, customizar os 
produtos e/ou serviços. 
Manter-se atento às reclamações 
e às dificuldades do consumidor, 
respondendo-o efetivamente. 
Atuação: 
Redes Sociais, 
blogs, vídeos online, 
widgets, producasts 
(websites para 
discussões sobre 
produtos) e redes 
sociais financeiras. 
Aumentar a consciência de 
marca e fazer mercado com 
produtos e serviços para 
participantes novos e atuais;
CAPÍTULO 2: Relacionamento: estreitando laços com o participante 
Desafio de adoção das mídias sociais 
Ações para organizações que investem 
em iniciativas nas mídias sociais, mas 
24 | DIGITAL 
o investimento se encontra em níveis 
embrionários: 
O grupo responsável 
pelas mídias sociais 
encontra muitas 
dificuldades na sua 
gestão; 
Alguns produtos e 
tecnologias estão 
padronizados, 
mas ainda não 
consistentemente ao 
longo da instituição; 
Grupos individuais 
através da organização 
estão convencidos 
sobre as mídias sociais, 
mas a adoção se 
encontra em silos; 
Não há frameworks 
para mensuração de 
sucesso e ROI para 
iniciativas diferentes. 
Processos e 
governança existem, 
porém ainda em 
evolução, não 
sendo adotados por 
completo por inúmeros 
departamentos.
CAPÍTULO 2: Relacionamento: estreitando laços com o participante 
2.4 Engajamento 
O termo engajamento é de origem 
francesa – engager. Pelo dicionário 
Aurélio, um dos significados de en-gajamento 
é “filiar-se a uma linha 
ideológica, filosófica ou outra”. O fi-lósofo 
existencialista francês Jean- 
Paul Sartre, em entrevista para o 
documentário Sartre par lui même 
(Sartre por ele mesmo), em 1976, ao 
citar o modo como concebeu sua 
moral, conjuga-a com o engajamento, 
afirmando que só podem existir “em 
situações concretas” e que “supõem o 
homem realmente num mundo livre”. 
“Você só compreende algo quando o 
relaciona ao mundo”, diz ele sobre a 
dificuldade de compreensão das ideias 
de engajamento, ética e moral. Seu 
engajamento dependia de eficácia, não 
de “noções inúteis”, nas palavras do 
próprio pensador. 
O engajamento foi popularizado fora do 
ambiente político-filosófico, com ampla 
apropriação por parte não apenas dos 
estudiosos dos fenômenos nas redes 
sociais, como também das próprias 
organizações. É considerado engajado 
o funcionário que se permite seduzir 
pela atividade que desempenha, bem 
como o consumidor que passa não 
apenas a consumir, mas também a atuar 
em favor da marca de sua preferência 
(customer advocacy). O consumidor 
existe em um ambiente praticamente 
livre nas redes sociais, em que pode se 
expressar com honestidade sobre tudo 
aquilo que consome. Por esse motivo, é 
fundamental atuar de modo a engajá-lo. 
Objetivos de Engajamento 
Construir e manter relacionamentos. 
Educar o consumidor. 
Canais de entrega: redes sociais. 
1. Construindo e mantendo 
relacionamentos 
Para aumentar os níveis de fidelização, 
muitos bancos criam fóruns em seus 
websites. Os fóruns permitem que os 
consumidores interajam entre si e com as 
próprias instituições através de respostas 
rápidas, muitas vezes instantâneas. Os 
bancos vêm criando comunidades 
específicas em seus websites, agru-pando 
seus clientes por interesses e/ 
ou objetivos. Fóruns permitem não 
apenas esse tipo de segmentação, 
como também o lançamento de novos 
produtos e serviços baseados naquilo 
que consumidores existentes ou em 
potencial buscam no mercado. 
• O Wells Fargo é considerado líder entre 
as entidades financeiras no quesito 
mídias sociais nos Estados Unidos. O 
banco é reconhecido pela capacidade 
de reter clientes e gerar novos leads. 
Entre seus principais canais, encontram-se 
o Wells Fargo Environmental Forum, 
blog para fomento de temas sobre 
sustentabilidade, e o AdvantageVoiceSM 
Blog, eleito pela firma de consultoria 
Kasina um dos cinco maiores blogs man-tidos 
por instituições de gestão de ativos. 
DIGITAL | 25
CAPÍTULO 2: Relacionamento: estreitando laços com o participante 
Muitos bancos, no Brasil e no mundo, 
vêm apostando nas ferramentas 2.0 para 
educar seus consumidores. Muitos pos-suem 
páginas no Facebook com uma 
grande quantidade de fãs – caso do 
Itaú, com aproximadamente 7 milhões de 
curtidores –, mantêm canais no YouTube, 
produzem conteúdo para blogs, sites, 
entre outros. 
• Dispondo de três canais no YouTube, o 
Wells Fargo educa seu público com inú-meros 
uploads; o canal Wells Fargo 
conta a história do banco, comerciais 
de TV mais recentes, informações sobre 
produtos e as últimas notícias; o canal 
Wells Fargo’s Small Business traz vídeos 
contendo boas práticas e estratégias 
para pequenos negócios; o Wells Fargo 
Commercial contém vídeos sobre 
vendas de mercadorias em grande 
quantidade para revenda e serviços 
bancários de ordem comercial. 
3. Redes Sociais: canais de 
entrega alternativos 
As redes sociais são canais de resposta 
em tempo real. Para informações 
específicas, é possível até mesmo 
contatar um consumidor por men-sagem 
privada. Além disso, os canais 
digitais permitem o constante moni-toramento 
dos usuários, o que ajuda a 
definir suas preferências e a efetividade 
de campanhas (que também podem 
ser feitas especialmente nas redes). 
• Em seu perfil no Twitter – o Ask_ 
WellsFargo –, o banco Wells Fargo 
atende os seus consumidores em 
tempo real, resolvendo suas dúvidas 
mais frequentes de maneira ágil e 
prática. Isto permite ao WF verificar 
a satisfação do seu público com os 
serviços prestados, e formar os tão 
decisivos defensores da marca. 
2. Educando o participante 
26 | DIGITAL
Esta é uma amostra do livro digital Planejamento de 
Marketing Digital: Como posicionar sua empresa em mídias 
sociais, blogs, aplicativos móveis e sites. 
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50 | DIGITAL
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  • 5. APRESENTAÇÃO Os desafios de comunicação para os fundos de previdência complementar A Infobase Interativa e a previdência fechada: uma relação de longa data Sobre a Infobase Sobre a IInterativa Autores INTRODUÇÃO Ultrapassando desafios: soluções de comunicação e tecnologia 05 08 09 09 10 11 1. O modus vivendi do participante no século XXI 1.1 O poder de compra da classe média brasileira 1.2 Internet: o novo habitat do consumidor 1.3 Mudanças no cenário: dificuldades impostas às instituições 13 14 15 financeiras pelos novos hábitos dos consumidores 1.4 Métricas: como a IInterativa determina a experiência dos usuários 16 2. Relacionamento: estreitando laços com o participante 2.1 Customer Advocacy: os formadores de opinião 2.2 Novo modelo de comunicação 2.3 As mídias sociais na indústria de serviços financeiros 2.4 Engajamento 2.5 Monitoramento: as técnicas que a IInterativa emprega para 18 19 21 22 23 aproximar instituições e participantes 3. TRANSPARÊNCIA: gerenciando a reputação 3.1 Economia da Reputação 3.2 Forças de impacto na indústria de serviços financeiros 3.3 O papel dos defensores da marca na transparência das instituições 3.4 Colaboração: o impacto da gestão de canais digitais desenvolvida pela 25 25 26 27 IInterativa na reputação das instituições 4. Produzindo conhecimento através de conteúdo relevante 4.1 As preferências do consumidor 4.2 O comportamento dos profissionais nas redes 4.3 Produzindo conteúdo relevante: os 4Cs 4.4 A produção de conteúdo digital da IInterativa 31 31 32 33 5. Customizando produtos 5.1 Mobile Banking: tecnologias de atendimento dominarão o 35 mercado em poucos anos 5.2 Atendimento personalizado: dados permitem explorar necessidades 5.3 Índices de satisfação dos clientes pelo mundo 5.4 Ciclo de Vida de um produto ou serviço financeiro 5.5 Como o monitoramento realizado pela IInterativa auxilia na 36 37 38 39 customização de produtos DIGITAL | 05 SUMÁRIO 4 11 12 17 24 30 34 40 42 6. O relacionamento com o participante é o foco 7. PRINCIPAIS REFERÊNCIAS
  • 7. Os desafios de comunicação para os fundos de previdência complementar A estruturação lógica dos planos de previdência complementar fechada, embora restrita, engloba um público mais amplo, cuja base é formada por sindicatos e associações de classe. Este nicho remonta às reformas socioeconômicas decorridas da revo-lução industrial iniciada no século XVIII, após a Revolução Francesa, e solidi-ficadas no século XIX, com a instauração definitiva do sindicalismo. O movimento sindical, baseado na organização pública de trabalhadores livres, trava relações de natureza social intrinsecamente tensa com as orga-nizações, exigindo técnicas de co-municação eficientes e treinadas. O desenvolvimento corporativo de habilidades comunicativas com o gran-de público, no Brasil, data de 1914, com o Departamento de Rela-ções Públicas da Light and Power Co. Ltda. APRESENTAÇÃO Entidades de previdência complementar são organismos de gestão cujo patri-mônio, em regra, é construído sobre contribuições financeiras. Movido pelo investimento colaborativo, o caráter defi-nidor da atividade dos fundos exige deles a submissão a um dos pilares mais firmes e ao mesmo tempo frágeis da civilização humana: a confiança. Deste ponto de partida, surge a questão: como um fundo de pensão deve cons-truir confiança? A resposta para esta per-gunta tem como personagem principal o seu público. Para elevar a própria reputação e sublinhar sua imagem, um fundo de pensão deve investir pesado no seu relacionamento com o participante. Para relacionar-se com o participante, os fundos devem entender o novo contexto em que se encontra o seu mercado. Assim, é possível determinar uma fórmula capaz de prever a relação entre: 1 2 3 A percepção dos participantes sobre os fundos de pensão; Em que ambientes a mensagem deve circular para atingir definitivamente os participantes. O modo como a comunicação deve ocorrer entre instituições e participantes; DIGITAL | 07
  • 8. APRESENTAÇÃO f CLASSE C 56% 24% CLASSES A e B A classe C é, hoje, responsável por 56% dos acessos totais ao Facebook, principal rede social da atualidade, contra 24% das classes A e B. Com a expansão da classe média, aumenta o público potencial dos fundos. A evolução econômica ocorrida no Brasil durante os últimos 20 anos, atrelada às políticas de incentivo à economia popular, serviu de motor para a impulsão da classe média, que integrou 23,5 milhões de pessoas entre 2002 e 2007. A classe C é, hoje, responsável por 56% dos acessos totais ao Facebook, principal rede social da atualidade, contra 24% das classes A e B. Com a expansão da classe média, aumenta o público potencial dos fundos, cuja presença na internet cria 08 | DIGITAL um cenário de grande potencial no quesito acesso à informação. Ao traçar o perfil socioeconômico do participante e as mídias pelas quais ele circula, surge a questão: como ele enxerga a mecânica que rege os fundos de pensão? A criação do contexto que permite à classe média obter acesso quase ilimitado à informação não garante que esta informação atingirá o público como deve sob os pontos de vista da comunicação e da tecnologia.
  • 9. Para compreender os hábitos e os interesses do participante, suprindo suas necessidades, faz-se necessário instruí-lo em seu próprio território, e isto inclui absorver sua linguagem, seus signos e significados, seus hábitos de consumo e seu formato de acesso à internet. De acordo com o IBOPE Media, 134 milhões de brasileiros a partir dos 10 anos de idade possuem ao menos um APRESENTAÇÃO telefone móvel, enquanto 52 milhões acessam a internet através do celular. A quantidade de smartphones com conexão à internet no país encontra-se próxima dos 20 milhões. Este material aborda os principais desafios de comunicação que os fundos de pensão têm pela frente ao lidar com as necessidades atuais do mercado. DIGITAL | 09
  • 10. APRESENTAÇÃO A Infobase Interativa e a previdência fechada: Em 2006, a Infobase Interativa (IInterativa) voltou seu foco para o mercado de fundos de pensão. Seu principal desafio: inserir o contexto digital no dia a dia dos participantes. A primeira entidade atendida pela agência é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações nos canais digitais (estratégias de marketing voltadas para sites, blogs e redes sociais). Em 2010, a IInterativa lançou as primeiras contas da instituição nas redes sociais (perfil no Twitter e fan page no Facebook). Ali, desenvolveu uma série de projetos importantes, desde a idealização e a aplicação de campanhas pontuais até o desenvolvimento de tecnologias de intranet, hotsites e publicações em versão mobile. Alguns casos: • Através do software Adobe Digital Publish Suite, a IInterativa produziu uma versão digitalizada de um jornal cuja implementação contemplou toda a sua interface; • Atendendo a alguns de seus clientes, a agência desen-volveu vídeos voltados para aposentados e assistidos, promovendo os benefícios e as vantagens na ob-tenção de em-préstimos; • O vídeo promocional de inauguração de um dos planos para assistidos de seu primeiro cliente no segmento foi uma das principais produções audiovisuais da agência para fundos de pensão; • A Intranet introduzida pela Infobase Interativa no primeiro fundo de pen-são por ela atendido revolucionou o modo como seus funcionários interagiam. A ferramenta, que antes funcionava apenas como site de notícias 1.0, passou a abarcar tudo o que havia de mais atual no am-biente 2.0: colaboração, troca de conhecimento e inteligência coletiva. O compartilhamento de informações úteis passou a ter participação dos próprios funcionários. Os obstáculos impostos pela estrutura física, que inibia a comunicação entre os de-partamentos, foram ultrapassados pela Intranet 2.0, contando com atualizações constantes de con-teúdo interno corporativo, perfis contendo informações acadêmicas, ramais para contato e facilidade nas buscas por habilidades específicas dentro da própria instituição; • Uma campanha de sustentabilidade lançada no Twitter tinha a seguinte proposta: a cada 100 tweets contendo uma mensagem específica, o fundo de pensão atendido plantou uma árvore em conjunto com a ONG SOS Mata Atlântica. 10 | DIGITAL uma relação de longa data
  • 11. • Uma campanha de endomarketing offline com o objetivo de estimular as iniciativas do call center de busca ativa pelo participante através de ligações. Em oito anos, as estratégias desenvolvidas pela agência para as instituições de previdência complementar envolveram a criação de um grande conjunto de soluções de tecnologia e de marketing digital. Para a IInterativa, é fundamental que uma instituição de viés financeiro tenha em mente a importância do gerenciamento sobre sua própria reputação nas redes sociais. A Infobase está entre as 50 maiores integradoras de TI do Brasil. Dedi-cando empenho e esforço para oferecer as melhores soluções aos seus clientes, ela conta com excelente infraestrutura, valendo-se do que há de mais atual em ferramentas e aplicativos da web. Assim, procura garantir a construção de um relacionamento duradouro e produtivo entre cola-boradores, parceiros e cli-entes. Figura entre as 200 maiores empresas de tecnologia do país, o que inclui os segmentos de Telecom e de fabricantes de software. Con-tando com quatro escritórios no Brasil – dois no Rio de Janeiro, um em Vitória e um em São Paulo – a Infobase executa projetos em outros estados e no exterior. www.infobase.com.br @InfobaseIT /InfobaseIT APRESENTAÇÃO A Infobase Interativa é a agência digital prestadora de serviços publicitários para a Infobase. Também conhecida como IInterativa, sua união com a Infobase a torna capaz de entregar soluções mais sofisticadas do que as outras agências e mais criativas que as consultorias de TI. Seu trabalho envolve pesquisa, planejamento, projeto, construção e manutenção de sites, aplicações e estratégias digitais para clientes com características muito diferentes. Diante de procedimentos táticos articulados com clareza, sua equipe de gestores leva em conta uma estratégia empresarial bem definida, em atenção à pesquisa de experiência do usuário, à qualidade do design e ao suporte de sistemas. Os resultados entregues aos clientes garantem à IInterativa relações co-merciais de longo prazo. www.iinterativa.com.br @IInterativa /IInterativa DIGITAL | 11 sobre a infobase sobre a iINTERATIVA f f
  • 12. APRESENTAÇÃO Os Autores Diretor de Operações da Infobase, é pós-graduado no programa Advanced Executive Certificate Program in Management, Innovation & Technology, do Massachusetts Institute of Technology - MIT. Cursou o programa de Negociação da Harvard Law School. É mestre em Administração pelo Ibmec RJ, com MBAs em Gestão de Negócios e em Marketing, também pelo Ibmec RJ. Possui graduação em Tecnologia em Processamento de Dados pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio. Autor de dois livros, é professor do MBA de Marketing Digital da Fundação Getúlio Vargas. Daniel Salvador Publicitário graduado pela Escola Superior de Propa-ganda e Marketing, é treinado no curso de Scrum Master da Scrum Master Alliance. Com especialização em mídias sociais, é gerente de tráfego e também analista de métricas da IInterativa. Roberto Simoniades Com experiência na área jornalística e na assessoria de comunicação da diretoria geral da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, é coautor da obra Planejamento de Marketing Digital: Como posicionar sua empresa em mídias sociais, blogs, aplicativos móveis e sites, ao lado de Daniel Salvador e André Lima-Cardoso. Juliana Meirinho Designer da IInterativa, é a principal responsável pelas artes infográficas da agência. Cursa Publicidade e Propaganda na Universidade Veiga de Almeida. Fernando Fernandes Designer da IInterativa des-de 2013, é responsável pela produção dos vídeos e de algumas das artes gráficas que atendem às demandas dos clientes externos. Gerente da agência IInterativa, possui expertise em soluções digitais, desenvolvendo pro-jetos para grandes empresas, com destaque para as Organizações Globo, em projetos de Colaboração e User Experience. Já conquistou prêmios relevantes no universo web, sendo 5 vezes consagrado pelo Prêmio Ibest, que elege os melhores sites do país. Possui certificação Google para gestão de anúncios, sendo responsável por promover a IInterativa a Google Partner. Atualmente de-senvolve estratégias digitais para fundos de pensão do país. 12 | DIGITAL André Lima-Cardoso @AndreInfobase andre.lima@infobase.com.br allan.fonseca@iinterativa.com.br daniel.salvador@iinterativa.com.br roberto.simoniades@iinterativa.com.br juliana.meirinho@iinterativa.com.br fernando.fernandes@iinterativa.com.br Allan Fonseca
  • 13. INTRODUÇÃO Ultrapassando desafios: soluções de comunicação e tecnologia O material desta cartilha visa explorar os caminhos de maior eficiência sobre os principais desafios envolvendo os fundos de pensão e a comunicação com os seus participantes. Desde 2006, a IInterativa se deparou com seis desafios muito comuns às instituições de previdência: relacionamento com o participante, transmissão de transparência, entendimento do novo contexto em que se encontra o público-alvo, oferta de conteúdo relevante, disponibilização de ferramentas para efeitos de contribuição e gerenciamento da customização de produtos. As estratégias da agência unem elementos de comunicação e tecnologia, em soluções de Busca e Mídia (marketing de busca e compra de anúncios), Métricas (análise de dados e produção de informações, por meio de ferramentas que permitem mapear o comportamento dos internautas), User Experience (design digital, englobando desde o layout até todo o processo completo de interface), Colaboração (ações de mobilização nas redes sociais), Mobilidade (personalização de aplicações para tecnologias móveis, como tablets e smartphones) e Tecnologia (encontro entre as ferramentas da TI e as soluções de marketing digital). DIGITAL | 13
  • 14. O novo modus vivendi do participante 1
  • 15. CAPÍTULO 1: O novo modus vivendi do participante 1.1 O poder de compra da classe média brasileira Nos últimos 20 anos, a classe média brasileira tem vivido um crescimento exponencial no seu poder de com-pra. A tecnologia se renova com extrema rapidez, e suas modificações sobre os meios de comunicação possuem íntima relação com a melhoria na condição de vida dos brasileiros. Com a formação de uma sociedade detentora de um maior poder aquisitivo, surge um público mais exigente e mais bem equipado: de 2010 para 2011, o percentual de residências com computadores no Brasil subiu de 35% para 45%; de acordo com a Fundação Getúlio De acordo com a pesquisa, Em 2013, a “Nova Classe Média Bra-sileira” formava 54% da população nacional; isto equivale a, aproxima-damente, 104 milhões de cidadãos. Incluindo benefícios, crédito e o próprio salário, o grupo foi responsável Vargas (FGV), o país possuía, até 2013, 99 milhões de computadores em uso: há, hoje, aproximadamente uma máquina para cada dois bra-sileiros. Em 2009, o IBOPE Mídia realizou a pesquisa The Elite Consumer, in-vestigando indivíduos entre 20 e 64 anos de idade com acesso à internet. Este grupo representa, pelos padrões do Target Group Index na América Latina, o “top 5%” de grande potencial de compra. A classe C, naquele ano, teve um aumento de 27% em sua renda. pela circulação de cerca de 1 trilhão de reais. Uma família de classe média recebe, hoje, entre três e dez salários mínimos. De acordo com a EBC, é a classe C quem domina as redes sociais através da internet. 91% dos indivíduos da classe C buscam por informações na web sobre produtos antes de efetuar uma compra; 81% concordam que vale a pena pagar mais caro por produtos de maior qualidade. DIGITAL | 15
  • 16. CAPÍTULO 1: O novo modus vivendi do participante 1.2 Internet: o novo habitat do consumidor O maior grau de instrução permitido pelo aumento da renda e o con-sequente avanço na capacidade crítica do público, aliados à enorme complexidade das ferramentas dis-poníveis na web 2.0, propiciam um ambiente de intensa troca de informações por parte dos usuários de sites, blogs e redes sociais. Com a grande inserção da classe média nas mídias sociais – o principal grupo a que pertencem participantes, assis-tidos e/ou beneficiários –, aumenta a necessidade de apostar na internet como principal veículo de marketing, cuja capacidade de segmentação se mantém imbatível sobre qualquer outro meio. Segundo o Instituto Data Popular (IDP), 48% dos 75 milhões de internautas brasileiros pertencem à classe média – renda mensal es-tabelecida entre 1.540 e 2.313 reais –, contra 44% das classes A e B e 8% das classes D e E. Renato Meirelles, diretor do IDP, é um dos que endossam o quadro de mudanças, em observação aos 30 milhões de pessoas inseridas no mercado de consumo somente durante a última década. f A classe C é responsável por 56% de f acessos ao Facebook; Ela é responsável, também, por 55% das movimentações no Twitter, contra 24% das classes A e B, tanto para Facebook quanto para Twitter; Pesquisa semelhante foi realizada pelo instituto em 2009, com registro de absoluto domínio das classes A e B nas duas redes. 16 | DIGITAL
  • 17. CAPÍTULO 1: O novo modus vivendi do participante 1.3 Mudanças no cenário: dificuldades impostas às instituições financeiras pelos novos hábitos dos consumidores A capacidade de diferenciação dos produtos oferecidos pelas instituições financeiras vêm sofrendo com o processo de comoditização: graças a uma natureza semelhante, bancos, fundos de pensão e entidades de gestão de ativos em geral oferecem produtos e serviços com poucos diferenciais significativos. O desafio das instituições de pre-vidência privada é potencializado pela relação do seu público com uma série de fatores. Entre eles, destaca-se a qualidade prestada pelos bancos, que muito habilmente se adequam ao público mais exigente do século XXI, com a vantagem de dispor de um orçamento muito mais significativo para implementações mais arrojadas. Os fundos de pensão têm de lidar com um grupo de instituições que se voltam, de alguma maneira, para o seu Market Share. • Varejo, Telecom e Planos de Saúde vêm buscando atingir o mercado tradi-cional pertencente às ins-tituições financeiras, com a oferta de novos produtos e serviços, de modo se-melhante aos bancos. Embora este movimento não seja tão firme no Brasil, nos Estados Unidos ele já é uma realidade; • Há poucos anos, os varejistas Tesco e WalMart investiram em serviços financeiros. Em parceria com a American Express, o WalMart lançou o cartão Bluebird. Além dele, o Bluebird Mobile App permite Depósitos Diretos, pagamento de contas online e muitas outras transações e vantagens sem a necessidade de saldo mínimo ou taxas de serviços; • Os bancos investem ano após ano em tecnologias 2.0: Aplicações para redes sociais, podcast, widgets e mashups. Na Small Business Online Community do Bank of America, os usuários debatem in-tensamente sobre a construção de aplicativos em Java e funcionalidades novas para softwares já existentes, por exemplo. DIGITAL | 17
  • 18. CAPÍTULO 1: O novo modus vivendi do participante Outro grande problema se apresenta às instituições financeiras: contornar o filtro realizado pelo consumidor sobre as ações de marketing. A exigência do público incorre na cobrança por serviços exemplares, produtos de baixo custo feitos sob medida e uma experiência positiva através dos múltiplos canais da web. Em contrapartida, sua confiança nas mensagens trazidas pelas instituições financeiras encontra-se comprometida, fato que interfere decisivamente nas estratégias de push. A web social é um grande palanque, capaz de comportar milhares de pessoas. Os usuários uti-lizam suas páginas e seus perfis pessoais para realizar a projeção de uma série de mensagens que compõem suas próprias impressões. Essas impressões acabam, muitas vezes, por se mostrar mais influentes que a opinião atrelada à marca, por uma razão muito simples: 1.4. Métricas: como a IInterativa determina a experiência dos usuários Investindo nas melhores ferramentas do mercado digital, a agência IInterativa realiza o rastreamento periódico dos canais digitais de seus clientes (fluxo de usuários por websites, redes sociais, blogs, portais de intranet, entre outros). Avaliando uma série de métricas (quan-tidade de usuários que visitaram a página no período de um mês, análise das fontes provenientes de pesquisa ou tráfego direto, visitações sobre áreas específicas dos websites e taxa de rejeição do portal, por exemplo), a IInterativa produz insights criativos, combinando estratégias de conteúdo e tecnologia de acordo com imparcialidade. Um indivíduo que traga consigo uma opinião ausente de in-teresses pessoais é mais crível que a de um agente ligado à instituição comentada. Duas necessidades se apresentam sobre esta condição: atrair a atenção do consumidor e gerenciar a reputação da marca. A primeira trata da geração de novos consumidores; a segunda, é ampla: trata tanto da manutenção dos clientes atuais como da atração de novos. O aumento nos níveis de acesso à informação e de educação formal não é responsável apenas pela criação de um grande desafio, mas também pela introdução de um novo caminho: o engajamento. Por esse motivo, faz-se necessário entender como e por que apostar nas estratégias de engajamento. o perfil apresentado pelo público. Com isso, ela determina as fraquezas e virtudes do material disponibilizado pelas marcas na internet, permitindo um melhor fluxo de navegação para os participantes. Se acessam com mais frequência uma área específica do site, por exemplo, a agência reúne esses dados e inclui soluções personalizadas. Caso a área de um plano com bom potencial de vendas não perceba o mesmo sucesso, a agência sugere soluções para alavancar os acessos, correlacionando-as aos temas que vêm obtido maior êxito junto aos usuários. 18 | DIGITAL
  • 19. Relacionamento: estreitando laços com o participante 2 Titulo | 17
  • 20. CAPÍTULO 2: Relacionamento: estreitando laços com o participante 2.1 Customer Advocacy: os formadores de opinião A inserção maciça do público nos canais digitais, muitas vezes bem informado e disposto a um comportamento muito mais participativo diante das marcas e das instituições, abre espaço para potenciais formadores de opinião. O testemunho atrelado a blogueiros e usuários de redes sociais promove a sensação de transparência. O conservadorismo dos bancos com relação à franca abertura ao diálogo tende ao mesmo fracasso da abor- A Amazon concebeu a apresentação de produtos através de resenhas produzidas por seus próprios con-sumidores na internet. Hoje, é comum que as marcas sejam avaliadas a todo instante nos canais sociais da web e que a credibilidade do público prevaleça sobre as opiniões de membros de suas próprias fileiras. O aumento do 20 | DIGITAL dagem comunicativa tradicional, mas este quadro vem sofrendo alterações, com diversas indústrias disputando a vanguarda do estreitamento de relações com os consumidores. O Serviço Na-cional de Saúde do Reino Unido dispõe de mecanismos que permitem aos seus clientes optarem pelo tipo de tratamento que recebem; embora não seja um direito estendido a todos os planos, as políticas da SNS garantem uma comunicação bastante ampla e condizente com os novos tempos. filtro realizado por esse consumidor sobre as ações de marketing é, consequentemente, um dos problemas que a customer advocacy pode solucionar. As avaliações ocorrem a todo instante, mas os indivíduos que podem simplesmente se tornar engajados são os que propiciam o ROI: retorno sobre investimento. O Choice Framework traz, em 17 páginas, informações sobre os direitos de escolha dos pacientes, desde serviços de maternidade até a participação em pesquisas na área de saúde. De 2014 para 2015, os direitos serão estendidos para três áreas: práticas gerais, saúde mental e orçamentos para saúde pessoal. O Choice Framework tem expansões de serviços programadas anualmente.
  • 21. CAPÍTULO 2: Relacionamento: estreitando laços com o participante Há alguns anos, boa parte dos bancos acreditavam que possuir perfis nas redes sociais era suficiente, e que suas simples presenças nelas bastariam. Contudo, a ascensão do modelo que prioriza o engajamento mudou também a maneira como essas instituições viriam a lidar com as redes sociais. 2.2 Novo modelo de comunicação tradicional novo modelo cnosumdior cnosumdior cnosumdior DIGITAL | 21 A indústria bancária nos países desen-volvidos abandonou o foco no tra-dicional serviço para o consumidor. Hoje, sua principal aposta é o engajamento. O engajamento do consumidor se desdobra nas crescentes tecnologias voltadas para interações sociais na web 2.0, mais especificamente nos canais digitais. Aplicativos sociais (Facebook Messenger, Pinterest e Sneakpeeq), podcasts, widgets (1Weather, Flipboard e Directions) e mashups. De acordo com o site Social Media Today, 70% dos con-sumidores confiam mais em reviews que em qualquer outra forma de publicidade. O elemento fundamental desta condição é que os autores de reviews são obri-gatoriamente consumidores, já dispondo dos produtos sobre os quais estão falando a respeito. O autor de um review, uma vez satisfeito com sua compra, torna-se automaticamente um defensor do produto. Uma pesquisa da ComScore indica que mais de 75% dos entrevistados relataram a importância das críticas de outros usuários em suas decisões de compra. mudança no modelo de comunicação companhia companhia
  • 22. CAPÍTULO 2: Relacionamento: estreitando laços com o participante Mudança no modelo de engajamento do consumidor Atrair e engajar consumidores/ participantes; • Promoções e campanhas para atrair e engajar; • Produtos e serviços “empurrados” para o con-sumidor; • Foco na retenção com custos mínimos. 22 | DIGITAL Construir/obter confiança, relacionamen-tos e gerar “advocacia”; • Criação de serviços e conteúdo de relevância; • Fóruns para interação com consumidores/ prospecções e construção de marcas; • Foco no aumento de poder das comunidades para aumentar o social commerce. “Empurrar” produtos e serviços para consumidores/participantes; Habilitar transações aumentando o poder das “comunidades”; Modelo de relacionamento clássico: Modelo de relacionamento atual:
  • 23. CAPÍTULO 2: Relacionamento: estreitando laços com o participante 2.3 As mídias sociais na indústria de serviços financeiros DIGITAL | 23 O engajamento e a colaboração são adventos do impacto das mídias sociais nos negócios. As transformações provocadas pela interação dos usuá-rios com as marcas em sites, blogs, Facebook, Twitter marcaram também toda a organização dos serviços fi-nanceiros em todo o mundo. Essas ferramentas permitem investir na le-aldade do consumidor. Objetivos de mídias sociais: exemplos Para aumentar o customer advocacy e a consciência de marca em negócios menores, a American Express OPEN lançou um torneio Big Break para pequenos negócios; Os participantes deveriam descrever como suas vitórias na competição influenciariam na melhoria de seus negócios. Na Nova Zelândia, o banco ASB lançou um serviço no Facebook permitindo a clientes e visitantes o diálogo com seus funcionários em tempo real; Mecanismos de Na Dinamarca, o Danske Bank utiliza a influência do Facebook para desenvolver aplicativos móveis, baseados em ideias sugeridas pelos próprios usuários; O banco Wells Fargo mantém uma conta no Twitter, a Ask_WellsFargo, em um ágil modelo de perguntas e respostas. Prover tecnologias 2.0 que complementem outros canais online e offline. Estudar as necessidades e as preferências do consumidor e, através das formulações realizadas, customizar os produtos e/ou serviços. Manter-se atento às reclamações e às dificuldades do consumidor, respondendo-o efetivamente. Atuação: Redes Sociais, blogs, vídeos online, widgets, producasts (websites para discussões sobre produtos) e redes sociais financeiras. Aumentar a consciência de marca e fazer mercado com produtos e serviços para participantes novos e atuais;
  • 24. CAPÍTULO 2: Relacionamento: estreitando laços com o participante Desafio de adoção das mídias sociais Ações para organizações que investem em iniciativas nas mídias sociais, mas 24 | DIGITAL o investimento se encontra em níveis embrionários: O grupo responsável pelas mídias sociais encontra muitas dificuldades na sua gestão; Alguns produtos e tecnologias estão padronizados, mas ainda não consistentemente ao longo da instituição; Grupos individuais através da organização estão convencidos sobre as mídias sociais, mas a adoção se encontra em silos; Não há frameworks para mensuração de sucesso e ROI para iniciativas diferentes. Processos e governança existem, porém ainda em evolução, não sendo adotados por completo por inúmeros departamentos.
  • 25. CAPÍTULO 2: Relacionamento: estreitando laços com o participante 2.4 Engajamento O termo engajamento é de origem francesa – engager. Pelo dicionário Aurélio, um dos significados de en-gajamento é “filiar-se a uma linha ideológica, filosófica ou outra”. O fi-lósofo existencialista francês Jean- Paul Sartre, em entrevista para o documentário Sartre par lui même (Sartre por ele mesmo), em 1976, ao citar o modo como concebeu sua moral, conjuga-a com o engajamento, afirmando que só podem existir “em situações concretas” e que “supõem o homem realmente num mundo livre”. “Você só compreende algo quando o relaciona ao mundo”, diz ele sobre a dificuldade de compreensão das ideias de engajamento, ética e moral. Seu engajamento dependia de eficácia, não de “noções inúteis”, nas palavras do próprio pensador. O engajamento foi popularizado fora do ambiente político-filosófico, com ampla apropriação por parte não apenas dos estudiosos dos fenômenos nas redes sociais, como também das próprias organizações. É considerado engajado o funcionário que se permite seduzir pela atividade que desempenha, bem como o consumidor que passa não apenas a consumir, mas também a atuar em favor da marca de sua preferência (customer advocacy). O consumidor existe em um ambiente praticamente livre nas redes sociais, em que pode se expressar com honestidade sobre tudo aquilo que consome. Por esse motivo, é fundamental atuar de modo a engajá-lo. Objetivos de Engajamento Construir e manter relacionamentos. Educar o consumidor. Canais de entrega: redes sociais. 1. Construindo e mantendo relacionamentos Para aumentar os níveis de fidelização, muitos bancos criam fóruns em seus websites. Os fóruns permitem que os consumidores interajam entre si e com as próprias instituições através de respostas rápidas, muitas vezes instantâneas. Os bancos vêm criando comunidades específicas em seus websites, agru-pando seus clientes por interesses e/ ou objetivos. Fóruns permitem não apenas esse tipo de segmentação, como também o lançamento de novos produtos e serviços baseados naquilo que consumidores existentes ou em potencial buscam no mercado. • O Wells Fargo é considerado líder entre as entidades financeiras no quesito mídias sociais nos Estados Unidos. O banco é reconhecido pela capacidade de reter clientes e gerar novos leads. Entre seus principais canais, encontram-se o Wells Fargo Environmental Forum, blog para fomento de temas sobre sustentabilidade, e o AdvantageVoiceSM Blog, eleito pela firma de consultoria Kasina um dos cinco maiores blogs man-tidos por instituições de gestão de ativos. DIGITAL | 25
  • 26. CAPÍTULO 2: Relacionamento: estreitando laços com o participante Muitos bancos, no Brasil e no mundo, vêm apostando nas ferramentas 2.0 para educar seus consumidores. Muitos pos-suem páginas no Facebook com uma grande quantidade de fãs – caso do Itaú, com aproximadamente 7 milhões de curtidores –, mantêm canais no YouTube, produzem conteúdo para blogs, sites, entre outros. • Dispondo de três canais no YouTube, o Wells Fargo educa seu público com inú-meros uploads; o canal Wells Fargo conta a história do banco, comerciais de TV mais recentes, informações sobre produtos e as últimas notícias; o canal Wells Fargo’s Small Business traz vídeos contendo boas práticas e estratégias para pequenos negócios; o Wells Fargo Commercial contém vídeos sobre vendas de mercadorias em grande quantidade para revenda e serviços bancários de ordem comercial. 3. Redes Sociais: canais de entrega alternativos As redes sociais são canais de resposta em tempo real. Para informações específicas, é possível até mesmo contatar um consumidor por men-sagem privada. Além disso, os canais digitais permitem o constante moni-toramento dos usuários, o que ajuda a definir suas preferências e a efetividade de campanhas (que também podem ser feitas especialmente nas redes). • Em seu perfil no Twitter – o Ask_ WellsFargo –, o banco Wells Fargo atende os seus consumidores em tempo real, resolvendo suas dúvidas mais frequentes de maneira ágil e prática. Isto permite ao WF verificar a satisfação do seu público com os serviços prestados, e formar os tão decisivos defensores da marca. 2. Educando o participante 26 | DIGITAL
  • 27. Esta é uma amostra do livro digital Planejamento de Marketing Digital: Como posicionar sua empresa em mídias sociais, blogs, aplicativos móveis e sites. www.iinterativa.com.br
  • 28. DIGITAL | 49 SIGA A INFOBASE E A IINTERATIVA: Infobase twitter.com/infobaseit facebook.com/infobaseit IInterativa twitter.com/iinterativa facebook.com/iinterativa
  • 29. CONTATOS: Infobase Avenida Rio Branco, nº 134, 21° andar Centro – CEP: 20040-006 Rio de Janeiro – RJ – Brasil 55 21 2224-4525 IInterativa Av das Americas, 3434, bloco 4 – sala 317 Barra da Tijuca – CEP 22640-102 Rio de Janeiro – RJ – Brasil 55 21 3431 3465 50 | DIGITAL