O documento discute a formação de rochas sedimentares quimogênicas, incluindo evaporitos como gesso e halita. Explica como esses minerais se formam pela precipitação de sais dissolvidos devido à evaporação da água e como ocorre a formação sequencial de calcita, gesso e halita. Também descreve características de paisagens cársticas e a ocorrência de evaporitos nas minas de salgema em Rio Maior.
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ROCHAS QUIMIOGÉNICAS
Fornecem dados relativos às condições do ambiente de
deposição.
Pode ocorrer em lagos (zonas áridas de intensa
evaporação);
A maioria forma-se fundamentalmente nas bacias
oceânicas.
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ROCHAS QUIMIOGÉNICAS
Formadas pela litificação de materiais resultantes da
precipitação de substâncias em solução:
• por evaporação da água (evaporitos);
• por variação das propriedades da água (ex.:
composição, pressão ou temperatura).
• Rochas salinas: Gesso (gipsito) e Sal-gema
• Cálcários
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CALCÁRIOS DE PRECIPITAÇÃO 1. C’; B; C.
2. As águas podem
transportar
hidrogenocarbonato
de cálcio em
solução. Em
determinadas
condições, por
exemplo, devido a
variações de
temperatura, o
hidrogenocarbonato
pode precipitar sob
a forma de
carbonato de cálcio.
A sua deposição e
cimentação formam
calcário 6
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PAISAGEM
Equação de dissolução do CO2 na água : CO2 + H2O ⇋ H2CO3 H2CO3 ⇋ H+ + HCO3 -
Equação de dissolução da calcite (CaCO3) : CaCO3 + H2O + CO2 ⇋ Ca2+ + 2 HCO3 -
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9. CARSIFICAÇÃO
Acontece quando estão reunidas algumas
condições:
Presença de rochas solúveis (aquela que, após
sofrer meteorização química produz poucos
resíduos insolúveis) .
Asprincipais rochas carsificáveis são as rochas
carbonatadas que ao sofrerem corrosão química se
dissociam em iões Ca++ ou Mg++ e CO3-, que se podem
combinar em bicarbonatos ou permanecer dissolvidos
na água na forma iónica.
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10. CAMPOS DE LAPIAZ
Rendilhado de sulcos e cavidades,
devido à modelação da rocha
constituída por carbonato de
cálcio (calcários) pela circulação
de águas acidificadas pelo CO2.
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12. DOLINAS
São depressões fechadas de formato aproximadamente circular, formadas pela
dissolução da rocha no terreno abaixo dela ou por desmoronamento do teto de
cavernas. Se o solo for suficientemente impermeável, podem manter-se
parcialmente inundadas, originando pequenos lagos.
Adaptado de: http://www.territorioscuola.com/wikipedia/pt.wikipedia.php?title=Karst
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13. FORMAÇÃO DE GRUTAS
As águas que circulam transportam hidrogenocarbonato:
Precipitação no chão da gruta - Travertino
Calcário de precipitação
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14. TRAVERTINO
Huanglong Património
mundial da Unesco,
encontra-se na província
de Sichuan, na China.
Nesta formosa área há
montanhas cobertas por
neve, florestas primitivas,
vales, lagoas e piscinas
naturais espetaculares…
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15. TRAVERTINO
Estas piscinas
naturais são formadas
por travertino (rocha
calcária composta por
outras substâncias).
Formado à milhares de
anos pelas águas derretidas da neve, juntamente com as águas
superficiais, que formaram uma corrente por debaixo das rochas, e
dissolvendo as substâncias das rochas calcárias, foram carregadas pelas
águas, espalhando-se por toda parte.
Calcário de precipitação
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18. ROCHAS SALINAS - EVAPORITOS
Precipitação de sais dissolvidos, devido à evaporação da água que os contém em solução.
Compostos mais insolúveis precipitam primeiro
Locais de ocorrência:
águas marinhas retidas em lagunas com ligações esporádicas ao mar;
lagos salgados em áreas áridas.
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19. CALCITE
A formação da calcite associa-se à formação de
água e dióxido de carbono, de acordo com a
seguinte expressão:
Ca2+ + 2HCO3- CaCO3 + H2O + CO2
A diminuição* do teor de CO2 nas águas determina que o
equilíbrio químico se desloque no sentido da sua reposição e
assim, ocorre a precipitação de calcite
*pode dever-se ao aumento da temperatura da água, diminuição da pressão atmosférica, agitação das
águas, ou aumento fotossíntese, etc.
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21. GESSO E HALITE
Após a formação dos cristais carbonatados (calcite), a
composição da massa de água inicial é alterada, levando à
cristalização sequencial de outros minerais:
1º gesso CaSO42H2O (sulfato de cálcio hidratado)
Posteriormente Halite (na forma de sal-gema – NaCl)
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23. DOMAS SALINOS OU DIAPIROS
Sal-gema é pouco denso e muito plástico
Pode ascender através de zonas débeis da crosta – formação
de massas de sal - ascensão na astenosfera e/ou na litosfera,
por haver diferença de densidade entre si e as rochas
encaixantes.
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24. IL 2012
EVAPORITOS – MINAS SALGEMA EM RIO MAIOR
As salinas de Rio Maior localizam-se
a 3 km de Rio Maior, em Marinhas do
Sal, (área protegida do Parque
Natural das Serras d’Aire e
Candeeiros), a 99 metros de altitude.
São as únicas salinas de interior em
exploração em Portugal e são
consideradas Património Cultural
Português.
Adaptado de Santos, C., Cardeira, C. M. J.; Feteiro, A. J. A.; Louro, D. C.; Moreira, A. R. C.; Neto, J. C. A.; Santos, I. L., consultado a 3 de março de
2012 em: http://mesozoico.wordpress.com/2009/05/25/as-salinas-de-rio-maior-%E2%80%93-do-presente-ao-passado/
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EVAPORITOS – MINAS SALGEMA EM RIO MAIOR
As salinas encaixam-se no Vale Tifónico, onde abundam rochas evaporíticas – salgema e gesso
(Formação Margas da Dagorda) rodeadas por argilas e calcários. As rochas evaporíticas são pouco
densas e apresentam um comportamento plástico, o que conjuntamente com a existência de um
sistema de falhas permitiu o seu movimento ascensional. A água salgada provém de um extenso
e profundo filão de salgema, que é atravessado por uma corrente de água doce subterrânea,
que se torna depois salgada (7 vezes mais salgada que a água do mar) e que termina num
poço, na zona centro das salinas.
Adaptado de Santos, C., Cardeira, C. M. J.; Feteiro, A. J. A.; Louro, D. C.; Moreira, A. R. C.; Neto, J. C. A.; Santos, I. L., consultado a 3 de março de
2012 em: http://mesozoico.wordpress.com/2009/05/25/as-salinas-de-rio-maior-%E2%80%93-do-presente-ao-passado/
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EVAPORITOS – MINAS SALGEMA EM RIO MAIOR
A existência de importantes acumulações de sal-
gema, indica-nos que o paleoambiente de formação
tinha características litorais (lagunas e planícies de
inundação de marés), num clima quente e seco,
muito propício à rápida evaporação.
Adaptado de Santos, C., Cardeira, C. M. J.; Feteiro, A. J. A.; Louro, D. C.; Moreira, A. R. C.; Neto, J. C. A.; Santos, I. L., consultado a 3 de março de
2012 em: http://mesozoico.wordpress.com/2009/05/25/as-salinas-de-rio-maior-%E2%80%93-do-presente-ao-passado/
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EVAPORITOS – MINAS SALGEMA EM RIO MAIOR
Paleoambiente de formação do salgema
Adaptado de Santos, C., Cardeira, C. M. J.; Feteiro, A. J. A.; Louro, D. C.; Moreira, A. R. C.; Neto, J. C. A.; Santos, I. L., consultado a 3 de março de
2012 em: http://mesozoico.wordpress.com/2009/05/25/as-salinas-de-rio-maior-%E2%80%93-do-presente-ao-passado/
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28. RECURSOS
Rochas sedimentares:
http://sed.com.sapo.pt/
Paisagens cársicas:
http://planet-terre.ens-lyon.fr/planetterre/XML/db/planetterre/metadata/LOM-
erosion-karstique.xml
Plano aula:
http://www.answersincreation.org/curriculum/geology/geology_chapter_6.htm
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