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Articular diversidade cultural e criatividade
     é enfrentar o desafio de relacionar
  nossas raízes e nossas antenas de forma
     a equilibrar contextos de inovação e
                   tradições.


Tanto o novo quanto o tradicional são fontes
      que alimentam a criatividade e a
                diversidade.
Essa articulação deve considerar novos
     modelos de criação, produção,
 circulação e consumo de bens culturais
que não mais cabem na equação centro e
                periferia.


   Redes e trabalhos cooperados e
     colaborativos são exemplos e
           possibilidades...
» Uma face aponta para a riqueza da
         interculturalidade;

» Outra para os perigos da padronização
    e exotização das diferenças pelo
  mercado, seja ele convencional ou não;
A adoção da perspectiva do desenvolvimento humano
               é, portanto, central:

  Processo de mudança social e econômica em termos
   de potencialidades e capacidades do ser humano;

  Que assegura liberdade social, econômica e política;

    Que garante oportunidades de saúde, educação,
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    Que assegura o respeito pessoal e dos direitos
                     humanos.
Fonte Banco Mundial
Um conjunto de valores e atitudes que se revelam
                    através:

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                 de uma sociedade;

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V

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      questão de desenvolver uma técnica de
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        É um modo de organização constituído,
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                        rede.

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      O que torna a Rede uma realidade é a
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Martinho, é que a união de esforços individuais
 criará um conjunto mais forte do que a mera
   soma dos esforços individuais, ocorrendo
                   sinergia.




  À medida que os atores trocam informação e
compartilham capacidades, a rede se torna mais
 poderosa e os processos fluem melhor por ela.
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VI
 Penso que o modelo econômico que melhor se
adéqua a este projeto de desenvolvimento é o da
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   Um conjunto de atividades econômicas – de
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   Comprometimento com o meio ambiente
   saudável e com a comunidade, com
   movimentos emancipatórios e com o bem
   estar de quem produz e quem consome.
Obrigado


        José Marcio Barros
www.observatoriodadiversidade.org.br

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III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 2

  • 1. Articular diversidade cultural e criatividade é enfrentar o desafio de relacionar nossas raízes e nossas antenas de forma a equilibrar contextos de inovação e tradições. Tanto o novo quanto o tradicional são fontes que alimentam a criatividade e a diversidade.
  • 2. Essa articulação deve considerar novos modelos de criação, produção, circulação e consumo de bens culturais que não mais cabem na equação centro e periferia. Redes e trabalhos cooperados e colaborativos são exemplos e possibilidades...
  • 3.
  • 4. » Uma face aponta para a riqueza da interculturalidade; » Outra para os perigos da padronização e exotização das diferenças pelo mercado, seja ele convencional ou não;
  • 5. A adoção da perspectiva do desenvolvimento humano é, portanto, central: Processo de mudança social e econômica em termos de potencialidades e capacidades do ser humano; Que assegura liberdade social, econômica e política; Que garante oportunidades de saúde, educação, criação; Que assegura o respeito pessoal e dos direitos humanos.
  • 7. Um conjunto de valores e atitudes que se revelam através: do grau de confiança existente entre os atores sociais de uma sociedade; das atitudes e valores que auxiliam as pessoas a superar relações conflituosas e competitivas para conformar relações de cooperação e ajuda mútua, ou seja, de reciprocidade; e das atitudes cidadãs praticadas que fazem a sociedade mais coesiva e mais do que uma soma de indivíduos
  • 8. V Pensar a diversidade como centro de um projeto de desenvolvimento baseado na cultura e na criatividade pressupõe:
  • 9.
  • 10. Daí porque falar de trabalho em rede não é uma questão de desenvolver uma técnica de entrelaçamento e conexão, é adotar um novo paradigma.
  • 11. Mas o que é REDE ? (segundo Cássio Martinho, especialista brasileiro no assunto) É um modo de organização constituído, necessariamente, de agentes autônomos que, interligados, cooperam entre si. São os elementos da rede. Rede é um modelo de organização de pessoas (físicas e jurídicas) que, em nome de algo superior, um objetivo consensual, realizam trabalho coletivo, cooperando entre si. A ordem em uma Rede é horizontal, portanto, não comporta coexistência com hierarquia. A base conceitual de Rede se funda na contraposição à hierarquia. Este é o aspecto mais desafiante.
  • 12. A Rede é um meio de interligar elementos diferentes, mas a interligação não é gratuita, nem suficiente para que ela se constitua. O que torna a Rede uma realidade é a horizontalidade e a convergência. Toda Rede deve ser uma rede de informação, intercâmbio de informações e práticas : uma comunidade de práticas...
  • 13. O pressuposto básico da Rede, segundo Cassio Martinho, é que a união de esforços individuais criará um conjunto mais forte do que a mera soma dos esforços individuais, ocorrendo sinergia. À medida que os atores trocam informação e compartilham capacidades, a rede se torna mais poderosa e os processos fluem melhor por ela.
  • 14. Substituir a hierarquia pela horizontalidade Potencializar a emergência de novos talentos e valores Fomentar a inovação e a criatividade Reunir diferentes que pactuam objetivos e métodos comuns
  • 15. Redes não são realidades naturais, mas projetos construídos através de pactos e informação, mas também de atitudes e práticas.
  • 16. VI Penso que o modelo econômico que melhor se adéqua a este projeto de desenvolvimento é o da economia solidária Um conjunto de atividades econômicas – de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito – organizadas e realizadas solidariamente sob a forma coletiva e autogestionária. Possui 4 importantes características:
  • 17.
  • 18. Cooperação Existência de interesses e objetivos comuns, união dos esforços e capacidades, propriedade coletiva parcial ou total de bens, partilha dos resultados e responsabilidade solidária diante das dificuldades.
  • 19. Autogestão Exercício de práticas participativas de autogestão nos processos de trabalho, nas definições estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, na direção e coordenação das ações nos seus diversos graus e interesses.
  • 20. Viabilidade Econômica Agregação de esforços, recursos e conhecimentos para viabilizar as iniciativas coletivas de produção, prestação de serviços, beneficiamento, crédito, comercialização e consumo.
  • 21. Solidariedade Preocupação permanente com a justa distribuição dos resultados e a melhoria das condições de vida de participantes. Comprometimento com o meio ambiente saudável e com a comunidade, com movimentos emancipatórios e com o bem estar de quem produz e quem consome.
  • 22. Obrigado José Marcio Barros www.observatoriodadiversidade.org.br