Luís XVI nasceu em 1754 em Versalhes. Foi rei da França de 1774 a 1791 e depois rei dos Franceses até 1792. Casou-se com Maria Antonieta em 1770. Foi julgado e condenado à morte por guilhotina em janeiro de 1793, acusado de conspirar contra a nação. Seu estilo de governo e a crise financeira levaram à Revolução Francesa.
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Trabalho De Historia
1. Ano lectivo: 2008/2009
E.B.2,3 de Quarteira nº2
LUÍS XVI
Trabalho realizado por:
Ivo Adrião Nº15
Pedro Fernandes Nº20
8.A
2. Introdução----------------------------- página 1
História de Luís XVI------------------ página 2
• O nascimento de Luís XVI
• A vida de Luís XVI
A Morte de Luís XVI------------------------página 3,4,5
Estilo de Luís XVI-----------------------página 6
Algumas imagens de Luís XVI e de Maria Antonieta--------página7
Bibliografia-----------------------------página 8
3. Luís XVI, nasceu em 23 de Agosto de 1754 em Versalhes em Paris, foi rei da França entre 1774
e 1791, depois rei dos Franceses entre 1791 e 1792. Era filho do delfim Luís e de Maria Josefa de
Saxônia. Casou-se aos 16 anos com Maria Antonieta da Áustria . Faleceu em 21 de Janeiro de
1793.
4. O NASCIMENTO LUÍS XVI
Luís XVI, nasceu em 23 de Agosto de 1754 em Versalhes. Era filho do delfim Luís e de
Maria Josefa de Saxônia.
A VIDA DE LUÍS XVI
Luís XVI, foi rei da França entre 1774e 1791, e depois rei dos Franceses entre 1791 e
1792.Casou-se aos 16 anos com Maria Antonieta da Áustria .Do seu casamento com Maria
Antonieta, arquiduquesa da Áustria, teve os seguintes filhos:
Maria Teresa Carlota (1778-1851), Madame Royale, casou em 1799 com Luís
António de Artois, Duque de Angoulême;
Luís José Xavier Francisco (1781-1789), 1º Delfim de França;
Luís Carlos (1785-1795) Duque da Normandia, 2ª Delfim de França, futuro Luís
XVII;
Sofia Beatriz (1786-1787).
Quando subiu ao trono, as finanças reais não se encontravam numa situação favorável, e
assim permaneceram até ao eclodir da Revolução Francesa, altura em que Luís XVI foi
deposto. Aconselhado por Maurepas, escolheu para seus ministros homens de talento
como Turgot e Malesherbes. Reconvocou o Parlamento, mas este voltou a fazer-lhe
oposição. O rei teve de abandonar seus ministros reformistas (1776), substituindo-os por
Necker, também destituído depois de ter publicado a Prestação de contas ao rei sobre o
estado das finanças (1781). Não pôde
nem evitar a Revolução, apoiando as reformas econômicas e sociais propostas por
Turgot e Necker, nem tornar-se líder popular, por não compreender as aspirações do
povo. A política externa
praticada por Vergennes e o Tratado de Versalhes restauraram o prestígio da França. Mas, no
interior do país, a oposição cresceu; Calonne, seguido de Loménie de Brienne, tentou em vão
resolver a crise financeira. Convocou a altamente aristocrática Assembléia dos Notáveis
(1787) e nada conseguiu. Luís XVI teve de chamar de volta Necker (1788) e prometer a
convocação dos Estados Gerais, que estavam à margem do governo havia 175 anos. Os Estados
Gerais, que se reuniram em Versalhes em 1789, são a reunião das três ordens da sociedade
5. desde a Idade Média: o nobre que luta (1º estado), o clero que reza (2º estado) e o camponês
que trabalha (3° estado). Estes fatos marcaram o início da Revolução.
MORTE DE LUÍS XVI
Faleceu em 21 de Janeiro de 1793 em Paris. Executado
O julgamento começou no dia 11 de Dezembro de 1792. Converteram os salões em
camarotes, como num teatro, nos quais as senhoras vestidas com suas mais atraentes
roupas tomavam sorvetes, chupavam laranjas e bebiam licores: Abrindo a sessão, falou
o Presidente Barrère: quot;- Luís, a nação francesa vos acusa. A Assembleia Nacional
decretou que deveis ser julgado por ela. Vai-se proceder à leitura da lista dos crimes que
vos são imputadosquot;.
Interrogatório: Finda a leitura, começou o interrogatório do ex-rei, que parecia
responder satisfatoriamente ao que lhe perguntavam:quot;-A 27 de Junho de 1789 atentaste
contra a soberania popular, extinguindo a assembleia dos representantes do povo.
Quisestes ditar leis à Nação. Que respondeis a isto?quot; Respondeu o acusado:quot; - Àquele
tempo não havia lei alguma que me proibisse de agir assimquot;. Ao final, foi solicitada pelo
acusado a faculdade de escolher um advogado para a defesa.
A defesa de Luís foi autorizada, após deliberação do plenário, mas o advogado escolhido
(Target) não aceitou o encargo, tendo a defesa ficado, ao final, sob o encargo de
Tronchet, Malesherbes e De Sèze.
6. A defesa foi apresentada no dia 26 de Dezembro por Romain De Sèze, o qual disse que a
Constituição não dava autoridade aos deputados para julgarem o rei; ele tinha estado
dentro dos seus direitos humanos ao lutar por sua vida. Ele era um dos homens mais
bondosos e humanos, bem como um dos governantes mais liberais que jamais sentaram
no trono da França. quot;- Enquanto rei ele era inviolável. A abolição da Monarquia não
pode, pois, mudar nada de sua condição. Tudo que dela resulta é que não se pode
aplicar nada além da pena de abdicação presuntiva da coroa. Se quereis julgar Luís como
cidadão, pergunto: onde estão essas formas conservadoras segundo as quais todo
cidadão tem o direito de reclamar? Onde está a separação de poderes sem a qual não
pode existir constituição nem liberdade? Onde está o escrutínio silencioso que leva o juiz
a recolher-se antes da sentença e que encerra, por assim dizer, na mesma arma sua
opinião e o testemunho de sua consciência? - Cidadãos! Falo-vos com a franqueza de um
homem livre: por mais que procure em vós os juízes, somente vejo acusadores. Desejais
decidir a sorte de Luís e acusais a vós mesmos! Será Luís o único francês para quem não
existe lei nem qualquer procedimento legal? Não terá ele nem os direitos do cidadão,
nem as prerrogativas de rei? Não gozará nem de sua antiga como de sua nova condição?
Que estranho e inconcebível destino! O povo desejava a supressão de um imposto
desastroso que sobre ele pesava e ele (D.Luís) o suprimiu. O povo pediu a abolição da
escravatura e ele deu o exemplo, abolindo-a em seus domínios. O povo solicitou
reformas na legislação criminal, a fim de suavizar a sorte dos acusados, e ele procedeu
a essas reformas. O povo desejava que milhares de franceses, privados de direitos
pertencentes aos cidadãos, os adquirissem, e ele assim o atendeu. O povo quis a
liberdade e ele a concedeu, antecipando-se aos seus desejos por meio de seu sacrifício.
E não obstante hoje se pede, em nome desse povo. Cidadãos! Não termino a frase.
Detenho-me diante da História! Lembrai-vos de que ela julgará o vosso rei e que o seu
será o julgamento dos séculosquot;.
A condenação deu-se na votação dos seguintes quesitos:
1º - Luís é culpado de conspirar contra a liberdade pública e atentar contra a Segurança
do Estado? (Seiscentos e oitenta e três deputados responderam afirmativamente)
2º - Será submetida à sanção popular a sentença que o absolver ou o condenar?
(Duzentos e oitenta e cinco deputados admitiram a ratificação popular do povo,
enquanto quatrocentos e vinte e quatro julgaram indispensável a aludida ratificação).
3º - Qual a pena a ser imposta? (Trezentos e noventa e sete deputados votaram pela
morte enquanto os demais se dividiram entre as penas de prisão, desterro ou morte
condicional).quot;
7. A sentença foi prolatada (14 de Janeiro de 1793) com o seguinte teor: quot;A Convenção
Nacional declara Luís Capeto, último rei dos Franceses, culpado de conspiração contra a
liberdade da nação e atentado contra a segurança geral do Estado.
A Convenção Nacional decreta que Luís Capeto seja submetido à pena de morte.
A Convenção Nacional declara nulo o ato de Luís Capeto, levado à barra pelos seus
advogados, qualificado de apelo à nação do julgamento contra ele proferido pela
Convenção: proíbe a quem quer que seja dar-lhe seguimento, sob pena de perseguição e
punição como culpado de atentado contra a segurança geral da República.
O Conselho executivo provisório notificará o presente decreto no mesmo dia a Luís Capeto e
tomará as medidas de vigilância e segurança necessárias para assegurar a execução dentro de
vinte e quatro horas a contar da sua notificação e informará a Convenção Nacional,
imediatamente depois de o ter executado.quot;
Luís envia uma carta à Convensão, por intermédio de Garat, ministro da Justiça, onde
pede: quot;Solicito um prazo de três dias para poder preparar-me diante de Deus...quot;
Execução: quot;No dia 21 de Janeiro um coche, rodeado por uma escolta armada, passando
por ruas nas quais formavam fileiras a Guarda Nacional, levou Luís XVI à Place de la
Révolution (hoje a Place de la Concorde). Junto à guilhotina ele tentou falar à multidão:
'Franceses, morro inocente; é do patíbulo e próximo a comparecer perante Deus que vô-
lo digo. Perdôo meus inimigos. Desejo que a França...' Neste ponto Santerre, chefe da
Guarda Nacional de Paris, gritou: 'Tambours!' e os tambores afogaram o resto. A
populaça presenciou em sombrio silêncio quando a pesada lâmina caiu, contanto carne
e osso. 'Naquele dia, um espectador recordou mais tarde, ' todos se retiraram
vagarosamente e nós quase não ousávamos olhar-nos uns aos outrosquot;.
8. O Estilo Luís XVI é um estilo de decoração de interiores e mobiliário que se desenvolve a partir
de França durante o reinado de Luís XVI e que se estende além deste, entre aproximadamente
1774 e 1792. Este estilo segue as linhas do anterior, o estilo Luís XV, sendo que, entre o final
deste e até 1774, existe um período de transição que se traduz em alterações superficiais do
foro decorativo e não estruturais. A transição culmina na afirmação total do novo estilo com a
inauguração do Castelo de Louveciennes, decorado por Ledoux para Madame du Barry.
O estilo assimila simultaneamente duas características distintas, a do estilo anterior, dentro do
espírito do rococó, e a do momento que dá agora os primeiros passos, o neoclassicismo, que só
assumirá toda a sua força após a Revolução Francesa. O estilo Luís XVI é, deste modo, um estilo
híbrido, que conjuga nas suas peças vários elementos opostos, criando assim uma estética muito
própria.
A corte vai ser mais uma vez o modelo da nova estética, onde a própria rainha Maria Antonieta,
com as suas múltiplas encomendas para o Petit Trianon, se vai tornar numa das peças chave no
desenvolvimento do estilo. Também a Madame de Pompadour, que se tinha rendido ao gosto
do estilo Luís XV, se começa a interessar pelas novas formas revolucionárias.
(Luís XVI, por Jean Duplessis, o pintor da corte, 1780).
9. (túmulos de Luís XVI e de Maria Antonieta)
(Luís XVI e Maria Antonieta num baile)