Exercícios de bioquímica- Metabolismo, ciclo cítrico e ciclo da ureia.
Litchia
1. U N I V E R S I DA D E Z A M B E Z E
FAC U L DA D E D E C I E N C I A S AG R A R I A S
C U R S O D E E N G E N H A R I A AG R O - P E C UA R I A
H O R T I C U LT U R A E F R U T I C U LT U R A
ELABORADO POR:
Inácio Mateus.
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INTRODUÇÃO
Originária da China onde é considerada a fruta
nacional, a lichieira e uma árvore subtropical com até 12
metros de altura e de grande longevidade. A lichia (Litchi
chinensis Sonn.) é um importante representante da família
Sapindaceae, à qual pertence, também, o guaraná
(Paulinia cupana). Em muitos países é considerada a
rainha das frutas.
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GERAL:
Estudar a litchieira.
ESPECÍFICO:
Conhecer a origem da planta;
Analisar aspectos nutricionais do fruto;
Analisar aspectos morfofisiologicos assim como botânicos da
planta.
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O fruto da litchieira e tido como um fruto exotico
de preco relativamente alto no mercado nacional,
supostamente pela baixa quantidade de
produtores no pais.
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HIPÓTESE
Com os conhecimentos adquiridos do trabalho,
pressupõe-se que possamos melhorar os níveis de
produção da litchia no pais e consequentemente reduzir
o preço de comercialização da fruta.
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ASPECTOS A SEREM ANALIZADOS
1. Origem, taxonomia e morfologia da
líchia;
2. Utilização e valor nutricional do fruto;
3. Variedades de litchia;
4. Cultivo da litchieira;
5. Manejo;
6. Produção e colheita;
7. Preço da fruta.
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ORIGEM E TAXONOMIA
Originária da China onde é considerada a fruta
nacional.
CLASSIFICACAO CIENTIFICA:
Divisão: Magnoliophita;
Classe: Magnoliopsida;
Ordem: Sapindales;
Família: Sapindaceae;
Género: Litchi;
Espécie: Litchi chinensis
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MORFOLOGIA
Planta:
oSubtopical de grande porte, com altura de 10 a 15 m;
oApresenta tendencia a desenvolcer ramos direcionados para
o solo;
oA producao se inicia entre o 3º e 5º ano, para “M.V” e apos 10
anos em plantas obtidas por semente.
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MORFOLOGIA
Folhas:
oAlternadas e compostas, cada com 15-25 cm de
comprimento; 2-8 foliolos laterais de 5-10 cm de comprimento;
oAs novas folhas jovens são fermelho brilhante de cobre, antes
de se tornar verde e expandir a sua plena dimensao;
oAs flores são pequenas, verde-branco-amarelado ou branco.
oA inflorescencia e uma panicula, produzida em ramo do ano e
composta de centenas de pequenas flores brancas.
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MORFOLOGIA
Fruto:
oDrupa, com polpa gelatinosa, translucida sucosae não
aderente ao caroco, normalmente codiforme ou oval e
disposto em cachos;
oCasca vermelha-brilhante (quando maduro), delgada,
coriacea e quebradica.
oAtinge ate 5 cm de comprimento e 4 cm de largura;
oPeso varia de 10 a 35 g;
oA semente e marrom-brilhante, com tamanho aproximado de
10 a 18 % do fruto.
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MORFOLOGIA
Raiz:
oO sistema radicular das plantas, originadas de
semente, apresenta uma grande raiz pivotante
(praticamente ausente nas originadas por
processos vegetativos), sendo que as raízes
absorventes se distribuem no perfil do solo até
uma profundidade de 1,0 metro.
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O fruto é rico em minerais e vitaminas, contendo por l00g de
polpa: água (82,lg), calorias (65), proteína (0,8g), gorduras (0.4g),
carbohidratos (l6,3g), fibras (0,2g), Ca (l0mg), P (29mg), Fe
(0,3mg), Na (3mg), K (l70mg), Tiamina (0,50mg), Riboflavina
(0,60mg), Niacina (0,6mg) e Vitamina C (50mg).
O arilo é consumido fresco, cozido, enlatado ou em geléias. O
sabor da polpa (arilo) é sub-ácido a adocicado, lembrando o da
lichia ou da uva, com açúcares em torno de 10 a 12%. Em
temperatura ambiente, a melhor aparência externa dos frutos
dura entre 3 e 4 dias, quando os espinhos começam a murchar,
embora polpa não sofra alteração. O arilo (parte comestível), que
cobre a semente pode variar de estação para estação e entre
cultivares de 28 a 54%.
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Existem três subespécies de lichia:
1. Chinensis:
1. Lichia da agua:
Fruto de melhor qualidade.
2. Lichia da montanha:
Frutos menores com casca espinhosa.
2. Phillippenis:
Produz frutos não comestiveis.
3. Javanensis:
Produz frutos de pequeno valor comercial, de
interesse apenas na Indochina e Java
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NB: Podem-se citar inúmeras variedades de lichia, que
são definidas observando as seguintes características:
Período de maturação;
Vigor da planta;
Forma, tamanho e coloração das folhas;
Produtividade;
Forma, tamanho, textura e coloração da casca dos frutos;
Textura e aroma da polpa;
Tamanho da semente e percentagem de ocorrência de “semente abortada”
(lingua-de-galinha) Martins (l992).
Segundo Donadio (l987), as variedades mais plantadas são as
chinesas, incluindo a mais conhecida „Brewster‟; mas também
são utilizadas variedades selecionadas in- dianas, hawaianas e
as da África do Sul.
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PLANTIO:
As condições ideais para a produção comercial da lichieira são:
1. Clima livre de geadas, ausência de ventos fortes, presença de um período
frio (com temperatura mínima entre 14°C e 8°C) e seco antes da floração;
2. Chuva e temperatura moderadas durante a floração;
3. Temperatura e umidade elevadas durante a fase de desenvolvimento do
fruto;
4. Temperatura e humidade moderada durante a maturação dos frutos;
5. Solos levemente ácidos e profundos, com boa drenagem e não salinos.
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PRODUCAO DE MUDAS:
A propagação comercial da lichia é feita por processo vegetativo,
sendo mais comum a alporquia. Entretanto, podem ser utilizados
outros métodos, tais como: por semente, enxertia ou estaquia. As
mudas oriundas de sementes não são indicadas para a formação
de pomares comerciais. Para a formação de pomares comerciais,
as mudas devem ser de propagação vegetativa das plantas
vigorosas e produtivas. É absolutamente necessário que o
fruticultor ao ingressar em uma atividade, certifique- se da
qualidade do material propagativo a ser utilizado, isto é uma
muda ruim determinará com certeza prejuízos na hora da
comercialização, muitas vezes levando o produtor a desanimar
da atividade iniciada. O melhor período para plantar as mudas é
a época das chuvas.
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ALPORQUIA:
Ao se obter um grande número de mudas, provoca-se grandes danos à planta matriz.
Recomenda-se utilizar ramos com 1,5 a 2,5 cm de diâmetro e 45 a 60cm de
comprimento, obtendo-se uma percentagem de enraizamento superior a 90%. Pode ser
realizado em qualquer época do ano, desde que se tenha umidade suficiente, mas os
melhores resultados são obtidos na primavera. O processo inicia-se com o anelamento
do ramo, retirando-se um anel de 1,5 a 2,5 cm de largura. A injúria deve ser coberta
com substrato que retenha humidade (solo, esfagno, etc.) e coberto com plástico. O
processo pode ser melhorado pela aplicação de auxina na região anelada, o que
melhora o enraizamento e diminui o período de obtenção da muda. Uma vez o ramo
enraizado, deve ser separado da planta matriz, época em que se deve retirar de 50 a
70% das folhas para se diminuir a transpiração. As mudas deverão, então, ser
mantidas em ambientes quentes, sombreados, com alta umidade e protegidas de
ventos. As mudas estarão aptas para ser plantadas no campo, após passarem por dois
fluxos vegetativos (cerca de 12 meses). Recomenda-se manter as plantas, obtidas por
alporquia, sob nebulização intermitente, melhorando o crescimento e sobrevivência,
além do que esta prática permite a retenção das folhas, acelerando o estabelecimento
da muda.
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ESPAÇAMENTO:
É mais interessante uma planta isolada, recebendo a luz solar de todos os
lados para a plenitude de sua produção, a duas a três árvores encostadas
uma na outra. O espaçamento de plantio deve ser de l0 x l0m, resultando em
100 plantas por hectare. Entretanto, seria interessante uma melhor utilização
da área, utilizando-se de espaça- mento de 6 x 6m, fazendo-se um desbaste
quando as plantas estiverem com cerca de 15 anos, deixando-as espaçadas
de l2 x l2m. Este método permite-nos a colheita da produção de 134 plantas
por hectare, por um período de cerca de 10 anos. O plantio deve ser realizado,
preferencialmente, em dias nublados, e em covas previamente adubadas com
5kg de esterco de curral e adubo com alta concentração de fosfato. Após o
plantio deve-se promover irrigação sempre que for necessário e tutorar a
planta, pelo menos no primeiro ano, a fim de se evitar danos no sistema
radicular.
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É bastante simples com o manejo do mato, adubações e irrigação que é
fundamental, conforme a região.
PODA:
A planta deve ser conduzida em haste única até uma altura de, no mínimo 50
cm, quando se deixam 3 a 4 ramos fortes e bem distribuídos que darão origem
à copa. Na época da colheita, deve-se retirar, juntamente com o cacho, cerca
de 20 cm dos ramos, esta prática estimula a produção de um maior número de
ramos terminais. Recomenda-se, ainda, poda de limpeza e aeração, para uma
melhor penetração dos raios solares. Nos pomares com plantio adensado,
devem-se podar os ramos que se sobrepõem, entre plantas vizinhas.
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ANELAMENTO:
A prática do anelamento visa a evitar alternância de produção. No ano
seguinte ao de uma boa produção, antes do inverno, realiza-se o anelamento
de ramos com, no mínimo, 1,5 cm de diâmetro na região a ser anelada. O
processo consiste numa incisão de 0,16 a 0,40 cm, por toda a circunferência do ramo.
O anelamento não é recomendado como prática habitual, uma vez que os resultados
são variáveis e seu uso, com freqüência, resulta em diminuição do crescimento da
planta, frutos pequenos e morte dos ramos anelados.
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PRODUÇÃO E COLHEITA
A lichia inicia a produção comercial a partir do 5º ano
após o plantio das mudas. Algumas plantas chegam a
produzir de 150 a 200 Kg, sendo considerada uma
produção boa a média anual de 40 a 50 Kg por planta.
Conforme a região a colheita ocorre de novembro a
janeiro e são colhidos os cachos de frutos e a
embalagem é feita em pequenas caixas de plásticos
transparente.
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PREÇOS DA FRUTA
Os melhores preços ocorrem no inicio da safra de 15 a
31 de Dezembro devido as festa de fim de ano.
Actualmente o preço da fruta é muito alto e futuramente
o ideal é o estabelecimento de um preço médio, de
valor mais baixo, favorecendo a comercialização.
O preço muito alto limita o número de consumidores.
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23. 14-10-2012 9:08:53
FIM
O NOSSO MUITO OBRIGADO PELA
ATENÇÃO DISPENSADA
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