SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 37
 Nasceu no dia 19 de Abril de 1886 em Recife,
Pernambuco.
 Morreu de hemorragia gástrica, no dia 13 de outubro
de 1968 no Rio de Janeiro com 82 anos.
 Foi sepultado no cemitério São João Batista em
botafogo.
 Atuou como professor de literatura, tradutor e crítico
literário.
 Não participou da semana da Arte Moderna de 1922.
 Foi eleito na ABL em 1940, onde ficou com a cadeira de
nº 24.
 Chegou a começar o curso de arquitetura, mais a
tuberculose o obrigou a parar.
 A doença do autor podia ser sentida nas sua poesias
que apresentava uma certa angústia e medo da morte.
 O escritor colaborou com várias publicações entre elas:
 O Diário Nacional
 A província
 Amanhã
 Jornal do Brasil
 Folha da Manhã
 Klaxon
 Lanterna verde & Revista Antropofagia
 É um poeta reconhecido na literatura nacional.
 Começou na poesia parnasiana, mais ficou marcado na
literatura pelo modernismo.
 A leitura do poema “Os Sapos” ocorreu na 2º noite, por
Ronald De Carvalho, pois por motivos de saúde
Bandeira não compareceu ao teatro.
 Poema este que ridicularizava
o parnasianismo desenvolvido a moda da poesia de
Jules Lafoguer.
 Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.
Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não
foi!".
O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: - "Meu cancioneiro
É bem martelado.
Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.
O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.
 Vai por cinquenta
anos Que lhes dei a
norma:
Reduzi sem danos
A fôrmas a forma.
Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas..."
Urra o sapo-boi:
- "Meu pai foi rei!"- "Foi!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não
foi!".
Brada em um assomo
O sapo-tanoeiro:
- A grande arte é como
Lavor de joalheiro.
Ou bem de estatuário.
Tudo quanto é belo,
Tudo quanto é vário,
Canta no martelo".
Outros, sapos-pipas
(Um mal em si cabe),
Falam pelas tripas,
- "Sei!" - "Não sabe!" -
"Sabe!".
 Longe dessa grita,
Lá onde mais densa
A noite infinita
Veste a sombra imensa;
Lá, fugido ao mundo,
Sem glória, sem fé,
No perau profundo
E solitário, é
Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo-cururu
Da beira do rio.
 Bandeira busca uma escrita direta e simples.
 Tinha medo de morrer e colocava sua angústia em suas
obras.
 Outros poemas mostram a busca pela alegria da vida,
o cotidiano a nostalgia e as lembranças dos tempos de
infância.
 É possível perceber o tradicionalismo e a liberdade em
diferentes poemas.
 A sua doença faz de sua poesia um dos mais
comoventes testemunhos da humanidade.
 A força da sua poesia esta na surpreendente
simplicidade da linguagem coloquial e densa
despojada e plurissignificativa.
 A cinza da Horas  Libertinagem
 Estrela da Manhã  Estrela da Tarde
 Opus  Belo, Belo
 Nasceu em São Paulo no dia 09 de Outubro de 1893.
 Faleceu no dia 25 de Fevereiro de 1945.
 Fez aulas de piano e escreveu poesias desde cedo,
sendo que um tremor nas mão o fez para de tocar
piano.
 Seu 1º livro foi “Há uma gota de sangue em cada poema”,
onde assinou como Mário Sobral.
 Ficou conhecido por ter participado da fundação do
modernismo brasileiro.
 Integrava o “Grupo dos Cinco” junto com Tarsila do
Amaral, Anita Malfatti, Oswald de Andrade e Menotti
del Picchia.
 Estes ajudaram a organizar o evento que aconteceu
entre os dia 11 e 18 de fevereiro de 1922 no Teatro
Municipal de SP.
 Mário trabalhou na “Revista da Antropofagia.”
 Colaborou ainda no “A Gazeta” ;
A Cigarra, O Echo, Papel e tinta, Klaxon, Diário
Nacional, Folha de São Paulo e Diário de São Paulo.
 Trabalha muito bem com a sonoridade das palavras.
 Sua poesia mostra nítidos estágios de evolução. Como
em seu 1º livro “há uma gota de Sangue em Cada
Poema.”
 Sua preocupação era em usar a poesia com
instrumento de paz e denunciar os horrores da 1º
Guerra Mundial.
 O autor foi inspirado pelos movimentos que
aconteciam na Europa, como futurismo, Dadaísmo e o
expressionismo “Paulicéia Desvairada”.
 Em Macunaíma está presente todo Nacionalismo e sua
ligação com o folclore.
 Em amar, verbo intransitivo há denúncia da hipocrisia
da elite burguesa de SP.
Estilo
 Pode-se perceber inovações na linguagem.
 Uma obras apresentam características mais calmas e
intimistas, já outras trazem a política e as críticas para
o debate.
 Percebe-se o uso do coloquialismo na linguagem, em
oposição a um formalismo do parnasianismo.
 Contos: Primeiro Andar () ; Belazartes() e Contos
Novos()
 Nasceu no dia 11 de Janeiro de 1890 em São Paulo.
 Morreu no dia 22 de Outubro 1954.
 De família rica frequentou colégios importantes da
cidade. Inclusive conviveu com o poeta modernista
Guilherme de Almeida ainda na escola.
 Antes de começar a faculdade trabalhou como redator
e crítico de teatro periódico “Diário Popular”.
 Atuou também no “A Gazeta.”
 Com a ajuda da mãe montou a revista “ O Pirralho”,
onde o escritor Olavo Bilac foi um dos colaboradores.
 foi um escritor, ensaísta e dramaturgo brasileiro.
 Um dos organizadores da Semana da Arte Moderna,
data que celebrava também 100 anos de independência
no brasil.
 Sua primeira obra foi “Pau-Brasil.”
 Escreveu também 2 importantes textos para o
modernismo: “Manifesto Antropófago” publicado na
resta de Antropofagia que Oswald colaborou na criação.
 E o “Manifesto da Poesia Pau-Brasil” publicado no
“Correio da Manhã.”
 Tarsila do Amaral, Heitor Villa-Lobos, Anita Malfatti e
Plínio Salgado.
 Pela introdução na literatura de uma linguagem mai
livre, semelhante a linguagem coloquial.
 Humor debochado, temática de brasilidade e ausência
de pontuação.
Outras Obras:
Memória Sentimentais de João Miramar.
O Rei da Vela.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

La actualidad más candente (20)

Mário de andrade
Mário de andradeMário de andrade
Mário de andrade
 
A poética modernista de mário de andrade
A poética modernista de mário de andradeA poética modernista de mário de andrade
A poética modernista de mário de andrade
 
Modernismo
ModernismoModernismo
Modernismo
 
Apresentação Escolar - Manuel Bandeira e Obras
Apresentação Escolar - Manuel Bandeira e ObrasApresentação Escolar - Manuel Bandeira e Obras
Apresentação Escolar - Manuel Bandeira e Obras
 
Manuel bandeira (1886 1968) jaine
Manuel bandeira (1886 1968) jaineManuel bandeira (1886 1968) jaine
Manuel bandeira (1886 1968) jaine
 
Manuel bandeira
Manuel bandeiraManuel bandeira
Manuel bandeira
 
Poesia e identidade em oswald de andrade
Poesia e identidade em oswald de andradePoesia e identidade em oswald de andrade
Poesia e identidade em oswald de andrade
 
trabalho de literatura sobre Mário de Andrade
trabalho de literatura sobre Mário de Andradetrabalho de literatura sobre Mário de Andrade
trabalho de literatura sobre Mário de Andrade
 
Oswald de andrade
Oswald de andradeOswald de andrade
Oswald de andrade
 
Manuel Bandeira
Manuel BandeiraManuel Bandeira
Manuel Bandeira
 
Manoel Bandeira
Manoel BandeiraManoel Bandeira
Manoel Bandeira
 
Mário de andrade
Mário de andradeMário de andrade
Mário de andrade
 
Trabalho de língua portuguesa
Trabalho de língua portuguesaTrabalho de língua portuguesa
Trabalho de língua portuguesa
 
Mario de Andrade
Mario de AndradeMario de Andrade
Mario de Andrade
 
Manuel bandeira
Manuel bandeiraManuel bandeira
Manuel bandeira
 
Mario de andrade
Mario de andradeMario de andrade
Mario de andrade
 
Antonio de alcantara machado
Antonio de alcantara machadoAntonio de alcantara machado
Antonio de alcantara machado
 
Autores de língua portuguesa
Autores de língua portuguesaAutores de língua portuguesa
Autores de língua portuguesa
 
Manuel bandeira2
Manuel bandeira2Manuel bandeira2
Manuel bandeira2
 
Mario de andrade
Mario de andradeMario de andrade
Mario de andrade
 

Destacado

Semana de Arte Moderna 1922
Semana de Arte Moderna 1922Semana de Arte Moderna 1922
Semana de Arte Moderna 1922seixasmarianas
 
Vanguardas europeias slides
Vanguardas europeias slidesVanguardas europeias slides
Vanguardas europeias slidesEline Lima
 
Semana de arte moderna
Semana de arte moderna Semana de arte moderna
Semana de arte moderna licss
 
III Atividade Avaliatíva de Geo 4º e 5º ano pdf
III Atividade Avaliatíva de Geo 4º e 5º ano pdfIII Atividade Avaliatíva de Geo 4º e 5º ano pdf
III Atividade Avaliatíva de Geo 4º e 5º ano pdfAndré Moraes
 

Destacado (9)

Semana da Arte Moderna
Semana da Arte ModernaSemana da Arte Moderna
Semana da Arte Moderna
 
Vanguardas 2.0
Vanguardas 2.0Vanguardas 2.0
Vanguardas 2.0
 
Vanguardas europeias
Vanguardas europeiasVanguardas europeias
Vanguardas europeias
 
Vanguardas europeias
Vanguardas europeias Vanguardas europeias
Vanguardas europeias
 
Vanguardas Européias
Vanguardas EuropéiasVanguardas Européias
Vanguardas Européias
 
Semana de Arte Moderna 1922
Semana de Arte Moderna 1922Semana de Arte Moderna 1922
Semana de Arte Moderna 1922
 
Vanguardas europeias slides
Vanguardas europeias slidesVanguardas europeias slides
Vanguardas europeias slides
 
Semana de arte moderna
Semana de arte moderna Semana de arte moderna
Semana de arte moderna
 
III Atividade Avaliatíva de Geo 4º e 5º ano pdf
III Atividade Avaliatíva de Geo 4º e 5º ano pdfIII Atividade Avaliatíva de Geo 4º e 5º ano pdf
III Atividade Avaliatíva de Geo 4º e 5º ano pdf
 

Similar a Os modernistas Mário de Andrade e Oswald de Andrade

Primeira Fase do Modernismo
Primeira Fase do ModernismoPrimeira Fase do Modernismo
Primeira Fase do ModernismoCamila Jamyly
 
Modernismo.
Modernismo.Modernismo.
Modernismo.Bruna
 
Lista de Exercícios Primeira Geração Modernista
Lista de Exercícios Primeira Geração ModernistaLista de Exercícios Primeira Geração Modernista
Lista de Exercícios Primeira Geração ModernistaPaula Meyer Piagentini
 
literatura modernismo brasileiro 1 fase.pdf
literatura modernismo brasileiro 1 fase.pdfliteratura modernismo brasileiro 1 fase.pdf
literatura modernismo brasileiro 1 fase.pdfGustavoSantos252007
 
Semana de Arte Moderna (1ª geração poesia)
Semana de Arte Moderna (1ª geração poesia)Semana de Arte Moderna (1ª geração poesia)
Semana de Arte Moderna (1ª geração poesia)Thiago Pereira
 
Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)Blog Estudo
 
Teorias da Tradução - Giuseppe Ungaretti
Teorias da Tradução - Giuseppe UngarettiTeorias da Tradução - Giuseppe Ungaretti
Teorias da Tradução - Giuseppe Ungarettiyasmin fonseca
 
Semana de Arte Moderna de 1922
Semana de Arte Moderna de 1922Semana de Arte Moderna de 1922
Semana de Arte Moderna de 1922Edu Oliveira
 
01 modernismo - 1a fase - 3o ano
01   modernismo - 1a fase - 3o ano01   modernismo - 1a fase - 3o ano
01 modernismo - 1a fase - 3o anojasonrplima
 
Machado Soraya
Machado SorayaMachado Soraya
Machado Sorayalucario
 
Slides sobre o romantismo poesia
Slides sobre o romantismo poesiaSlides sobre o romantismo poesia
Slides sobre o romantismo poesiaAntonio Marcos
 

Similar a Os modernistas Mário de Andrade e Oswald de Andrade (20)

Modernismo e mail
Modernismo e mailModernismo e mail
Modernismo e mail
 
Primeira Fase do Modernismo
Primeira Fase do ModernismoPrimeira Fase do Modernismo
Primeira Fase do Modernismo
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
 
Modernismo.
Modernismo.Modernismo.
Modernismo.
 
Lista de Exercícios Primeira Geração Modernista
Lista de Exercícios Primeira Geração ModernistaLista de Exercícios Primeira Geração Modernista
Lista de Exercícios Primeira Geração Modernista
 
literatura modernismo brasileiro 1 fase.pdf
literatura modernismo brasileiro 1 fase.pdfliteratura modernismo brasileiro 1 fase.pdf
literatura modernismo brasileiro 1 fase.pdf
 
Literatura
Literatura Literatura
Literatura
 
Antologia poética
Antologia poéticaAntologia poética
Antologia poética
 
Semana de Arte Moderna (1ª geração poesia)
Semana de Arte Moderna (1ª geração poesia)Semana de Arte Moderna (1ª geração poesia)
Semana de Arte Moderna (1ª geração poesia)
 
Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)
 
Semana 2.0
Semana 2.0Semana 2.0
Semana 2.0
 
Modernismo no Brasil
Modernismo no BrasilModernismo no Brasil
Modernismo no Brasil
 
MauríCio Francelino De Jesus Mario De Quintana
MauríCio Francelino De Jesus   Mario De QuintanaMauríCio Francelino De Jesus   Mario De Quintana
MauríCio Francelino De Jesus Mario De Quintana
 
Teorias da Tradução - Giuseppe Ungaretti
Teorias da Tradução - Giuseppe UngarettiTeorias da Tradução - Giuseppe Ungaretti
Teorias da Tradução - Giuseppe Ungaretti
 
Semana de Arte Moderna de 1922
Semana de Arte Moderna de 1922Semana de Arte Moderna de 1922
Semana de Arte Moderna de 1922
 
01 modernismo - 1a fase - 3o ano
01   modernismo - 1a fase - 3o ano01   modernismo - 1a fase - 3o ano
01 modernismo - 1a fase - 3o ano
 
Machado Soraya
Machado SorayaMachado Soraya
Machado Soraya
 
Literatura
LiteraturaLiteratura
Literatura
 
Semana da arte moderna 1992
Semana da arte moderna 1992Semana da arte moderna 1992
Semana da arte moderna 1992
 
Slides sobre o romantismo poesia
Slides sobre o romantismo poesiaSlides sobre o romantismo poesia
Slides sobre o romantismo poesia
 

Más de Ingrid Ramos

Organizando a rotina da alfabetização
Organizando a rotina da alfabetizaçãoOrganizando a rotina da alfabetização
Organizando a rotina da alfabetizaçãoIngrid Ramos
 
Então, surge a escola; Pedagogos Mestre escolas e Sofistas
Então, surge a escola; Pedagogos Mestre escolas e SofistasEntão, surge a escola; Pedagogos Mestre escolas e Sofistas
Então, surge a escola; Pedagogos Mestre escolas e SofistasIngrid Ramos
 
O fruto do espírito santo
O fruto do espírito santoO fruto do espírito santo
O fruto do espírito santoIngrid Ramos
 
Como chegar a um Caminho para santidade
Como chegar a um Caminho para santidadeComo chegar a um Caminho para santidade
Como chegar a um Caminho para santidadeIngrid Ramos
 
Caminho para santidade
Caminho para santidadeCaminho para santidade
Caminho para santidadeIngrid Ramos
 
Poluição no brasil
Poluição no brasilPoluição no brasil
Poluição no brasilIngrid Ramos
 
O que é homofobia.
O que é homofobia.O que é homofobia.
O que é homofobia.Ingrid Ramos
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagemIngrid Ramos
 
A origem da vida por francesco redi.
A origem da vida por francesco redi.A origem da vida por francesco redi.
A origem da vida por francesco redi.Ingrid Ramos
 

Más de Ingrid Ramos (10)

Organizando a rotina da alfabetização
Organizando a rotina da alfabetizaçãoOrganizando a rotina da alfabetização
Organizando a rotina da alfabetização
 
Então, surge a escola; Pedagogos Mestre escolas e Sofistas
Então, surge a escola; Pedagogos Mestre escolas e SofistasEntão, surge a escola; Pedagogos Mestre escolas e Sofistas
Então, surge a escola; Pedagogos Mestre escolas e Sofistas
 
O fruto do espírito santo
O fruto do espírito santoO fruto do espírito santo
O fruto do espírito santo
 
Como chegar a um Caminho para santidade
Como chegar a um Caminho para santidadeComo chegar a um Caminho para santidade
Como chegar a um Caminho para santidade
 
Caminho para santidade
Caminho para santidadeCaminho para santidade
Caminho para santidade
 
Família
FamíliaFamília
Família
 
Poluição no brasil
Poluição no brasilPoluição no brasil
Poluição no brasil
 
O que é homofobia.
O que é homofobia.O que é homofobia.
O que é homofobia.
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagem
 
A origem da vida por francesco redi.
A origem da vida por francesco redi.A origem da vida por francesco redi.
A origem da vida por francesco redi.
 

Último

Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?MrciaRocha48
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfdottoor
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 

Último (20)

Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 

Os modernistas Mário de Andrade e Oswald de Andrade

  • 1.
  • 2.  Nasceu no dia 19 de Abril de 1886 em Recife, Pernambuco.  Morreu de hemorragia gástrica, no dia 13 de outubro de 1968 no Rio de Janeiro com 82 anos.
  • 3.  Foi sepultado no cemitério São João Batista em botafogo.
  • 4.  Atuou como professor de literatura, tradutor e crítico literário.  Não participou da semana da Arte Moderna de 1922.  Foi eleito na ABL em 1940, onde ficou com a cadeira de nº 24.  Chegou a começar o curso de arquitetura, mais a tuberculose o obrigou a parar.  A doença do autor podia ser sentida nas sua poesias que apresentava uma certa angústia e medo da morte.
  • 5.  O escritor colaborou com várias publicações entre elas:  O Diário Nacional  A província
  • 7.  Folha da Manhã
  • 9.  Lanterna verde & Revista Antropofagia
  • 10.  É um poeta reconhecido na literatura nacional.  Começou na poesia parnasiana, mais ficou marcado na literatura pelo modernismo.  A leitura do poema “Os Sapos” ocorreu na 2º noite, por Ronald De Carvalho, pois por motivos de saúde Bandeira não compareceu ao teatro.
  • 11.  Poema este que ridicularizava o parnasianismo desenvolvido a moda da poesia de Jules Lafoguer.
  • 12.
  • 13.  Enfunando os papos, Saem da penumbra, Aos pulos, os sapos. A luz os deslumbra. Em ronco que aterra, Berra o sapo-boi: - "Meu pai foi à guerra!" - "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!". O sapo-tanoeiro, Parnasiano aguado, Diz: - "Meu cancioneiro É bem martelado. Vede como primo Em comer os hiatos! Que arte! E nunca rimo Os termos cognatos. O meu verso é bom Frumento sem joio. Faço rimas com Consoantes de apoio.
  • 14.  Vai por cinquenta anos Que lhes dei a norma: Reduzi sem danos A fôrmas a forma. Clame a saparia Em críticas céticas: Não há mais poesia, Mas há artes poéticas..." Urra o sapo-boi: - "Meu pai foi rei!"- "Foi!" - "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!". Brada em um assomo O sapo-tanoeiro: - A grande arte é como Lavor de joalheiro. Ou bem de estatuário. Tudo quanto é belo, Tudo quanto é vário, Canta no martelo". Outros, sapos-pipas (Um mal em si cabe), Falam pelas tripas, - "Sei!" - "Não sabe!" - "Sabe!".
  • 15.  Longe dessa grita, Lá onde mais densa A noite infinita Veste a sombra imensa; Lá, fugido ao mundo, Sem glória, sem fé, No perau profundo E solitário, é Que soluças tu, Transido de frio, Sapo-cururu Da beira do rio.
  • 16.  Bandeira busca uma escrita direta e simples.  Tinha medo de morrer e colocava sua angústia em suas obras.  Outros poemas mostram a busca pela alegria da vida, o cotidiano a nostalgia e as lembranças dos tempos de infância.  É possível perceber o tradicionalismo e a liberdade em diferentes poemas.  A sua doença faz de sua poesia um dos mais comoventes testemunhos da humanidade.  A força da sua poesia esta na surpreendente simplicidade da linguagem coloquial e densa despojada e plurissignificativa.
  • 17.  A cinza da Horas  Libertinagem
  • 18.  Estrela da Manhã  Estrela da Tarde
  • 19.  Opus  Belo, Belo
  • 20.
  • 21.
  • 22.  Nasceu em São Paulo no dia 09 de Outubro de 1893.  Faleceu no dia 25 de Fevereiro de 1945.  Fez aulas de piano e escreveu poesias desde cedo, sendo que um tremor nas mão o fez para de tocar piano.
  • 23.  Seu 1º livro foi “Há uma gota de sangue em cada poema”, onde assinou como Mário Sobral.  Ficou conhecido por ter participado da fundação do modernismo brasileiro.  Integrava o “Grupo dos Cinco” junto com Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Oswald de Andrade e Menotti del Picchia.
  • 24.  Estes ajudaram a organizar o evento que aconteceu entre os dia 11 e 18 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de SP.
  • 25.  Mário trabalhou na “Revista da Antropofagia.”  Colaborou ainda no “A Gazeta” ; A Cigarra, O Echo, Papel e tinta, Klaxon, Diário Nacional, Folha de São Paulo e Diário de São Paulo.
  • 26.  Trabalha muito bem com a sonoridade das palavras.  Sua poesia mostra nítidos estágios de evolução. Como em seu 1º livro “há uma gota de Sangue em Cada Poema.”  Sua preocupação era em usar a poesia com instrumento de paz e denunciar os horrores da 1º Guerra Mundial.  O autor foi inspirado pelos movimentos que aconteciam na Europa, como futurismo, Dadaísmo e o expressionismo “Paulicéia Desvairada”.  Em Macunaíma está presente todo Nacionalismo e sua ligação com o folclore.
  • 27.  Em amar, verbo intransitivo há denúncia da hipocrisia da elite burguesa de SP. Estilo  Pode-se perceber inovações na linguagem.  Uma obras apresentam características mais calmas e intimistas, já outras trazem a política e as críticas para o debate.  Percebe-se o uso do coloquialismo na linguagem, em oposição a um formalismo do parnasianismo.
  • 28.  Contos: Primeiro Andar () ; Belazartes() e Contos Novos()
  • 29.
  • 30.
  • 31.  Nasceu no dia 11 de Janeiro de 1890 em São Paulo.  Morreu no dia 22 de Outubro 1954.  De família rica frequentou colégios importantes da cidade. Inclusive conviveu com o poeta modernista Guilherme de Almeida ainda na escola.
  • 32.  Antes de começar a faculdade trabalhou como redator e crítico de teatro periódico “Diário Popular”.  Atuou também no “A Gazeta.”
  • 33.  Com a ajuda da mãe montou a revista “ O Pirralho”, onde o escritor Olavo Bilac foi um dos colaboradores.
  • 34.  foi um escritor, ensaísta e dramaturgo brasileiro.  Um dos organizadores da Semana da Arte Moderna, data que celebrava também 100 anos de independência no brasil.  Sua primeira obra foi “Pau-Brasil.”
  • 35.  Escreveu também 2 importantes textos para o modernismo: “Manifesto Antropófago” publicado na resta de Antropofagia que Oswald colaborou na criação.  E o “Manifesto da Poesia Pau-Brasil” publicado no “Correio da Manhã.”
  • 36.  Tarsila do Amaral, Heitor Villa-Lobos, Anita Malfatti e Plínio Salgado.
  • 37.  Pela introdução na literatura de uma linguagem mai livre, semelhante a linguagem coloquial.  Humor debochado, temática de brasilidade e ausência de pontuação. Outras Obras: Memória Sentimentais de João Miramar. O Rei da Vela.