Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Os modernistas Mário de Andrade e Oswald de Andrade
1.
2. Nasceu no dia 19 de Abril de 1886 em Recife,
Pernambuco.
Morreu de hemorragia gástrica, no dia 13 de outubro
de 1968 no Rio de Janeiro com 82 anos.
4. Atuou como professor de literatura, tradutor e crítico
literário.
Não participou da semana da Arte Moderna de 1922.
Foi eleito na ABL em 1940, onde ficou com a cadeira de
nº 24.
Chegou a começar o curso de arquitetura, mais a
tuberculose o obrigou a parar.
A doença do autor podia ser sentida nas sua poesias
que apresentava uma certa angústia e medo da morte.
5. O escritor colaborou com várias publicações entre elas:
O Diário Nacional
A província
10. É um poeta reconhecido na literatura nacional.
Começou na poesia parnasiana, mais ficou marcado na
literatura pelo modernismo.
A leitura do poema “Os Sapos” ocorreu na 2º noite, por
Ronald De Carvalho, pois por motivos de saúde
Bandeira não compareceu ao teatro.
11. Poema este que ridicularizava
o parnasianismo desenvolvido a moda da poesia de
Jules Lafoguer.
12.
13. Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.
Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não
foi!".
O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: - "Meu cancioneiro
É bem martelado.
Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.
O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.
14. Vai por cinquenta
anos Que lhes dei a
norma:
Reduzi sem danos
A fôrmas a forma.
Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas..."
Urra o sapo-boi:
- "Meu pai foi rei!"- "Foi!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não
foi!".
Brada em um assomo
O sapo-tanoeiro:
- A grande arte é como
Lavor de joalheiro.
Ou bem de estatuário.
Tudo quanto é belo,
Tudo quanto é vário,
Canta no martelo".
Outros, sapos-pipas
(Um mal em si cabe),
Falam pelas tripas,
- "Sei!" - "Não sabe!" -
"Sabe!".
15. Longe dessa grita,
Lá onde mais densa
A noite infinita
Veste a sombra imensa;
Lá, fugido ao mundo,
Sem glória, sem fé,
No perau profundo
E solitário, é
Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo-cururu
Da beira do rio.
16. Bandeira busca uma escrita direta e simples.
Tinha medo de morrer e colocava sua angústia em suas
obras.
Outros poemas mostram a busca pela alegria da vida,
o cotidiano a nostalgia e as lembranças dos tempos de
infância.
É possível perceber o tradicionalismo e a liberdade em
diferentes poemas.
A sua doença faz de sua poesia um dos mais
comoventes testemunhos da humanidade.
A força da sua poesia esta na surpreendente
simplicidade da linguagem coloquial e densa
despojada e plurissignificativa.
22. Nasceu em São Paulo no dia 09 de Outubro de 1893.
Faleceu no dia 25 de Fevereiro de 1945.
Fez aulas de piano e escreveu poesias desde cedo,
sendo que um tremor nas mão o fez para de tocar
piano.
23. Seu 1º livro foi “Há uma gota de sangue em cada poema”,
onde assinou como Mário Sobral.
Ficou conhecido por ter participado da fundação do
modernismo brasileiro.
Integrava o “Grupo dos Cinco” junto com Tarsila do
Amaral, Anita Malfatti, Oswald de Andrade e Menotti
del Picchia.
24. Estes ajudaram a organizar o evento que aconteceu
entre os dia 11 e 18 de fevereiro de 1922 no Teatro
Municipal de SP.
25. Mário trabalhou na “Revista da Antropofagia.”
Colaborou ainda no “A Gazeta” ;
A Cigarra, O Echo, Papel e tinta, Klaxon, Diário
Nacional, Folha de São Paulo e Diário de São Paulo.
26. Trabalha muito bem com a sonoridade das palavras.
Sua poesia mostra nítidos estágios de evolução. Como
em seu 1º livro “há uma gota de Sangue em Cada
Poema.”
Sua preocupação era em usar a poesia com
instrumento de paz e denunciar os horrores da 1º
Guerra Mundial.
O autor foi inspirado pelos movimentos que
aconteciam na Europa, como futurismo, Dadaísmo e o
expressionismo “Paulicéia Desvairada”.
Em Macunaíma está presente todo Nacionalismo e sua
ligação com o folclore.
27. Em amar, verbo intransitivo há denúncia da hipocrisia
da elite burguesa de SP.
Estilo
Pode-se perceber inovações na linguagem.
Uma obras apresentam características mais calmas e
intimistas, já outras trazem a política e as críticas para
o debate.
Percebe-se o uso do coloquialismo na linguagem, em
oposição a um formalismo do parnasianismo.
31. Nasceu no dia 11 de Janeiro de 1890 em São Paulo.
Morreu no dia 22 de Outubro 1954.
De família rica frequentou colégios importantes da
cidade. Inclusive conviveu com o poeta modernista
Guilherme de Almeida ainda na escola.
32. Antes de começar a faculdade trabalhou como redator
e crítico de teatro periódico “Diário Popular”.
Atuou também no “A Gazeta.”
33. Com a ajuda da mãe montou a revista “ O Pirralho”,
onde o escritor Olavo Bilac foi um dos colaboradores.
34. foi um escritor, ensaísta e dramaturgo brasileiro.
Um dos organizadores da Semana da Arte Moderna,
data que celebrava também 100 anos de independência
no brasil.
Sua primeira obra foi “Pau-Brasil.”
35. Escreveu também 2 importantes textos para o
modernismo: “Manifesto Antropófago” publicado na
resta de Antropofagia que Oswald colaborou na criação.
E o “Manifesto da Poesia Pau-Brasil” publicado no
“Correio da Manhã.”
36. Tarsila do Amaral, Heitor Villa-Lobos, Anita Malfatti e
Plínio Salgado.
37. Pela introdução na literatura de uma linguagem mai
livre, semelhante a linguagem coloquial.
Humor debochado, temática de brasilidade e ausência
de pontuação.
Outras Obras:
Memória Sentimentais de João Miramar.
O Rei da Vela.