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Sarcoma Uterino
Sarcoma Uterino
Os sarcomas são cânceres que começam a partir de tecidos como o músculo, gordura,
osso e tecido fibroso. Os sarcomas uterinos são classificados conforme o tipo de célula
onde se desenvolvem:
• Sarcomas estromais do endométrio.
• Sarcomas indiferenciados.
• Leiomiossarcoma uterino - Começa no miométrio, parede muscular do útero e
representam cerca de 2% dos tumores de útero.
Outro tipo de câncer que começa no útero é o carcinossarcoma. Estes tumores se
iniciam no endométrio e têm características tanto de sarcomas como de carcinomas.
Sinais e Sintomas
Os principais sinais e sintomas do sarcoma uterino são:
• Hemorragia ou perda de sangue anormal.
• Corrimento vaginal.
• Dor pélvica ou massa tumoral.
Quando os sarcomas uterinos são diagnosticados, cerca de 10% das mulheres
apresentam dor pélvica e/ou uma massa tumoral que pode ser sentida. Você ou seu
médico podem sentir a massa em seu útero, ou você pode ter uma sensação de
plenitude na pelve.
Diagnóstico do Sarcoma Uterino
Os principais exames realizados para diagnóstico do sarcoma uterino são:
• Amostragem e análise do tecido endometrial - Este procedimento permite encontrar
sarcomas endometriais e indiferenciados, mas menos da metade dos leiomiossarcomas.
• Biópsia endometrial – Consiste na inserção de um cateter no útero através do colo
uterino, para retirar uma amostra do endométrio.
• Histeroscopia - Permite ao médico examinar o interior do útero.
• Dilatação e curetagem - Neste procedimento, o colo do útero é dilatado e um
instrumento cirúrgico especial é utilizado para raspar o tecido do interior do útero.
• Exame do tecido endometrial - As amostras obtidas nesse procedimento são analisadas
pelo patologista, que determina o tipo de sarcoma uterino.
• Cistoscopia e proctoscopia - Exames realizados quando existe suspeita de disseminação
da doença para a bexiga ou reto.
Diagnóstico do Sarcoma Uterino: Imagem
Os principais exames utilizados para o diagnóstico do sarcoma uterino são:
• Ultrassom transvaginal.
• Tomografia computadorizada.
• Ressonância magnética.
• Tomografia por emissão de pósitrons (PET scan).
• Radiografia de tórax.
Estágios do Sarcoma Uterino
Os sistemas utilizados para o estadiamento do sarcoma uterino são o sistema FIGO e o
sistema TNM da AJCC, que são muito semelhantes:
• Estágio I - T1, N0, M0.
• Estágio - IA - T1a, N0, M0.
• Estágio IB - T1b, N0, M0.
• Estágio II - T2, N0, M0.
• Estágio IIA - T2a, N0, M0.
• Estágio IIB - T2b, N0, M0.
• Estágio IIIA - T3a, N0, M0.
• Estágio IIIB - T3b, N0, M0.
• Estágio IIIC - T1 a T3, N1, M0.
• Estágio IVA - T4, qualquer N, M0.
• Estágio IVB - Qualquer T, qualquer N, M1.
Tratamento: Cirurgia
A cirurgia é o principal tratamento para o sarcoma uterino, o que normalmente significa a
retirada do útero, mas em alguns casos podem ser retiradas também as trompas de Falópio,
ovários e parte da vagina. Os principais tipos de cirurgia utilizados são:
• Histerectomia - Consiste na remoção do útero, preservando as estruturas próximas.
• Salpingo-ooforectomia bilateral - Remoção dos ovários e as trompas de Falópio.
• Linfadenectomia - Remoção dos gânglios linfáticos da pelve e em torno da aorta.
• Omentectomia - Remoção do tecido gorduroso que cobre o conteúdo abdominal.
• Biópsia peritoneal - Remoção de partes do revestimento do peritônio para verificar se
há células cancerosas.
• Lavagem pélvica - Lavagem da cavidade abdominal e pélvica com solução salina.
• Redução do tumor - Se a doença se disseminou remove se o máximo possível do tumor.
Tratamento: Cirurgia Impacto Sexual
Para as mulheres na pré-menopausa, a remoção do útero provoca hemorragia
menstrual. Se os ovários forem removidos ocorrerá a menopausa. Isto pode levar à
secura vaginal e dor durante a relação sexual. Estes sintomas podem ser melhorados
com uso de medicamentos. Embora as mudanças físicas e emocionais possam afetar o
desejo sexual, essas cirurgias não impedem uma mulher de sentir prazer sexual. Uma
mulher não precisa de ovários ou um útero para fazer sexo ou atingir o orgasmo. A área
em torno do clitóris e do revestimento da vagina permanecem tão sensíveis como antes
da cirurgia.
Tratamento: Radioterapia
Os tipos de tratamento radioterápicos são:
• Radioterapia externa ou convencional - Consiste em irradiar o órgão alvo com
doses fracionadas a partir de uma fonte externa. O tratamento é realizado cinco
vezes na semana, durante um período de 4 a 6 semanas.
• Braquiterapia - Na braquiterapia vaginal, um cilindro contendo uma fonte de
radiação é inserido na área a ser tratada. Nesta técnica, a radiação atinge
principalmente a área em contato com o cilindro. Estruturas vizinhas, como bexiga
e reto recebem uma dose de radiação menor. Existem 2 tipos de braquiterapia
utilizados: de baixa taxa de dose (LDR) e de alta taxa de dose (HDR).
Tratamento: Quimioterapia
A quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células
tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, a quimioterapia atinge não somente as
células cancerígenas senão também as células sadias do organismo. Alguns dos
medicamentos usados para tratar sarcomas uterinos são: doxorrubicina, ifosfamida,
cisplatina, paclitaxel, gemcitabina e docetaxel. Existem muitos novos medicamentos
promissores em estudo para o sarcoma uterino. A quimioterapia, pode ser
administrada como uma combinação de alguns desses medicamentos.
Tratamento: Hormonioterapia
É o uso de hormônios ou drogas bloqueadoras de hormônios para combater o câncer. É
utilizada principalmente para tratar pacientes com sarcomas do endométrio:
• Progestinas - Hormônios similares a progesterona, como o megestrol ou
medroxiprogesterona.
• Hormônio agonista liberador de gonadotrofina - Medicamentos são úteis na redução
dos níveis de estrogênio em mulheres na pré-menopausa, por exemplo: goserelina e
leuprolida.
• Inibidores de aromatase - Medicamentos que podem impedir a produção de estrogênio.
Exemplos de inibidores de aromatase: letrozol, anastrozol e exemestano.
• Tamoxifeno - Medicamento antiestrogênio, usado para tratar o câncer de mama, mas
que também pode ser usado para tratar o sarcoma endometrial.
Vivendo com Sarcoma Uterino
O câncer é uma experiência de mudança de vida. E, embora não exista nenhuma
maneira infalível de prevenir a recidiva, você pode tomar medidas para se sentir e se
manter saudável. Comer frutas, legumes, grãos integrais e porções modestas de carne
magra é um grande começo. Se você fuma, pare. Evite ou diminua o consumo de
álcool. O exercício diário e exames regulares são importantes ajudam a sua saúde e dão
paz de espírito.
Novos Tratamentos
Muitas pesquisas sobre sarcoma uterino estão em desenvolvimento em diversos centros
médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em prevenção, detecção
precoce e tratamentos:
• Patologia molecular - Sabe-se que mutações no DNA podem alterar genes
importantes que regulam o crescimento celular. Se estes genes são danificados, pode
resultar no aparecimento de câncer. A análise do DNA de sarcomas uterinos revelou
várias alterações nos genes que controlam o crescimento celular.
• Estudos clínicos - Novas drogas, bem como novas formas de administra-las estão
sendo testadas. Temozolomida, aprovada para o tratamento de tumores cerebrais,
também parece ajudar pacientes com leiomiossarcoma uterino.
Sarcoma Uterino Sintomas Diagnóstico Tratamentos

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Sarcoma Uterino Sintomas Diagnóstico Tratamentos

  • 1.
  • 3. Sarcoma Uterino Os sarcomas são cânceres que começam a partir de tecidos como o músculo, gordura, osso e tecido fibroso. Os sarcomas uterinos são classificados conforme o tipo de célula onde se desenvolvem: • Sarcomas estromais do endométrio. • Sarcomas indiferenciados. • Leiomiossarcoma uterino - Começa no miométrio, parede muscular do útero e representam cerca de 2% dos tumores de útero. Outro tipo de câncer que começa no útero é o carcinossarcoma. Estes tumores se iniciam no endométrio e têm características tanto de sarcomas como de carcinomas.
  • 4. Sinais e Sintomas Os principais sinais e sintomas do sarcoma uterino são: • Hemorragia ou perda de sangue anormal. • Corrimento vaginal. • Dor pélvica ou massa tumoral. Quando os sarcomas uterinos são diagnosticados, cerca de 10% das mulheres apresentam dor pélvica e/ou uma massa tumoral que pode ser sentida. Você ou seu médico podem sentir a massa em seu útero, ou você pode ter uma sensação de plenitude na pelve.
  • 5. Diagnóstico do Sarcoma Uterino Os principais exames realizados para diagnóstico do sarcoma uterino são: • Amostragem e análise do tecido endometrial - Este procedimento permite encontrar sarcomas endometriais e indiferenciados, mas menos da metade dos leiomiossarcomas. • Biópsia endometrial – Consiste na inserção de um cateter no útero através do colo uterino, para retirar uma amostra do endométrio. • Histeroscopia - Permite ao médico examinar o interior do útero. • Dilatação e curetagem - Neste procedimento, o colo do útero é dilatado e um instrumento cirúrgico especial é utilizado para raspar o tecido do interior do útero. • Exame do tecido endometrial - As amostras obtidas nesse procedimento são analisadas pelo patologista, que determina o tipo de sarcoma uterino. • Cistoscopia e proctoscopia - Exames realizados quando existe suspeita de disseminação da doença para a bexiga ou reto.
  • 6. Diagnóstico do Sarcoma Uterino: Imagem Os principais exames utilizados para o diagnóstico do sarcoma uterino são: • Ultrassom transvaginal. • Tomografia computadorizada. • Ressonância magnética. • Tomografia por emissão de pósitrons (PET scan). • Radiografia de tórax.
  • 7. Estágios do Sarcoma Uterino Os sistemas utilizados para o estadiamento do sarcoma uterino são o sistema FIGO e o sistema TNM da AJCC, que são muito semelhantes: • Estágio I - T1, N0, M0. • Estágio - IA - T1a, N0, M0. • Estágio IB - T1b, N0, M0. • Estágio II - T2, N0, M0. • Estágio IIA - T2a, N0, M0. • Estágio IIB - T2b, N0, M0. • Estágio IIIA - T3a, N0, M0. • Estágio IIIB - T3b, N0, M0. • Estágio IIIC - T1 a T3, N1, M0. • Estágio IVA - T4, qualquer N, M0. • Estágio IVB - Qualquer T, qualquer N, M1.
  • 8. Tratamento: Cirurgia A cirurgia é o principal tratamento para o sarcoma uterino, o que normalmente significa a retirada do útero, mas em alguns casos podem ser retiradas também as trompas de Falópio, ovários e parte da vagina. Os principais tipos de cirurgia utilizados são: • Histerectomia - Consiste na remoção do útero, preservando as estruturas próximas. • Salpingo-ooforectomia bilateral - Remoção dos ovários e as trompas de Falópio. • Linfadenectomia - Remoção dos gânglios linfáticos da pelve e em torno da aorta. • Omentectomia - Remoção do tecido gorduroso que cobre o conteúdo abdominal. • Biópsia peritoneal - Remoção de partes do revestimento do peritônio para verificar se há células cancerosas. • Lavagem pélvica - Lavagem da cavidade abdominal e pélvica com solução salina. • Redução do tumor - Se a doença se disseminou remove se o máximo possível do tumor.
  • 9. Tratamento: Cirurgia Impacto Sexual Para as mulheres na pré-menopausa, a remoção do útero provoca hemorragia menstrual. Se os ovários forem removidos ocorrerá a menopausa. Isto pode levar à secura vaginal e dor durante a relação sexual. Estes sintomas podem ser melhorados com uso de medicamentos. Embora as mudanças físicas e emocionais possam afetar o desejo sexual, essas cirurgias não impedem uma mulher de sentir prazer sexual. Uma mulher não precisa de ovários ou um útero para fazer sexo ou atingir o orgasmo. A área em torno do clitóris e do revestimento da vagina permanecem tão sensíveis como antes da cirurgia.
  • 10. Tratamento: Radioterapia Os tipos de tratamento radioterápicos são: • Radioterapia externa ou convencional - Consiste em irradiar o órgão alvo com doses fracionadas a partir de uma fonte externa. O tratamento é realizado cinco vezes na semana, durante um período de 4 a 6 semanas. • Braquiterapia - Na braquiterapia vaginal, um cilindro contendo uma fonte de radiação é inserido na área a ser tratada. Nesta técnica, a radiação atinge principalmente a área em contato com o cilindro. Estruturas vizinhas, como bexiga e reto recebem uma dose de radiação menor. Existem 2 tipos de braquiterapia utilizados: de baixa taxa de dose (LDR) e de alta taxa de dose (HDR).
  • 11. Tratamento: Quimioterapia A quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, a quimioterapia atinge não somente as células cancerígenas senão também as células sadias do organismo. Alguns dos medicamentos usados para tratar sarcomas uterinos são: doxorrubicina, ifosfamida, cisplatina, paclitaxel, gemcitabina e docetaxel. Existem muitos novos medicamentos promissores em estudo para o sarcoma uterino. A quimioterapia, pode ser administrada como uma combinação de alguns desses medicamentos.
  • 12. Tratamento: Hormonioterapia É o uso de hormônios ou drogas bloqueadoras de hormônios para combater o câncer. É utilizada principalmente para tratar pacientes com sarcomas do endométrio: • Progestinas - Hormônios similares a progesterona, como o megestrol ou medroxiprogesterona. • Hormônio agonista liberador de gonadotrofina - Medicamentos são úteis na redução dos níveis de estrogênio em mulheres na pré-menopausa, por exemplo: goserelina e leuprolida. • Inibidores de aromatase - Medicamentos que podem impedir a produção de estrogênio. Exemplos de inibidores de aromatase: letrozol, anastrozol e exemestano. • Tamoxifeno - Medicamento antiestrogênio, usado para tratar o câncer de mama, mas que também pode ser usado para tratar o sarcoma endometrial.
  • 13. Vivendo com Sarcoma Uterino O câncer é uma experiência de mudança de vida. E, embora não exista nenhuma maneira infalível de prevenir a recidiva, você pode tomar medidas para se sentir e se manter saudável. Comer frutas, legumes, grãos integrais e porções modestas de carne magra é um grande começo. Se você fuma, pare. Evite ou diminua o consumo de álcool. O exercício diário e exames regulares são importantes ajudam a sua saúde e dão paz de espírito.
  • 14. Novos Tratamentos Muitas pesquisas sobre sarcoma uterino estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em prevenção, detecção precoce e tratamentos: • Patologia molecular - Sabe-se que mutações no DNA podem alterar genes importantes que regulam o crescimento celular. Se estes genes são danificados, pode resultar no aparecimento de câncer. A análise do DNA de sarcomas uterinos revelou várias alterações nos genes que controlam o crescimento celular. • Estudos clínicos - Novas drogas, bem como novas formas de administra-las estão sendo testadas. Temozolomida, aprovada para o tratamento de tumores cerebrais, também parece ajudar pacientes com leiomiossarcoma uterino.