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Artigo de Revisão     1



SERVIÇOS FARMACÊUTICOS

Iane Franceschet de Sousa1


        De acordo com o documento de trabalho da Organização Mundial da
Saúde (OMS) sobre Produtividade e Desempenho dos Recursos Humanos nos
Serviços de Saúde, um serviço é considerado como o efeito útil de um valor de
uso, seja ele mercadoria ou trabalho. Trata-se de atividade cujo produto não
assume forma de objeto oferecido diretamente ao consumidor. Define-se,
portanto, essencialmente, por sua utilidade imediata, dirigida ao atendimento
de uma necessidade, e realiza-se no âmbito do consumo privado, individual ou
coletivo. Utilizando-se de uma simplificação conceitual poderíamos definir a
produtividade em serviços como a razão entre os serviços prestados e o
número      de   funcionários   e   equipamentos      utilizados    (ORGANIZAÇÃO
PANAMERICANA DE SAÚDE, 1997).
        Já o termo serviço farmacêutico, conforme definição da Organização
Panamericana da Saúde (OPAS) se refere ao grupo de prestações
relacionadas com medicamentos, destinadas a apoiar as ações de saúde que
demanda a comunidade através de uma atenção farmacêutica que permita a
entrega dos medicamentos a pacientes hospitalizados e ambulatoriais, com
critérios de qualidade da farmacoterapia. São partes integrantes dos serviços e
programas de saúde, representam um processo que abarca a administração de
medicamentos em toda e cada uma de suas etapas constitutivas, a
conservação e controle da qualidade, seguridade e eficácia terapêutica dos
medicamentos, o seguimento e avaliação da utilização, a obtenção e
divulgação da informação sobre medicamentos e a educação permanente dos
demais membros do grupo de saúde, o paciente e a comunidade para
assegurar o uso racional de medicamentos (MARIN, 1999).



1
    Mestre em Farmácia (UFSC). Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde e
Desenvolvimento na Região Centro-Oeste da (UFMS). Email: ianefran@gmail.com




                                                           Instituto Salus, julho de 2011.
Artigo de Revisão     2



      Marin (1999) destaca que os objetivos dos serviços farmacêuticos dentro
do processo de atenção à saúde, correspondem a contribuir para a promoção
de hábitos de vida saudáveis para a população; garantir o uso racional de
medicamentos; maximizar o uso eficiente de recursos; estabelecer um sistema
planificado de fornecimento de medicamentos de qualidade e, por fim, garantir
uma dispensação e cuidados farmacêuticos de qualidade ao paciente, seja em
nível hospitalar ou ambulatorial.
      O Conselho Federal de Farmácia (CFF), na Resolução n.357/2001,
define serviço farmacêutico como “os serviços de atenção à saúde prestados
pelo farmacêutico”. Entende-se aqui, que se refere àqueles serviços de
voltados diretamente ao paciente. No entanto, o conceito da OPAS abarca
todos os serviços relacionados ao medicamento, desde o controle de
qualidade, armazenamento, seguimento e avaliação da sua utilização.
      Marin (1999) define as atividades que compõem o serviço farmacêutico,
aumentando ainda mais o rol dos serviços:
• Promoção à saúde e prevenção às doenças;
• Seleção e elaboração de uma lista padronizada dos medicamentos a serem
dispensados;
• Programação das necessidades, baseado no perfil epidemiológico e na
oferta dos serviços de saúde;
• Aquisição de medicamentos;
• Armazenamento e distribuição;
• Definição das normas de prescrição;
• Avaliação da prescrição;
• Dispensação dos medicamentos, que inclui aconselhamento ao paciente e
acompanhamento da terapia;
• Distribuição, cuidado farmacêutico e administração dos medicamentos aos
pacientes hospitalizados;
• Informação técnica, farmacológica, terapêutica e operacional;
• Estudos de farmacoeconomia para avaliar o custo-efetividade do serviço
farmacêutico;




                                                      Instituto Salus, julho de 2011.
Artigo de Revisão     3



• Educação e capacitação do pessoal de saúde, auxiliares de farmácia e
enfermagem, médicos, odontólogos e farmacêuticos;
• Desenvolvimento de programas de farmacoepidemiologia;
• Desenvolvimento de garantia de qualidade do serviço farmacêutico e dos
medicamentos;
• Elaboração de protocolos ou guias terapêuticos.
      Verifica-se que boa parte dos serviços farmacêuticos faz parte do ciclo
da Assistência Farmacêutica. No entanto, a assistência farmacêutica é
multiprofissional, envolve o farmacêutico, o administrador, o médico, o dentista,
o enfermeiro e técnicos de enfermagem, entre outros profissionais. Ou seja, é
um processo sistêmico que visa garantir o acesso e utilização racional dos
medicamentos à população. Dentro da assistência farmacêutica encontram-se
os serviços farmacêuticos, que podem ser executados diretamente ao paciente,
ou então de forma indireta.
     As atividades do ciclo da Assistência Farmacêutica ocorrem numa
seqüência ordenada. A execução de uma atividade de forma imprópria
prejudica todas as outras, comprometendo seus objetivos e resultados. Como
conseqüência, os serviços não serão prestados adequadamente, acarretando
em insatisfação dos usuários e, apesar dos esforços despendidos, evidenciam
uma má gestão (CONASS, 2007).
     No SUS, a estruturação da assistência farmacêutica começou de forma
tardia e com descompasso entre os seus componentes técnico (seleção,
prescrição,   dispensação     e   uso)   e   logístico   (programação,       aquisição,
armazenamento e distribuição). Se, de um lado, os programas para oferta de
medicamentos começaram a se organizar efetivamente após 10 anos da
criação do SUS, por outro, os esforços para reorientação da assistência
farmacêutica são ainda mais recentes (VIEIRA, 2008).
     Marin e colaboradores (2003) discutem que a reorientação da assistência
farmacêutica diz respeito ao deslocamento do foco estritamente do
componente logístico para incluir a melhora da gestão e a qualidade dos
serviços e, com isso, a promoção do acesso dos cidadãos aos medicamentos
essenciais, com uso racional, tanto do ponto de vista terapêutico quanto do




                                                           Instituto Salus, julho de 2011.
Artigo de Revisão     4



ponto de vista dos recursos públicos. Ou seja: tirar a ênfase do produto para
enfocar o usuário dos serviços, equilibrando os dois componentes em uma
atuação sistêmica.
    A Assistência Farmacêutica, assim concebida, apresenta componentes
com aspectos de natureza técnica, científica e operativa, integrando-os de
acordo com a complexidade do serviço, necessidades e finalidades. Conforme
a Figura 1, os componentes representam as estratégias e o conjunto de ações,
que visam ao alcance de objetivos definidos.




Figura 1 - Ciclo da Assistência Farmacêutica.
(FONTE: Marin et al. 2003)


    A maioria das atividades do ciclo da Assistência Farmacêutica
corresponde a serviços farmacêuticos, mesmo que muitos deles não sejam
direcionados diretamente aos usuários e sim ao produto, o medicamento.
    Apesar da sua complexidade, são grandes as possibilidades de melhorias
em todos os componentes do ciclo, proporcionando um bom padrão no
suprimento de medicamentos essenciais e, assim, boas condições para que a




                                                     Instituto Salus, julho de 2011.
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dispensação de medicamentos e a atenção farmacêutica individual e coletiva
aconteçam de maneira qualificada (MARIN et al., 2003).


Referências:


CONASS, Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência
Farmacêutica no SUS / Conselho Nacional de Secretários de Saúde.
Brasília: CONASS, 2007. 186 p.


CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução n.357/2001. Aprova o
regulamento técnico das Boas Práticas de Farmácia. Conselho Federal de
Farmácia. Brasília, 2001.


MARIN, N. Los servicios farmacéuticos en la atención de salud. In:
BERMUDEZ, J.A.Z.; Medicamentos e a reforma do setor de saúde. São
Paulo: Hucitec-Sobravime,1999.


MARIN, N.; LUIZA, V.L.; OSORIO-DE-CASTRO, C.G.S.; MACHADO-DOS-
SANTOS, S. Assistência farmacêutica para gerentes municipais de saúde.
Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003. 373p.


ORGANIZAÇÃO        PANAMERICANA         DE    SAÚDE.       Produtividade          e
desempenho dos recursos humanos nos serviços de saúde. OPAS, 1997.


VIEIRA, F.S. Qualificação dos serviços farmacêuticos no Brasil: aspectos
inconclusos da agenda do Sistema Único de Saúde. Rev Panam Salud
Publica. 2008:24(2):91-100.




                                                     Instituto Salus, julho de 2011.

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Artigo

  • 1. Artigo de Revisão 1 SERVIÇOS FARMACÊUTICOS Iane Franceschet de Sousa1 De acordo com o documento de trabalho da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre Produtividade e Desempenho dos Recursos Humanos nos Serviços de Saúde, um serviço é considerado como o efeito útil de um valor de uso, seja ele mercadoria ou trabalho. Trata-se de atividade cujo produto não assume forma de objeto oferecido diretamente ao consumidor. Define-se, portanto, essencialmente, por sua utilidade imediata, dirigida ao atendimento de uma necessidade, e realiza-se no âmbito do consumo privado, individual ou coletivo. Utilizando-se de uma simplificação conceitual poderíamos definir a produtividade em serviços como a razão entre os serviços prestados e o número de funcionários e equipamentos utilizados (ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE, 1997). Já o termo serviço farmacêutico, conforme definição da Organização Panamericana da Saúde (OPAS) se refere ao grupo de prestações relacionadas com medicamentos, destinadas a apoiar as ações de saúde que demanda a comunidade através de uma atenção farmacêutica que permita a entrega dos medicamentos a pacientes hospitalizados e ambulatoriais, com critérios de qualidade da farmacoterapia. São partes integrantes dos serviços e programas de saúde, representam um processo que abarca a administração de medicamentos em toda e cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e controle da qualidade, seguridade e eficácia terapêutica dos medicamentos, o seguimento e avaliação da utilização, a obtenção e divulgação da informação sobre medicamentos e a educação permanente dos demais membros do grupo de saúde, o paciente e a comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos (MARIN, 1999). 1 Mestre em Farmácia (UFSC). Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste da (UFMS). Email: ianefran@gmail.com Instituto Salus, julho de 2011.
  • 2. Artigo de Revisão 2 Marin (1999) destaca que os objetivos dos serviços farmacêuticos dentro do processo de atenção à saúde, correspondem a contribuir para a promoção de hábitos de vida saudáveis para a população; garantir o uso racional de medicamentos; maximizar o uso eficiente de recursos; estabelecer um sistema planificado de fornecimento de medicamentos de qualidade e, por fim, garantir uma dispensação e cuidados farmacêuticos de qualidade ao paciente, seja em nível hospitalar ou ambulatorial. O Conselho Federal de Farmácia (CFF), na Resolução n.357/2001, define serviço farmacêutico como “os serviços de atenção à saúde prestados pelo farmacêutico”. Entende-se aqui, que se refere àqueles serviços de voltados diretamente ao paciente. No entanto, o conceito da OPAS abarca todos os serviços relacionados ao medicamento, desde o controle de qualidade, armazenamento, seguimento e avaliação da sua utilização. Marin (1999) define as atividades que compõem o serviço farmacêutico, aumentando ainda mais o rol dos serviços: • Promoção à saúde e prevenção às doenças; • Seleção e elaboração de uma lista padronizada dos medicamentos a serem dispensados; • Programação das necessidades, baseado no perfil epidemiológico e na oferta dos serviços de saúde; • Aquisição de medicamentos; • Armazenamento e distribuição; • Definição das normas de prescrição; • Avaliação da prescrição; • Dispensação dos medicamentos, que inclui aconselhamento ao paciente e acompanhamento da terapia; • Distribuição, cuidado farmacêutico e administração dos medicamentos aos pacientes hospitalizados; • Informação técnica, farmacológica, terapêutica e operacional; • Estudos de farmacoeconomia para avaliar o custo-efetividade do serviço farmacêutico; Instituto Salus, julho de 2011.
  • 3. Artigo de Revisão 3 • Educação e capacitação do pessoal de saúde, auxiliares de farmácia e enfermagem, médicos, odontólogos e farmacêuticos; • Desenvolvimento de programas de farmacoepidemiologia; • Desenvolvimento de garantia de qualidade do serviço farmacêutico e dos medicamentos; • Elaboração de protocolos ou guias terapêuticos. Verifica-se que boa parte dos serviços farmacêuticos faz parte do ciclo da Assistência Farmacêutica. No entanto, a assistência farmacêutica é multiprofissional, envolve o farmacêutico, o administrador, o médico, o dentista, o enfermeiro e técnicos de enfermagem, entre outros profissionais. Ou seja, é um processo sistêmico que visa garantir o acesso e utilização racional dos medicamentos à população. Dentro da assistência farmacêutica encontram-se os serviços farmacêuticos, que podem ser executados diretamente ao paciente, ou então de forma indireta. As atividades do ciclo da Assistência Farmacêutica ocorrem numa seqüência ordenada. A execução de uma atividade de forma imprópria prejudica todas as outras, comprometendo seus objetivos e resultados. Como conseqüência, os serviços não serão prestados adequadamente, acarretando em insatisfação dos usuários e, apesar dos esforços despendidos, evidenciam uma má gestão (CONASS, 2007). No SUS, a estruturação da assistência farmacêutica começou de forma tardia e com descompasso entre os seus componentes técnico (seleção, prescrição, dispensação e uso) e logístico (programação, aquisição, armazenamento e distribuição). Se, de um lado, os programas para oferta de medicamentos começaram a se organizar efetivamente após 10 anos da criação do SUS, por outro, os esforços para reorientação da assistência farmacêutica são ainda mais recentes (VIEIRA, 2008). Marin e colaboradores (2003) discutem que a reorientação da assistência farmacêutica diz respeito ao deslocamento do foco estritamente do componente logístico para incluir a melhora da gestão e a qualidade dos serviços e, com isso, a promoção do acesso dos cidadãos aos medicamentos essenciais, com uso racional, tanto do ponto de vista terapêutico quanto do Instituto Salus, julho de 2011.
  • 4. Artigo de Revisão 4 ponto de vista dos recursos públicos. Ou seja: tirar a ênfase do produto para enfocar o usuário dos serviços, equilibrando os dois componentes em uma atuação sistêmica. A Assistência Farmacêutica, assim concebida, apresenta componentes com aspectos de natureza técnica, científica e operativa, integrando-os de acordo com a complexidade do serviço, necessidades e finalidades. Conforme a Figura 1, os componentes representam as estratégias e o conjunto de ações, que visam ao alcance de objetivos definidos. Figura 1 - Ciclo da Assistência Farmacêutica. (FONTE: Marin et al. 2003) A maioria das atividades do ciclo da Assistência Farmacêutica corresponde a serviços farmacêuticos, mesmo que muitos deles não sejam direcionados diretamente aos usuários e sim ao produto, o medicamento. Apesar da sua complexidade, são grandes as possibilidades de melhorias em todos os componentes do ciclo, proporcionando um bom padrão no suprimento de medicamentos essenciais e, assim, boas condições para que a Instituto Salus, julho de 2011.
  • 5. Artigo de Revisão 5 dispensação de medicamentos e a atenção farmacêutica individual e coletiva aconteçam de maneira qualificada (MARIN et al., 2003). Referências: CONASS, Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência Farmacêutica no SUS / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília: CONASS, 2007. 186 p. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução n.357/2001. Aprova o regulamento técnico das Boas Práticas de Farmácia. Conselho Federal de Farmácia. Brasília, 2001. MARIN, N. Los servicios farmacéuticos en la atención de salud. In: BERMUDEZ, J.A.Z.; Medicamentos e a reforma do setor de saúde. São Paulo: Hucitec-Sobravime,1999. MARIN, N.; LUIZA, V.L.; OSORIO-DE-CASTRO, C.G.S.; MACHADO-DOS- SANTOS, S. Assistência farmacêutica para gerentes municipais de saúde. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003. 373p. ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE. Produtividade e desempenho dos recursos humanos nos serviços de saúde. OPAS, 1997. VIEIRA, F.S. Qualificação dos serviços farmacêuticos no Brasil: aspectos inconclusos da agenda do Sistema Único de Saúde. Rev Panam Salud Publica. 2008:24(2):91-100. Instituto Salus, julho de 2011.