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Italo Alan: Lic. Geografia; Bel. Comunicação Social; Esp. Comunicação e ensino; Aluno esp.
Mestrado em Cirbercultura
   Objeto de estudo em constante
    reconfiguração

   A expressão “convergência de mídias” e
    Henry Jenkins

   Cibercultura como a nova forma de cultura
   Foco  impacto da convergência na cultura
    popular. Como a convergência remodela a
    cultura popular e como impacta a relação
    entre públicos, produtores e conteúdos da
    mídia.

   Jenkins analisa a convergência pelas
    transformações culturais relacionadas ao
    consumo da mídia
Cultura da Convergência Aplicada
 Como uma colagem de
 Photoshop de um aluno
 secundarista publicada em seu
 site pessoal na web poderia
 desencadear uma controvérsia
 internacional?
   O inocente personagem de Vila Sésamo fosse
    visto em outras fotos? Por exemplo:
     Como membro da Klu Klux Klan
     Ao lado de Hitler Transando com a Pamela
      Anderson
     Com O. J. Simpson entre outras...
     Tem até abraçado a Michael Jackson quando
      criança, criança tentando explicar as origens para
      as acusações de pedofilia sofridas pelo astro pop.
   Após 11 de setembro, um editor de
    Bangladesh buscasse na rede uma imagem
    de Bin Laden para imprimir cartazes, pôsteres
    e camisetas antiamericanas e pegasse uma
    “inocente” foto para colocar em sua
    campanha?

   A foto fosse impressa em milhares de
    pôsteres e distribuída em todo o Oriente
    Médio?
http://www.infoguerra.com.br/infonews/talk/1002843293,53397,.shtml
   “(...)Onde as velhas e as novas mídias
    colidem, onde a mídia corporativa e
    mídia alternativa se cruzam, onde o
    poder do produtor de mídia e o poder do
    consumidor interagem de maneiras
    imprevisíveis”. (JENKINS, 2008, p. 27)
   Introdução
    Convergência. s.f. Palavra que define mudanças
    tecnológicas, culturais, industriais, culturais e sociais no
    modo de como as mídias circulam em nossa cultura.

    Cultura participativa. s. f. Cultura em que fãs e outros
    consumidores são convidados a participar ativamente da
    criação e da circulação de novos conteúdos.
   Introdução
    Onde ocorre a convergência? Não nos aparelhos mais
    modernos, mas no cérebro de cada consumidor (p. 30)


                             Novo atacando o velho?



                             Não. Mídias novas e velhas se
                             interagirão em formas cada vez
                             mais complexas.
   Falamos portanto de uma nova remediação
    entre as mídias. Cada uma se apropriando de
    funções que, anteriormente, não poderiam
    usufruir.
   O conteúdo de um meio pode mudar, seu
    público pode mudar e seu status social pode
    subir ou cair, mas ele segue a funcionar
    dentro de um sistema maior de opções de
    comunicação. Os velhos meios de
    comunicação não estão sendo substituídos,
    mas suas funções são transformados pelo
    poder de novas tecnologias. (p.41-2)
   Estamos conectados em todo tempo: novas
    formas de estar online.
-   Tecnologia 3G
-   Smartphones
-   Wi-Fi Zone
   A nova geração da Web elabora hibridizações
    de mídias em seus veículos de informação.
   A internet deixa de ser apenas texto e
    imagem estática, e agora ganha som e vídeo.
•   MTV premia o “webhit” do ano no seu
    prêmio VMB
•   O Fantástico exibe semanalmente o quadro
    “bola cheia e bola murcha”, com vídeos
    enviados pelos próprios espectadores.
   Henry Jenkins (2008), propõe um conceito para
    definir as transformações tecnológicas,
    mercadológicas, culturais e sociais percebidas
    no cenário contemporâneo dos meios de
    comunicação. O autor analisa o fluxo de
    conteúdo que perpassa múltiplos suportes e
    mercados midiáticos, considerando o
    comportamento migratório percebido no
    público, que oscila entre diversos canais em
    busca de novas experiências de entretenimento.
   Uma palavra que consegue descrever
    transformações tecnológicas,
    mercadológicas, culturais e sociais
    dependendo de quem está falando e do que
    imaginam estar falando. Com a convergência
    toda história é contada, toda marca é vendida
    e todo o consumidor é cortejado por
    múltiplos suportes midiáticos.
   Devemos procurar as habilidades e as
    práticas que nos permitirão interagir em larga
    escala por meios diferentes
   Mudança da lógica com que os meios operam
    e inter- operam, operam bem como as
    práticas dos consumidores de notícias e bens
    simbólicos
     Por isso processo social e cultural.
1.   Convergência dos Meios de Comunicação

2.   Cultura Participativa

3.   Inteligência Coletiva
   Cultura participativa = contraria noções
    antigas da passividade dos receptores dos
    meios de comunicação. Produtores e
    consumidores não são mais ocupantes de
    papeis separados. (Ainda assim, corporações
    exercem maior poder do que qualquer
    consumidor individual).
   Pensar na convergência como uma mudança
    cultural, em que os consumidores migram de
    um comportamento de espectadores, mais
    passivos, para uma cultura mais participativa.
   É transformação cultural porque os
    consumidores são incentivados a procurar
    novas informações fazer conexões em meio a
    conteúdos midiáticos dispersos.
   A convergência tecnológica está relacionada
    a combinações de funções dentro do mesmo
    aparelho tecnológico. Essa convergência
    parte da tendência tecnológica em reunir
    funções ou serviços de diferentes aparelhos
    em um único produto.
   A Convergência cultural para Jenkins (2008) é
    a mudança na lógica pela qual a cultura atua,
    com ênfase no fluxo de conteúdos pelos
    canais midiáticos.
   A convergência alternativa contempla a
    atuação da audiência na produção e na
    circulação dos conteúdos. Assim Jenkins
    (2008) afirma que a convergência alternativa
    se refere ao fluxo informal e às vezes não
    autorizado de conteúdos midiáticos quando
    se torna fácil aos consumidores arquivar,
    comentar os conteúdos, apropriar-se deles e
    colocá-los de volta em circulação.
   Para Barbosa (2012) se considera a relevância da
    convergência tecnológica, alternativa e cultural
    servindo como o tripé para o desenvolvimento
    da nova cultura baseada na hibridização das
    culturas, pois se considera a convergência
    tecnológica onde agrega várias mídias em uma,
    e a convergência alternativa juntamente da
    convergência cultural que promovem a
    participação ativa dos usuários na produção e
    circulação dos conteúdos no ciberespaço
   Estes compõem a estrutura: Produzir conteúdo,
    compartilhar e obter audiência.
   Inteligência coletiva = expressão cunhada
    por Pierre Lévy. Ideia de que nenhum de nós
    pode saber tudo, cada um de nós sabe
    alguma coisa, e podemos juntar as peças se
    associarmos nossos recursos e unirmos
    nossas habilidades. O consumo tornou-se um
    processo coletivo compartilhado.
   O que não podemos saber ou fazer sozinhos,
    agora podemos fazer coletivamente.
   Os membros podem mudar de grupo à
    medida que mudam seus interesses, e podem
    pertencer a mais de uma comunidade ao
    mesmo tempo;
   Tais grupos se tornam acessível ao intelecto
    coletivo todo o conhecimento pertinente
    disponível num dado momento
   É uma fonte
    alternativa de
    poder midiático,
    que estamos
    usando, neste
    momento, mais
    para fins
    recreativos, mas já
    começamos a
    aplicar para
    propósitos mais
    sérios.
   Introdução
    Antigos consumidores   Novos consumidores
          Passivos              Ativos

         Previsíveis          Migratórios

          Isolados            Conectados

         Silenciosos          Barulhentos
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    Inteligência coletiva. c. f. Pierre Lévy. Capacidade das
    comunidades virtuais em alavancar conhecimentos.

    Spoiler. s. m. ing. Qualquer revelação sobre o conteúdo de
    uma série de TV.
   “Convergência ocorre dentro das mentes dos
    consumidores individuais e através de suas interações
    sociais com os outros” (p. 28)

   O consumo tornou-se um processo coletivo.
    Associação de recursos e união de habilidades e
    conhecimentos forma a inteligência coletiva (nem
    todos sabemos tudo sozinhos, mas juntos....)

   A voz coletiva fala mais alto e, com frequência, mais
    decisivamente do que a voz de membros individuais
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    Narrativa transmídia. s. f. Histórias que se desenrolam em
    múltiplas plataformas, cada um deles contribuindo de forma
    distinta para compreensão do universo.
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    Criatividade alternativa. s. f. Versões alternativas de
    histórias iniciadas pelos meios tradicionais, mas produzida
    pelos próprios fãs, em circulação na internet.

    Cultura tradicional / cultura de massa / convergência (p. 194)
   Por que Healter pode escrever




    Letramento midiático. s. m. Aprendizado na nova cultura,
    em novas mídias digitais.
   Photoshop pela democracia




    Política e cultura popular.
   A cultura da convergência é o futuro, mas está
                     sendo moldada no presente”.

                                   Henry Jenkins

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  • 1. Italo Alan: Lic. Geografia; Bel. Comunicação Social; Esp. Comunicação e ensino; Aluno esp. Mestrado em Cirbercultura
  • 2. Objeto de estudo em constante reconfiguração  A expressão “convergência de mídias” e Henry Jenkins  Cibercultura como a nova forma de cultura
  • 3. Foco  impacto da convergência na cultura popular. Como a convergência remodela a cultura popular e como impacta a relação entre públicos, produtores e conteúdos da mídia.  Jenkins analisa a convergência pelas transformações culturais relacionadas ao consumo da mídia
  • 5.  Como uma colagem de Photoshop de um aluno secundarista publicada em seu site pessoal na web poderia desencadear uma controvérsia internacional?
  • 6.
  • 7. O inocente personagem de Vila Sésamo fosse visto em outras fotos? Por exemplo:  Como membro da Klu Klux Klan  Ao lado de Hitler Transando com a Pamela Anderson  Com O. J. Simpson entre outras...  Tem até abraçado a Michael Jackson quando criança, criança tentando explicar as origens para as acusações de pedofilia sofridas pelo astro pop.
  • 8.
  • 9. Após 11 de setembro, um editor de Bangladesh buscasse na rede uma imagem de Bin Laden para imprimir cartazes, pôsteres e camisetas antiamericanas e pegasse uma “inocente” foto para colocar em sua campanha?  A foto fosse impressa em milhares de pôsteres e distribuída em todo o Oriente Médio?
  • 10.
  • 12. “(...)Onde as velhas e as novas mídias colidem, onde a mídia corporativa e mídia alternativa se cruzam, onde o poder do produtor de mídia e o poder do consumidor interagem de maneiras imprevisíveis”. (JENKINS, 2008, p. 27)
  • 13.
  • 14. Introdução Convergência. s.f. Palavra que define mudanças tecnológicas, culturais, industriais, culturais e sociais no modo de como as mídias circulam em nossa cultura. Cultura participativa. s. f. Cultura em que fãs e outros consumidores são convidados a participar ativamente da criação e da circulação de novos conteúdos.
  • 15. Introdução Onde ocorre a convergência? Não nos aparelhos mais modernos, mas no cérebro de cada consumidor (p. 30) Novo atacando o velho? Não. Mídias novas e velhas se interagirão em formas cada vez mais complexas.
  • 16. Falamos portanto de uma nova remediação entre as mídias. Cada uma se apropriando de funções que, anteriormente, não poderiam usufruir.
  • 17. O conteúdo de um meio pode mudar, seu público pode mudar e seu status social pode subir ou cair, mas ele segue a funcionar dentro de um sistema maior de opções de comunicação. Os velhos meios de comunicação não estão sendo substituídos, mas suas funções são transformados pelo poder de novas tecnologias. (p.41-2)
  • 18. Estamos conectados em todo tempo: novas formas de estar online. - Tecnologia 3G - Smartphones - Wi-Fi Zone
  • 19. A nova geração da Web elabora hibridizações de mídias em seus veículos de informação.  A internet deixa de ser apenas texto e imagem estática, e agora ganha som e vídeo.
  • 20. MTV premia o “webhit” do ano no seu prêmio VMB • O Fantástico exibe semanalmente o quadro “bola cheia e bola murcha”, com vídeos enviados pelos próprios espectadores.
  • 21. Henry Jenkins (2008), propõe um conceito para definir as transformações tecnológicas, mercadológicas, culturais e sociais percebidas no cenário contemporâneo dos meios de comunicação. O autor analisa o fluxo de conteúdo que perpassa múltiplos suportes e mercados midiáticos, considerando o comportamento migratório percebido no público, que oscila entre diversos canais em busca de novas experiências de entretenimento.
  • 22. Uma palavra que consegue descrever transformações tecnológicas, mercadológicas, culturais e sociais dependendo de quem está falando e do que imaginam estar falando. Com a convergência toda história é contada, toda marca é vendida e todo o consumidor é cortejado por múltiplos suportes midiáticos.
  • 23. Devemos procurar as habilidades e as práticas que nos permitirão interagir em larga escala por meios diferentes  Mudança da lógica com que os meios operam e inter- operam, operam bem como as práticas dos consumidores de notícias e bens simbólicos  Por isso processo social e cultural.
  • 24. 1. Convergência dos Meios de Comunicação 2. Cultura Participativa 3. Inteligência Coletiva
  • 25. Cultura participativa = contraria noções antigas da passividade dos receptores dos meios de comunicação. Produtores e consumidores não são mais ocupantes de papeis separados. (Ainda assim, corporações exercem maior poder do que qualquer consumidor individual).
  • 26. Pensar na convergência como uma mudança cultural, em que os consumidores migram de um comportamento de espectadores, mais passivos, para uma cultura mais participativa.  É transformação cultural porque os consumidores são incentivados a procurar novas informações fazer conexões em meio a conteúdos midiáticos dispersos.
  • 27. A convergência tecnológica está relacionada a combinações de funções dentro do mesmo aparelho tecnológico. Essa convergência parte da tendência tecnológica em reunir funções ou serviços de diferentes aparelhos em um único produto.
  • 28. A Convergência cultural para Jenkins (2008) é a mudança na lógica pela qual a cultura atua, com ênfase no fluxo de conteúdos pelos canais midiáticos.
  • 29. A convergência alternativa contempla a atuação da audiência na produção e na circulação dos conteúdos. Assim Jenkins (2008) afirma que a convergência alternativa se refere ao fluxo informal e às vezes não autorizado de conteúdos midiáticos quando se torna fácil aos consumidores arquivar, comentar os conteúdos, apropriar-se deles e colocá-los de volta em circulação.
  • 30. Para Barbosa (2012) se considera a relevância da convergência tecnológica, alternativa e cultural servindo como o tripé para o desenvolvimento da nova cultura baseada na hibridização das culturas, pois se considera a convergência tecnológica onde agrega várias mídias em uma, e a convergência alternativa juntamente da convergência cultural que promovem a participação ativa dos usuários na produção e circulação dos conteúdos no ciberespaço  Estes compõem a estrutura: Produzir conteúdo, compartilhar e obter audiência.
  • 31. Inteligência coletiva = expressão cunhada por Pierre Lévy. Ideia de que nenhum de nós pode saber tudo, cada um de nós sabe alguma coisa, e podemos juntar as peças se associarmos nossos recursos e unirmos nossas habilidades. O consumo tornou-se um processo coletivo compartilhado.
  • 32. O que não podemos saber ou fazer sozinhos, agora podemos fazer coletivamente.  Os membros podem mudar de grupo à medida que mudam seus interesses, e podem pertencer a mais de uma comunidade ao mesmo tempo;  Tais grupos se tornam acessível ao intelecto coletivo todo o conhecimento pertinente disponível num dado momento
  • 33. É uma fonte alternativa de poder midiático, que estamos usando, neste momento, mais para fins recreativos, mas já começamos a aplicar para propósitos mais sérios.
  • 34. Introdução Antigos consumidores Novos consumidores Passivos Ativos Previsíveis Migratórios Isolados Conectados Silenciosos Barulhentos
  • 35. Desvendando os segredos de Survivor Inteligência coletiva. c. f. Pierre Lévy. Capacidade das comunidades virtuais em alavancar conhecimentos. Spoiler. s. m. ing. Qualquer revelação sobre o conteúdo de uma série de TV.
  • 36. “Convergência ocorre dentro das mentes dos consumidores individuais e através de suas interações sociais com os outros” (p. 28)  O consumo tornou-se um processo coletivo. Associação de recursos e união de habilidades e conhecimentos forma a inteligência coletiva (nem todos sabemos tudo sozinhos, mas juntos....)  A voz coletiva fala mais alto e, com frequência, mais decisivamente do que a voz de membros individuais
  • 37. Em busca do unicórnio de origami Narrativa transmídia. s. f. Histórias que se desenrolam em múltiplas plataformas, cada um deles contribuindo de forma distinta para compreensão do universo.
  • 38. Guerra nas Estrelas por Quentin Tarantino? Criatividade alternativa. s. f. Versões alternativas de histórias iniciadas pelos meios tradicionais, mas produzida pelos próprios fãs, em circulação na internet. Cultura tradicional / cultura de massa / convergência (p. 194)
  • 39. Por que Healter pode escrever Letramento midiático. s. m. Aprendizado na nova cultura, em novas mídias digitais.
  • 40. Photoshop pela democracia Política e cultura popular.
  • 41. A cultura da convergência é o futuro, mas está sendo moldada no presente”.  Henry Jenkins