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A modernidade na prosa
e no verso.
Uma antologia completa com poemas, poemas – canção, crônicas e a
biografia do autor de cada obra contida nessa junção de obras.
Séculos XX e XXI, Modernidade. Começo de uma nova era, início
de manifestações tanto nas ruas quanto nas artes plásticas.
Evolução do mundo clássico para o moderno. Inovações
tecnológicas.
Novos modos de escrever, pintar, dançar e cantar. 1922, a era da
Vanguarda fica para trás, surge o Modernismo, que revoluciona
por completo as artes brasileiras.
Literatura moderna, novos meios de escrever. Verso sem
preocupações com rimas e tamanhos. Prosa moderna, em
principal com críticas ao poder político.
Como é a linguagem literária da
modernidade?
 O conceito de modernidade na literatura quebra totalmente alguns aspectos
literários presentes nas obras do século XIX. Como já vimos, o modernismo
é iniciado antes da Semana de Arte Moderna, no século XIX com o
Romantismo, um dos eventos históricos importantes para a arte e literatura
do Brasil. Para a poesia, o Modernismo contribuiu para que fosse sem
regras, versos livres, com uma linguagem coloquial, totalmente diferente
dos valores estéticos do Parnasianismo. Ainda nos versos, a modernidade
está presente nos fatos do cotidiano e na cultura popular brasileira. Para a
prosa moderna, obtivemos uma referência a realidade brasileira como
forma de manifestar as então recentes crises sociais e inquietações da
implantação do Estado Novo do governo Vargas e da Primeira Guerra
Mundial.
Todo o Amor Que Houver Nessa
Vida
Cazuza
Eu quero a sorte de um amor
tranquilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a
ferida
E o corpo inteiro feito um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria
Canção para poder viver
Cassiano Ricardo
Dou-lhe tudo do que como,
e ela me exige o último gomo.
Dou-lhe a roupa com que me visto
e ela me interroga: só isto?
Se ela se fere num espinho,
O meu sangue é que é o seu
vinho.
Se ela tem sede eu é que choro,
no deserto, para lhe dar água:
E ela mata a sua sede,
já no copo de minha mágoa
Dou-lhe o meu canto louco; faço
um pouco mais do que ser louco.
E ela me exige bis, "ao palco"!
Revelação
Ludmila Saharovsky
E quando
o toque de meus dedos
sobre o teu corpo
acender a noite
O brilho das estrelas se refletirá
em nossas retinas
e todos os abismos
resplandecerão.
Giz
Renato Russo
E mesmo sem te ver
Acho até que estou indo bem
Só apareço, por assim dizer,
Quando convém
Aparecer ou quando quero.
Desenho toda a calçada
Acaba o giz, tem tijolo de construção
Eu rabisco o sol que a chuva apagou
Quero que saibas que me lembro
Queria até que pudesses me ver
És parte ainda do que me faz forte
E, prá ser honesto,
Só um pouquinho infeliz.
Mas tudo bem
Tudo bem
Tudo bem
Lá vem lá vem lá vem
De novo:
Acho que estou gostando de alguém
E é de ti que não me esquecerei.
Diariamente
Nando Reis
Para calar a boca: Rícino
Para lavar a roupa: Omo
Para viagem longa: Jato
Para difíceis contas: Calculadora
Para o pneu na lona: Jacaré
Para a pantalona: Nesga
Para pular a onda: Litoral
Para lápis ter ponta: apontador
Para o Pará e o Amazonas: Látex
Para parar na Pamplona: Assis
Para trazer à tona: Homem-rã
Para a melhor azeitona: Ibéria
Para o presente da noiva: Marzipã
Para adidas o conga: Nacional
Para o outono a folha: Exclusão
Para embaixo da sombra: Guarda-sol
Para todas as coisas: Dicionário
Para que fiquem prontas: Paciência
Para dormir a fronha: Madrigal
Para brincar na gangorra: Dois
Para fazer uma toca: Bobs
Para beber uma coca: Drops
Para ferver uma sopa: Graus
Para a luz lá na roça: 220 volts
Para vigias em ronda: Café
Para limpar a lousa: Apagador
Para o beijo da moça: Paladar
Para uma voz muito rouca: Hortelã
Para a cor roxa: Ataúde
Para a galocha: Verlon
Para ser model: Melancia
Para abrir a rosa: Temporada
Para aumentar a vitrola: Sábado
Para a cama de mola: Hóspede
Para trancar bem a porta: Cadeado
Para que serve a calota: Volkswagen
Para quem não acorda: Balde
Para a letra torta: Pauta
Para parecer mais nova: Avon
Para os dias de prova: Amnésia
Para estourar pipoca: Barulho
Para quem se afoga: Isopor
Para levar na escola: Condução
Para os dias de folga: Namorado
Para o automóvel que capota:
Guincho
Para fechar uma aposta: Paraninfo
Para quem se comporta: Brinde
Para a mulher que aborta: Repouso
Para saber a resposta: Vide-o-
verso
Para escolher a compota: Jundiaí
Para a menina que engorda:
Hipofagi
Para a comida das orcas: Krill
Para o telefone que toca
Para a água lá na poça
Para a mesa que vai ser posta
Para você o que você gosta:
diariamente
"Enriqueço na solidão: fico inteligente, graciosa e não esta feia ressentida
que me olha do fundo do espelho. Ouço duzentas e noventa e nove vezes o
mesmo disco,lembro poesias, dou piruetas, sonho, invento, abro todos os
portões e quando vejo a alegria está instalada em mim.“
Obra: As Meninas
Lygia Fagundes Telles
Os Sabiás divinam
Manoel de Barros
A ciência pode classificar e nomear todos os órgãos de um sabiá
mas não pode medir seus encantos.
A ciência não pode calcular quantos cavalos de força existem
nos encantos de um sabiá.
Quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar: divinare.
A SUPREMA BATALHA
Plinio Salgado
O vencedor de todas as batalhas,
o triunfador de todos os perigos,
que entre balas, granadas e metralhas
jamais tremeu em face de inimigos;
o que passou por apertadas malhas
de ciladas, ardis e ódios antigos,
e sacudiu as poeiras e cinzalhas
da terra ingrata onde não teve amigos,
não é o herói que desfraldou bandeiras
e combateu a própria covardia
assaltando redutos e trincheiras,
mas aquele que, humilde e sem história,
dia a dia lutou e poude, um dia,
contra si mesmo prclamar vitória!
As Máscaras
Menotti Del Picchia
O teu beijo é tão doce, Arlequim...
O teu sonho é tão manso, Pierrô...
Pudesse eu repartir-me
encontrar minha calma
dando a Arlequim meu corpo...
e a Pierrô, minha alma!
Quando tenho Arlequim,
quero Pierrô tristonho,
pois um dá-me prazer,
o outro dá-me o sonho!
Nessa duplicidade o amor todo se
encerra:
Um me fala do céu...outro fala da
terra!
Eu amo, porque amar é variar
e , em verdade, toda razão do amor
está na variedade...
Penso que morreria o desejo da gente
se Arlequim e Pierrô fossem um ser
somente.
Porque a história do amor
só pode se escrever assim:
Um sonho de Pierrô
E um beijo de Arlequim!
“Canções do Sol-Pôsto” (Luz gloriosa)
Ronald Carvalho
I
Vens de longe... que trouxeste
das terras que a bruma ensombra...
- A Saudade de um cipreste
na Memória de uma Sombra...
Aonde vais alma perdida?...
- Não sonha ventura, pois
toda a Alegria da Vida
é uma Tristeza depois...
II
Andei em busca de pérolas
entre arrecifes e abrolhos,
e fiz um trono de nácar
para a dona dos meus olhos...
Roubei ao vento harpas eólias
e bandolins embutidos
de ouro... e dei flautas e cítaras
à dona da minha boca...
Despetalei tirsos virides
sobre o âmbar de incensos louros...
Queimei todos os turíbulos
à dona dos meus tesouros...
Opus correntes hercúleas
aos meus desesperos vãos,
e, entreguei as mãos exóticas
à dona das minhas mãos...
Destino...
Perto da tua alma esplêndida
são poucos os bens perdidos...
Glória ao nosso Amor translúcido
ó dona dos meus sentidos...
Cazuza
 Nasce, às 21h15 do dia 4 de abril de 1958,
Agenor de Miranda Araújo Neto, filho único do
casal Lucinha e João Araújo. Ainda na barriga da
mãe, o pai começou a chamá-lo de Cazuza –
palavra que, no Nordeste, significa moleque.
 Em 1981, Cazuza descobriu seu amor pela
música. Matriculou-se num curso de teatro e
participou de duas peças. Numa delas, só
cantava. O amigo Léo Jaime o indicou para
colegas que procuravam um vocalista para uma
nova banda. E lá foi Cazuza conhecer seus
futuros companheiros do Barão Vermelho.
 Em abril de 1987, o médico Abdon Issa revela aos seus pais que
ele tem aids.
 Mas nem os problemas com o HIV seguravam o músico. Ele
continuava sua vida bebendo, usando drogas fazendo sexo.
 Pouco antes das 8h30 do dia 7 de julho de 1990, Cazuza não
resistiu e morreu na casa de seus pais.
 Aclamado como o poeta de uma geração, Cazuza era um
exagerado no amor, na vida e na morte. Para ele, era “tudo ou
nunca mais.”
“Acho que sou a pessoa mais desorganizada que você pode imaginar.
Tudo me acontece de supetão, porque nunca sei como a coisa vai sair.
Agora, quando a inspiração vem, sou caxias mesmo, muito
sistemático. Quando sento à mesinha para trabalhar, faço mesmo. Se
a idéia não pinta, puxo por ela até acontecer. Só sou disciplinado para
trabalhar. Pode ser até as quatros horas da manhã. Mas se começo
uma letra, ela tem que sair. Depois fico semanas melhorando as
imagens, as rimas.
Cassiano Ricardo
 Cassiano Ricardo Leite, fora jornalista, poeta e ensaísta,
nasceu em São José dos Campos, no dia 26 de julho de
1895, e faleceu no Rio de Janeiro no dia 14 de janeiro de
1974. Filho de Francisco Leite Machado e Minervina
Ricardo Leite;
 Aos 16 anos publicou seu primeiro livro de poesias,
chamado Dentro da noite.
 Participou do Movimento literário Modernismo, iniciado na
Semana de Arte Moderna (1922), participando ativamente
dos grupos "Verde Amarelo" e "Anta", ao lado de Plínio
Salgado, Menotti del Picchia e outros.
 Em 1924, criou a Novíssima, revista literária dedicada à
causa dos modernistas.
 Poeta de caráter lírico-sentimental, seu primeiro livro, ligado ao
Parnasianismo/Simbolismo, no poema A flauta de Pã (1917) adota a
posição nacionalista do movimento de 1922, sendo revelado como
um modernista ortodoxo até a década de 40. As obras Vamos caçar
papagaios (1926), Borrões de verde e amarelo (1927) e Martim
Cererê (1928) são consideradas muito importantes para o
Modernismo.
 Se a sua obra poética é de grande importância na literatura brasileira
contemporânea, a de prosador é também. Historiador e ensaísta,
publicou em 1940 um livro de grande repercussão, Marcha para
Oeste, em que estuda o movimento das entradas e bandeiras.
“O tempo é efêmero, no momento em que se
nasce, já se começa a morrer, ser é apenas uma
face do não ser.”
Ludmila Saharovsky
 Ludmila Saharovsky, nasceu em 22 de novembro de 1948,
Filha de Wladimir Saharovsky e Olga Saharovsky, nasceu em
Salzburg, Áustria, em um campo para refugiados chamado
Parsh.
 Desde 1965, reside em Jacareí, onde consolidou sua carreira
na área cultural.
 Naturalizou-se brasileira em 1972.
 Professora, jornalista, escritora e com paixão por história e
cultura popular, tem publicações em diversos jornais no Vale
do Paraíba e no Estado de São Paulo dentre eles: O
Combate, Revista Jacareí, Jornal O Jacariense, Diário de
Jacareí, Jornal Agora, Jornal O Valeparaibano, etc.
 Atualmente, é cronista do jornal O Vale e publica crônicas
como escritora convidada em diversas revistas da região.
“Nem capa, nem asas, nem auréolas.
Apenas o doce descanso em seus
braços.”
Renato Russo
 Renato Russo (1960-1996) foi um
cantor e compositor brasileiro,
fundador e vocalista da banda de
Pop Rock, a “Legião Urbana”,
participando da explosão do rock
brasileiro dos anos 80.
 Nas músicas do tal compositor, era
abordado diferentes tipos de temas,
desde algumas de suas memórias
(um exemplo disso é a letra da
música "Giz") e sobre o cenário
político do Brasil, exposto na famosa
música "Que País é Esse ?".
“Se você realmente quer ir pra frente, você tem
que saber o que está fazendo e acreditar. Não
adianta ficar achando que as pessoas vão
resolver os seus problemas, porque a única
pessoa que pode resolver as suas coisas é você
mesmo.”
Nando Reis
 José Fernando Gomes do
Reis, ou simplesmente
Nando Reis, nasceu em São
Paulo, em janeiro de 1963.
Nando foi baixista dos Titãs,
mas ganhou destaque
quando decidiu seguir
carreira-solo e lançou o
primeiro CD, "12 de
Janeiro", em 1995. Nando
Reis gravou vários sucessos,
dentre eles, "Diariamente".
“A vida é mesmo uma coisa muito frágil, uma
bobagem, uma irrelevância diante da
eternidade do amor de quem se ama.”
Manuel de Barros
 O poeta Manoel Wenceslau Leite de
Barros, mais conhecido como Manoel de
Barros, nasceu no Beco da Marinha, em
Cuiabá, estado do Mato Grosso, no dia
19 de dezembro de 1916. Seu pai, João
Wenceslau Barros, famoso capataz
naquelas terras, decidiu erguer uma
pequena fazenda quando o garoto tinha
apenas um ano de idade, no coração do
Pantanal. Faleceu no dia 13 de
novembro de 2014, aos 97 anos de
idade. É o mais aclamado poeta
brasileiro da contemporaneidade nos
meios literários. Sua obra mais
conhecida é o "Livro sobre Nada" de
1996.
“Pois minha imaginação não tem
estrada. E eu não gosto mesmo de
estrada. Gosto de desvio e de desver.”
Lygia Fagundes Telles
 Lygia Fagundes Telles (1923) é uma
escritora brasileira. Romancista e
contista, é a grande representante
do movimento pós-modernismo. É
membro da Academia Paulista de
Letras, da Academia Brasileira de
Letras e da Academia de Ciências de
Lisboa. O estilo de Lygia Fagundes
Telles é caracterizado por
representar o universo urbano e por
explorar de forma intimista, a
psicologia feminina.
“Sabendo interpretar o que lê, o estudante organiza
as ideias e produz bom texto. O resto é conversa,
falsa teoria.”
Plinio Salgado
 Plínio Salgado (São Bento do
Sapucaí, 22 de janeiro de 1895 —
São Paulo, 8 de dezembro de
1975) foi um político, escritor,
jornalista e teólogo brasileiro que
fundou e liderou a Ação
Integralista Brasileira (AIB),
partido de extrema-direita
inspirado nos princípios do
movimento fascista italiano.
Inicialmente um adepto da
ditadura de Getúlio Vargas, foi
mais tarde preso e obrigado a se
exilar em Portugal, acusado de
promover levantes contra o
governo.
“A personalidade de uma Pátria não se baseia
apenas na conformação cartográfica ou na
fisionomia do seu espaço físico, pois se tal se
desse, teríamos um corpo sem alma; ela
compreende também as origens da Nação e o seu
desenvolvimento intelectual, moral, espiritual,
através do tempo. Espaço e tempo, eis os
materiais em que trabalha o espírito de um povo
na construção de uma Pátria.’’
Menotti Del Picchia
 Paulo Menotti Del Picchia (São
Paulo, 20 de março de 1892 —
São Paulo, 23 de agosto de
1988) foi um poeta, jornalista,
tabelião, advogado, político,
romancista, cronista, pintor e
ensaísta brasileiro. Filho dos
imigrantes italianos Luigi Del
Picchia e Corinna Del Corso,
com cinco anos de idade
mudou-se para a cidade de
Itapira, interior de São Paulo,
onde foi aluno de Jacomo
Stávale.
“Esta vida é um punhal de dois gumes fatais: não
amar é sofrer; amar é sofrer mais.”
Ronald Carvalho
 Ronald de Carvalho (Rio de Janeiro, 16
de maio de 1893 — Rio de Janeiro, 15 de
fevereiro de 1935) foi um poeta e político
brasileiro. Colaborou na edição n.º 1 da
revista Orpheu.
 Em 1930, o seu poema Brasil foi
entusiasticamente lido na conferência
Poesia Moderníssima do Brasil,
apresentada pelo professor Manoel de
Souza Pinto, da Cadeira de Estudos
Brasileiros da Faculdade de Letras de
Coimbra (tal estudo saiu estampado
depois no Jornal do Commercio, Rio de
Janeiro, domingo, 11 de janeiro de 1931,
página 3.
"A exaltação da personalidade produziu, por um
lado o individualismo, e, por outro, o
enfraquecimento da inteligência em beneficio da
sensibilidade"
Modernizar é inovar
Os séculos XX e XXI são marcados por vários pontos
importantes, tanto no contexto histórico quanto literário. No
contexto histórico ocorre, em principal, no Brasil, grandes
revoltas como a Revolta da Vacina, a Revolta da Chibata,
dentre outras e, no mundo, a 1ª Grande Guerra ocorre. Na
literatura não foi diferente, logo no início do século XX os pré
– modernistas entram em cena, Monteiro Lobato, Lima
Barreto, Graça Aranha, entre outros muito importantes. Logo
em seguida, após a Semana de Arte Moderna, o Modernismo
chega inovando, com Mário de Andrade, Oswald Andrade,
etc.
Na chegada do século XXI, o Modernismo já está na sua
segunda fase, e todos os cenários artísticos mudam; a
literatura ficou menos conservadora, os quadros mas
modernos sem se preocupar com a linguagem, e a
música teve sua batida mais pesada e rápida, com letras
que, assim como na literatura, criticavam e ainda
criticam a sociedade brasileira.
Na realização desse trabalho, o conceito de modernidade
a qual entramos em contato ficou bem amplo, já que
sempre estamos numa constante inovação com
acréscimo de novas “modas”, e modernidade é isso:
inovar, mudar, melhorar e/ou diversificar.
Escola Estadual Professor João Cruz
Jacareí, 8 de junho de 2015
Nome: Andressa de Paula Rosa nº 3 3º EM B
Gabriel Nunes Rosa nº 15
Ítalo Delavechia do Carmo nº18
Professora: Ms. Maria Piedade Teodoro da Silva
Disciplina: Língua Portuguesa
Referências
 Disponível em <http://letras.mus.br/cazuza/45005/> acesso em: 07/06/2015, às
20h12
 Disponível em: <http://letras.mus.br/nando-reis/448310/> acesso em: 05/06/2015,
às 17h36
 Disponível em <http://letras.mus.br/renato-russo/74528/> acesso em 05/06/2015,
às 17h36
 Disponível em <http://pensador.uol.com.br/autor/menotti_del_picchia/> acesso em:
06/06/2015, às 15h11
 Disponível em <http://rhbsp1000.blogspot.com.br/2012/08/lygia-fagundes-
telles.html> acesso em 05/06/2015, às 17h39
 Disponível em <http://viriatos.blogspot.com.br/2004/09/um-soneto-de-plnio-
salgado.html> acesso em 06/06/2015, às 15h14
 https://www.facebook.com/livro.sobre.nada
 Disponível em <http://www.jornaldepoesia.jor.br/cricardo1.html#cancao> acesso
em:5/06/2015, às 17h34

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A MODERNIDADE NA PROSA E NO VERSO

  • 1. A modernidade na prosa e no verso. Uma antologia completa com poemas, poemas – canção, crônicas e a biografia do autor de cada obra contida nessa junção de obras.
  • 2. Séculos XX e XXI, Modernidade. Começo de uma nova era, início de manifestações tanto nas ruas quanto nas artes plásticas. Evolução do mundo clássico para o moderno. Inovações tecnológicas. Novos modos de escrever, pintar, dançar e cantar. 1922, a era da Vanguarda fica para trás, surge o Modernismo, que revoluciona por completo as artes brasileiras. Literatura moderna, novos meios de escrever. Verso sem preocupações com rimas e tamanhos. Prosa moderna, em principal com críticas ao poder político.
  • 3. Como é a linguagem literária da modernidade?  O conceito de modernidade na literatura quebra totalmente alguns aspectos literários presentes nas obras do século XIX. Como já vimos, o modernismo é iniciado antes da Semana de Arte Moderna, no século XIX com o Romantismo, um dos eventos históricos importantes para a arte e literatura do Brasil. Para a poesia, o Modernismo contribuiu para que fosse sem regras, versos livres, com uma linguagem coloquial, totalmente diferente dos valores estéticos do Parnasianismo. Ainda nos versos, a modernidade está presente nos fatos do cotidiano e na cultura popular brasileira. Para a prosa moderna, obtivemos uma referência a realidade brasileira como forma de manifestar as então recentes crises sociais e inquietações da implantação do Estado Novo do governo Vargas e da Primeira Guerra Mundial.
  • 4. Todo o Amor Que Houver Nessa Vida Cazuza Eu quero a sorte de um amor tranquilo Com sabor de fruta mordida Nós na batida, no embalo da rede Matando a sede na saliva Ser teu pão, ser tua comida Todo amor que houver nessa vida E algum trocado pra dar garantia E ser artista no nosso convívio Pelo inferno e céu de todo dia Pra poesia que a gente não vive Transformar o tédio em melodia Ser teu pão, ser tua comida Todo amor que houver nessa vida E algum veneno antimonotonia E se eu achar a tua fonte escondida Te alcanço em cheio, o mel e a ferida E o corpo inteiro feito um furacão Boca, nuca, mão e a tua mente não Ser teu pão, ser tua comida Todo amor que houver nessa vida E algum remédio que me dê alegria
  • 5. Canção para poder viver Cassiano Ricardo Dou-lhe tudo do que como, e ela me exige o último gomo. Dou-lhe a roupa com que me visto e ela me interroga: só isto? Se ela se fere num espinho, O meu sangue é que é o seu vinho. Se ela tem sede eu é que choro, no deserto, para lhe dar água: E ela mata a sua sede, já no copo de minha mágoa Dou-lhe o meu canto louco; faço um pouco mais do que ser louco. E ela me exige bis, "ao palco"!
  • 6. Revelação Ludmila Saharovsky E quando o toque de meus dedos sobre o teu corpo acender a noite O brilho das estrelas se refletirá em nossas retinas e todos os abismos resplandecerão.
  • 7. Giz Renato Russo E mesmo sem te ver Acho até que estou indo bem Só apareço, por assim dizer, Quando convém Aparecer ou quando quero. Desenho toda a calçada Acaba o giz, tem tijolo de construção Eu rabisco o sol que a chuva apagou Quero que saibas que me lembro Queria até que pudesses me ver És parte ainda do que me faz forte E, prá ser honesto, Só um pouquinho infeliz. Mas tudo bem Tudo bem Tudo bem Lá vem lá vem lá vem De novo: Acho que estou gostando de alguém E é de ti que não me esquecerei.
  • 8. Diariamente Nando Reis Para calar a boca: Rícino Para lavar a roupa: Omo Para viagem longa: Jato Para difíceis contas: Calculadora Para o pneu na lona: Jacaré Para a pantalona: Nesga Para pular a onda: Litoral Para lápis ter ponta: apontador Para o Pará e o Amazonas: Látex Para parar na Pamplona: Assis Para trazer à tona: Homem-rã Para a melhor azeitona: Ibéria Para o presente da noiva: Marzipã Para adidas o conga: Nacional Para o outono a folha: Exclusão Para embaixo da sombra: Guarda-sol Para todas as coisas: Dicionário Para que fiquem prontas: Paciência Para dormir a fronha: Madrigal Para brincar na gangorra: Dois Para fazer uma toca: Bobs Para beber uma coca: Drops Para ferver uma sopa: Graus Para a luz lá na roça: 220 volts Para vigias em ronda: Café Para limpar a lousa: Apagador
  • 9. Para o beijo da moça: Paladar Para uma voz muito rouca: Hortelã Para a cor roxa: Ataúde Para a galocha: Verlon Para ser model: Melancia Para abrir a rosa: Temporada Para aumentar a vitrola: Sábado Para a cama de mola: Hóspede Para trancar bem a porta: Cadeado Para que serve a calota: Volkswagen Para quem não acorda: Balde Para a letra torta: Pauta Para parecer mais nova: Avon Para os dias de prova: Amnésia Para estourar pipoca: Barulho Para quem se afoga: Isopor Para levar na escola: Condução Para os dias de folga: Namorado Para o automóvel que capota: Guincho Para fechar uma aposta: Paraninfo Para quem se comporta: Brinde Para a mulher que aborta: Repouso Para saber a resposta: Vide-o- verso Para escolher a compota: Jundiaí Para a menina que engorda: Hipofagi Para a comida das orcas: Krill Para o telefone que toca Para a água lá na poça Para a mesa que vai ser posta Para você o que você gosta: diariamente
  • 10. "Enriqueço na solidão: fico inteligente, graciosa e não esta feia ressentida que me olha do fundo do espelho. Ouço duzentas e noventa e nove vezes o mesmo disco,lembro poesias, dou piruetas, sonho, invento, abro todos os portões e quando vejo a alegria está instalada em mim.“ Obra: As Meninas Lygia Fagundes Telles
  • 11. Os Sabiás divinam Manoel de Barros A ciência pode classificar e nomear todos os órgãos de um sabiá mas não pode medir seus encantos. A ciência não pode calcular quantos cavalos de força existem nos encantos de um sabiá. Quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar: divinare.
  • 12. A SUPREMA BATALHA Plinio Salgado O vencedor de todas as batalhas, o triunfador de todos os perigos, que entre balas, granadas e metralhas jamais tremeu em face de inimigos; o que passou por apertadas malhas de ciladas, ardis e ódios antigos, e sacudiu as poeiras e cinzalhas da terra ingrata onde não teve amigos, não é o herói que desfraldou bandeiras e combateu a própria covardia assaltando redutos e trincheiras, mas aquele que, humilde e sem história, dia a dia lutou e poude, um dia, contra si mesmo prclamar vitória!
  • 13. As Máscaras Menotti Del Picchia O teu beijo é tão doce, Arlequim... O teu sonho é tão manso, Pierrô... Pudesse eu repartir-me encontrar minha calma dando a Arlequim meu corpo... e a Pierrô, minha alma! Quando tenho Arlequim, quero Pierrô tristonho, pois um dá-me prazer, o outro dá-me o sonho! Nessa duplicidade o amor todo se encerra: Um me fala do céu...outro fala da terra! Eu amo, porque amar é variar e , em verdade, toda razão do amor está na variedade... Penso que morreria o desejo da gente se Arlequim e Pierrô fossem um ser somente. Porque a história do amor só pode se escrever assim: Um sonho de Pierrô E um beijo de Arlequim!
  • 14. “Canções do Sol-Pôsto” (Luz gloriosa) Ronald Carvalho I Vens de longe... que trouxeste das terras que a bruma ensombra... - A Saudade de um cipreste na Memória de uma Sombra... Aonde vais alma perdida?... - Não sonha ventura, pois toda a Alegria da Vida é uma Tristeza depois... II Andei em busca de pérolas entre arrecifes e abrolhos, e fiz um trono de nácar para a dona dos meus olhos... Roubei ao vento harpas eólias e bandolins embutidos de ouro... e dei flautas e cítaras à dona da minha boca... Despetalei tirsos virides sobre o âmbar de incensos louros... Queimei todos os turíbulos à dona dos meus tesouros... Opus correntes hercúleas aos meus desesperos vãos, e, entreguei as mãos exóticas à dona das minhas mãos... Destino... Perto da tua alma esplêndida são poucos os bens perdidos... Glória ao nosso Amor translúcido ó dona dos meus sentidos...
  • 15. Cazuza  Nasce, às 21h15 do dia 4 de abril de 1958, Agenor de Miranda Araújo Neto, filho único do casal Lucinha e João Araújo. Ainda na barriga da mãe, o pai começou a chamá-lo de Cazuza – palavra que, no Nordeste, significa moleque.  Em 1981, Cazuza descobriu seu amor pela música. Matriculou-se num curso de teatro e participou de duas peças. Numa delas, só cantava. O amigo Léo Jaime o indicou para colegas que procuravam um vocalista para uma nova banda. E lá foi Cazuza conhecer seus futuros companheiros do Barão Vermelho.
  • 16.  Em abril de 1987, o médico Abdon Issa revela aos seus pais que ele tem aids.  Mas nem os problemas com o HIV seguravam o músico. Ele continuava sua vida bebendo, usando drogas fazendo sexo.  Pouco antes das 8h30 do dia 7 de julho de 1990, Cazuza não resistiu e morreu na casa de seus pais.  Aclamado como o poeta de uma geração, Cazuza era um exagerado no amor, na vida e na morte. Para ele, era “tudo ou nunca mais.”
  • 17. “Acho que sou a pessoa mais desorganizada que você pode imaginar. Tudo me acontece de supetão, porque nunca sei como a coisa vai sair. Agora, quando a inspiração vem, sou caxias mesmo, muito sistemático. Quando sento à mesinha para trabalhar, faço mesmo. Se a idéia não pinta, puxo por ela até acontecer. Só sou disciplinado para trabalhar. Pode ser até as quatros horas da manhã. Mas se começo uma letra, ela tem que sair. Depois fico semanas melhorando as imagens, as rimas.
  • 18. Cassiano Ricardo  Cassiano Ricardo Leite, fora jornalista, poeta e ensaísta, nasceu em São José dos Campos, no dia 26 de julho de 1895, e faleceu no Rio de Janeiro no dia 14 de janeiro de 1974. Filho de Francisco Leite Machado e Minervina Ricardo Leite;  Aos 16 anos publicou seu primeiro livro de poesias, chamado Dentro da noite.  Participou do Movimento literário Modernismo, iniciado na Semana de Arte Moderna (1922), participando ativamente dos grupos "Verde Amarelo" e "Anta", ao lado de Plínio Salgado, Menotti del Picchia e outros.  Em 1924, criou a Novíssima, revista literária dedicada à causa dos modernistas.
  • 19.  Poeta de caráter lírico-sentimental, seu primeiro livro, ligado ao Parnasianismo/Simbolismo, no poema A flauta de Pã (1917) adota a posição nacionalista do movimento de 1922, sendo revelado como um modernista ortodoxo até a década de 40. As obras Vamos caçar papagaios (1926), Borrões de verde e amarelo (1927) e Martim Cererê (1928) são consideradas muito importantes para o Modernismo.  Se a sua obra poética é de grande importância na literatura brasileira contemporânea, a de prosador é também. Historiador e ensaísta, publicou em 1940 um livro de grande repercussão, Marcha para Oeste, em que estuda o movimento das entradas e bandeiras.
  • 20. “O tempo é efêmero, no momento em que se nasce, já se começa a morrer, ser é apenas uma face do não ser.”
  • 21. Ludmila Saharovsky  Ludmila Saharovsky, nasceu em 22 de novembro de 1948, Filha de Wladimir Saharovsky e Olga Saharovsky, nasceu em Salzburg, Áustria, em um campo para refugiados chamado Parsh.  Desde 1965, reside em Jacareí, onde consolidou sua carreira na área cultural.  Naturalizou-se brasileira em 1972.  Professora, jornalista, escritora e com paixão por história e cultura popular, tem publicações em diversos jornais no Vale do Paraíba e no Estado de São Paulo dentre eles: O Combate, Revista Jacareí, Jornal O Jacariense, Diário de Jacareí, Jornal Agora, Jornal O Valeparaibano, etc.  Atualmente, é cronista do jornal O Vale e publica crônicas como escritora convidada em diversas revistas da região.
  • 22. “Nem capa, nem asas, nem auréolas. Apenas o doce descanso em seus braços.”
  • 23. Renato Russo  Renato Russo (1960-1996) foi um cantor e compositor brasileiro, fundador e vocalista da banda de Pop Rock, a “Legião Urbana”, participando da explosão do rock brasileiro dos anos 80.  Nas músicas do tal compositor, era abordado diferentes tipos de temas, desde algumas de suas memórias (um exemplo disso é a letra da música "Giz") e sobre o cenário político do Brasil, exposto na famosa música "Que País é Esse ?".
  • 24. “Se você realmente quer ir pra frente, você tem que saber o que está fazendo e acreditar. Não adianta ficar achando que as pessoas vão resolver os seus problemas, porque a única pessoa que pode resolver as suas coisas é você mesmo.”
  • 25. Nando Reis  José Fernando Gomes do Reis, ou simplesmente Nando Reis, nasceu em São Paulo, em janeiro de 1963. Nando foi baixista dos Titãs, mas ganhou destaque quando decidiu seguir carreira-solo e lançou o primeiro CD, "12 de Janeiro", em 1995. Nando Reis gravou vários sucessos, dentre eles, "Diariamente".
  • 26. “A vida é mesmo uma coisa muito frágil, uma bobagem, uma irrelevância diante da eternidade do amor de quem se ama.”
  • 27. Manuel de Barros  O poeta Manoel Wenceslau Leite de Barros, mais conhecido como Manoel de Barros, nasceu no Beco da Marinha, em Cuiabá, estado do Mato Grosso, no dia 19 de dezembro de 1916. Seu pai, João Wenceslau Barros, famoso capataz naquelas terras, decidiu erguer uma pequena fazenda quando o garoto tinha apenas um ano de idade, no coração do Pantanal. Faleceu no dia 13 de novembro de 2014, aos 97 anos de idade. É o mais aclamado poeta brasileiro da contemporaneidade nos meios literários. Sua obra mais conhecida é o "Livro sobre Nada" de 1996.
  • 28. “Pois minha imaginação não tem estrada. E eu não gosto mesmo de estrada. Gosto de desvio e de desver.”
  • 29. Lygia Fagundes Telles  Lygia Fagundes Telles (1923) é uma escritora brasileira. Romancista e contista, é a grande representante do movimento pós-modernismo. É membro da Academia Paulista de Letras, da Academia Brasileira de Letras e da Academia de Ciências de Lisboa. O estilo de Lygia Fagundes Telles é caracterizado por representar o universo urbano e por explorar de forma intimista, a psicologia feminina.
  • 30. “Sabendo interpretar o que lê, o estudante organiza as ideias e produz bom texto. O resto é conversa, falsa teoria.”
  • 31. Plinio Salgado  Plínio Salgado (São Bento do Sapucaí, 22 de janeiro de 1895 — São Paulo, 8 de dezembro de 1975) foi um político, escritor, jornalista e teólogo brasileiro que fundou e liderou a Ação Integralista Brasileira (AIB), partido de extrema-direita inspirado nos princípios do movimento fascista italiano. Inicialmente um adepto da ditadura de Getúlio Vargas, foi mais tarde preso e obrigado a se exilar em Portugal, acusado de promover levantes contra o governo.
  • 32. “A personalidade de uma Pátria não se baseia apenas na conformação cartográfica ou na fisionomia do seu espaço físico, pois se tal se desse, teríamos um corpo sem alma; ela compreende também as origens da Nação e o seu desenvolvimento intelectual, moral, espiritual, através do tempo. Espaço e tempo, eis os materiais em que trabalha o espírito de um povo na construção de uma Pátria.’’
  • 33. Menotti Del Picchia  Paulo Menotti Del Picchia (São Paulo, 20 de março de 1892 — São Paulo, 23 de agosto de 1988) foi um poeta, jornalista, tabelião, advogado, político, romancista, cronista, pintor e ensaísta brasileiro. Filho dos imigrantes italianos Luigi Del Picchia e Corinna Del Corso, com cinco anos de idade mudou-se para a cidade de Itapira, interior de São Paulo, onde foi aluno de Jacomo Stávale.
  • 34. “Esta vida é um punhal de dois gumes fatais: não amar é sofrer; amar é sofrer mais.”
  • 35. Ronald Carvalho  Ronald de Carvalho (Rio de Janeiro, 16 de maio de 1893 — Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 1935) foi um poeta e político brasileiro. Colaborou na edição n.º 1 da revista Orpheu.  Em 1930, o seu poema Brasil foi entusiasticamente lido na conferência Poesia Moderníssima do Brasil, apresentada pelo professor Manoel de Souza Pinto, da Cadeira de Estudos Brasileiros da Faculdade de Letras de Coimbra (tal estudo saiu estampado depois no Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, domingo, 11 de janeiro de 1931, página 3.
  • 36. "A exaltação da personalidade produziu, por um lado o individualismo, e, por outro, o enfraquecimento da inteligência em beneficio da sensibilidade"
  • 37. Modernizar é inovar Os séculos XX e XXI são marcados por vários pontos importantes, tanto no contexto histórico quanto literário. No contexto histórico ocorre, em principal, no Brasil, grandes revoltas como a Revolta da Vacina, a Revolta da Chibata, dentre outras e, no mundo, a 1ª Grande Guerra ocorre. Na literatura não foi diferente, logo no início do século XX os pré – modernistas entram em cena, Monteiro Lobato, Lima Barreto, Graça Aranha, entre outros muito importantes. Logo em seguida, após a Semana de Arte Moderna, o Modernismo chega inovando, com Mário de Andrade, Oswald Andrade, etc.
  • 38. Na chegada do século XXI, o Modernismo já está na sua segunda fase, e todos os cenários artísticos mudam; a literatura ficou menos conservadora, os quadros mas modernos sem se preocupar com a linguagem, e a música teve sua batida mais pesada e rápida, com letras que, assim como na literatura, criticavam e ainda criticam a sociedade brasileira. Na realização desse trabalho, o conceito de modernidade a qual entramos em contato ficou bem amplo, já que sempre estamos numa constante inovação com acréscimo de novas “modas”, e modernidade é isso: inovar, mudar, melhorar e/ou diversificar.
  • 39. Escola Estadual Professor João Cruz Jacareí, 8 de junho de 2015 Nome: Andressa de Paula Rosa nº 3 3º EM B Gabriel Nunes Rosa nº 15 Ítalo Delavechia do Carmo nº18 Professora: Ms. Maria Piedade Teodoro da Silva Disciplina: Língua Portuguesa
  • 40. Referências  Disponível em <http://letras.mus.br/cazuza/45005/> acesso em: 07/06/2015, às 20h12  Disponível em: <http://letras.mus.br/nando-reis/448310/> acesso em: 05/06/2015, às 17h36  Disponível em <http://letras.mus.br/renato-russo/74528/> acesso em 05/06/2015, às 17h36  Disponível em <http://pensador.uol.com.br/autor/menotti_del_picchia/> acesso em: 06/06/2015, às 15h11  Disponível em <http://rhbsp1000.blogspot.com.br/2012/08/lygia-fagundes- telles.html> acesso em 05/06/2015, às 17h39  Disponível em <http://viriatos.blogspot.com.br/2004/09/um-soneto-de-plnio- salgado.html> acesso em 06/06/2015, às 15h14  https://www.facebook.com/livro.sobre.nada  Disponível em <http://www.jornaldepoesia.jor.br/cricardo1.html#cancao> acesso em:5/06/2015, às 17h34