1. Iara Coelho Hospital Agamenon Magalhães – Recife-PE Conflito de interesse: (Parágrafo 2º, do artigo 42 da Resolução RDC n.º 96/08, publicado no DOU de 18/12/2008) NENHUM DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE
2. OSTEOPOROSE: problema econômico e social de âmbito mundial, com crescente prevalência e significativo potencial de morbidade 200 milhões de mulheres no mundo sofrem de osteoporose Uma em cada três mulheres e um em cada oito homens sofrerão uma fratura osteoporótica durante as suas vidas O número de fraturas de quadril aumentará de 1.7 milhões em 1999 para 6,3 milhões em 2050 Dennison, 2006
3. PICO DE MASSA ÓSSEA OSTEOPOROSE ENVELHECIMENTO GRAU E DURAÇÃO DA PERDA ÓSSEA HIPOESTROGENISMO A osteoporose é multifatorial, resultante de várias etiologias isoladas ou em combinação; por esta razão um único fator de risco não pode identificar todos os casos. Kanis, S; Burlet, N et al, osteoporos 2008
4. O rastreamento da osteoporose baseia-se na investigação e interpretação dos fatores de risco que são fundamentais para: Arq Bras de Endocrinologia e Metabologia, 2009 PREVENÇÃO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
5. Todas aquelas condições que de forma significativa promovem a formação da patologia, o que faz da anamnese parte substancial para identificar indivíduos de risco para osteoporose. Ibañez, 2002 FATORES DE RISCO
6. Devemos identificar quais os indivíduos que se encontram em risco de apresentar problemas relacionados com a fragilidade óssea cuja resistência está apoiada sobre o tripé: FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS MASSA ÓSSEA VELOCIDADE DE REMODELAÇÃO QUALIDADE DO MATERIAL
7. Deficit de Alcoolismo vitamina D FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS Emagrecimento Sedentarismo Deficit Extremo estrogênico
8. FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS Uso de medicamentos: anastrozole - inibidores da aromatase letrozole exemestane - antagonistas do hormônio liberador da gonadotrofina - anticonvulsivantes - antidepressivos - antipsicóticos - corticosteróides - tiroxina - hipertireoidismo - hiperparatireoidismo
9. Na menopausa ocorre um desequilíbrio no binômio osteoblasto-osteoclasto que resulta no excesso de reabsorção sobre a formação óssea ALTERAÇÕES NA MASSA ÓSSEA AO LONGO DA VIDA From Compston J Clin Endocrinl. 1990;33:653-682
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12. MEDIÇÃO ÓSSEA MINERAL Absortometria de raio X de dupla energia (DXA) é a técnica de densitometria óssea mais utilizada para avaliar a densidade mineral óssea (DMO) Kanis, 2008
13. MEDIÇÃO ÓSSEA MINERAL Organização Mundial de Saúde, 2008 O nível de DMO é definido por um T-score, medindo o desvio padrão (DP), em comparação adulto jovens saudáveis como referência
15. Opções terapêuticas para o tratamento da osteoporose A osteoporose apresenta um arsenal terapêutico cujos fármacos atuam na dinâmica celular, estabelecendo equilíbrio do binômio osteoblasto-osteoclasto
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22. VELOCIDADE DA REDUÇÃO DAS FRATURAS Os bisfosfonatos dependem de suas características de ligação ao osso e da potência antirreabsortiva, com consequências clínicas que poderiam incluir diferenças na redução das fraturas
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26. OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE Ranelato de estrôncio Potente agente antiosteoporótico responsável pela redução de risco de fraturas vertebrais, não vertebrais inclusive fratura de quadril
27. Osteoblastos CaSR CaSR Ranelato de estrôncio Proliferação Diferenciação Apoptose Acoplamento Brennan et al, BJP, 2009; Hurtel et al., J. Biol. Chem, 2009 X AGE DE MODO DUPLO ATRAVÉS DO CALCIUM - SENSING RECEPTOR Osteoclastos OPG
28. Atividade Longevidade Replicação Diferenciação Pre-osteoclastos Osteoclastos ativos Osteoclastos Pre-osteoblastos Osteoblastos ativos Osteoblastos CaSR Resultando em reequilíbrio do turnover ósso a favor da formação óssea RANELATO DE ESTRÔNCIO RANKL RANK Osteoprotegerina CaSR
29. A dupla ação sobre o tecido ósseo equilibrando o binômio esteoclássico - osteoblastos resulta 30% - 50% 50% 40% Rizzoli, F et al, 2009 Estudo randomizado e duplo cego alendronato 70 vs estrôncio 2mg demonstrou aumento da DMO no femur e nas vértebras, superior para o estrôncio Arq Bras de Endocrinologia e Metabologia, 2009 RANELATO DE ESTRÔNCIO
30. Complexo estrogêncio tecido seletivo (TSEC) OPÇÕES TERAPÊUTICAS União de substâncias que agem em conjunto com o estrogênio de forma específica e são capazes de minimizar a ação estrogênica em marcadores de proliferação e diferenciação celular O SERM mais estudado em conjunto com o estrogênio é o basedoxifeno
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32. 8% a 20% das pacientes podem exibir pouca ou nenhuma resposta terapêutica com sérias consequências clínicas e impacto socioeconômico CONSIDERAÇÕES