Como abordar o pré e pós teste its sem figuras.jpg
Casos clínicos de herpes genital
1. Caso 1
Paciente com 35 vem a consult a com
queixa de ardencia vaginal principalmente
após a relação. Refere este quadro há
cerca de 3 anos e ter sido diagnosticada
como candidiase com uso constante de
creme vaginal e fluconazol com eventual
melhora.
Ao exame discretas fissuras junto ao
sulco interlabial
2.
3. Caso 2
MSS, com 18 anos e queixa de ardencia
vulvar ha cerca de 3 dias associada
com lesões genitais tipo pequenas
bolhas. Refere quadro semelhante já
por 3 ocasiões . AS= Inicio com 16 anos
porem não observou este quadro no
parceiro
Ao exame vesiculas e área eritematosa
vulvar
5. Caso 3
LG, 17anos com queixa de ardência e dor
vulvar iniciada há cerca de 3 dias
associada com linfadenopatia, febrícula
e astenia. Refere já ter ido ao médico e
ter recebido creme Fenergan com
melhora discreta.
Ao exame presença de extensas
ulcerações vulvares com processo
inflamatório secundário.
6.
7. HERPES
SETOR DE INFECÇÕES EM
GO
Departamento de
Tocoginecologia
HC /UFPR
ITS 2011
SIGO
8. HSV = IMPORTÂNCIA
PROBLEMAS PSICOLÓGICOS
AUMENTO DO RISCO DE TRANSMISSÃO DO
HIV (2X) E DE TRANSMISSÃO PERINATAL ( 5X)
IMPACTO SOCIAL ( fidelidade )
TRANSMISSÃO PARA O RN
- 1 EM 3200 PARTOS
- COMPLICAÇÕES : DIST. AUDITIVOS, CEGUEIRA,
RETARDO PSICOMOTOR, MORTE,
9. Herpes Genital
Fatores Relevantes
Importância
Sintomas molestos
Oncogêneses (?)
Contaminação fetal
Incidência
1-2% da população nos sintomátiocos ( 20% nos a/oligossint)
500 mil casos/anos (EUA)
5-20:1000 na gestação
1:7500 neonatal
InfectoGin/HC/UFPR
11. PARTICIPAÇÃO DO PACIENTE COMO PARTE PROPAGAÇÃO ASSINTOMÁTICA
DA CONSULTA
9 ENTRE 10 NÃO SABIAM
QUE TINHAM HSV
12. PORQUE DIAGNOSTICAR O HSV?
EPIDEMIOLOGIA
MAIORIA SÃO ASSINTOMÁTICOS
TRANSMISSÃO MAIS FREQUENTE
ENTRE ASSINTOMÁTICOS
MANEJO NA GESTAÇÃO
HSV 2= AUMENTO DA TAXA DE
TRANSMISSÃO E AQUISIÇÃO DO HIV
15. Herpes Genital
Manifestações Clinicas
3 a 7 dias Mal estar
Pápula Ulceração
INOCULAÇÃO Febre
Vesícula dolorosa
Linfadenopatia
8 a 17 dias
Resolução
38 a 56%
Recorrência
5 a 7 dias
NSC-UFPR
18. HERPES GENITAL
Infecção Primária
DURAÇÃO MAIOR
(14 dias) •Corrimento
•Vulva •Desconforto
Exposição •Vagina •Ardência/Dor
2 – 14 d
•Colo •Disuria
Pápula -> vesícula
Características das -> úlcera dolorosa
Recorrências
•Lesões limitadas em
tamanho e número •Linfadenopatia inguinal
•Apenas sintomas locais •Malestar
•Mialgia
•Febre
InfectoGin/HC/UFPR
19.
20. HSV
Tipos de Infecção
CLÍNICA
SUB-CLÍNICA
Transmissão => secreção materna em contato com feto
Maioria dos casos de infecção neonatal=> as mães não
sabiam que eram portadoras
Disseminação assintomática => 6 m pós-primo infecção
(terapia supressiva?)
N.S.C. -UFPR
21.
22. Herpes: Diagnóstico
Citologia : PAP
T ZANCK Sorologia
Biópsia Cultura
Imunofluorescência PCR
CH
N.S.C. -UFPR
27. HERPES GENITAL
Transmissão Perinatal
Fatores que aumentam a transmissão
Intra-uterina
Primo - Infecção Múltiplas RPM Eletrodos p/
Materna lesões Scalp Fetal
InfectoGin/HC/-UFPR
28. Herpes Genital e Gravidez
Freqüência da Transmissão Perinatal
HSV 2 Primário X Parto vaginal -> 50-60%
HSV 2 Recorrente X Parto vaginal -> 5%
HSV 2 Primário antes do parto -> 5%
31. Quando o paciente deveria
receber tratamento?
PRIMEIRO EPISÓDIO = TODOS
RECORRÊNCIA=
- Benefício clinico ( redução de 20 a 30% )
- Episódios Prolongados
32. HERPES GENITAL: Tratamento
Tratamento do episódio primário
Nas recorrências tratar os sintomas: Dor, Infecção,
Outras DST / Ou nas intensas( “self treat” NO INICIO)
Recorrência freqüente (supressão)
Gestação c/recorrência = Tto. Supressivo após 36 s. até o
parto
Prevenir transmissão – educação
Lesões em imunossuprimidos
InfectoGin/HC/UFPR
33. HERPES GENITAL: Tratamento
ANTI- HERPÉTICOS
Aciclovir 200mg vo 5x ao dia / 400MG 3 x dia
Valaciclovir 500mg vo 2x ao dia
Penciclovir 125mg vo 2x ao dia
PERÍODO DE TRATAMENTO
5 ou 10 dias
Imunossupressivo = meia-dose 6 meses
34.
35. HSV = TERAPIA SUPRESSIVA
ACICLOVIR = 400 MG 2 X DIA
FANCICLOVIR= 250MG 2 X DIA
VALACICOVIR= 0,5 A 1 G 2 X DIA
Curta duração = Período de férias, lua de mel,
Longa duração ( não mais que 1 ano)
INDICAÇÃO = Recorrência freqüente(6 ou mais)
Aspecto psicológico
36. Herpes Genital x HIV
HSV X HIV
Recorrências Freqüentes / Lesões Exuberantes
Tratamento:
- ataque com Aciclovir EV 400mg 8/8hs
5 a 10 mg/Kg/ cada 8/8hs = 2 a 3 semanas
( até 45 mg/kg 8/8hs)
- manutenção Aciclovir 200mg/ 2Xdia/mais 3m
InfectoGin/HC/UFPR
42. Herpes Genital Manejo na Gravidez
Gestante com história de HSV sem lesão
Procurar lesões cuidadosamente
Parto vaginal
Observar RN – sintomas de HSV neonatal
Risco neonatal < 1:1000
Se com sintomas – s/n tratamento (aciclovir)
43. HSV X Gestação
Gestante com infecção herpética (lesões
presentes) ou com quadro suspeito de herpes
ao nascimento
Realizar CST
Cultura do RN ao nascimento (?)– repetir com 24 hs.
Observar RN para sintomas de HSV neonatal
Sintomas + = Aciclovir
44. HERPES GENITAL: Vacinas
Glicoproteina recombinante do HSV
Em dois estudos separados a vacina induziu
proteção significativa entre mulheres que
inicialmente eram HSV 1 e 2 negativas
(sorologia)
Não apresentou eficácia entre homens
Vacina mostrou-se segura e bem tolerada
Primeira demonstração de eficácia vacinal
45. HERPES GENITAL: Vacinas
Estudos duplo cego, randomizado, placebo-
controlado
Critérios de inclusão:
- Sem história de HSV-doença
- estudo X = pessoas soronegativas para HSV-1 e 2
- estudo Y = estatus sorológico desconhecido
Administração da vacina nos meses 0, 1 e 6
Seguimento: 2 anos
Eficácia: presença de doença herpética
46. Study 1
New Genital Herpes Disease
HSV 1-/2- Subjects
Men Women
100 100
Percentage without GHD
95 95
90 90
Placebo Placebo
Vaccine Vaccine
85 85
0 10 20 30 0 10 20 30
Observation period [months] Observation period [months]
Vaccine Efficacy p-value Vaccine Efficacy p-value
-10.9% 0.81 73.2% 0.01
47. ULCERAÇÕES GENITAIS:
CARACTERISTICAS
PRINCIPAIS AGENTES: HSV, T.pallidum,
H.ducreyi, C.granulomatis, C.trachomatis
SEMPRE AFASTAR HSV
Biopsiar as ulceras cronicas (>1m)
Sorologia p/ Sífilis, Pesquisa em C.E. ou
Imunofl., Imunofl.p/ HSV, Cultura p/H.ducreyi =
–Bacterioscopia/ Sorologia no tempo de 0 e 3
EUA
meses
Diagnóstico confirmatório difícil (nos EUA apenas 70% é
confirmado p/labt.)
48. ABORDAGEM SINDRÔMICA DA ÚLCERA GENITAL
Anamnese e Exame físico
Lesões clinicas sugestivas de herpes ?
SIM
Tratar NÃO
herpes
genital Duração
NÃO >4 SIM
semanas?
Tratar sífilis e • Tratar sífilis, cancro
cancro mole mole
• Iniciar tratamento para
donovanose
• Biópsia da lesão
PN de DST/AIDS – MS 2006
49. ÚLCERAS / FERIDAS
Anamnese
Exame físico
> 1 mês ? Sim Citolologia / histopatologia
Não
Excluir causa prevalente no meio
Pensar sifiliticamente Excluir herpes genital
Campo escuro / IF História (vesículas / recorrência)
Sorologia sífilis / HIV
Gram Citologia /IF/ Biologia molecular
Tratamento sindrômico / etiológico Tratar
50. CONDUTA FRENTE A QUEIXA DE ÚLCERA GENITAL
Diagnóstico diferencial de herpes
Obter material da lesão: Sorologia:
Citologia(Tzank) VDRL, FTA-ABS
Imunofluorescência(HSV)
HIV
Bacterioscopia , C.Escuro
Herpes
Cancro duro
Cancro mole Sífilis
AIDS
> 4 sem
Biópsia/Histopatologia Acrescentar sorologia para
Imunofluorescencia(CL)
HBsAg + HCV
Linfogranuloma venéreo
Biologia molecular
Donovanose * Cultura específica
Úlceras não DST/ Ca vulva