SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
ESCOLA ESTADUAL CAMILO BONFIM CAMAPUÃ – MS MAIO/ 2010
ESCOLA ESTADUAL  CAMILO BONFIM CAMAPUÃ-MS
DIRETOR Heliomar Lopes de Freitas
VICE-DIRETOR ANDRÉ LUIZ MESQUITA
COORDENADORA PROF: ELIZA REGINA DE VASCONCELOS
COORDENADOR FELIX LOPES FILHO
PROFESSORA RESPONSÁVEL PELO PROJETO. Gelva Wellitania
ESCOLA ESTADUAL CAMILO BONFIM Diretor: Heliomar Lopes de Freitas Diretor adjunto: André Luiz Mesquita Ferreira Coordenadores: Eliza Regina de V. Lopes e Félix Lopes Filho Professora: Gelva Wellitania H. C. Bonfim Enfermeira: Ademarli Rodrigues de Brito Bioquímicos: Dra Rosy Schumacher e Dr Ricardo Oliveira Azambuja Sala de Tecnologia: Ivanildo Oliveira e Sueli Ramos CAMAPUÃ – MS MAIO/ 2010
APRESENTAÇÃO O presente trabalho vem esclarecer os alunos sobre o sangue como fluido da vida. Relaciona-se a eles tema de importância na vida escolar e cotidiana como sistema  ABO e o fator Rh e também a relação de ser um doador voluntário e solidário com a vida do próximo através das transfusões sanguínea. Os alunos que farão parte do projeto são alunos do Ensino Médio 2ºA, 2ºB, 3ºA, 3ºB matutino e 1ºF, 2ºC e 3ºC noturno, pois com os mesmo estou trabalhando com a  matéria de transfusões sanguíneas e tipagem sanguínea na disciplina de Biologia.
INTRODUÇÃO Na espécie humana, existem cerca de vinte sistemas de classificação dos grupos sanguíneos. Vamos analisa apenas os dois principais que fazem parte da vida dos seres humanos o ABO e Rh, cuja herança é um dos fatores de grande importância em nossas vidas. As hemácias humanas pode ocorrer  outro antígeno, conhecido como fator Rh. Atualmente, sabe-se que não se trata de apenas um fator, mas de um grupo de fatores, razão pela qual se costuma falar em  sistema Rh.  A expressão Rh foi tirada das duas primeiras letras do nome de uma espécie de macaco na qual esse fator foi inicialmente estudado:  rhesus.( Esse macaco é classificado   atualmente como  Macaca mullata.) As pessoas que possuem esse fator são chamadas  Rh positivo (Rh+)  e as que não o possuem são chamadas  Rh negativo (Rh-) . (SONIA LOPES, 2005). Preferencialmente, as transfusões devem ser feitas entre pessoas de sangues iguais, pois o antígeno do doador precisa ser compatível com o antígeno do receptor. (MACHADO, 2003).  Ao nascer, o indivíduo não possui aglutinina anti-Rh. Se um indivíduo Rh negativo, que nunca foi exposto ao sangue Rh positivo, receber uma transfusão incompatível, não haverá reação antígeno-anticorpo. Entretanto, depois de algumas semanas, o sistema imunológico já terá produzido uma quantidade suficiente de aglutininas anti-Rh capaz de, numa próxima transfusão incorreta, provocar aglutinação e destruição das hemácias recebidas. (MACHADO, 2003).
INTRODUÇÃO  Uma doença provocada pelo fator Rh é a  eritroblastose fetal,  caracterizada pela destruição das hemácias do feto ou do recém-nascido, podendo levar a criança à morte. A eritroblastose fetal só ocorre quando mulheres Rh- têm filho Rh+ , o que pode acontecer quando o pai é Rh+. Durante a gestação ocorre a passagem, através da placenta, apenas do plasma da mãe para o sangue do filho e vice-versa. Entretanto, durante o parto, quando a placenta se descola do útero, os capilares deste se rompem, permitindo a passagem de hemácias do feto para o sangue da mãe. Se o filho é Rh+, ele possui nas hemácias fator Rh que, ao entrar em contato com o sangue da mãe Rh-, estimula a produção do anticorpo anti-Rh, que fica no plasma da mãe. (SONIA LOPES, 2005).  Faremos com os alunos uma aula prática demonstrando o processo de uma tipaagem sanguínea com a orientação da Dra. Rosy Schumacher Bioquímica do posto de saúde desta cidade. E uma palestra feita pela professora de Biologia Gelva Wellitania sobre a importância de ser um doar de sangue, pois a mesma já trabalha nesta Escola
JUSTIFICATIVA Á falta de esclarecimento e oportunidade que os alunos do período matutino e noturno do Ensino Médio possuem quanto ao próprio tipo sanguíneo. Faz-se também necessário pensar na conscientização dos alunos em serem doadores voluntários de sangue e a necessidade real do mesmo.
OBJETIVO GERAL Esclarecer os vários tipos sanguíneos, mostrando a cada passo o processo da coleta até a tipagem sanguínea, com a importância do mesmo para as transfusões sanguíneas e a necessidade de  serem doadores voluntários e apresentar as demais doenças relacionadas ao sangue que são prejudiciais aos seres humanos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ministrar aos alunos na sala de aula a teoria da matéria sobre a herança do grupo sanguíneo e transfusão de sangue; Conscientizar em forma de palestras explicativas sobre todo o procedimento que devemos fazer para sermos doadores voluntários de sangue; Montar uma amostragem da retirada do sangue até a tipagem sanguínea realizada com um número total aproximado de 120 alunos entre os dois períodos, pela orientação da enfermeira Ademarli e os bioquímicos Dra Rosy Schumacher e Dr Ricardo Oliveira Azambuja. Registrar todo o projeto através de fotos e vídeo finalizará com as entregas das carteirinhas que são produzidas em um período de um mês e gratuitas aos alunos.
METODOLOGIA Sala de Tecnologia; Data show; Computador; Material para extrair o sangue; Técnicos de laboratórios e bioquímicos; Panfletos explicativos sobre doar sangue;  Reagentes anti-A, anti-B e anti-D; Como início do desenvolvimento do projeto esclarecido em aula teórica, e foi encaminhado um ofício à Secretaria de Saúde do Município de Camapuã, solicitando aos bioquímicos para a realização dos testes de tipagem sanguínea e ao mesmo tempo um esclarecimento sobre as doações sanguíneas. A tipagem é a determinação do tipo sanguíneo de uma pessoa. Amostras de sangue são colocads em cada extremidade da lâmina e misturadas com duas gotas do soro anti-A e do soro anti-B. Se ocorrer aglutinação somente com o soro anti-A, o indivíduo será classificado como do grupo sanguíneo. Se ocorrer aglutinação nas duas extremidades, o indivíduo será classificado como do grupo sanguíneo AB. (MACHADO, 2003). Documentos pessoais dos alunos para o preenchimento da ficha de identificação. Com todos os materiais citados fizemos três demonstrações da tipagem sanguínea de alunos que não sabiam seu tipo sanguíneo, com isso, demonstraram uma gratificação muito grande com a realização do projeto.
CRONOGRAMA No dia 06/05/10 à 07/05/10 – foi realizado nas dependências da Escola aulas teóricas em sala de aula No dia 13/05/10 – aula prática, palestra e a retirada do sangue junto com a tipagem sanguínea. No dia 14/05/10 – finalização da escrita do projeto e implantação das fotos. No dia 10/06/10 – entrega das carteirinhas aos alunos.
AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados: com um relatório individual; comportamento; participação; produção de cartazes de conscientização sobre a importância de se saber o seu tipo sanguíneo e de ser um doador voluntário e solidário a nossa comunidade e os dos demais alunos.
BIBLIOGRAFIA Lopes, Sônia Godoy Bueno Carvalho, Biologia: volume único: completo e atualizado – 1ª ed – São Paulo: Saraiva. 2005. Doar Sangue  - Preserve a vida. Ministério da Saúde Governo do Estado do Mato Grosso do Sul – Secretaria de Saúde Centro de Hematologia e Hematerapia  de “josé Sacaff”.  Machado, Sídio. Biologia para e Ensino Médio: volume único/ Sídio Machado – São Paulo: Scipione, 2003. – ( Coleção De olho no mundo do trabalho).

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Treinamento Super Med - sangue
Treinamento Super Med - sangueTreinamento Super Med - sangue
Treinamento Super Med - sangueemanuel
 
Questoes da bahiana com gabarito
Questoes da bahiana com gabarito Questoes da bahiana com gabarito
Questoes da bahiana com gabarito brandaobio
 
Sistema abo --
Sistema abo --Sistema abo --
Sistema abo --Elaine
 
Treinamento - Monera e vírus super super med
Treinamento - Monera e vírus super super medTreinamento - Monera e vírus super super med
Treinamento - Monera e vírus super super medemanuel
 
Grupos sanguíneos ABO e fator Rh
Grupos sanguíneos ABO e fator RhGrupos sanguíneos ABO e fator Rh
Grupos sanguíneos ABO e fator RhPaloma Dianas
 
Imuno-hematologia Básica
Imuno-hematologia BásicaImuno-hematologia Básica
Imuno-hematologia BásicaThiago Vianna
 
Sistema ABO
Sistema ABOSistema ABO
Sistema ABOURCA
 
Perguntas teste Bioquimica Clinica
Perguntas teste Bioquimica ClinicaPerguntas teste Bioquimica Clinica
Perguntas teste Bioquimica ClinicaJoana Santos
 
Sistema abo
Sistema aboSistema abo
Sistema aboletyap
 
Anticorpos Monoclonais
Anticorpos MonoclonaisAnticorpos Monoclonais
Anticorpos MonoclonaisLABIMUNO UFBA
 
Sangue (genetica)
Sangue (genetica)Sangue (genetica)
Sangue (genetica)emanuel
 
Www.biomedicinapadrao.com.br_2011_02_teste-de-coombs-ind
  Www.biomedicinapadrao.com.br_2011_02_teste-de-coombs-ind  Www.biomedicinapadrao.com.br_2011_02_teste-de-coombs-ind
Www.biomedicinapadrao.com.br_2011_02_teste-de-coombs-ind3899916648
 
POLIALELÍSMO - GRUPOS SANGUÍNEOS
POLIALELÍSMO - GRUPOS SANGUÍNEOSPOLIALELÍSMO - GRUPOS SANGUÍNEOS
POLIALELÍSMO - GRUPOS SANGUÍNEOSCésar Milani
 
1° S Exercícios Estrutura celular e transportes
1° S            Exercícios  Estrutura celular e transportes1° S            Exercícios  Estrutura celular e transportes
1° S Exercícios Estrutura celular e transportesIonara Urrutia Moura
 
Polialelia e herança dos grupos sanguíneos
Polialelia e herança dos grupos sanguíneosPolialelia e herança dos grupos sanguíneos
Polialelia e herança dos grupos sanguíneosIsaque Marques Pascoal
 

Mais procurados (19)

Aula Grupos Sangíneos
Aula Grupos SangíneosAula Grupos Sangíneos
Aula Grupos Sangíneos
 
Transplantes
TransplantesTransplantes
Transplantes
 
Treinamento Super Med - sangue
Treinamento Super Med - sangueTreinamento Super Med - sangue
Treinamento Super Med - sangue
 
Questoes da bahiana com gabarito
Questoes da bahiana com gabarito Questoes da bahiana com gabarito
Questoes da bahiana com gabarito
 
Sistema abo --
Sistema abo --Sistema abo --
Sistema abo --
 
Treinamento - Monera e vírus super super med
Treinamento - Monera e vírus super super medTreinamento - Monera e vírus super super med
Treinamento - Monera e vírus super super med
 
Parasitologia ii completo
Parasitologia ii   completoParasitologia ii   completo
Parasitologia ii completo
 
Grupos sanguíneos ABO e fator Rh
Grupos sanguíneos ABO e fator RhGrupos sanguíneos ABO e fator Rh
Grupos sanguíneos ABO e fator Rh
 
Imuno-hematologia Básica
Imuno-hematologia BásicaImuno-hematologia Básica
Imuno-hematologia Básica
 
Tipagem sanguinea
Tipagem sanguineaTipagem sanguinea
Tipagem sanguinea
 
Sistema ABO
Sistema ABOSistema ABO
Sistema ABO
 
Perguntas teste Bioquimica Clinica
Perguntas teste Bioquimica ClinicaPerguntas teste Bioquimica Clinica
Perguntas teste Bioquimica Clinica
 
Sistema abo
Sistema aboSistema abo
Sistema abo
 
Anticorpos Monoclonais
Anticorpos MonoclonaisAnticorpos Monoclonais
Anticorpos Monoclonais
 
Sangue (genetica)
Sangue (genetica)Sangue (genetica)
Sangue (genetica)
 
Www.biomedicinapadrao.com.br_2011_02_teste-de-coombs-ind
  Www.biomedicinapadrao.com.br_2011_02_teste-de-coombs-ind  Www.biomedicinapadrao.com.br_2011_02_teste-de-coombs-ind
Www.biomedicinapadrao.com.br_2011_02_teste-de-coombs-ind
 
POLIALELÍSMO - GRUPOS SANGUÍNEOS
POLIALELÍSMO - GRUPOS SANGUÍNEOSPOLIALELÍSMO - GRUPOS SANGUÍNEOS
POLIALELÍSMO - GRUPOS SANGUÍNEOS
 
1° S Exercícios Estrutura celular e transportes
1° S            Exercícios  Estrutura celular e transportes1° S            Exercícios  Estrutura celular e transportes
1° S Exercícios Estrutura celular e transportes
 
Polialelia e herança dos grupos sanguíneos
Polialelia e herança dos grupos sanguíneosPolialelia e herança dos grupos sanguíneos
Polialelia e herança dos grupos sanguíneos
 

Destaque

Destaque (11)

Aula do 8 ano sis. circulatorio 2
Aula do 8 ano sis. circulatorio 2Aula do 8 ano sis. circulatorio 2
Aula do 8 ano sis. circulatorio 2
 
Sistema ABO
Sistema ABOSistema ABO
Sistema ABO
 
Sistema Circulatório por Marcio Colucci
Sistema Circulatório por Marcio ColucciSistema Circulatório por Marcio Colucci
Sistema Circulatório por Marcio Colucci
 
Aula de genética tipos sanguíneos e eritroblastose fetal
Aula de genética   tipos sanguíneos e eritroblastose fetalAula de genética   tipos sanguíneos e eritroblastose fetal
Aula de genética tipos sanguíneos e eritroblastose fetal
 
Apresentação tipagem sanguinea
Apresentação tipagem sanguineaApresentação tipagem sanguinea
Apresentação tipagem sanguinea
 
O Sangue
O SangueO Sangue
O Sangue
 
O Sangue e o Sistema Circulatorio
O Sangue e o Sistema CirculatorioO Sangue e o Sistema Circulatorio
O Sangue e o Sistema Circulatorio
 
Sistema respiratório 8º ano
Sistema respiratório 8º anoSistema respiratório 8º ano
Sistema respiratório 8º ano
 
Sangue
SangueSangue
Sangue
 
Sangue
SangueSangue
Sangue
 
Manual de hematologia
Manual de hematologiaManual de hematologia
Manual de hematologia
 

Semelhante a Tipagem1

Sistema abo e fator rh uma revisao bibliografica
Sistema abo e fator rh uma revisao bibliografica Sistema abo e fator rh uma revisao bibliografica
Sistema abo e fator rh uma revisao bibliografica TCC_FARMACIA_FEF
 
2010 doação de órgãos e tecidos o que sabem os estudantes do ensino médio-ja...
2010 doação de órgãos e tecidos  o que sabem os estudantes do ensino médio-ja...2010 doação de órgãos e tecidos  o que sabem os estudantes do ensino médio-ja...
2010 doação de órgãos e tecidos o que sabem os estudantes do ensino médio-ja...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
Trabajo brasilero de leismaniasis
Trabajo brasilero de leismaniasisTrabajo brasilero de leismaniasis
Trabajo brasilero de leismaniasisEduardo Jara
 
O USO DO CORPO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA: UM MODELO ALTERNATIVO QUE DESCONSI...
O USO DO CORPO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA: UM MODELO ALTERNATIVO QUE DESCONSI...O USO DO CORPO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA: UM MODELO ALTERNATIVO QUE DESCONSI...
O USO DO CORPO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA: UM MODELO ALTERNATIVO QUE DESCONSI...odair jose
 
Atlas de Histologia Descritiva (Ross) - www.meulivro.mobi.pdf
Atlas de Histologia Descritiva (Ross) - www.meulivro.mobi.pdfAtlas de Histologia Descritiva (Ross) - www.meulivro.mobi.pdf
Atlas de Histologia Descritiva (Ross) - www.meulivro.mobi.pdfAndreaBastosGomes
 
Fisiopatologia cardiovascular
Fisiopatologia cardiovascularFisiopatologia cardiovascular
Fisiopatologia cardiovascularjuhbianchi
 
166346755-apresentaco-genetica-humana.pdf
166346755-apresentaco-genetica-humana.pdf166346755-apresentaco-genetica-humana.pdf
166346755-apresentaco-genetica-humana.pdfmoniquedornelas
 

Semelhante a Tipagem1 (11)

Dissertação Giovanna UFSM
Dissertação Giovanna UFSMDissertação Giovanna UFSM
Dissertação Giovanna UFSM
 
Sistema abo e fator rh uma revisao bibliografica
Sistema abo e fator rh uma revisao bibliografica Sistema abo e fator rh uma revisao bibliografica
Sistema abo e fator rh uma revisao bibliografica
 
Caso controle
Caso controleCaso controle
Caso controle
 
2010 doação de órgãos e tecidos o que sabem os estudantes do ensino médio-ja...
2010 doação de órgãos e tecidos  o que sabem os estudantes do ensino médio-ja...2010 doação de órgãos e tecidos  o que sabem os estudantes do ensino médio-ja...
2010 doação de órgãos e tecidos o que sabem os estudantes do ensino médio-ja...
 
Trabajo brasilero de leismaniasis
Trabajo brasilero de leismaniasisTrabajo brasilero de leismaniasis
Trabajo brasilero de leismaniasis
 
O USO DO CORPO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA: UM MODELO ALTERNATIVO QUE DESCONSI...
O USO DO CORPO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA: UM MODELO ALTERNATIVO QUE DESCONSI...O USO DO CORPO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA: UM MODELO ALTERNATIVO QUE DESCONSI...
O USO DO CORPO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA: UM MODELO ALTERNATIVO QUE DESCONSI...
 
Atlas de Histologia Descritiva (Ross) - www.meulivro.mobi.pdf
Atlas de Histologia Descritiva (Ross) - www.meulivro.mobi.pdfAtlas de Histologia Descritiva (Ross) - www.meulivro.mobi.pdf
Atlas de Histologia Descritiva (Ross) - www.meulivro.mobi.pdf
 
Fisiopatologia cardiovascular
Fisiopatologia cardiovascularFisiopatologia cardiovascular
Fisiopatologia cardiovascular
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 1, n. 1, 1986
Revista Paulista de Educação Física, v. 1, n. 1, 1986Revista Paulista de Educação Física, v. 1, n. 1, 1986
Revista Paulista de Educação Física, v. 1, n. 1, 1986
 
Toxicologia
Toxicologia Toxicologia
Toxicologia
 
166346755-apresentaco-genetica-humana.pdf
166346755-apresentaco-genetica-humana.pdf166346755-apresentaco-genetica-humana.pdf
166346755-apresentaco-genetica-humana.pdf
 

Mais de ivanildopontinha (16)

Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
1º encontro
1º encontro1º encontro
1º encontro
 
Projeto filo platelmintos camilo
Projeto filo platelmintos camiloProjeto filo platelmintos camilo
Projeto filo platelmintos camilo
 
Projeto arborização camilo
Projeto arborização camiloProjeto arborização camilo
Projeto arborização camilo
 
No dia 15 de setembro de 2011
No dia 15 de setembro de 2011No dia 15 de setembro de 2011
No dia 15 de setembro de 2011
 
Festa junina
Festa juninaFesta junina
Festa junina
 
Pascoa 2011
Pascoa 2011Pascoa 2011
Pascoa 2011
 
Ivanildo tcc especialização
Ivanildo tcc especializaçãoIvanildo tcc especialização
Ivanildo tcc especialização
 
Ivanildo final1
Ivanildo final1Ivanildo final1
Ivanildo final1
 
Artigo1
Artigo1Artigo1
Artigo1
 
Meio ambiente
Meio ambienteMeio ambiente
Meio ambiente
 
Meio ambiente
Meio ambienteMeio ambiente
Meio ambiente
 
Projeto camilo bonfim
Projeto camilo bonfimProjeto camilo bonfim
Projeto camilo bonfim
 
Roda de leitores raquel lopes
Roda de leitores  raquel lopesRoda de leitores  raquel lopes
Roda de leitores raquel lopes
 
Projeto joão antonio 2010
Projeto joão antonio 2010Projeto joão antonio 2010
Projeto joão antonio 2010
 
Poluição do solo 3 com modificações
Poluição do solo 3 com modificaçõesPoluição do solo 3 com modificações
Poluição do solo 3 com modificações
 

Tipagem1

  • 1. ESCOLA ESTADUAL CAMILO BONFIM CAMAPUÃ – MS MAIO/ 2010
  • 2. ESCOLA ESTADUAL CAMILO BONFIM CAMAPUÃ-MS
  • 5. COORDENADORA PROF: ELIZA REGINA DE VASCONCELOS
  • 7. PROFESSORA RESPONSÁVEL PELO PROJETO. Gelva Wellitania
  • 8. ESCOLA ESTADUAL CAMILO BONFIM Diretor: Heliomar Lopes de Freitas Diretor adjunto: André Luiz Mesquita Ferreira Coordenadores: Eliza Regina de V. Lopes e Félix Lopes Filho Professora: Gelva Wellitania H. C. Bonfim Enfermeira: Ademarli Rodrigues de Brito Bioquímicos: Dra Rosy Schumacher e Dr Ricardo Oliveira Azambuja Sala de Tecnologia: Ivanildo Oliveira e Sueli Ramos CAMAPUÃ – MS MAIO/ 2010
  • 9. APRESENTAÇÃO O presente trabalho vem esclarecer os alunos sobre o sangue como fluido da vida. Relaciona-se a eles tema de importância na vida escolar e cotidiana como sistema ABO e o fator Rh e também a relação de ser um doador voluntário e solidário com a vida do próximo através das transfusões sanguínea. Os alunos que farão parte do projeto são alunos do Ensino Médio 2ºA, 2ºB, 3ºA, 3ºB matutino e 1ºF, 2ºC e 3ºC noturno, pois com os mesmo estou trabalhando com a matéria de transfusões sanguíneas e tipagem sanguínea na disciplina de Biologia.
  • 10. INTRODUÇÃO Na espécie humana, existem cerca de vinte sistemas de classificação dos grupos sanguíneos. Vamos analisa apenas os dois principais que fazem parte da vida dos seres humanos o ABO e Rh, cuja herança é um dos fatores de grande importância em nossas vidas. As hemácias humanas pode ocorrer outro antígeno, conhecido como fator Rh. Atualmente, sabe-se que não se trata de apenas um fator, mas de um grupo de fatores, razão pela qual se costuma falar em sistema Rh. A expressão Rh foi tirada das duas primeiras letras do nome de uma espécie de macaco na qual esse fator foi inicialmente estudado: rhesus.( Esse macaco é classificado atualmente como Macaca mullata.) As pessoas que possuem esse fator são chamadas Rh positivo (Rh+) e as que não o possuem são chamadas Rh negativo (Rh-) . (SONIA LOPES, 2005). Preferencialmente, as transfusões devem ser feitas entre pessoas de sangues iguais, pois o antígeno do doador precisa ser compatível com o antígeno do receptor. (MACHADO, 2003). Ao nascer, o indivíduo não possui aglutinina anti-Rh. Se um indivíduo Rh negativo, que nunca foi exposto ao sangue Rh positivo, receber uma transfusão incompatível, não haverá reação antígeno-anticorpo. Entretanto, depois de algumas semanas, o sistema imunológico já terá produzido uma quantidade suficiente de aglutininas anti-Rh capaz de, numa próxima transfusão incorreta, provocar aglutinação e destruição das hemácias recebidas. (MACHADO, 2003).
  • 11. INTRODUÇÃO Uma doença provocada pelo fator Rh é a eritroblastose fetal, caracterizada pela destruição das hemácias do feto ou do recém-nascido, podendo levar a criança à morte. A eritroblastose fetal só ocorre quando mulheres Rh- têm filho Rh+ , o que pode acontecer quando o pai é Rh+. Durante a gestação ocorre a passagem, através da placenta, apenas do plasma da mãe para o sangue do filho e vice-versa. Entretanto, durante o parto, quando a placenta se descola do útero, os capilares deste se rompem, permitindo a passagem de hemácias do feto para o sangue da mãe. Se o filho é Rh+, ele possui nas hemácias fator Rh que, ao entrar em contato com o sangue da mãe Rh-, estimula a produção do anticorpo anti-Rh, que fica no plasma da mãe. (SONIA LOPES, 2005). Faremos com os alunos uma aula prática demonstrando o processo de uma tipaagem sanguínea com a orientação da Dra. Rosy Schumacher Bioquímica do posto de saúde desta cidade. E uma palestra feita pela professora de Biologia Gelva Wellitania sobre a importância de ser um doar de sangue, pois a mesma já trabalha nesta Escola
  • 12. JUSTIFICATIVA Á falta de esclarecimento e oportunidade que os alunos do período matutino e noturno do Ensino Médio possuem quanto ao próprio tipo sanguíneo. Faz-se também necessário pensar na conscientização dos alunos em serem doadores voluntários de sangue e a necessidade real do mesmo.
  • 13. OBJETIVO GERAL Esclarecer os vários tipos sanguíneos, mostrando a cada passo o processo da coleta até a tipagem sanguínea, com a importância do mesmo para as transfusões sanguíneas e a necessidade de serem doadores voluntários e apresentar as demais doenças relacionadas ao sangue que são prejudiciais aos seres humanos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ministrar aos alunos na sala de aula a teoria da matéria sobre a herança do grupo sanguíneo e transfusão de sangue; Conscientizar em forma de palestras explicativas sobre todo o procedimento que devemos fazer para sermos doadores voluntários de sangue; Montar uma amostragem da retirada do sangue até a tipagem sanguínea realizada com um número total aproximado de 120 alunos entre os dois períodos, pela orientação da enfermeira Ademarli e os bioquímicos Dra Rosy Schumacher e Dr Ricardo Oliveira Azambuja. Registrar todo o projeto através de fotos e vídeo finalizará com as entregas das carteirinhas que são produzidas em um período de um mês e gratuitas aos alunos.
  • 14. METODOLOGIA Sala de Tecnologia; Data show; Computador; Material para extrair o sangue; Técnicos de laboratórios e bioquímicos; Panfletos explicativos sobre doar sangue; Reagentes anti-A, anti-B e anti-D; Como início do desenvolvimento do projeto esclarecido em aula teórica, e foi encaminhado um ofício à Secretaria de Saúde do Município de Camapuã, solicitando aos bioquímicos para a realização dos testes de tipagem sanguínea e ao mesmo tempo um esclarecimento sobre as doações sanguíneas. A tipagem é a determinação do tipo sanguíneo de uma pessoa. Amostras de sangue são colocads em cada extremidade da lâmina e misturadas com duas gotas do soro anti-A e do soro anti-B. Se ocorrer aglutinação somente com o soro anti-A, o indivíduo será classificado como do grupo sanguíneo. Se ocorrer aglutinação nas duas extremidades, o indivíduo será classificado como do grupo sanguíneo AB. (MACHADO, 2003). Documentos pessoais dos alunos para o preenchimento da ficha de identificação. Com todos os materiais citados fizemos três demonstrações da tipagem sanguínea de alunos que não sabiam seu tipo sanguíneo, com isso, demonstraram uma gratificação muito grande com a realização do projeto.
  • 15. CRONOGRAMA No dia 06/05/10 à 07/05/10 – foi realizado nas dependências da Escola aulas teóricas em sala de aula No dia 13/05/10 – aula prática, palestra e a retirada do sangue junto com a tipagem sanguínea. No dia 14/05/10 – finalização da escrita do projeto e implantação das fotos. No dia 10/06/10 – entrega das carteirinhas aos alunos.
  • 16. AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados: com um relatório individual; comportamento; participação; produção de cartazes de conscientização sobre a importância de se saber o seu tipo sanguíneo e de ser um doador voluntário e solidário a nossa comunidade e os dos demais alunos.
  • 17. BIBLIOGRAFIA Lopes, Sônia Godoy Bueno Carvalho, Biologia: volume único: completo e atualizado – 1ª ed – São Paulo: Saraiva. 2005. Doar Sangue - Preserve a vida. Ministério da Saúde Governo do Estado do Mato Grosso do Sul – Secretaria de Saúde Centro de Hematologia e Hematerapia de “josé Sacaff”. Machado, Sídio. Biologia para e Ensino Médio: volume único/ Sídio Machado – São Paulo: Scipione, 2003. – ( Coleção De olho no mundo do trabalho).