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Conhecendo-se e Valorizando-se mais...
Até quando?
Você é um amor...
Que não me canso de amar!
Amor de amar alguém assim
Não é amor de amar por um bem...
É amor de querer alguém,
É amar de amor pra mim!
Até onde levar esse amor?
Se eu levar mais longe,
Mais perto ficarei, eu sei!
Até quando viver esse amor?
Se amar esse amor é breguice,
É loucura e insensatez?
São meus quebretes do acaso,
Um brinde que acalma;
Simples instinto do faro...
Saboreando até o talo!
Meus ferormônios de loba, minha sina!
E o desejo de pegar pra mim!
Minha pele em brasas ilumina
Ao toque, todo corpo em chamas incendeia,
Exalando suores, axilas molhadas,
Minha boca de beijos semeia!
Paro, reflito, pego sua mão!
Afogado-me inteira, suspiro,
Em cumbuca inundada?
Não resisto ao teu cheiro...
Falo do encanto e tesão!
By Ivobroa
Sou professor de Ciências Físicas e Biológicas e Biologia no Município da Cidade do Rio de Janeiro em
pleno exercício da função como regente em sala de aula! Atualmente, dedicando-me também às atividades
educativas na disciplina de Ciências, bloco I e II, pelo PEJA, em uma U.E da rede de ensino da 2ª C.R.E, não
apenas para melhorar a renda familiar, mas sim como um novo desafio profissional. Ao longo dos últimos 20
anos trabalhando diretamente no ensino de Ciências eu sempre procuro caminhos alternativos para exercer
melhor essa profissão!Para tanto, sempre procurei permanecer em processo de educação continuada, buscando
pós-graduações(Prevenção as Drogas-UCM e Informática Educativa-UNICARIOCA), desenvolvendo
inclusive, nos últimos 10 anos, Projetos de Núcleo de Adolescentes Multiplicadores em diversas escolas do Rio
de Janeiro!
O currículo de Ciências é tradicionalmente o grande portal para a introdução do ensino do conhecimento
cientifico sobre o Corpo Humano! Nossos queridos colegas de Ciências trabalharam muito para desenvolver a
organização dos conteúdos propostos para o PEJA / Bloco II(UPI e UPII) que estão disponíveis em todas U.U.
E.E de nossa rede!E aqui, cabe somente nosso carinho e compreensão pelo trabalho dessas equipes, pois
contribuíram muito para melhorar o nosso fazer pedagógico em sala de ciências!
Por isso nossa contribuição, e aqui não me expresso mais como um, mas sim como parte de uma
coletividade empolgada, e motivada pelo trabalho com jovens e adultos, é favorecer uma ampliação do diálogo
entre profissionais da educação do PEJA sobre a necessidade da compreensão da corporeidade expressa pela
linguagem científica no ensino de ciências afirmando positivamente a existência de um ser humano repleto de
historicidade, culturalmente constituído pelos interacionamentos sociais e econômicos, recheado de desejos e
prazeres, sob a influência impregnante da moral e valores de seu tempo, revelando além de um CORPO,
descrito em ciências como amorfo, aos pedaços, a riqueza de sua identidade como sujeito diferenciado, como
um cidadão pleno, no exercício de seus direitos como um SER humano nessa viagem pelo Planeta Terra!
Que ser humano cabe no ensino de Biologia? A primeira consideração que me ocorre na tentativa de
responder a tal pergunta é que há um problema de tamanho para incluir o corpo humano no ensino de
Biologia. De uma maneira mais abrangente, talvez se possa pensar que a questão é de dimensão.O ser
humano cabe, no ensino, apenas aos pedaços. Nas séries inicias ele entra dividido em cabeça, tronco e
membros. Mais adiante, o lugar do corpo humano é o lugar dos sistemas, em que cabe apenas um
sistema por vez: o digestivo,o circulatório, o reprodutor(na nomenclatura atual esses sistemas têm
respectivamente, os nomes digestório,cardiovascular e urogenital)...No ensino médio, o corpo humano se
“espreme” nas células e se estudam as funções celulares e moleculares, que já não são exclusivas do
corpo humano, mas universais para os seres vivos. Parece que ao avançarmos na escolaridade,
avançamos também na fragmentação desse corpo 1
.(Trivelato S.L.F, 2005:121).
Sob a lâmina das dissecações surge o corpo aos pedaços para o estudo anatômico e funcional no
currículo de Ciências. A sistematização desse conhecimento em nacos orgânicos sugere a necessidade das
integrações das partes para a compreensão do todo, e conseqüentemente, a permeabilidade das aprendizagens
conquistadas pelos os objetivos da Educação, em especial, no ensino para Jovens e Adultos. Dessa maneira,
Trivelato(2006:127) salienta:
(...) observamos que as práticas curriculares que vemos se repetirem nas escolas parecem bastantes
comprometidas com uma abordagem reducionista, particularmente com relação ao corpo humano. Este
corpo que é dividido e compartimentado para que possa caber no ensino, vai se apresentando em
aspectos funcionais, celulares e moleculares, por uma forte tradição curricular que se expressa em
organização de tópicos, ilustrações, esquemas, equações etc.”
Nas análises da literatura de ensino de biologia mais recentes percebemos uma tendência para
abordagens mais integradoras das partes e do funcionamento do corpo humano2
!
Estamos vivenciando um momento de transformação das práticas educativas em sala de aula! Embora
seja lento, pela complexidade que envolve a mudança de paradigma e inserção das teorias holísticas sob olhar
atento de cada profissional que labuta em nossas escolas, é possível perceber a existência de um SER
HUMANO que sobrevive por detrás da concepção de corpo que a linguagem da ciência insiste “desconstruir” e
esquartejar!
Não cabe aqui algum tipo de pretensão para exemplificar uma modalidade de abordagem pedagógica
como uma indicação classificatória, exaustivamente testada, e aprovada, ou um relicário de soluções para
vencer a tradição “biologizante”, no ensino de Ciências!
Outrossim, sugerimos a reflexão para algumas práticas educativas, frutos de fazeres didáticos de nossa
coletividade a partir da construção evolutiva da identidade da Sexualidade do SER humano, ao longo do tempo-
espaço, pretendendo nesse processo contextualizar a história, a cultura, os valores e os saberes sensoriais e
psico-sociais do CORPO identificável em cada um de nós, não como um produto da inventividade humana, mas
como a expressão da Vida que alimenta e sustenta a individualidade que nos diferencia e, maravilhosamente,
nos aproxima tanto!
1
Silvia Luiza Frateschi Trivelato é licenciada em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da USP na área de Genética pelo
IBUSP e Doutorado em Didática pela faculdade de Educação da mesma instituição.
2
Costa, Alice(2006). Ciência e Interação: 7ª série. Curitiba. Positivo.
Figueiredo, Maria Teresinha., Condeixa, Maria Cecília Guedes.(2006). Ciências: Atitude e conhecimento. São Paulo: FDT.
Um Amor aos pedaços...
Flor de Ana
Pela manhã acordo cedo, ainda abatida,
Desarrumada, dolorida!
Sem jeito certo definido,
Ditado de um modo de menino!
Desde sempre, sem Mãe, sem espelho;
Nem no quarto, nem na vida.
Conheci a dor, na pele,na carne, no corpo franzino,
O gosto amargo: “boa noite querida”!
Tudo bem: ninguém gosta de mim!
Quando meu “Pai” tinha dinheiro...
Não falava com ninguém!
Agora sem Mãe, sem espelho todo dia é o fim!
“Gosto de meninos e meninas”- Renato já falou;
Fui julgada, condenada, vou morrer...
Não aprendi ser diferente do que sou,
Ninguém me quer, ninguém quer saber!
Oh!Adolescência! Vida minha, me ensina a viver;
Do Beijo na boca de novela ou revista Querida,
Desejo forte, tesão calorento, Proibido prazer,
Verdade ou Mentira ? Menina Atrevida!
Sem Mãe, sem espelho,
Nem um gesto, nem um toque!
Sem um quarto seguro!
Sozinha no mundo!
Seu Dr., não me leve à mal...se meus colares, ferros, e corrente...
Aos teus olhos, estranho lhe parece,
Se não sou o que gosta,
Sente-se, relaxe, se acomode
Se não gosta do que vê,
Tem um monte de gente
Igualzinho a Você!
By Ivobroa
Um desafio para os professores do PEJA no ensino de Ciências é a promoção de hábitos de estudos e a
interpretação de textos em sala de aula! Muito embora o ensino acelerativo, notadamente, uma característica do
PEJA, exije um trabalho mais exaustivo para o planejamento da prática educativa!
Concordamos com Macedo (2005:133) que ao propor uma análise do corpo nas Ciências percebe como
uma dimensão do ser humano, a corporeidade3
, é instalada nos sujeitos pelo uso da linguagem de Ciências, e
justifica, citando Fanon (1986:17):“Falar....significa acima de tudo assumir uma cultura, suportar o peso de uma
civilização4
”.
A valorização da oralidade e historicidade das vivências de nossos alunos no ensino de Ciências
evidencia a significação dos conhecimentos de vida cotidiana no processo educativo!
Para isso, sugerimos uma abordagem inicial desencadeadora de reflexões, escrita, leitura, desenho,
modelos de montagens em massa ou art-atack,interpretação dramática(esquete), debates, aulas passeios,
visionamentos comentados, painéis integrados etc.São estratégias didáticas muitos conhecidas por todos
professores regentes, praticamente!
3
Macedo, E. (2005:133). Que ser humano cabe no ensino de Ciências.Texto apresentado no I Encontro Nacional de Ensino de
Biologia. Versão digitalizada
4
Fanon, F. (1986).Black skin,white masks.Londres: Pluto
Portanto, nossas sugestões apenas ensejam um ponta-a-pé inicial como dinâmicas de aulas que revelam
sempre uma diagnose do ponto de sensibilização do grupo que constitui a turma!E, o incentivo da organização
dos registros individuais (o próprio caderno do aluno, por exemplo), é o fator inicial da reciprocidade do ato de
ensinar do professor e depurações, reflexões, organização de fazeres e aprendizagens possíveis ao longo das
atividades propostas!O que não significa tão somente que seja o caminho das pedras mais seguro para o sucesso
do trabalho!
Ainda assim, não custa relembrar Trivelato quando indaga se é possível o aluno construir uma imagem
de CORPO/SER HUMANO compatível com a abordagem holística pela prática do ensino de Ciências e que se
posicione de maneira consciente e responsável com relação às atitudes que tomarão em relação às questões
individuais, sociais e ambientais. Acreditamos que sim!
Apresentamos uma seqüência de atividades visando aprofundar nossas discussões a partir das práticas
educativas em sala de aula, tornando-a um campo relaxado, como um grupo de estudo solicita que o seja, ainda
que os aspectos sensoriais de cada um sejam estimulados intencionalmente, e se manifestem timidamente, ou na
coletividade!
Atividade I
Identificando o Sujeito oculto no CORPO humano!
a) Identidade- Autoconhecimento: Quem sou “EU”?
Nosso objetivo é incentivar a escrita livre sobre como produzimos a nossa identidade, favorecendo o autoconhecimento, estimulando
a auto-estima dos alunos!
Apresentação - O professor explica a turma o desafio colocado no quadro de giz. Inicialmente, solicitamos aos alunos desenhar
cada letra de seu primeiro nome, em posição vertical, ao centro da primeira folha do Caderno de Ciências. Aproveitando o momento
para considerar esse recurso didático com um dos registros avaliativos durante o decorrer do processo educativo das aulas de
Ciências!
Em seguida, cada letra do nome recebe uma qualidade especial da personalidade de cada aluno(a)!
O professor usa o tempo orientando para o cuidado na elaboração da tarefa de modo que o produto da expressão dos alunos
satisfaça pela qualidade da imagem desenhada! Após, uns 20 minutos, todos podem se apresentar citando suas qualidades!
b) Quem é “ELE”?Contando uma história5
de vida!
Nosso objetivo é quebrar o gelo, desinibir os tímidos e estimular a participação ativa do grupo tentando entender o perfil do OUTRO
que é seguramente diferente do seu, mas também guarda similaridades curiosas!
Dando seqüência a atividade anterior, o professor sugere uma entrevista em dupla na sala de aula. Cada dupla recebe a seguinte
orientação:
Preparar uma ficha de perguntas e distribuir na turma:
Nome;quem deu esse nome;gosta ou não gosta do nome;data de nascimento;estado civil;filiação;bairro;doenças que já teve;
cicatrize no corpo;fatos marcantes que já viveu;locais que já visitou;o que gosta de fazer nas horas vagas;comidas prediletas;coisas
que o aborrecem;sonhos...
Após uns 20 minutos, o professor solicita alguns voluntários, e logo são convidados para interpretar algumas histórias dos
entrevistados através de tirinhas de papel preenchidas pelos entrevistadores!
c) “EU”e minha família:
Apresentação: Sugerimos provocar a turma com algumas palavras embaralhadas no quadro de giz:
“FAMÍLIA;SÂO;PESSOAS;QUE;A;GENTE;AMA;E;NOS;AJUDAM;A;CRESCER6
”
O desafio é colocá-las nesta mesma ordem correta!Isso pode durar uns20 minutos pelo menos!
Em seguida, a palavra-chave FAMÍLIA é apresentada como tema gerador de um debate!
Textos7
especializados que abordam diferentes estruturas e situações do dia-a-dia das famílias8
dos seres humanossão sempre bem
vidos!
As atuais referências de significação da palavra FAMÍLIA podem compor uma interessante proposta de pesquisa de grupo a partir
da dimensão digital do Laboratório de Informática Educativa ou qualquer outra mídia!E o produto alcançado pode ser exposto na
turma e/ou nos corredores da escola!
Obs: o tempo de duração da atividade pode se estender muito quando houver disponibilidade de recursos atrativos sobre o tema!
O que também inclui a exibição de ”frações de filmes” comentados ou vídeos de curta duração previamente selecionados!
d) Minha FAMÍLIA é assim...
5
http://www.multirio.rj.gov.br/seculo21
6
http://www.gtpos.org.br
7
http://www.familia-relacionamento.com.br
8
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_%28desambigua%C3%A7%C3%A3o%29
Apresentação: O professor apresenta a turma um esquema de composição de Família, e solicita o desenho da composição de família
para cada aluno em seus cadernos de Ciências!O desenho de “bonequinhos de palitinhos” no quadro de giz é bem interessante e
divertido durante toda atividade, e sugere aos mais inibidos, um traço mais fácil para retratar sua família!
O tempo deve ficar em torno de 15 a 25 minutos!
EX:
Pai Mãe(grávida) primogênito irmão irmã
Obs: Podemos provocá-los a reflexão mais relaxada introduzindo um bebê engatinhando no final da escadinha de filhos, e mais um
pequeno cãozinho inseparável!
O tempo total dessa atividade depende muito do tipo de hiperlink que o professor planeje junto com seus alunos:
Temas transversais como o planejamento familiar, adoção, trabalho dentre outros são convidativos. E estarão sempre aguardando
uma oportunidade para um enfrentamento proveitoso!
O debate supõe uma análise não apenas da composição numérica da FAMÍLIA, mas fundamentalmente as influências sócio-culturais
que permeam a evolução das resignificações de valores, moral e atitudes ao longo da história até os tempos atuais!
É recomendável uma seleção de textos jornalísticos para leitura dinâmica na turma, discussão em grupo, escrita individual ou em
duplas(se houver necessidade de cópia) e apresentação do produto através de exposição oral com ou sem colagem de figuras
recortadas de revistas em painéis!
e) “EU” sou assim...Meu auto-retrato!
Apresentação: O professor utiliza o quadro de giz para desenhar uma silhueta de si mesmo! Ou já traz pronto um esquema do
contorno de um corpo consigo!
Cada aluno é convidado a desenhar seu auto-retrato em seu caderno:
Debate - Abaixo do auto-retrato cada aluno deverá responder algumas questões:
1. O que posso fazer com meu corpo?
2. O que meu corpo não é capaz de fazer?
3. Que experiências sensoriais podemos viver com o nosso corpo?
4. Como meu corpo percebe o mundo em que vivo?
5. Que sentimentos surgem com as descobertas que faço em meu corpo?
6. Como tenho expressado o que penso e o que sinto em relação ao meu corpo?
Atividade II
Identificando os direitos de Cidadania do SER HUMANO!
a) “Minha Vida de João” e “Era uma vez uma Outra Maria” – http://www.promundo.org.br/354
Apresentação – Esses dois desenhos (mudos) animados são curtos e divertidos!
O Professor pode estimular várias releituras do material, quantas forem necessárias para discutir com seus alunos os papéis sociais e
sexuais dos personagens da história!
É importante a utilização dos cadernos de Ciências para organizar bem a construção da aprendizagem nesse segundo momento das
atividades propostas!Assim, os registros necessários consolidam não apenas o caminho percorrido, mas o jeito especial de cada um
compreender a integração das discussões temáticas durante nossa prática de ensino de Ciências!
O tempo para esta atividade pode consumir uma aula integralmente!
Comentários/Discussão:
O que o Lápis representa na história?
O que mais chamou sua atenção na história?
O que gostou?Ou não gostou?Por que?
Como se percebe “o filho” em gestação? É da mãe ou do Pai?
O que as mulheres pensam a respeito da Reprodução e fertilidade?
O que os homens pensam a respeito da Reprodução e fertilidade?
O que é Ser um(a) adolescente e viver a experiência da Paternidade e da Maternidade?
Quais são as transformações psicológicas e culturais que esse adolescente vive?Por que?
Quais são os cuidados necessários durante as gravidezes na adolescência?
b) Quem AMA...Cuida: A construção do Cuidado na educação de homens e mulheres!
Apresentação – O professor inicia a distribuição do poema “As cores do AMOR”!
Segue a leitura dinâmica do poema!Também é interessante a audição de músicas que falem de AMOR!
Ou até mesmo utilizar um outro tipo de material como FOTOS, PINTURAS etc.
O professor pode estimular a turma a perceber as associações das cores com os diferentes tipos de sentimentos e/ou preferências
distribuindo muitos lápis de colorir e folhas para construção de Painéis Integradores!
O objetivo dessa dinâmica é perceber com os seres humanos criam relações afetivas na construção do CUIDADO com o OUTRO ser
social no dia-a-dia!E como é possível entender as associações das emoções e prazeres com as partes do CORPO HUMANO!
As cores do AMOR
 Amor de Mãe; -------------------Tons de Violeta
 Amor de Pai; -------------------Tons de Violeta
 Amor de Irmãos; -------------------Tons de Violeta
 Amor de Vó; -------------------Tons de Violeta
 Amor de Vô; -------------------Tons de Violeta;
 Amor do filho; -------------------Tons de Violeta
 Amor da filha; -------------------Tons de Violeta
 Amor da Família; -------------------Tons de violeta
 Amor Bebê; -------------------Tons de Violeta
 Amor de Criança; -------------------Tons de Azul Claro
 Amor Novo; -------------------Tons de Azul
 Amor Gostoso; -------------------Tons de Azul
 Amor Perfeito; -------------------Tons de Azul
 Amor inventado; -------------------Tons de Azul
 Amor Adolescente; -------------------Tons de Azul
 Amor Legal; -------------------Tons de Azul
 Amor Sincero; -------------------Tons de Azul
 Amor Sinistro; -------------------Tons de Azul
 Amor Proibido; -------------------Tons de Azul
 Amor Estranho; -------------------Tons de Azul
 Amor Dark; -------------------Tons de Azul
 Amor Punk; -------------------Tons de Azul
 Amor samba-canção; -------------------Tons de Azul
 Amor Pagode; -------------------Tons de Azul glacê
 Amor Pop; -------------------Tons de Azul
 Amor Rock; -------------------Tons de Verde
 Amor Hip-Hop-------------------Tons de Verde
 Amor Épico; -------------------Tons de Verde
 Amor de Édipo; -------------------Tons de Verde
 Amor de Jocasta; -------------------Tons de Verde
 Amor de Electra; -------------------Tons de Verde
 Amor Cego; -------------------Tons de Verde
 Amor Vagabundo; -------------------Tons de Verde
 Amor Impossível; -------------------Tons de Verde
 Amor Gay; -------------------Tons de Verde Musgo
 Amor Banido; -------------------Tons de Verde Musgo
 Amor Bandido; -------------------Tons de Verde Bandeira
 Amor de Verão; -------------------Tons de Verde Oliva
 Amor de Jardim; -------------------Tons de Verde Oliva
 Amor Adulto; -------------------Tons de Verde claro
 Amor Antigo; -------------------Tons de Verde Alface
 Amor Perdido; -------------------Tons de Amarelo claro
 Amor Verdadeiro; -------------------Tons de Amarelo claro
 Amor Carmim; -------------------Tons de Amarelo claro
 Amor de Mulher; -------------------Tons de Amarelo claro
 Amor de Homem; -------------------Tons de Amarelo claro
 Amor Fundido; -------------------Tons de Amarelo claro
 Amor de falo; -------------------Tons de Amarelo claro
 Amor que Fica; -------------------Tons de Amarelo Ouro
 Amor Doado; -------------------Tons de Amarelo Gema
 Amor Secreto; -------------------Tons de Laranja
 Amor Imperfeito; -------------------Tons de Laranja
 Amor de Julieta; -------------------Tons de Laranja
 Amor de Romeu; -------------------Tons de Vermelho
 Amor dos Sonhos; -------------------Tons de Vermelho
 Amor Seu; -------------------Tons de Vermelho
 Amor Meu. -------------------Tons de Vermelho
 Amor Sublime; -------------------Tons de Vermelho
 Amor Eterno; -------------------Tons de Vermelho Claro
 Amor Romântico-------------------Tons de Vermelho Escuro
 Amor de Raiz -------------------Tons de Vermelho Escuro
 Amor das DEUSAS; -------------------Tons de Vermelho Escuro
 Amor dos DEUSES; -------------------Tons de Vermelho Vivo
 Amor de DEUS; -------------------Tons de Vermelho Sangue
 Amor do MUNDO; -------------------Tons de Ametista
 Amor da VIDA; -------------------Tons de Ametista
 Amor TÃO BOM; -------------------Tons de Ametista
 Amor SEM FIM; -------------------Tons Ametista
 Amor de GENTE; -------------------Tons Ametista
 Amor FRATERNO; -------------------Tons Ametista
 O AMOR DE CORAÇÃO;------------------Tons Ametista
by Ivobroa
Cada aluno registra em seu caderno de Ciências o tipo de relação afetiva e social que mantém com as diferentes fases da vida de um
ser humano. O professor apresenta no quadro de giz o desafio:
As fases da VIDA: Os CUIDADOS necessários para um(a):
1. Bebê9
:
2. Criança10
:
3. Adolescente:
4. Adulto11
:
5. Idoso(a)12
:
6. Defunto13
:
Essa atividade pode durar uns 30 minutos, num primeiro momento!Ou um pouco mais, se for estendida para a análise e debates
sobre os dispositivos da legislação que norteiam os direitos e deveres dos cidadãos brasileiros!Mas uma vez, a inclusão digital dos
jovens e adultos a partir de uma abordagem curricular de Ciências é solicitada pelo sistema de ensino que se propõe modernizado!
c) Um “Amor” aos pedaços?
Apresentação:
O professor solicita aos alunos que selecionem uma música de sua preferência, ou poesia , em dupla ou trio, contendo uma palavra-
chave: CORAÇÃO!
Vinte minutos depois, os grupos se apresentam diante da turma falando ou cantando a música!
O professor provoca a turma questionando o porquê do CORAÇÃO ser tão importante para o corpo humano! E se a turma conhece
outras partes do corpo humano?As respostas anotadas no quadro de giz serão utilizadas em seguida!
Os grupos, agora, se apresentam de novo! Dessa vez, trocando a palavra coração por uma outra parte do corpo humano!
A descontração e relaxamento durante atividade possibilita uma introdução sobre o conhecimento da constituição dos corpos de nossa
espécie a partir do que os alunos já trazem como informações de suas experiências de estudos ou de vida!
Sugerimos que todos construam uma silhueta de um corpo humano em um papel ofício, se quiser fazê-lo individualmente, ou papel 40
kg, se for para o grupo, e ali indiquem os nomes das partes do corpo que conhecem bem!
Diante da turma os grupos apresentam suas conclusões!
O tempo dessa atividade deve exceder 50 minutos!
Cada aluno pode registrar suas conclusões em seu próprio caderno de ciências! E é sempre recomendável!
Ao final, algumas questões são apresentadas para favorecer um debate na turma.Vale lembrar que essas sugestões sobre o pensar e o
olhar contemplativo da corporeidade impregnada de identidade diferenciada de alunos e professores é uma proposta, não uma receita
de ensino de Ciências na escola:
Como encontramos o CORPO humano no ensino de ciências?
Qual é a história de evolução e desenvolvimento da espécie descrito pela Ciência para esse corpo?
Somos iguais?Somos diferentes?Por dentro e por fora?
Podemos falar sobre o nosso corpo?Desde quando?Por que?
O nosso corpo fala?E nós dizemos o que a respeito dele?
De que maneira falamos sobre o nosso corpo?
E a Ciência? A Ciência tem a mesma linguagem?Por que?
d) Eu tenho..Você tem...nós temos: O que nos diferencia, também nos aproxima!
Apresentação: O objetivo desse momento de dinâmica temática é a compreensão da identificação dos papéis sociais e sexuais dos
gêneros masculinos e femininos no processo de tomada de decisão de atitudes responsáveis sobre o exercício da Sexualidade humana!
Levantamos algumas questões desafiadoras para uma abordagem inicial para estimular a aprendizagem sobre esse tema;
Utilizando tirinhas recortadas ou o próprio quadro de giz o professor apresenta um quadro comparativo a turma e solicita a
interpretação do mesmo e seu preenchimento!A turma pode ser dividida em grupos grandes de modo que todos possam contribuir na
qualidade das apresentações dos resultados e debates!
O tempo de duração pode ser bem grande!Talvez toda aula!
Comparando a construção cultural da Identidade Masculina e Feminina!
MARTE
(Símbolo SEXO Masculino)
COMO É? VÊNUS
(Símbolo SEXO
COMO É?
9
http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/noticias_detalhe.cfm?co_seq_noticia=28601
10
http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L8069.htm
11
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm
12
http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/2003/L10.741.htm
13
http://www.governo.rj.gov.br/indice.asp?orgao=153
Feminino)
O corpo O corpo
O pensar e o sentir O pensar e o sentir
A atitude A atitude
MARTE intersessão VÊNUS
(Símbolo Masculino) Intersessão (Símbolo Feminino)
SEMELHANÇAS
O corpo
O pensar e o sentir
A atitude
Estes são alguns tópicos que podem ser trabalhados mediados pelo interesse de professores e alunos durante os momentos seguintes:
@ Conceituação dos diferentes tipos de SEXO14
: Gênico; cromossomial, gonodonal, hormonal, psíquico e social.
@ Identidade Sexual: Determinismo de Gênero;
- Cognição; Órgão Sexual; Linguagem.
@ Construções de Papéis de Gênero;
@ Atitudes Masculinas e Femininas;
@ Diferenciações entre Identidade Sexual X Orientação Sexual X Papéis Sexuais:
• I . S => Matriz, base do EU; O que “EU” SOU?
• O . S => Desejo, atração; O que eu “QUERO”? “DESEJO”? ( Orientação Sexual: Definição -> Relação Atração Sexual )
• P. S => Gosto; Apresentação Social!
@ “Sexualidade NÃO É ESCOLHA; HOMO ou HETEROSSEXUALIDADE NÂO É OPÇÃO”
@ Transsexualidade: Não Reconhecendo o corpo - “ Esse corpo não é MEU”
@ Causa e Efeitos;
@Vínculos afetivo-eróticos nas relações de identificação Mãe - Filho(a) / Pai - Filho(a) X VERSUS X Construções de modelos de
papéis de representações de gênero-afetivo-sexual e rompimentos de identificação na determinação da Orientação Sexual do
indivíduo;
@Cuidados na busca de teorias de fundamentações científicas que atestam conhecer as causas da Homossexualidade;
“Procurar a CAUSA da homossexualidade evidencia uma lógica sanitarista, de necessidade de cura, moral, estética, social, de
qualquer abordagem que se pretende educativa! Longe disso, retrata uma visão maniqueísta, doutrinária, de culpabilizações
desnecessárias15
”!
e) O papel social e sexual do sexo masculino e feminino:
Apresentação: O objetivo dessa atividade é qualificar o CUIDADO como uma ação preventiva para o ser humano do sexo masculino
e feminino!
O professor sugere a formação de grupos na sala!
Cada grupo se posiciona em cada canto da sala!
Cada grupo recebe uma camisinha masculina, e iniciam uma investigação sobre o material tentando descrever em detalhes o uso
correto da mesma!
Comentários/ Discussão:
O que perceberam no material?
O que acharam das explicações sobre o uso da camisinha?
Quando é possível falar sobre Sexualidade?Por que?
Sexo e Sexualidade significam a mesma coisa?
É fácil aprender como usar uma caminha?
O que é sexo seguro?
Quais seriam os passos corretos para o uso de uma camisinha masculina?
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
14
http://www.pailegal.net/psisex.asp?rvTextoId=-1786436538
15
Picazio, Cláudio. Sexo Secreto – Temas polêmicos de Sexualidade. São Paulo: Summus, 1998
Após as apresentações dos grupos, o professor sugere pensar em algumas informações importantes e,se necessário, demonstra como
deve usar corretamente o preservativo!
O tempo de duração dessa atividade deve ficar em torno de 1hora e 50 minutos!
f) Investigando a construção do papel social e sexual do sexo Masculino e Feminino na espécie humana
Apresentação: A esquematização de uma parte do Sistema Urogenital em uma folha impressa pode ser entregue à turma enquanto
o(a) professor(a) desenha no quadro de giz o modelo semelhante!
Apresentar a representação dos órgãos reprodutivos da nossa espécie com lacunas para completar com os nomes dos órgãos na
linguagem de ciências!
Essa atividade sugere uma abordagem descontraída e reflexiva para repensar a cultura da identificação dos nomes dos órgãos na
linguagem popular e os estereótipos, tabus e preconceitos que acompanham esse processo!
Desejamos incentivar um debate sobre a prevenção de atitudes de vulnerabilidade desnecessárias promovendo o CUIDADO como um
aprendizado para valorização da Sexualidade humana!
Sexo Masculino
Sexo Feminino
Ao finalizar esse primeiro momento, o(a) professor(a)solicita a divisão da turma em grupos e distribui massinhas de modelar e uma
base de cerâmica para construção de representações coletivas dos órgãos reprodutivos!
Após as apresentações dos grupos, o professor sugere pensar em algumas informações importantes e,se necessário, demonstra como
deve usar corretamente o preservativo!
O tempo de duração dessa atividade deve ficar em torno de 1hora e 50 minutos!
f) Investigando a construção do papel social e sexual do sexo Masculino e Feminino na espécie humana
Apresentação: A esquematização de uma parte do Sistema Urogenital em uma folha impressa pode ser entregue à turma enquanto
o(a) professor(a) desenha no quadro de giz o modelo semelhante!
Apresentar a representação dos órgãos reprodutivos da nossa espécie com lacunas para completar com os nomes dos órgãos na
linguagem de ciências!
Essa atividade sugere uma abordagem descontraída e reflexiva para repensar a cultura da identificação dos nomes dos órgãos na
linguagem popular e os estereótipos, tabus e preconceitos que acompanham esse processo!
Desejamos incentivar um debate sobre a prevenção de atitudes de vulnerabilidade desnecessárias promovendo o CUIDADO como um
aprendizado para valorização da Sexualidade humana!
Sexo Masculino
Sexo Feminino
Ao finalizar esse primeiro momento, o(a) professor(a)solicita a divisão da turma em grupos e distribui massinhas de modelar e uma
base de cerâmica para construção de representações coletivas dos órgãos reprodutivos!

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  • 1. Conhecendo-se e Valorizando-se mais... Até quando? Você é um amor... Que não me canso de amar! Amor de amar alguém assim Não é amor de amar por um bem... É amor de querer alguém, É amar de amor pra mim! Até onde levar esse amor? Se eu levar mais longe, Mais perto ficarei, eu sei! Até quando viver esse amor? Se amar esse amor é breguice, É loucura e insensatez? São meus quebretes do acaso, Um brinde que acalma; Simples instinto do faro... Saboreando até o talo! Meus ferormônios de loba, minha sina! E o desejo de pegar pra mim! Minha pele em brasas ilumina Ao toque, todo corpo em chamas incendeia, Exalando suores, axilas molhadas, Minha boca de beijos semeia! Paro, reflito, pego sua mão! Afogado-me inteira, suspiro, Em cumbuca inundada? Não resisto ao teu cheiro... Falo do encanto e tesão! By Ivobroa Sou professor de Ciências Físicas e Biológicas e Biologia no Município da Cidade do Rio de Janeiro em pleno exercício da função como regente em sala de aula! Atualmente, dedicando-me também às atividades educativas na disciplina de Ciências, bloco I e II, pelo PEJA, em uma U.E da rede de ensino da 2ª C.R.E, não apenas para melhorar a renda familiar, mas sim como um novo desafio profissional. Ao longo dos últimos 20 anos trabalhando diretamente no ensino de Ciências eu sempre procuro caminhos alternativos para exercer melhor essa profissão!Para tanto, sempre procurei permanecer em processo de educação continuada, buscando pós-graduações(Prevenção as Drogas-UCM e Informática Educativa-UNICARIOCA), desenvolvendo inclusive, nos últimos 10 anos, Projetos de Núcleo de Adolescentes Multiplicadores em diversas escolas do Rio de Janeiro! O currículo de Ciências é tradicionalmente o grande portal para a introdução do ensino do conhecimento cientifico sobre o Corpo Humano! Nossos queridos colegas de Ciências trabalharam muito para desenvolver a organização dos conteúdos propostos para o PEJA / Bloco II(UPI e UPII) que estão disponíveis em todas U.U. E.E de nossa rede!E aqui, cabe somente nosso carinho e compreensão pelo trabalho dessas equipes, pois contribuíram muito para melhorar o nosso fazer pedagógico em sala de ciências! Por isso nossa contribuição, e aqui não me expresso mais como um, mas sim como parte de uma coletividade empolgada, e motivada pelo trabalho com jovens e adultos, é favorecer uma ampliação do diálogo entre profissionais da educação do PEJA sobre a necessidade da compreensão da corporeidade expressa pela linguagem científica no ensino de ciências afirmando positivamente a existência de um ser humano repleto de historicidade, culturalmente constituído pelos interacionamentos sociais e econômicos, recheado de desejos e prazeres, sob a influência impregnante da moral e valores de seu tempo, revelando além de um CORPO, descrito em ciências como amorfo, aos pedaços, a riqueza de sua identidade como sujeito diferenciado, como um cidadão pleno, no exercício de seus direitos como um SER humano nessa viagem pelo Planeta Terra! Que ser humano cabe no ensino de Biologia? A primeira consideração que me ocorre na tentativa de responder a tal pergunta é que há um problema de tamanho para incluir o corpo humano no ensino de Biologia. De uma maneira mais abrangente, talvez se possa pensar que a questão é de dimensão.O ser humano cabe, no ensino, apenas aos pedaços. Nas séries inicias ele entra dividido em cabeça, tronco e
  • 2. membros. Mais adiante, o lugar do corpo humano é o lugar dos sistemas, em que cabe apenas um sistema por vez: o digestivo,o circulatório, o reprodutor(na nomenclatura atual esses sistemas têm respectivamente, os nomes digestório,cardiovascular e urogenital)...No ensino médio, o corpo humano se “espreme” nas células e se estudam as funções celulares e moleculares, que já não são exclusivas do corpo humano, mas universais para os seres vivos. Parece que ao avançarmos na escolaridade, avançamos também na fragmentação desse corpo 1 .(Trivelato S.L.F, 2005:121). Sob a lâmina das dissecações surge o corpo aos pedaços para o estudo anatômico e funcional no currículo de Ciências. A sistematização desse conhecimento em nacos orgânicos sugere a necessidade das integrações das partes para a compreensão do todo, e conseqüentemente, a permeabilidade das aprendizagens conquistadas pelos os objetivos da Educação, em especial, no ensino para Jovens e Adultos. Dessa maneira, Trivelato(2006:127) salienta: (...) observamos que as práticas curriculares que vemos se repetirem nas escolas parecem bastantes comprometidas com uma abordagem reducionista, particularmente com relação ao corpo humano. Este corpo que é dividido e compartimentado para que possa caber no ensino, vai se apresentando em aspectos funcionais, celulares e moleculares, por uma forte tradição curricular que se expressa em organização de tópicos, ilustrações, esquemas, equações etc.” Nas análises da literatura de ensino de biologia mais recentes percebemos uma tendência para abordagens mais integradoras das partes e do funcionamento do corpo humano2 ! Estamos vivenciando um momento de transformação das práticas educativas em sala de aula! Embora seja lento, pela complexidade que envolve a mudança de paradigma e inserção das teorias holísticas sob olhar atento de cada profissional que labuta em nossas escolas, é possível perceber a existência de um SER HUMANO que sobrevive por detrás da concepção de corpo que a linguagem da ciência insiste “desconstruir” e esquartejar! Não cabe aqui algum tipo de pretensão para exemplificar uma modalidade de abordagem pedagógica como uma indicação classificatória, exaustivamente testada, e aprovada, ou um relicário de soluções para vencer a tradição “biologizante”, no ensino de Ciências! Outrossim, sugerimos a reflexão para algumas práticas educativas, frutos de fazeres didáticos de nossa coletividade a partir da construção evolutiva da identidade da Sexualidade do SER humano, ao longo do tempo- espaço, pretendendo nesse processo contextualizar a história, a cultura, os valores e os saberes sensoriais e psico-sociais do CORPO identificável em cada um de nós, não como um produto da inventividade humana, mas como a expressão da Vida que alimenta e sustenta a individualidade que nos diferencia e, maravilhosamente, nos aproxima tanto! 1 Silvia Luiza Frateschi Trivelato é licenciada em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da USP na área de Genética pelo IBUSP e Doutorado em Didática pela faculdade de Educação da mesma instituição. 2 Costa, Alice(2006). Ciência e Interação: 7ª série. Curitiba. Positivo. Figueiredo, Maria Teresinha., Condeixa, Maria Cecília Guedes.(2006). Ciências: Atitude e conhecimento. São Paulo: FDT.
  • 3. Um Amor aos pedaços... Flor de Ana Pela manhã acordo cedo, ainda abatida, Desarrumada, dolorida! Sem jeito certo definido, Ditado de um modo de menino! Desde sempre, sem Mãe, sem espelho; Nem no quarto, nem na vida. Conheci a dor, na pele,na carne, no corpo franzino, O gosto amargo: “boa noite querida”! Tudo bem: ninguém gosta de mim! Quando meu “Pai” tinha dinheiro... Não falava com ninguém! Agora sem Mãe, sem espelho todo dia é o fim! “Gosto de meninos e meninas”- Renato já falou; Fui julgada, condenada, vou morrer... Não aprendi ser diferente do que sou, Ninguém me quer, ninguém quer saber! Oh!Adolescência! Vida minha, me ensina a viver; Do Beijo na boca de novela ou revista Querida, Desejo forte, tesão calorento, Proibido prazer, Verdade ou Mentira ? Menina Atrevida! Sem Mãe, sem espelho, Nem um gesto, nem um toque! Sem um quarto seguro! Sozinha no mundo! Seu Dr., não me leve à mal...se meus colares, ferros, e corrente... Aos teus olhos, estranho lhe parece, Se não sou o que gosta, Sente-se, relaxe, se acomode Se não gosta do que vê, Tem um monte de gente Igualzinho a Você! By Ivobroa Um desafio para os professores do PEJA no ensino de Ciências é a promoção de hábitos de estudos e a interpretação de textos em sala de aula! Muito embora o ensino acelerativo, notadamente, uma característica do PEJA, exije um trabalho mais exaustivo para o planejamento da prática educativa! Concordamos com Macedo (2005:133) que ao propor uma análise do corpo nas Ciências percebe como uma dimensão do ser humano, a corporeidade3 , é instalada nos sujeitos pelo uso da linguagem de Ciências, e justifica, citando Fanon (1986:17):“Falar....significa acima de tudo assumir uma cultura, suportar o peso de uma civilização4 ”. A valorização da oralidade e historicidade das vivências de nossos alunos no ensino de Ciências evidencia a significação dos conhecimentos de vida cotidiana no processo educativo! Para isso, sugerimos uma abordagem inicial desencadeadora de reflexões, escrita, leitura, desenho, modelos de montagens em massa ou art-atack,interpretação dramática(esquete), debates, aulas passeios, visionamentos comentados, painéis integrados etc.São estratégias didáticas muitos conhecidas por todos professores regentes, praticamente! 3 Macedo, E. (2005:133). Que ser humano cabe no ensino de Ciências.Texto apresentado no I Encontro Nacional de Ensino de Biologia. Versão digitalizada 4 Fanon, F. (1986).Black skin,white masks.Londres: Pluto
  • 4. Portanto, nossas sugestões apenas ensejam um ponta-a-pé inicial como dinâmicas de aulas que revelam sempre uma diagnose do ponto de sensibilização do grupo que constitui a turma!E, o incentivo da organização dos registros individuais (o próprio caderno do aluno, por exemplo), é o fator inicial da reciprocidade do ato de ensinar do professor e depurações, reflexões, organização de fazeres e aprendizagens possíveis ao longo das atividades propostas!O que não significa tão somente que seja o caminho das pedras mais seguro para o sucesso do trabalho! Ainda assim, não custa relembrar Trivelato quando indaga se é possível o aluno construir uma imagem de CORPO/SER HUMANO compatível com a abordagem holística pela prática do ensino de Ciências e que se posicione de maneira consciente e responsável com relação às atitudes que tomarão em relação às questões individuais, sociais e ambientais. Acreditamos que sim! Apresentamos uma seqüência de atividades visando aprofundar nossas discussões a partir das práticas educativas em sala de aula, tornando-a um campo relaxado, como um grupo de estudo solicita que o seja, ainda que os aspectos sensoriais de cada um sejam estimulados intencionalmente, e se manifestem timidamente, ou na coletividade! Atividade I Identificando o Sujeito oculto no CORPO humano! a) Identidade- Autoconhecimento: Quem sou “EU”? Nosso objetivo é incentivar a escrita livre sobre como produzimos a nossa identidade, favorecendo o autoconhecimento, estimulando a auto-estima dos alunos! Apresentação - O professor explica a turma o desafio colocado no quadro de giz. Inicialmente, solicitamos aos alunos desenhar cada letra de seu primeiro nome, em posição vertical, ao centro da primeira folha do Caderno de Ciências. Aproveitando o momento para considerar esse recurso didático com um dos registros avaliativos durante o decorrer do processo educativo das aulas de Ciências! Em seguida, cada letra do nome recebe uma qualidade especial da personalidade de cada aluno(a)! O professor usa o tempo orientando para o cuidado na elaboração da tarefa de modo que o produto da expressão dos alunos satisfaça pela qualidade da imagem desenhada! Após, uns 20 minutos, todos podem se apresentar citando suas qualidades! b) Quem é “ELE”?Contando uma história5 de vida! Nosso objetivo é quebrar o gelo, desinibir os tímidos e estimular a participação ativa do grupo tentando entender o perfil do OUTRO que é seguramente diferente do seu, mas também guarda similaridades curiosas! Dando seqüência a atividade anterior, o professor sugere uma entrevista em dupla na sala de aula. Cada dupla recebe a seguinte orientação: Preparar uma ficha de perguntas e distribuir na turma: Nome;quem deu esse nome;gosta ou não gosta do nome;data de nascimento;estado civil;filiação;bairro;doenças que já teve; cicatrize no corpo;fatos marcantes que já viveu;locais que já visitou;o que gosta de fazer nas horas vagas;comidas prediletas;coisas que o aborrecem;sonhos... Após uns 20 minutos, o professor solicita alguns voluntários, e logo são convidados para interpretar algumas histórias dos entrevistados através de tirinhas de papel preenchidas pelos entrevistadores! c) “EU”e minha família: Apresentação: Sugerimos provocar a turma com algumas palavras embaralhadas no quadro de giz: “FAMÍLIA;SÂO;PESSOAS;QUE;A;GENTE;AMA;E;NOS;AJUDAM;A;CRESCER6 ” O desafio é colocá-las nesta mesma ordem correta!Isso pode durar uns20 minutos pelo menos! Em seguida, a palavra-chave FAMÍLIA é apresentada como tema gerador de um debate! Textos7 especializados que abordam diferentes estruturas e situações do dia-a-dia das famílias8 dos seres humanossão sempre bem vidos! As atuais referências de significação da palavra FAMÍLIA podem compor uma interessante proposta de pesquisa de grupo a partir da dimensão digital do Laboratório de Informática Educativa ou qualquer outra mídia!E o produto alcançado pode ser exposto na turma e/ou nos corredores da escola! Obs: o tempo de duração da atividade pode se estender muito quando houver disponibilidade de recursos atrativos sobre o tema! O que também inclui a exibição de ”frações de filmes” comentados ou vídeos de curta duração previamente selecionados! d) Minha FAMÍLIA é assim... 5 http://www.multirio.rj.gov.br/seculo21 6 http://www.gtpos.org.br 7 http://www.familia-relacionamento.com.br 8 http://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_%28desambigua%C3%A7%C3%A3o%29
  • 5. Apresentação: O professor apresenta a turma um esquema de composição de Família, e solicita o desenho da composição de família para cada aluno em seus cadernos de Ciências!O desenho de “bonequinhos de palitinhos” no quadro de giz é bem interessante e divertido durante toda atividade, e sugere aos mais inibidos, um traço mais fácil para retratar sua família! O tempo deve ficar em torno de 15 a 25 minutos! EX: Pai Mãe(grávida) primogênito irmão irmã Obs: Podemos provocá-los a reflexão mais relaxada introduzindo um bebê engatinhando no final da escadinha de filhos, e mais um pequeno cãozinho inseparável! O tempo total dessa atividade depende muito do tipo de hiperlink que o professor planeje junto com seus alunos: Temas transversais como o planejamento familiar, adoção, trabalho dentre outros são convidativos. E estarão sempre aguardando uma oportunidade para um enfrentamento proveitoso! O debate supõe uma análise não apenas da composição numérica da FAMÍLIA, mas fundamentalmente as influências sócio-culturais que permeam a evolução das resignificações de valores, moral e atitudes ao longo da história até os tempos atuais! É recomendável uma seleção de textos jornalísticos para leitura dinâmica na turma, discussão em grupo, escrita individual ou em duplas(se houver necessidade de cópia) e apresentação do produto através de exposição oral com ou sem colagem de figuras recortadas de revistas em painéis! e) “EU” sou assim...Meu auto-retrato! Apresentação: O professor utiliza o quadro de giz para desenhar uma silhueta de si mesmo! Ou já traz pronto um esquema do contorno de um corpo consigo! Cada aluno é convidado a desenhar seu auto-retrato em seu caderno: Debate - Abaixo do auto-retrato cada aluno deverá responder algumas questões: 1. O que posso fazer com meu corpo? 2. O que meu corpo não é capaz de fazer? 3. Que experiências sensoriais podemos viver com o nosso corpo? 4. Como meu corpo percebe o mundo em que vivo? 5. Que sentimentos surgem com as descobertas que faço em meu corpo? 6. Como tenho expressado o que penso e o que sinto em relação ao meu corpo? Atividade II Identificando os direitos de Cidadania do SER HUMANO! a) “Minha Vida de João” e “Era uma vez uma Outra Maria” – http://www.promundo.org.br/354 Apresentação – Esses dois desenhos (mudos) animados são curtos e divertidos! O Professor pode estimular várias releituras do material, quantas forem necessárias para discutir com seus alunos os papéis sociais e sexuais dos personagens da história! É importante a utilização dos cadernos de Ciências para organizar bem a construção da aprendizagem nesse segundo momento das atividades propostas!Assim, os registros necessários consolidam não apenas o caminho percorrido, mas o jeito especial de cada um compreender a integração das discussões temáticas durante nossa prática de ensino de Ciências! O tempo para esta atividade pode consumir uma aula integralmente! Comentários/Discussão: O que o Lápis representa na história? O que mais chamou sua atenção na história? O que gostou?Ou não gostou?Por que? Como se percebe “o filho” em gestação? É da mãe ou do Pai? O que as mulheres pensam a respeito da Reprodução e fertilidade? O que os homens pensam a respeito da Reprodução e fertilidade? O que é Ser um(a) adolescente e viver a experiência da Paternidade e da Maternidade? Quais são as transformações psicológicas e culturais que esse adolescente vive?Por que? Quais são os cuidados necessários durante as gravidezes na adolescência? b) Quem AMA...Cuida: A construção do Cuidado na educação de homens e mulheres! Apresentação – O professor inicia a distribuição do poema “As cores do AMOR”! Segue a leitura dinâmica do poema!Também é interessante a audição de músicas que falem de AMOR! Ou até mesmo utilizar um outro tipo de material como FOTOS, PINTURAS etc.
  • 6. O professor pode estimular a turma a perceber as associações das cores com os diferentes tipos de sentimentos e/ou preferências distribuindo muitos lápis de colorir e folhas para construção de Painéis Integradores! O objetivo dessa dinâmica é perceber com os seres humanos criam relações afetivas na construção do CUIDADO com o OUTRO ser social no dia-a-dia!E como é possível entender as associações das emoções e prazeres com as partes do CORPO HUMANO! As cores do AMOR  Amor de Mãe; -------------------Tons de Violeta  Amor de Pai; -------------------Tons de Violeta  Amor de Irmãos; -------------------Tons de Violeta  Amor de Vó; -------------------Tons de Violeta  Amor de Vô; -------------------Tons de Violeta;  Amor do filho; -------------------Tons de Violeta  Amor da filha; -------------------Tons de Violeta  Amor da Família; -------------------Tons de violeta  Amor Bebê; -------------------Tons de Violeta  Amor de Criança; -------------------Tons de Azul Claro  Amor Novo; -------------------Tons de Azul  Amor Gostoso; -------------------Tons de Azul  Amor Perfeito; -------------------Tons de Azul  Amor inventado; -------------------Tons de Azul  Amor Adolescente; -------------------Tons de Azul  Amor Legal; -------------------Tons de Azul  Amor Sincero; -------------------Tons de Azul  Amor Sinistro; -------------------Tons de Azul  Amor Proibido; -------------------Tons de Azul  Amor Estranho; -------------------Tons de Azul  Amor Dark; -------------------Tons de Azul  Amor Punk; -------------------Tons de Azul  Amor samba-canção; -------------------Tons de Azul  Amor Pagode; -------------------Tons de Azul glacê  Amor Pop; -------------------Tons de Azul  Amor Rock; -------------------Tons de Verde  Amor Hip-Hop-------------------Tons de Verde  Amor Épico; -------------------Tons de Verde  Amor de Édipo; -------------------Tons de Verde  Amor de Jocasta; -------------------Tons de Verde  Amor de Electra; -------------------Tons de Verde  Amor Cego; -------------------Tons de Verde  Amor Vagabundo; -------------------Tons de Verde  Amor Impossível; -------------------Tons de Verde  Amor Gay; -------------------Tons de Verde Musgo  Amor Banido; -------------------Tons de Verde Musgo  Amor Bandido; -------------------Tons de Verde Bandeira  Amor de Verão; -------------------Tons de Verde Oliva  Amor de Jardim; -------------------Tons de Verde Oliva  Amor Adulto; -------------------Tons de Verde claro  Amor Antigo; -------------------Tons de Verde Alface  Amor Perdido; -------------------Tons de Amarelo claro  Amor Verdadeiro; -------------------Tons de Amarelo claro  Amor Carmim; -------------------Tons de Amarelo claro  Amor de Mulher; -------------------Tons de Amarelo claro  Amor de Homem; -------------------Tons de Amarelo claro  Amor Fundido; -------------------Tons de Amarelo claro  Amor de falo; -------------------Tons de Amarelo claro  Amor que Fica; -------------------Tons de Amarelo Ouro  Amor Doado; -------------------Tons de Amarelo Gema  Amor Secreto; -------------------Tons de Laranja  Amor Imperfeito; -------------------Tons de Laranja  Amor de Julieta; -------------------Tons de Laranja  Amor de Romeu; -------------------Tons de Vermelho  Amor dos Sonhos; -------------------Tons de Vermelho  Amor Seu; -------------------Tons de Vermelho  Amor Meu. -------------------Tons de Vermelho  Amor Sublime; -------------------Tons de Vermelho  Amor Eterno; -------------------Tons de Vermelho Claro  Amor Romântico-------------------Tons de Vermelho Escuro  Amor de Raiz -------------------Tons de Vermelho Escuro  Amor das DEUSAS; -------------------Tons de Vermelho Escuro
  • 7.  Amor dos DEUSES; -------------------Tons de Vermelho Vivo  Amor de DEUS; -------------------Tons de Vermelho Sangue  Amor do MUNDO; -------------------Tons de Ametista  Amor da VIDA; -------------------Tons de Ametista  Amor TÃO BOM; -------------------Tons de Ametista  Amor SEM FIM; -------------------Tons Ametista  Amor de GENTE; -------------------Tons Ametista  Amor FRATERNO; -------------------Tons Ametista  O AMOR DE CORAÇÃO;------------------Tons Ametista by Ivobroa Cada aluno registra em seu caderno de Ciências o tipo de relação afetiva e social que mantém com as diferentes fases da vida de um ser humano. O professor apresenta no quadro de giz o desafio: As fases da VIDA: Os CUIDADOS necessários para um(a): 1. Bebê9 : 2. Criança10 : 3. Adolescente: 4. Adulto11 : 5. Idoso(a)12 : 6. Defunto13 : Essa atividade pode durar uns 30 minutos, num primeiro momento!Ou um pouco mais, se for estendida para a análise e debates sobre os dispositivos da legislação que norteiam os direitos e deveres dos cidadãos brasileiros!Mas uma vez, a inclusão digital dos jovens e adultos a partir de uma abordagem curricular de Ciências é solicitada pelo sistema de ensino que se propõe modernizado! c) Um “Amor” aos pedaços? Apresentação: O professor solicita aos alunos que selecionem uma música de sua preferência, ou poesia , em dupla ou trio, contendo uma palavra- chave: CORAÇÃO! Vinte minutos depois, os grupos se apresentam diante da turma falando ou cantando a música! O professor provoca a turma questionando o porquê do CORAÇÃO ser tão importante para o corpo humano! E se a turma conhece outras partes do corpo humano?As respostas anotadas no quadro de giz serão utilizadas em seguida! Os grupos, agora, se apresentam de novo! Dessa vez, trocando a palavra coração por uma outra parte do corpo humano! A descontração e relaxamento durante atividade possibilita uma introdução sobre o conhecimento da constituição dos corpos de nossa espécie a partir do que os alunos já trazem como informações de suas experiências de estudos ou de vida! Sugerimos que todos construam uma silhueta de um corpo humano em um papel ofício, se quiser fazê-lo individualmente, ou papel 40 kg, se for para o grupo, e ali indiquem os nomes das partes do corpo que conhecem bem! Diante da turma os grupos apresentam suas conclusões! O tempo dessa atividade deve exceder 50 minutos! Cada aluno pode registrar suas conclusões em seu próprio caderno de ciências! E é sempre recomendável! Ao final, algumas questões são apresentadas para favorecer um debate na turma.Vale lembrar que essas sugestões sobre o pensar e o olhar contemplativo da corporeidade impregnada de identidade diferenciada de alunos e professores é uma proposta, não uma receita de ensino de Ciências na escola: Como encontramos o CORPO humano no ensino de ciências? Qual é a história de evolução e desenvolvimento da espécie descrito pela Ciência para esse corpo? Somos iguais?Somos diferentes?Por dentro e por fora? Podemos falar sobre o nosso corpo?Desde quando?Por que? O nosso corpo fala?E nós dizemos o que a respeito dele? De que maneira falamos sobre o nosso corpo? E a Ciência? A Ciência tem a mesma linguagem?Por que? d) Eu tenho..Você tem...nós temos: O que nos diferencia, também nos aproxima! Apresentação: O objetivo desse momento de dinâmica temática é a compreensão da identificação dos papéis sociais e sexuais dos gêneros masculinos e femininos no processo de tomada de decisão de atitudes responsáveis sobre o exercício da Sexualidade humana! Levantamos algumas questões desafiadoras para uma abordagem inicial para estimular a aprendizagem sobre esse tema; Utilizando tirinhas recortadas ou o próprio quadro de giz o professor apresenta um quadro comparativo a turma e solicita a interpretação do mesmo e seu preenchimento!A turma pode ser dividida em grupos grandes de modo que todos possam contribuir na qualidade das apresentações dos resultados e debates! O tempo de duração pode ser bem grande!Talvez toda aula! Comparando a construção cultural da Identidade Masculina e Feminina! MARTE (Símbolo SEXO Masculino) COMO É? VÊNUS (Símbolo SEXO COMO É? 9 http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/noticias_detalhe.cfm?co_seq_noticia=28601 10 http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L8069.htm 11 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm 12 http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/2003/L10.741.htm 13 http://www.governo.rj.gov.br/indice.asp?orgao=153
  • 8. Feminino) O corpo O corpo O pensar e o sentir O pensar e o sentir A atitude A atitude MARTE intersessão VÊNUS (Símbolo Masculino) Intersessão (Símbolo Feminino) SEMELHANÇAS O corpo O pensar e o sentir A atitude Estes são alguns tópicos que podem ser trabalhados mediados pelo interesse de professores e alunos durante os momentos seguintes: @ Conceituação dos diferentes tipos de SEXO14 : Gênico; cromossomial, gonodonal, hormonal, psíquico e social. @ Identidade Sexual: Determinismo de Gênero; - Cognição; Órgão Sexual; Linguagem. @ Construções de Papéis de Gênero; @ Atitudes Masculinas e Femininas; @ Diferenciações entre Identidade Sexual X Orientação Sexual X Papéis Sexuais: • I . S => Matriz, base do EU; O que “EU” SOU? • O . S => Desejo, atração; O que eu “QUERO”? “DESEJO”? ( Orientação Sexual: Definição -> Relação Atração Sexual ) • P. S => Gosto; Apresentação Social! @ “Sexualidade NÃO É ESCOLHA; HOMO ou HETEROSSEXUALIDADE NÂO É OPÇÃO” @ Transsexualidade: Não Reconhecendo o corpo - “ Esse corpo não é MEU” @ Causa e Efeitos; @Vínculos afetivo-eróticos nas relações de identificação Mãe - Filho(a) / Pai - Filho(a) X VERSUS X Construções de modelos de papéis de representações de gênero-afetivo-sexual e rompimentos de identificação na determinação da Orientação Sexual do indivíduo; @Cuidados na busca de teorias de fundamentações científicas que atestam conhecer as causas da Homossexualidade; “Procurar a CAUSA da homossexualidade evidencia uma lógica sanitarista, de necessidade de cura, moral, estética, social, de qualquer abordagem que se pretende educativa! Longe disso, retrata uma visão maniqueísta, doutrinária, de culpabilizações desnecessárias15 ”! e) O papel social e sexual do sexo masculino e feminino: Apresentação: O objetivo dessa atividade é qualificar o CUIDADO como uma ação preventiva para o ser humano do sexo masculino e feminino! O professor sugere a formação de grupos na sala! Cada grupo se posiciona em cada canto da sala! Cada grupo recebe uma camisinha masculina, e iniciam uma investigação sobre o material tentando descrever em detalhes o uso correto da mesma! Comentários/ Discussão: O que perceberam no material? O que acharam das explicações sobre o uso da camisinha? Quando é possível falar sobre Sexualidade?Por que? Sexo e Sexualidade significam a mesma coisa? É fácil aprender como usar uma caminha? O que é sexo seguro? Quais seriam os passos corretos para o uso de uma camisinha masculina? 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 14 http://www.pailegal.net/psisex.asp?rvTextoId=-1786436538 15 Picazio, Cláudio. Sexo Secreto – Temas polêmicos de Sexualidade. São Paulo: Summus, 1998
  • 9. Após as apresentações dos grupos, o professor sugere pensar em algumas informações importantes e,se necessário, demonstra como deve usar corretamente o preservativo! O tempo de duração dessa atividade deve ficar em torno de 1hora e 50 minutos! f) Investigando a construção do papel social e sexual do sexo Masculino e Feminino na espécie humana Apresentação: A esquematização de uma parte do Sistema Urogenital em uma folha impressa pode ser entregue à turma enquanto o(a) professor(a) desenha no quadro de giz o modelo semelhante! Apresentar a representação dos órgãos reprodutivos da nossa espécie com lacunas para completar com os nomes dos órgãos na linguagem de ciências! Essa atividade sugere uma abordagem descontraída e reflexiva para repensar a cultura da identificação dos nomes dos órgãos na linguagem popular e os estereótipos, tabus e preconceitos que acompanham esse processo! Desejamos incentivar um debate sobre a prevenção de atitudes de vulnerabilidade desnecessárias promovendo o CUIDADO como um aprendizado para valorização da Sexualidade humana! Sexo Masculino Sexo Feminino Ao finalizar esse primeiro momento, o(a) professor(a)solicita a divisão da turma em grupos e distribui massinhas de modelar e uma base de cerâmica para construção de representações coletivas dos órgãos reprodutivos!
  • 10. Após as apresentações dos grupos, o professor sugere pensar em algumas informações importantes e,se necessário, demonstra como deve usar corretamente o preservativo! O tempo de duração dessa atividade deve ficar em torno de 1hora e 50 minutos! f) Investigando a construção do papel social e sexual do sexo Masculino e Feminino na espécie humana Apresentação: A esquematização de uma parte do Sistema Urogenital em uma folha impressa pode ser entregue à turma enquanto o(a) professor(a) desenha no quadro de giz o modelo semelhante! Apresentar a representação dos órgãos reprodutivos da nossa espécie com lacunas para completar com os nomes dos órgãos na linguagem de ciências! Essa atividade sugere uma abordagem descontraída e reflexiva para repensar a cultura da identificação dos nomes dos órgãos na linguagem popular e os estereótipos, tabus e preconceitos que acompanham esse processo! Desejamos incentivar um debate sobre a prevenção de atitudes de vulnerabilidade desnecessárias promovendo o CUIDADO como um aprendizado para valorização da Sexualidade humana! Sexo Masculino Sexo Feminino Ao finalizar esse primeiro momento, o(a) professor(a)solicita a divisão da turma em grupos e distribui massinhas de modelar e uma base de cerâmica para construção de representações coletivas dos órgãos reprodutivos!