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Adeus, ano velho. Feliz ano novo! Com a chegada de 2009, é hora de substituir o
calendário. Pela frente, mais uma vez, teremos 365 dias. Mas antes que você
comece a pensar em tudo o que pode fazer no ano que se inicia, que tal voltar
seus olhos para o passado e conhecer a história do calendário, esse instrumento
fundamental para registrar a passagem dos dias?
As origens do calendário atual estão na Roma Antiga. Há 2743 anos, o imperador
Rômulo propôs o primeiro calendário romano, que usava as fases da Lua como
referência para a contagem do tempo. Ele batizou o primeiro mês de “martius”, o
segundo de “aprilis”, o terceiro de “maius” e o quarto de “junius” – daí porque
hoje, em nosso calendário, há os meses de março, abril, maio e junho. Os outros
meses foram simplesmente contados em latim, recebendo o nome de “quintilis”,
Aproveite a chegada de 2009 para conhecer a história do calendário!
NOTÍCIAS - 29-12-2008 HISTÓRIA IMPRIMIR PDF
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“sextilis”, “septembre”, “octobre”, “novembre” e “decembre”.
“O calendário proposto por Rômulo, porém, era bastante estranho: apresentava
apenas dez meses – o correspondente a 304 dias – e não incluía os 61 dias
correspondentes ao período de inverno. O calendário acabava sem que o ano
houvesse terminado de fato”, conta o astrônomo Alexandre Cherman, da
Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro.
Os últimos serão os primeiros
Se os meses de março, abril, maio e junho nasceram com Rômulo, foi com outro
imperador romano, Numa, que surgiram os meses de janeiro e fevereiro. Há cerca
de 2708 anos, ele criou “februarius” e “januarius”. Mas esses meses não eram os
primeiros e, sim, os últimos. Ao criá-los, o imperador fez com que o seu
calendário – o primeiro a apresentar 365 dias – usasse o Sol – e não as fases da
Lua – como referência para registrar a passagem dos dias.
Após o reinado de Numa, passaram-se aproximadamente 700 anos. Roma deixou
de ser uma monarquia e se transformou em uma república. Seus senadores,
porém, costumavam alterar o calendário para obter vantagens. Criavam meses,
por exemplo, para ficar mais tempo no poder. Se isso não fosse suficiente para
criar uma bagunça e tanto com relação à contagem do tempo, havia ainda o fato
de que, conforme havia sido descoberto, o ano não tinha somente 365 dias, mas
365 dias e seis horas. Algo que não foi contabilizado ao longo de quase sete
séculos!
Por essas duas razões, quando o imperador Júlio César assumiu o trono, há 2051
anos, o calendário estava totalmente errado e desligado dos eventos da natureza.
Para você ter uma idéia do que isso significa, era como se as pessoas olhassem
para ele e soubessem que estavam em um mês de inverno, mas, lá fora, o calor
fosse de verão. “Por isso, quando Júlio César tomou o poder, criou três meses
extras, fazendo com que o ano 43 antes de Cristo tivesse mais de 400 dias”,
conta Alexandre Cherman. “O tirano também adiantou o mês de janeiro, que
passou a ser o primeiro, e criou a regra do ano bissexto. Segundo ela, de quatro
em quatro anos, haveria um dia extra no ano.”
Pequenas grandes mudanças
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Depois da morte de Júlio César, as mudanças no calendário prosseguiram. O
senado, por exemplo, fez uma homenagem ao imperador: rebatizou o mês
“quintilis” de “julius”. Além disso, tirou um dia de fevereiro, que ficou com 29, para
deixar julho com 31. Tempos depois, o imperador César Augusto também trocou
o nome do mês “sextilis” para “augustus” em sua própria homenagem. Decidiu-se,
porém, que esse mês não poderia ter menos dias do que o dedicado a Júlio César.
Um dia de “februarius” foi, então, transferido para “augustus” — por isso, aliás, é
que fevereiro, hoje, tem 28 dias (ou 29 em anos bissextos). Para evitar que
houvesse três meses seguidos com 31 dias, o total de dias dos meses de
“septembre” e “decembre” foi trocado: setembro e novembro ficaram com 30
dias, outubro e dezembro com 31.
Mas não é que, séculos depois, descobriu-se que o ano não tinha 365 dias e seis
horas, mas 365 dias, cinco horas, 48 minutos e alguns segundos? Pois é! A
diferença, aparentemente pequena, ao longo de 1.600 anos passou a ter um peso
enorme! E, desta vez, quem ficou com a tarefa de mudar o calendário foi o papa
Gregório 13. Por que justamente um religioso? “A celebração da páscoa, uma
data importante para os cristãos, depende do calendário e, como ele estava
errado, o cálculo da páscoa também estava incorreto”, explica Alexandre
Cherman. Para resolver esse problema, no século 16, além de suprimir dez dias
do calendário em vigor na época, Gregório 13 reformulou a regra do ano bissexto.
Segundo ela, os anos seculares – os terminados em zero zero – não devem ter
um dia a mais, a não ser que sejam múltiplos de 400, como o ano 2000 (afinal,
400 X 5 = 2000).
Com a reforma feita por Gregório 13, o calendário tomou a forma que
conhecemos atualmente. Agora que você sabe um pouco da sua história, conte
aí: o que pretende fazer com cada um dos dias que ele reserva a você nesse ano
que agora começa?
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Atividade com a letra da música Meu Abrigo
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História do calendário

  • 1. Buscar SAC Bate-papo E-mail Notícias Esporte Entretenimento Mulher Shopping BUSCARAssine 08007033000 TweetTweet 0COMPARTILHE:PÁGINA INICIAL TEMAS CHC HISTÓRIA COMPANHEIRO DE TODOS OS DIAS Aproveite a chegada de 2009 para conhecer a história do calendário! Adeus, ano velho. Feliz ano novo! Com a chegada de 2009, é hora de substituir o calendário. Pela frente, mais uma vez, teremos 365 dias. Mas antes que você comece a pensar em tudo o que pode fazer no ano que se inicia, que tal voltar seus olhos para o passado e conhecer a história do calendário, esse instrumento fundamental para registrar a passagem dos dias? As origens do calendário atual estão na Roma Antiga. Há 2743 anos, o imperador Rômulo propôs o primeiro calendário romano, que usava as fases da Lua como referência para a contagem do tempo. Ele batizou o primeiro mês de “martius”, o segundo de “aprilis”, o terceiro de “maius” e o quarto de “junius” – daí porque hoje, em nosso calendário, há os meses de março, abril, maio e junho. Os outros meses foram simplesmente contados em latim, recebendo o nome de “quintilis”, Aproveite a chegada de 2009 para conhecer a história do calendário! NOTÍCIAS - 29-12-2008 HISTÓRIA IMPRIMIR PDF converted by Web2PDFConvert.com
  • 2. “sextilis”, “septembre”, “octobre”, “novembre” e “decembre”. “O calendário proposto por Rômulo, porém, era bastante estranho: apresentava apenas dez meses – o correspondente a 304 dias – e não incluía os 61 dias correspondentes ao período de inverno. O calendário acabava sem que o ano houvesse terminado de fato”, conta o astrônomo Alexandre Cherman, da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro. Os últimos serão os primeiros Se os meses de março, abril, maio e junho nasceram com Rômulo, foi com outro imperador romano, Numa, que surgiram os meses de janeiro e fevereiro. Há cerca de 2708 anos, ele criou “februarius” e “januarius”. Mas esses meses não eram os primeiros e, sim, os últimos. Ao criá-los, o imperador fez com que o seu calendário – o primeiro a apresentar 365 dias – usasse o Sol – e não as fases da Lua – como referência para registrar a passagem dos dias. Após o reinado de Numa, passaram-se aproximadamente 700 anos. Roma deixou de ser uma monarquia e se transformou em uma república. Seus senadores, porém, costumavam alterar o calendário para obter vantagens. Criavam meses, por exemplo, para ficar mais tempo no poder. Se isso não fosse suficiente para criar uma bagunça e tanto com relação à contagem do tempo, havia ainda o fato de que, conforme havia sido descoberto, o ano não tinha somente 365 dias, mas 365 dias e seis horas. Algo que não foi contabilizado ao longo de quase sete séculos! Por essas duas razões, quando o imperador Júlio César assumiu o trono, há 2051 anos, o calendário estava totalmente errado e desligado dos eventos da natureza. Para você ter uma idéia do que isso significa, era como se as pessoas olhassem para ele e soubessem que estavam em um mês de inverno, mas, lá fora, o calor fosse de verão. “Por isso, quando Júlio César tomou o poder, criou três meses extras, fazendo com que o ano 43 antes de Cristo tivesse mais de 400 dias”, conta Alexandre Cherman. “O tirano também adiantou o mês de janeiro, que passou a ser o primeiro, e criou a regra do ano bissexto. Segundo ela, de quatro em quatro anos, haveria um dia extra no ano.” Pequenas grandes mudanças Cadastre-se para receber nossas novidades por e-mail. SEU E-MAIL Já pensou em usar a casca do camarão pra fazer... plástico? Confira: http://t.co/jOLshxpLF7 O fim do 'bicho da maçã' no Brasil! http://t.co/k0RCEsjz6n Dispositivo é capaz de substituir as funções do pâncreas de pessoas c/ diabetes e melhorar mto sua qualidade de vida! http://t.co/JyydN8YhJq Como nutrientes e oxigênio chegam a todo o corpo? Graças ao sistema circulatório, serviço de entrega do organismo! http://t.co/xFtsT1JZp4 Já pensou ter vizinhos neandertais? Pesquisa mostra q eles conviveram com humanos modernos por cerca de 5 mil anos! http://t.co/ulckhJHzej SeguirSeguir converted by Web2PDFConvert.com
  • 3. Depois da morte de Júlio César, as mudanças no calendário prosseguiram. O senado, por exemplo, fez uma homenagem ao imperador: rebatizou o mês “quintilis” de “julius”. Além disso, tirou um dia de fevereiro, que ficou com 29, para deixar julho com 31. Tempos depois, o imperador César Augusto também trocou o nome do mês “sextilis” para “augustus” em sua própria homenagem. Decidiu-se, porém, que esse mês não poderia ter menos dias do que o dedicado a Júlio César. Um dia de “februarius” foi, então, transferido para “augustus” — por isso, aliás, é que fevereiro, hoje, tem 28 dias (ou 29 em anos bissextos). Para evitar que houvesse três meses seguidos com 31 dias, o total de dias dos meses de “septembre” e “decembre” foi trocado: setembro e novembro ficaram com 30 dias, outubro e dezembro com 31. Mas não é que, séculos depois, descobriu-se que o ano não tinha 365 dias e seis horas, mas 365 dias, cinco horas, 48 minutos e alguns segundos? Pois é! A diferença, aparentemente pequena, ao longo de 1.600 anos passou a ter um peso enorme! E, desta vez, quem ficou com a tarefa de mudar o calendário foi o papa Gregório 13. Por que justamente um religioso? “A celebração da páscoa, uma data importante para os cristãos, depende do calendário e, como ele estava errado, o cálculo da páscoa também estava incorreto”, explica Alexandre Cherman. Para resolver esse problema, no século 16, além de suprimir dez dias do calendário em vigor na época, Gregório 13 reformulou a regra do ano bissexto. Segundo ela, os anos seculares – os terminados em zero zero – não devem ter um dia a mais, a não ser que sejam múltiplos de 400, como o ano 2000 (afinal, 400 X 5 = 2000). Com a reforma feita por Gregório 13, o calendário tomou a forma que conhecemos atualmente. Agora que você sabe um pouco da sua história, conte aí: o que pretende fazer com cada um dos dias que ele reserva a você nesse ano que agora começa? Observação: Os comentários publicados abaixo foram enviados por nossos leitores e não necessariamente representam a opinião da Ciência Hoje das Crianças. Instituto Ciência Hoje/ RJ estou converted by Web2PDFConvert.com
  • 4. ENVIAR Deixe o seu comentário! Nome: Email: Mensagem: jessica santos eu gostei do testo jessica voce e´ bonita fernanda lemos jessica Olá, estava vendo e a data esta desatualizada. Será que tem como atualizar para 2013? Obrigada Fernanda Lemos Escavações feitas durante obras em metrô na Inglaterra revelam esqueletos de vítimas da peste A CHC conta a história de uma das mais intrigantes múmias converted by Web2PDFConvert.com
  • 5. Facebook Twitter Picasa Youtube CHC NA WEB NOVIDADES Blogue do Rex Notícias Colunas Experimentos PÁGINA INICIAL REVISTA Cadastre-se Pais Ajuda CLUBE DO REX JOGOS VÍDEOS QUADRINHOS + MAIS Contato Quem Somos Sobre a CHC Loja CHC do Egito Antigo Conheça a vida da dona de casa que percorreu o planeta no século 19 converted by Web2PDFConvert.com