Apresentação Biomater Results ON Day sobre ecomateriais
Moda e sustentabilidade
1. APRESENTAÇÃO DO LIVRO:
MODA & SUSTENTABILIDADE
DESIGN PARA MUDANÇA
KATE FLETCHER & LYNDA GROSE
Izabela Salcedo Amaral
Design de Moda – Estilo 3º semestre - Turma AB
Profª. Mitiko Kodaira de Medeiros
Tecnologia Têxtil
Centro Universitário Senac
Maio de 2013
2. Capítulo 1: Materiais
Ministério regulamenta produção de roupas e tecidos orgânicos de algodão
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento anunciou nessa quinta-feira (2), a legislação
que estabelece o regulamento técnico para produtos têxteis orgânicos derivados do algodão.
A Instrução Normativa nº 23, publicada no Diário Oficial da União, aplica-se principalmente a
indústrias que fabricam tecidos e roupas orgânicas a partir da fibra, obtida em sistema orgânico de
cultivo e certificada pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica.
A regra determina que o algodão utilizado na peça têxtil seja produzido de acordo com as normas
técnicas para os Sistemas Orgânicos de Produção Animal e Vegetal. A norma também limita o uso de
produtos químicos nos processos de tinturaria, estamparia e acabamento para reduzir os impactos
ambientais da atividade.
O chefe da Divisão de Controle da Qualidade Orgânica do Ministério da Agricultura, Roberto Mattar,
explica que a instrução normativa é uma demanda antiga do setor. “O mais importante é a lista de
insumos que podem ser usados na fabricação, pois o processamento convencional de tecidos usa
uma quantidade grande de produtos químicos, principalmente tintas, que são produtos poluentes,
presentes no rejeito industrial da atividade”, ressalta.
A legislação trata, ainda, sobre a etiquetagem e define a percentagem de matéria-prima orgânica
necessária para um produto ser considerado orgânico e receber o selo oficial. Pontos como o
transporte, beneficiamento e armazenamento também são descritos na publicação.
Atualização
De acordo com o Ministério da Agricultura, mais de 11 mil produtores já se ajustaram às novas regras
de produção orgânica. Desde o dia 1º de janeiro deste ano, o produto comercializado na rede
varejista como orgânico deve conter o selo do Sistema Brasileiro de Conformidade Orgânica.
Durante alguns meses, os consumidores ainda poderão encontrar produtos sem o selo em função da
comercialização de parte dos estoques produzidos em 2010. Os agricultores familiares que
comercializam diretamente para os consumidores não necessitam ter o selo, mas devem apresentar o
documento que comprova o seu cadastramento no Ministério da Agricultura.
Disponível em: http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2011/06/03/ministerio-regulamentaproducao-de-roupas-e-tecidos-organicos-de-algodao.
3. A tecelagem EcoSimple confecciona seus
produtos a partir de sobras de tecidos.
O material coletado é encaminhado para
pequenas cooperativas, que separam as
sobras por cor.
De volta para a tecelagem, as sobras
passam por vários processos sem o uso de
produtos químicos. Feito isso, os tecidos
seguem para as etapas de moagem,
desmanche, limpeza; são transformados em
polímero, para então tornarem-se fio e
tecido.
Os materiais têxteis que a EcoSimple produz,
atendem a uma variedade de marcas, tais
como: Coca-Cola Shoes, Herchcovitch,
Karin Feller, entre outras.
O mais novo empreendimento da EcoSimple
são o revestimento das poltronas do setor
Premium do novo Estádio do Maracanã no
Rio de Janeiro.
Em seus produtos são combinadas
as resistentes fibras de poliéster
originárias de garrafas PET com o
macio algodão tinto reciclado.
São utilizadas aparas de tecidos
100% algodão já tinto provenientes
do corte das confecções.
O PET é coletado , higienizado,
moído e derretido para tornar-se
fibra.
Desfibram os retalhos de tecido,
para transforma-los em fibras,
separando-os em cores diferentes.
4. Grupo Natural Cotton Color
Grupo de confecções de vestuário, que utilizam para
a criação de seus produtos o algodão colorido
naturalmente, desenvolvido pela Empresa Brasileira de
Pesquisa Agrícola – EMBRAPA, desta forma nenhum
dos produtos necessita de tingimento químico.
O algodão é cultivado por pequenos produtores para
incentivar a agricultura familiar e combater a
monocultura. Este algodão também é resistente as
pragas, por isso os agrotóxicos são usados com
baixíssima
frequência,
sempre
em
pequenas
quantidades, apenas para o agricultor não perder a
colheita.
Em decorrência deste fato, 70% da água (do processo
convencional) é economizado.
Além de desenvolverem um produto sustentável,
também existe a preocupação com questões sociais.
A mão de obra é de artesãs de regiões mais pobres
do semi-árido nordestino e presidiárias.
As confecções que fazem parte deste grupo são:
Coco Brasil (moda feminina), Comparoni (bolsas e
acessórios), D’Cotton (moda feminina), Francisca
Vieira (moda feminina e masculina), Maria Xique
(moda feminina) e Rubra Rosa (moda bebê e infantil).
5. Seleção de marcas e lojas sustentáveis
Os produtos da marca Flavia Aranha
são de cunho sustentável, pois os
tecidos usados na confecção de suas
peças, são a lã artesanal, o algodão
orgânico, cultivado informalmente por
famílias em suas casas, e fiado e tecido
por artesãs (processo que pode levar
até três meses); a seda é produzida
manualmente de casulos descartados
pela indústria convencional, pela
empresa Casulo Feliz.
Os pigmentos utilizados para colorir as
roupas são naturais, extraídos de
plantas da flora brasileira, como:
urucum, espinafre, acácia, romã, entre
outros.
A marca Éden confecciona grande
parte de seus produtos em algodão
100% orgânico, voltados para o público
jovem.
A vasta opção de cores de seus
produtos é alcançada a partir de
tingimentos com corantes e pigmentos
naturais.
Seus produtos variam de camisas,
camisetas, jeans, vestidos, entre outros,
comercializando moda feminina e
masculina.
A empresa também se encarrega de
avaliar e bonificar todas as pessoas que
se envolveram com o processo de
confecção de suas peças.
6. A sustentabilidade, além do design, é
uma das principais preocupações da
marca do estilista Oskar Metsavaht.
Os tecidos utilizados nas peças são
ecológicos, como: couro de pirarucu
que é feito a partir do descarte da
indústria
alimentícia, algodão
orgânico, seda orgânica fiada à mão
com o que é descartado pela indústria e
tinta com pigmentos vegetais, tecido
reciclado, juta ecológica, malhas de
garrafa PET, palha, lona, e o bioplástico
(produzido com amido de milho e é
biodegradável).
Em 2007, Metsavaht lançou o Instituto- E,
que disponibiliza pesquisas e informações
para o mercado colocando em contato
as duas partes da cadeia produtiva, ou
seja, o fabricante e o comprador da
matéria-prima.
A marca Reserva Natural utiliza matérias
primas, como algodão, viscose e linho,
extraídas e produzidas sob a monitoria da
empresa.
Os aviamentos ou adornos dos produtos de
moda feminino, também são avaliados antes
de serem utilizados; Coco, madrepérola,
rendas, bordados manuais e fuxicos são
frequentemente utilizados nas peças.
Para o bom funcionamento deste processo,
foram escolhidos fornecedores que utilizam
boas práticas ambientais e sociais em seus
processos.
A produção da Reserva Natural é feita na
ampla sede da empresa, onde estão
instalados os estúdios de criação, a área
administrativa e a produção.
O produto Reserva Natural, além de um
conceito
sustentável,
possui
uma
característica artesanal muito presente,
principalmente nos saches perfumados com
aroma de ervas que acompanham cada
peça.
7. A antiga loja do Morumbi
Shopping, foi projetada com o
conceito de neutralizar o
carbono. Logo na fachada, viase um contador que registava
os
índices
de
carbonos
liberados dentro da loja. Mesmo
que a marca não tenha o
termo sustentabilidade como
seu
DNA,
existe
uma
preocupação com a origem da
matéria-prima.
A loja da marca espanhola
situada
no
Shopping
JK
Iguatemi, foi planejada para
reduzir as emissões de carbono.
O chão é de granito feito de
sobras, lâmpadas de LED
iluminam
o
ambiente
(poupando energia) e a água
utilizada na loja é a mesma que
alimenta o ar condicionado.
Atualmente a marca também
assinou o acordo com o
Ministério Público do Trabalho
Brasileiro para a melhoria das
condições de trabalho, que
incluiu investimentos sociais.
8. O projeto Traces é uma parceria ítalo-brasileira
entre o Instituto E, o Ministério do Meio
Ambiente, Terra e Mar da Itália, o Fórum das
Américas e o Senai-Cetiqt.
9. Natural Organic World
NOW® é um Selo de Garantia da origem orgânica de matérias
primas, que a partir da inspeção realizada por institutos
internacionais, normaliza os processos de produção.
Este selo pertence à Empresa Têxtil Coexis P&D Ltda. que tem como
base a agricultura familiar.
É extensa a variedade de tecidos certificados com o selo NOW®:
cambraia, popeline, tricoline, denim, sarjas e malhas, entre outros, e
para que o produto receba o selo, o Instituto Biodinâmico analisa
todo processo de produção, desde o cultivo da matéria prima, até
o tingimento, estampagem e confecção.
O Programa Orgânico Coexis coordena associações e cooperativas
de agricultores junto a organizações governamentais e ONGs, para
a produção de matéria prima orgânica, visando a assistência aos
pequenos produtores e garantindo a compra total da produção.
10. Natural Organic World
NOW® é um Selo de Garantia da origem orgânica de matérias
primas, que a partir da inspeção realizada por institutos
internacionais, normaliza os processos de produção.
Este selo pertence à Empresa Têxtil Coexis P&D Ltda. que tem como
base a agricultura familiar.
É extensa a variedade de tecidos certificados com o selo NOW®:
cambraia, popeline, tricoline, denim, sarjas e malhas, entre outros, e
para que o produto receba o selo, o Instituto Biodinâmico analisa
todo processo de produção, desde o cultivo da matéria prima, até
o tingimento, estampagem e confecção.
O Programa Orgânico Coexis coordena associações e cooperativas
de agricultores junto a organizações governamentais e ONGs, para
a produção de matéria prima orgânica, visando a assistência aos
pequenos produtores e garantindo a compra total da produção.