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ANTIGUIDADE OCIDENTAL




               PROFESSORA
               JACK PÓVOAS
A CIVILIZAÇÃO GREGA




“Sem Grécia e Roma nós não seríamos o que somos”. Michael Grant
GRECIA
GRÉCIA: a Terra dos Deuses
NOME OFICIAL: República Helênica.
CAPITAL: Atenas.
IDIOMA: Grego.
LOCALIZAÇÃO: sul da Europa.
MOEDA: Euro
CLIMA: Mediterrâneo
ÁREA: 131.957 km²
POPULAÇÃO: 10,96 milhões
DATA NACIONAL: 25 de março
(Independência).
FUSO HORÁRIO: + 5 horas em relação à
Brasília
RELIGIÃO: cristianismo 98,1% (ortodoxos
gregos 97,6%, católicos 0,4%, protestantes
0,1%), islamismo 1,5%, outras 0,4%
ECONOMIA:
O ponto forte da economia grega é o turismo.
Produtos Agrícolas : frutas, legumes e
verduras, cereais, beterraba, tabaco.
Pecuária : caprinos, suínos, ovinos, aves.
Mineração : bauxita, minério de ferro, linhito,
pedra-pome.
Indústria : alimentícia, metalúrgica, têxtil,
vestuário, química.
Grecia, praia de Astypalea
A civilização grega tem
     grande importância na
  formação cultural e política
         do Ocidente.
Os gregos foram os primeiros
 a falar em DEMOCRACIA, o
      “governo do povo”.
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
Concentrou-se ao sul da Península Balcânica, nas ilhas do Mar Egeu e no
litoral da Ásia Menor.
O relevo montanhoso e o conseqüente isolamento das localidades
facilitaram a organização de cidades-Estado autônomas,
característica marcante da Grécia Antiga.
periodização
Migrações indo-européias
ΩCretenses: Vindos da Ilha de Creta formavam uma
 civilização comercial que exerceu o domínio sobre a
 Grécia Continental. Possuíam uma sociedade
 matriarcal governada pelo Rei Minos.

ΩAqueus: Vindos do Norte da Península Balcânica,
 invadiram e dominaram os cretenses.

ΩDórios: Originários da mesma região dos aqueus,
 expulsaram os Jônios e Eólios da Grécia para as
 ilhas do Egeu e o litoral da Ásia menor. (Primeira
 Diáspora Grega)
Ω Os refugiados da primeira diáspora grega fundaram
  pequenas unidades auto-suficientes baseadas no coletivismo
  – os genos, ou comunidades gentílicas.

Ω Essas unidades eram compostas de membros de uma mesma
  família, sob a chefia do pater.

Ω Por volta do ano 800 a.C., as disputas por terras cultiváveis
  e o crescimento populacional acabaram com o sistema
  gentílico.

Ω Alguns paters se apropriaram das melhores terras,
  originando a propriedade privada, e muitas outras famílias
  se dispersaram para o sul da Itália e para outras regiões,
  ocasionando a segunda diáspora grega.
A partir do século VIII a.C. estabeleceram colônias gregas em diversos pontos da
orla do Mar Mediterrâneo, especialmente no sul da Itália, na região conhecida
como Magna Grécia.
PERÍODO HOMÉRICO
Fontes: Ilíada (Guerra de Tróia) e Odisséia (retorno de Ulisses ao
reino de Ítaca). Poemas atribuídos ao poeta Homero.
Estreito de Bósforo – Possível local da Guerra de Tróia
Pintura do século XIX duma cena da Ilíada no estilo de uma pintura
de jarra grega.
Cena do filme
   Tróia
Odisseu e as
                                                     Sereias




Segundo a tradição, o canto das sereias, misto de mulheres e de
pássaros, perturbava a mente dos marinheiros e os fazia
naufragar; quando chegavam à praia, eram então devorados por
elas.

Ao passar por sua ilha, Odisseu ordenou à tripulação que tapasse o
ouvido com cera e, atado ao mastro do navio, resistiu ao seu canto.
A desintegração dos genos
provocou a formação das pólis e
a colonização da região
correspondente ao sul da Itália
e à ilha da Sicília,área
denominada Magna Grécia. Com
as mudanças foram reforçadas
as diferenças sociais.
PERÍODO ARCAICO
Com o surgimento da propriedade
privada,iniciaram os conflitos entre os
grupos, e, para lidar com as constantes
crises, os proprietários de terra
passaram a formar associações, as
fatrias, que formaram as tribos, que, por
sua vez, se organizaram em demos.
Os demos deram origem às cidades-
Estados, ou pólis – a principal
transformação do período Arcaico .
Comunidade gentílica
   PATER
  pai clãnico                    TRIBOS
Chefe político e
   religioso

                     FRÁTRIAS

                                PÓLIS GREGA
    GENOS
•propriedade
comunitária
•igualdade social
•laços
consanguíneos
Transformação Econômica
     CRISE           PROPRIEDADE                  DIVISÃO
                       PRIVADA                SOCIAL(classes)
  Crescimento                                 Aristocracia rural
                     O pater divide as
 demográfico e                                        x
 falta de terras       terras para os
                                               Despossuídos
     férteis          familiares mais
                         próximos



              TRANSIÇÃO PARA O
                 ESCRAVISMO
               Modo de Produção da         Escravidão:
               Antiguidade Clássica   •POR DÍVIDAS
                                      •POR CONQUISTAS
Cidades-Estados ou PÓLIS
Cada cidade-Estado grega era um centro político, social
e religioso autônomo, com uma classe dominante, deuses
e um sistema de vida próprios.
ATENAS
Conhecida como a cidade exemplar da
Grécia Antiga, por sua cultura e
prosperidade econômica, Atenas, se
desenvolveu na Ática, região cercada de
montanhas.

Por causa da falta de terras férteis, os
atenienses voltaram-se para a pesca, a
navegação e o comércio marítimo.
ATENAS
 Origem: vários povos, principalmente os
  jônios

 Condição geográfica privilegiada:
  montanhas protegendo a cidade da
  invasão dos dórios

 Proximidade com o mar Egeu facilitou seu
  desenvolvimento comercial e a navegação
Economia Ateniense
 Agricultura    Comércio
                  marítimo    Artesanat
                               o
História política de Atenas
 Passou por uma evolução política ( monarquia
  democracia)
 Período Arcaico




    MONARQUIA
   ou REALEZA           Luta pelo        Eupátridas
                          poder           Nobreza
    Autoridade
                         político       Latifundiária
   política era o
    Basileu (rei)
Regime oligárquico-aristocrático
  Poder Executivo
                    ARCONTADO
                     9 arcontes

 AREÓPAGO
                     Poder Legislativo   ECLÉSIA
 Conselho de
                                           Assembléia
    Nobres
                                         formada pelos
 (Aristocracia)                          cidadãos para
para elaboração                          aprovar as leis
     de leis
Sociedade Ateniense
                    Eupátridas (bem nascidos)
           Latifundiários nobres proprietários das terras
                            mais férteis

              Georgóis – pequenos agricultores
            proprietários das terras menos férteis
                     (região montanhosa)
$$$
 $$                  Demiurgos – artesãos e
                         comerciantes


                        Metecos – estrangeiros
                       (artesanato e comércio) e
Legisladores
  DRÁCON - código de leis igualando juridicamente os cidadãos
       - retirou os eupátridas do poder jurídico

SÓLON - aristocrata de nascimento e comerciante de profissão
    - aboliu a escravidão por dívida
    - limitou as grande propriedades
    - Incentivou a indústria e o comércio
    - Adotou o critério da riqueza para ascensão social

 CLÍSTENES- pai da democracia
        - ampliação da participação política
        - todos os cidadãos tinham os mesmos direitos políticos
        - ostracismo
Quando os atenienses consideravam que determinado
cidadão era uma ameaça para a democracia, ele era
submetido a uma votação. Os eleitores escreviam o nome da
pessoa num pedaço de cerâmica chamado de óstraco, do
grego óstrakon. O sujeito que tinha o nome mais votado era
então condenado ao ostracismo. Isso significava que ele
deveria se afastar de Atenas por dez anos. Depois desse
período poderia retornar com plenos direitos políticos.
Hoje em dia, utilizamos a expressão “cair no ostracismo”
quando uma pessoa fica esquecida por todos.
Democracia Ateniense
              demo = povo + kratos = poder
DIRETA          NÃO PARTICIPATIVA           ESCRAVISTA

Clístenes reorganizou a          Todos os cidadãos
população, dividindo-a em        atenienses participavam
dez tribos. Cada tribo enviava   da assembléia popular, a
50 representantes para a         eclésia.
Bulé, cujo número foi
aumentando para 500
membros.
Esses representantes
exerciam o governo de
Atenas por um mês, em forma
de rodízio ( o ano ateniense
era de 10 meses ).
“Participação
            Popular”

  Escravos,
estrangeiros e
   mulheres
O Apogeu – Século de Péricles

 A crise social se
  equilibrou com a
  política de Clístenes

 Péricles pôde
  governar uma Atenas
  forte politicamente.
Cultura Ateniense
 Enquanto os homens viviam para a vida
  política, econômica e militar, as mulheres
  viviam para seus maridos e filhos

 Os escravos e as mulheres não dispunham
  de quaisquer direitos de cidadania

 Educação baseada na filosofia e arte

 Cultura aberta aos avanços
A Acrópole era murada e o acesso era feito por
uma escadaria que conduzia a uma porta
monumental, Propileos. O Partenón, o maior dos
templos, estava dedicado a Palas Atena, deusa
da sabedoria e protetora da cidade.
PARTHENON
Teatro de Arena em Atenas
Mulheres de Atenas
Música: Mulheres de Atenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos, orgulho e raça de Atenas
Quando amadas se perfumam
Se banham com leite, se arrumam suas melenas
Quando fustigadas não choram,
Se ajoelham, pedem, imploram
Mais duras penas, Cadenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Guardam-se pros maridos, poder e força de Atenas
Quando eles embarcam soldados
Elas tecem longos bordados, mil quarentenas
E quando eles voltam, sedentos
Querem arrancar, violentos
Carícias plenas, obscenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Despem-se pros maridos, bravos guerreiros de Atenas
Quando eles se entopem de vinho
Costumam buscar o carinho de outras falenas
Mas no fim da noite, aos pedaços
Quase sempre voltam pros braços
De suas pequenas, Helenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Geram pros seus maridos os novos filhos de Atenas
Elas não têm gosto ou vontade
Nem defeito nem qualidade
Têm medo apenas
Não têm sonhos, só têm presságios
O seu homem, mares, naufrágios
Lindas sirenas, Morenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Temem por seus maridos, heróis e amantes de Atenas
As jovens viúvas marcadas
E as gestantes abandonadas
Não fazem cenas
Vestem-se de negro, se encolhem
Se conformam e se recolhem
Às suas novenas, Serenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Secam por seus maridos, orgulho e raça de Atenas
SOCIEDADE ESPARTANA
Origem –dórios
Povo extremamente militarista,
 conservador e oligárquico:
 aristocrático
Economia essencialmente
 agrária
O Estado tinha a posse legal da
 propriedade e o cidadão, apenas
 seu usufruto.
Sociedade Espartana
            Espartanos ou Esparcíatas –
       descendentes dos dórios, formando a
        aristocracia guerreira dos cidadãos-
                      soldados

                 Periecos – homens livres
          descendentes dos povos nativos que
          não resistiram a invasão dória. Sem
           direitos políticos, se dedicavam ao
                comércio e ao artesanato

                  Hiliotas – a esmagadora
               maioria de escravos, descentes
                   dos povos nativos que
                 resistiram a invasão dória
Política Espartana
    O EFORATO OU CONSELHO DOS CINCO ÉFOROS
                      (“VIGILANTES”)
 órgão executivo do governo espartano
 fiscalização da obediência as leis e da vida econômica dos
cidadãos


   DIARQUIA              GERÚSIA                 ÁPELA
 dois reis            assembléia de         assembléia por

 exerciam                anciões                cidadãos
funções              elaboração das leis       eleger os
religiosas,                                    membros da
militares e                                  Gerúsia e ratificar
judiciárias                                   suas decisões
Cena do filme 300 na qual membros da Gerúsia tentam
impedir Leônidas de marchar contra o Império Persa.
Cultura Espartana
 Conservadora –laconismo e a xenofobia
 Educação – priorizava a formação física
  e militar
 Mulheres participavam de reuniões
  públicas, administrando a vida cotidiana
  e o patrimônio familiar.
 Estado Totalitário
 Não existe a separação entre o espaço
  do privado e do público
Esparta
A militarização e o
caráter coletivo
estatal de Esparta
fizeram com que essa
cidade-Estado não
conhecesse qualquer
mudança estrutural
significativa:
ela nasceu oligárquica
e assim permaneceu
até sua decadência.
ESPARTA
  Representou os valores
 de austeridade, espírito
   cívico, submissão total
  do indivíduo ao Estado.

 Sociedade conservadora,
patriarcal, aristocrática,
guerreira e eugênica (não
       se admite defeitos
    físicos nos cidadãos).
POLÍTICA EM Esparta
     Sistema Oligárquico.

     O governo era Diarquia (dois
     Reis).

     A Assembléia (Ápela) era
     formada por espartanos com
     mais de 30 anos.

     A Ápela era responsável pela
     eleição da Gerúsia e do
     eforato.
Cena de 300
PERÍODO CLÁSSICO
• Esse período foi marcado por violentas lutas
  dos gregos contra os povos invasores
  (persas) e entre si.

• Foi considerado o apogeu da antiga
  civilização grega, concentrando suas maiores
  realizações culturais.

• A primeira das grandes guerras de gregos
  contra persas ficou conhecida como Guerras
  Médicas.(por causa dos Medos que
  habitavam o Império Persa).
Guerras Médicas
Causa – EXPANSIONISMO PERSA
Conseqüências das Guerras Médicas:
• decadência do Império Persa
• desenvolvimento político, econômico, político e cultural da
  Grécia clássica (principalmente de Atenas ao comandar a Liga
  de Delos)
• Democracia x imperialismo em Atenas
LIGA DE DELOS
Durante as guerras contra os persas, as cidades gregas,
lideradas por Atenas, criaram uma confederação denominada
Liga de Delos. Cada cidade-membro deveria contribuir com
homens, navios e dinheiro para um fundo comum, com o
objetivo de combater os persas e preparar-se para futuras
invasões.
Com a derrota do inimigo, Péricles passou a transferir os
recursos para a realização de obras públicas em Atenas,
possibilitando o desenvolvimento da arquitetura, da
escultura, do teatro e das artes em geral.
O fortalecimento de Atenas gerou a insatisfação das demais
cidades gregas, que a acusavam de estar se apoderando de
todas as riquezas da Liga. A crescente rivalidade entre
Atenas e as demais cidades-Estado helênicas deu origem à
Guerra do Peloponeso, que marcou o início da decadência do
mundo grego.
GUERRA DO PELOPONESO
A hegemonia ateniense, com a expansão de sua
influência política, foi combatida por Esparta,
que não desejava que o império de Atenas
colocasse em risco as alianças de Esparta com
outras cidades. A formação da Liga do
Peloponeso inseriu-se nesse contexto.

Foram 28 anos de lutas, que terminaram com a
derrota ateniense. A supremacia espartana teve
curta duração, sendo seguida pelo predomínio de
Tebas e por um período de perturbações
generalizadas. As principais cidades gregas
estavam esgotadas por décadas de guerra. Eram
alvos fáceis para um inimigo exterior: a
Macedônia.
Guerra do Peloponeso
Causas - RIVALIDADE
• Econômica – imperialismo ateniense
• Política - Atenas democrática x Esparta
  aristocrática-oligárquica
• Militar (Atenas comandava Liga de
  Delos e Esparta a Liga do Peloponeso)




                          Conseqüências
                          • Esparta venceu, acabou com o avançado
                            sistema político de Atenas
                          • Enfraquecimento interno da civilização
                            grega, abrindo espaço ao Império
                            Macedônico.
PERÍODO HELENÍSTICO
• Período caracterizado pela invasão da
  Grécia pelos macedônios comandados por
  Filipe II (Batalha de Queronéia).

• A política expansionista iniciada por Filipe
  II teve continuidade com seu filho e
  sucessor Alexandre Magno, que consolidou
  a dominação da Grécia e conquistou a
  Pérsia, o Egito e a Mesopotâmia.
• Alexandre respeitou as
  instituições políticas e
  religiosas dos povos vencidos
  e promoveu casamentos entre
  seus oficiais e jovens das
  populações locais; ele próprio
  desposou uma princesa persa.

• A fusão dos valores gregos
  com as tradições das várias
  regiões asiáticas
  conquistadas deu origem a
  uma nova manifestação
  cultural, o helenismo.
HELENISMO
• Fusão dos elementos gregos com
  as culturas locais.

• Recebeu este nome pois os
  gregos chamavam a si mesmos de
  helenos.
Império Macedônico
    HELENISMO
Os gregos apreciavam a higiene do corpo e procuravam
mantê-la com cuidados especiais, entre os quais
figuravam os banhos e os exercícios físicos. Sócrates,
mesmo em idade avançada , não descurava a ginástica
“para reduzir seu ventre que havia ultrapassado a justa
medida.”
A primeira peça do vestuário grego é o quíton. Este foi usad
pelos atenienses até a época das guerras pérsicas.
Depois, sob um regime de igualdade que nivelava as classes,
vestuário do homem tornava-se fatalmente de uma
simplicidade democrática. Os trabalhadores livres não se
distinguiam mais dos escravos e a diferença de fortuna só
era reconhecível para um sinal: as pessoas ricas usavam
vestes brancas; as demais , em razão de economia , vestes
A sociedade na antiga Grécia era patriarcal. Para as
mulheres estava apenas reservado um papel de esposas e
mães. As raparigas eram educadas em casa dos pais até
atingirem a idade casadoira, que se situava mais ou menos
quatro anos depois da primeira menstruação.
O homem casava-se por volta
dos 30 anos, sendo para ele o
casamento um "mal necessário"
(estava previsto um imposto
para homens solteiros com mais
de 40 anos).
O casamento era acordado sem
que a rapariga exprimisse a sua
opinião, conhecendo o seu
futuro marido, na maioria das
vezes, no dia do casamento.
Circe e os leões
Depois da boda, a rapariga só era
considerada da família do noivo
quando tivesse o primeiro filho
varão. Assim, a sexualidade no
matrimônio tinha por objetivo a
procriação, apesar de não ser
frequente ter mais de dois ou três
filhos.
Depois de atingido esse número de
filhos,os infanticídios eram
frequentes, principalmente nas
raparigas. A partir daí, as relações
sexuais entre o casal eram
esporádicas, recorrendo muitas das
vezes os homens a prostitutas.
Ou, procurava-se evitar a gravidez através do coito anal, que era muito
generalizado. De fato, eram as "nádegas", e não os peitos, a parte da
anatomia feminina mais atrativa para os homens.
Nas mulheres era frequente a masturbação, havendo mesmo testemunhos
acerca do apreço que se tinha a certos curtidores, por fabricarem
"consoladores" de um couro bastante duro.
O homem grego enfatizava repetidamente a astúcia, malícia, artimanhas, poder
racional e linguagem femininos; diziam que a mente da mulher era corrompida por
paixões e desejos.
Um famoso poeta grego, Menendro, desencorajava a educação da mulher, pois isso
equivaleria a tornar uma cobra mais venenosa.
Demócrito considerava uma coisa terrível uma mulher argumentar, porque sua mente
émais aguçada que a do homem em pensamentos malignos.

Para Platão e Aristóteles, os homens foram
feitos para dominar as mulheres,assim como
os homens livres deveriam dominar os
escravos e a razão deveria dominar o
irracional. Esse último dizia que “as mulheres
são movidas a lágrimas, ciúmes, lamúria,
repreensão, violência, melancolia, menos
esperança, eram seres vazios de vergonha,
discursos inexatos e enganosos”.
Mas nem todos tinham esse ponto de vista:
cortesãs da alta sociedade grega, as betera
eram mulheres poderosas,admiradas por
suas qualidades intelectuais,seus atrativos e
habilidades sexuais, sendo muitas vezes
amigas de grandes homens (soldados,
filósofos, artistas).
Sócrates, que costumava começar o dia com uma prece agradecendo aos
deuses por ter nascido homem, mandou embora suas mulheres na hora da
sua morte para que seus últimos minutos na terra “não fossem preenchidos
com suas incômodas demonstrações emocionais”.
No período clássico da
Grécia Antiga a
pederastia era prática
comum, tinha função
pedagógica e a
finalidade de
transmissão de
conhecimento de
homens mais
experientes aos jovens.
O homem mais
velho admirava o
mais jovem por
suas qualidades
masculinas e o
mais jovem
respeitava o
mais velho por
sua experiência,
sabedoria e
comando.
Os gregos apreciavam muito o banquete , e o realizavam com
freqüência sempre que se desse um acontecimento digno.
A refeição abrangia a primeira e a segunda mesa.
Na primeira serviam carne de boi, de peixe, de carneiro, de
aves, e legumes.
Na segunda trazem-se doces e frutas: figos secos,amêndoas,
nozes, maçãs, pêras, melancias, uvas e, em seguida, queijo,
pastéis com papoula e mel.
Na mitologia grega, Tirésias foi
   sucessivamente homem e mulher.
         Segundo a mitologia grega,
  Tirésias era um profeta de Tebas
   que ficou cego ao ver a nudez de
                              Atena.
         O Mito conta que ao ir orar
sobre um monte cinturão, encontrou
      um casal de cobras venenosas.
  Tirésias matou a fêmea, e logo se
 transformou em mulher. Anos mais
   tarde, no mesmo sítio, encontrou
    outro casal de cobras venenosas
     mas desta vez Tirésias matou o
 macho e de seguida se transformou
                          em homem.
          O Mito também conta que
    Tirésias era cego, o motivo foi o
       facto de ele ter ousado olhar
  Minerva enquanto esta se banhava
                         numa fonte.
Eros e Psiquê são entidades mitológicas que personificam o
Amor e a Alma.
Éros em grego significa “desejar ardentemente”, “inflamado de
amor” e a alma forma-se a partir de Psýkhein, cujo sentido é o
sopro da vida, representada por uma figura feminina, mais
menina do que mulher, com asas de borboleta.
As crenças gregas populares concebiam a alma como uma
borboleta, sendo o significado simbólico o indício de
                                   A lenda de Eros e Psiquê é,
transformação.
                                   na realidade, a história da
                                   evolução e do
                                   amadurecimento dos
                                   sentimentos, e da
                                   capacidade do indivíduo se
                                   relacionar com outra pessoa.
                                  É na aventura do
                                  amadurecimento que a
                                  pessoa consegue se realizar.
A arte grega liga-se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas
seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo.
A arte grega volta-se para o gozo da vida presente.
Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da
arte, exprimir suas manifestações.
 Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de
elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio e a harmonia
ideal.                            CARACTERISTICAS:
                                .... Liberdade
                                .... Interesse pelo homem,
                                que “é a medida de todas as coisas”

 Na Grécia, a beleza e a        .... Racionalismo
                                .... Amor pela beleza
 racionalidade do               .... Equilíbrio
 universo eram as               .... Naturalismo
                                .... Democracia
 manifestações mais             .... Alegria
 elevadas do Bem.               .... Originalidade
                                .... Beleza
                                .... Harmonia
                                .... Companheirismo
Os arquitetos gregos demonstravam grande habilidade em
seus projetos de tempos e edifícios públicos. Eles
assentavam com perfeição os blocos de mármores ou de
pedra calcária, sem usar argamassa e empregavam graciosas
colunas para sustentar o trabalho dos tempos.


Apesar do arrojo da Arquitetura Moderna que dispõe de
meios materiais desconhecidos na Antigüidade , o leve e o
funcional se aliam harmonicamente nas linhas arquitetônicas
da Grécia Clássica com suas colunatas de sóbria majestade
e com seus capitéis característicos .
Estilo com
poucos
detalhes,
transmitindo
uma sensação
de firmeza.
Este estilo
transmitia
leveza, em
função dos
desenhos
apresentados,
principalment
e nas colunas
das
construções.
Outra
característica
deste estilo
era o uso de
Pouco utilizado pelos
arquitetos gregos,
caracterizava-se pelo
excesso de detalhes. Os
capitéis das colunas eram,
geralmente, decorados com
folhas.
A pintura grega também foi muito
importante nas artes da Grécia Antiga. Os
pintores gregos representavam cenas
cotidianas, batalhas, religião, mitologias e
outros aspectos da cultura grega. Os vasos,
geralmente de cor preta, eram muito
utilizados neste tipo de representação
artística. Estes artistas também pintavam
em paredes, principalmente de templos e
palácios.
Medicina
Tocha
Olímpica
Filosofia
Hércules
Apolo
Dionisio
ARTE NA GRÉCIA ANTIGA
As esculturas gregas transmitem uma forte noção
de realismo, pois os escultores gregos buscavam
aproximar suas obras ao máximo do real, utilizando
recursos e detalhes. Nervos, músculos, veias,
expressões e sentimentos são observados nas
esculturas. A temática mais usada foi a religiosa,
principalmente, representações de deuses e deusas.
Cenas do cotidiano, mitos e atividades esportivas
(principalmente relacionadas às Olimpíadas)
também foram abordadas pelos escultores gregos.
ATENA: Deusa da inteligência e da sabedoria;




  APOLO: Deus do Sol, das artes e da razão
AFRODITE – DEUSA DO AMOR E DA BELEZA
ARTE
Partenon
O teatro grego surgiu a partir da evolução das artes e cerimônias
gregas como, por exemplo, a festa em homenagem ao deus Dionísio
(deus do vinho e das festas). Nesta festa, os jovens dançavam e
cantavam dentro do templo deste deus, oferecendo-lhe vinho. Com
o tempo, esta festa começou a ganhar uma certa organização,
sendo representada para diversas pessoas.

Durante o período clássico
da história da Grécia
(século V AC) foram
estabelecidos os estilos
mais conhecidos de teatro:
a tragédia e a comédia.
Ésquilo e Sófocles são os
dramaturgos de maior
importância desta época. A
ação, diversos personagens
e temas cotidianos foram
representados nos teatros
gregos desta época.
TEATRO GREGO
As Divindades podem se
dividir em dois
grupos: os Olímpicos e
outras menos
importantes, como por
exemplo os centauros,
as moiras, sereias,
ciclopes e também
heróis.
Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as
pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de
seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande
parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos.
Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos
e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem
imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura
oral. A essas narrativas damos o nome de MITOLOGIA.
Diz a lenda que os deuses escolheram o Monte Olimpo como seu lar.
Era o ponto mais alto da Grécia, localizado em uma região conhecida por
Tessália. No Olimpo, cada deus possuía o seu palácio. O mais belo e
brilhante era o de Zeus. Todas as manhãs, quando a Aurora de dedos
róseos abria o Céu para libertar os cavalos do Sol, todas as divindades
olímpicas reuniam-se na habitação de seu chefe: "Zeus o rei dos deuses".
Os deuses individuais eram
associados a três domínios
principais: o céu (ou paraíso), o
mar e a terra. Os doze deuses
chefes (chamados de olimpianos)
eram Zeus, Hera, Poseidon,
Deméter, Apolo, Atena,
Hefestos, Hermes, Afrodite,
Ares, Artemis e Dionísio. No
Olimpo os deuses alimentavam-
se de uma planta de sabor
agradável, a ambrósia.
Os deuses gregos tinham
características antropomórficas,
isto é, eram representados por
ídolos com formas humanas.
Eram considerados semelhantes
aos homens, possuindo também
sentimentos bons ou maus, com a
única diferença de serem
imortais. Os deuses ficavam
irritados, se fossem esquecidos,
e satisfeitos quando eram
lembrados. Eles empregavam
castigos severos a mortais que
mostravam comportamento
inaceitável, tal como orgulho,
ambição extrema, blasfêmia ou
desafiar os deuses, e
prosperidade excessiva.
Nome                 Atributos
Zeus       Rei do Olimpo e dos Deuses

Poseidon   Deus dos mares e da navegação

Hades      Deus dos infernos (tártaro)

Ares       Deus da guerra

Afrodite   Deusa da beleza

Cronos     Deus do tempo

Hermes     Deus do comércio e do roubo

Ouranos    Deus do Universo

Hera       Deusa-rainha do Olimpo

Atena      Deusa do saber
Deusa-rainha do Hades (tártaro ou
Perséfone
            inferno)

Apolo       Deus da luz e do Sol

Ártemis     Deusa da caça

Deméter     Deusa da agricultura

Íris        Deusa do arco-íris

Hebe        Deusa da juventude

Hefaístos   Ferreiro dos Deuses

Dioniso     Deus da luxúria e do vinho

Eros        Deus do amor

Héstia      Deusa do fogo e do lar

Réia        Deusa da Terra, esposa de Saturno
Os principais seres mitológicos da Grécia Antiga eram :

- Heróis : seres mortais, filhos de deuses com seres humanos.
Exemplos : Herácles ou Hércules e Aquiles.
- Ninfas : seres femininos que habitavam os campos e bosques,
levando alegria e felicidade.
- Sátiros : figura com corpo de homem, chifres e patas de bode.
- Centauros : corpo formado por uma metade de homem e outra
de cavalo.
- Sereias : mulheres com metade do corpo de peixe, atraíam os
marinheiros com seus cantos atraentes.
- Górgonas : mulheres, espécies de monstros, com cabelos de
serpentes. Exemplo: Medusa
- Quimeras : mistura de leão e cabra, soltavam fogo pelas ventas.
Pégaso (em grego, Πήγασος) -
cavalo alado que nasceu da
mistura do sangue da Górgona
Medusa (quando esta teve a
cabeça cortada por Perseu)
com a espuma do mar; por isso
sendo filho de Poseidon, deus
do mar, e de Medusa. Pégaso
voou para o Olimpo e foi
transformado por Zeus numa
constelação (a constelação de
Pégaso).
Sendo assim, ele seria símbolo
da imaginação e da
imortalidade.
Na saga de Hades, Kurumada aborda os mitos
gregos a respeito da morte e do destino das
almas que passavam para o "outro mundo".
Segundo a mitologia, Inferno era o lugar para
onde iam e permaneciam as almas dos mortos.
Situava-se no interior da Terra e era banhado
por 5 rios sagrados, Aqueronte, Cocito,
Flegetonte, Letes e Estige. Para atingir o
Inferno, as almas tinham que atravessar o rio
Aqueronte, na barca de Caronte. O Portão do
Inferno era guardado por Cérbero, um cão de
três cabeças. Após o Julgamento feito por Hades
e seus 3 juízes – Éaco (ou Aiacos), Minos e
Radamento (ou Radamanthys) – as almas malignas
eram lançadas no Tártaro; as almas virtuosas iam
para os Campos Elísios: lugar de delícias,
semelhante ao Paraíso, para onde iam os heróis e
homens bondosos após a morte.
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GRÉCIA ANTIGA

  • 1. ANTIGUIDADE OCIDENTAL PROFESSORA JACK PÓVOAS
  • 2. A CIVILIZAÇÃO GREGA “Sem Grécia e Roma nós não seríamos o que somos”. Michael Grant
  • 4. GRÉCIA: a Terra dos Deuses NOME OFICIAL: República Helênica. CAPITAL: Atenas. IDIOMA: Grego. LOCALIZAÇÃO: sul da Europa. MOEDA: Euro CLIMA: Mediterrâneo ÁREA: 131.957 km² POPULAÇÃO: 10,96 milhões DATA NACIONAL: 25 de março (Independência). FUSO HORÁRIO: + 5 horas em relação à Brasília RELIGIÃO: cristianismo 98,1% (ortodoxos gregos 97,6%, católicos 0,4%, protestantes 0,1%), islamismo 1,5%, outras 0,4% ECONOMIA: O ponto forte da economia grega é o turismo. Produtos Agrícolas : frutas, legumes e verduras, cereais, beterraba, tabaco. Pecuária : caprinos, suínos, ovinos, aves. Mineração : bauxita, minério de ferro, linhito, pedra-pome. Indústria : alimentícia, metalúrgica, têxtil, vestuário, química.
  • 5.
  • 6. Grecia, praia de Astypalea
  • 7. A civilização grega tem grande importância na formação cultural e política do Ocidente. Os gregos foram os primeiros a falar em DEMOCRACIA, o “governo do povo”.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA Concentrou-se ao sul da Península Balcânica, nas ilhas do Mar Egeu e no litoral da Ásia Menor.
  • 13.
  • 14. O relevo montanhoso e o conseqüente isolamento das localidades facilitaram a organização de cidades-Estado autônomas, característica marcante da Grécia Antiga.
  • 16.
  • 17.
  • 18. Migrações indo-européias ΩCretenses: Vindos da Ilha de Creta formavam uma civilização comercial que exerceu o domínio sobre a Grécia Continental. Possuíam uma sociedade matriarcal governada pelo Rei Minos. ΩAqueus: Vindos do Norte da Península Balcânica, invadiram e dominaram os cretenses. ΩDórios: Originários da mesma região dos aqueus, expulsaram os Jônios e Eólios da Grécia para as ilhas do Egeu e o litoral da Ásia menor. (Primeira Diáspora Grega)
  • 19. Ω Os refugiados da primeira diáspora grega fundaram pequenas unidades auto-suficientes baseadas no coletivismo – os genos, ou comunidades gentílicas. Ω Essas unidades eram compostas de membros de uma mesma família, sob a chefia do pater. Ω Por volta do ano 800 a.C., as disputas por terras cultiváveis e o crescimento populacional acabaram com o sistema gentílico. Ω Alguns paters se apropriaram das melhores terras, originando a propriedade privada, e muitas outras famílias se dispersaram para o sul da Itália e para outras regiões, ocasionando a segunda diáspora grega.
  • 20. A partir do século VIII a.C. estabeleceram colônias gregas em diversos pontos da orla do Mar Mediterrâneo, especialmente no sul da Itália, na região conhecida como Magna Grécia.
  • 21. PERÍODO HOMÉRICO Fontes: Ilíada (Guerra de Tróia) e Odisséia (retorno de Ulisses ao reino de Ítaca). Poemas atribuídos ao poeta Homero.
  • 22. Estreito de Bósforo – Possível local da Guerra de Tróia
  • 23. Pintura do século XIX duma cena da Ilíada no estilo de uma pintura de jarra grega.
  • 24. Cena do filme Tróia
  • 25. Odisseu e as Sereias Segundo a tradição, o canto das sereias, misto de mulheres e de pássaros, perturbava a mente dos marinheiros e os fazia naufragar; quando chegavam à praia, eram então devorados por elas. Ao passar por sua ilha, Odisseu ordenou à tripulação que tapasse o ouvido com cera e, atado ao mastro do navio, resistiu ao seu canto.
  • 26. A desintegração dos genos provocou a formação das pólis e a colonização da região correspondente ao sul da Itália e à ilha da Sicília,área denominada Magna Grécia. Com as mudanças foram reforçadas as diferenças sociais.
  • 27. PERÍODO ARCAICO Com o surgimento da propriedade privada,iniciaram os conflitos entre os grupos, e, para lidar com as constantes crises, os proprietários de terra passaram a formar associações, as fatrias, que formaram as tribos, que, por sua vez, se organizaram em demos. Os demos deram origem às cidades- Estados, ou pólis – a principal transformação do período Arcaico .
  • 28. Comunidade gentílica PATER pai clãnico TRIBOS Chefe político e religioso FRÁTRIAS PÓLIS GREGA GENOS •propriedade comunitária •igualdade social •laços consanguíneos
  • 29. Transformação Econômica CRISE PROPRIEDADE DIVISÃO PRIVADA SOCIAL(classes) Crescimento Aristocracia rural O pater divide as demográfico e x falta de terras terras para os Despossuídos férteis familiares mais próximos TRANSIÇÃO PARA O ESCRAVISMO Modo de Produção da Escravidão: Antiguidade Clássica •POR DÍVIDAS •POR CONQUISTAS
  • 30. Cidades-Estados ou PÓLIS Cada cidade-Estado grega era um centro político, social e religioso autônomo, com uma classe dominante, deuses e um sistema de vida próprios.
  • 31. ATENAS Conhecida como a cidade exemplar da Grécia Antiga, por sua cultura e prosperidade econômica, Atenas, se desenvolveu na Ática, região cercada de montanhas. Por causa da falta de terras férteis, os atenienses voltaram-se para a pesca, a navegação e o comércio marítimo.
  • 32. ATENAS  Origem: vários povos, principalmente os jônios  Condição geográfica privilegiada: montanhas protegendo a cidade da invasão dos dórios  Proximidade com o mar Egeu facilitou seu desenvolvimento comercial e a navegação
  • 33. Economia Ateniense  Agricultura  Comércio marítimo  Artesanat o
  • 34. História política de Atenas  Passou por uma evolução política ( monarquia democracia)  Período Arcaico MONARQUIA ou REALEZA Luta pelo Eupátridas poder Nobreza Autoridade político Latifundiária política era o Basileu (rei)
  • 35. Regime oligárquico-aristocrático Poder Executivo ARCONTADO 9 arcontes AREÓPAGO Poder Legislativo ECLÉSIA Conselho de Assembléia Nobres formada pelos (Aristocracia) cidadãos para para elaboração aprovar as leis de leis
  • 36. Sociedade Ateniense Eupátridas (bem nascidos) Latifundiários nobres proprietários das terras mais férteis Georgóis – pequenos agricultores proprietários das terras menos férteis (região montanhosa) $$$ $$ Demiurgos – artesãos e comerciantes Metecos – estrangeiros (artesanato e comércio) e
  • 37. Legisladores DRÁCON - código de leis igualando juridicamente os cidadãos - retirou os eupátridas do poder jurídico SÓLON - aristocrata de nascimento e comerciante de profissão - aboliu a escravidão por dívida - limitou as grande propriedades - Incentivou a indústria e o comércio - Adotou o critério da riqueza para ascensão social CLÍSTENES- pai da democracia - ampliação da participação política - todos os cidadãos tinham os mesmos direitos políticos - ostracismo
  • 38. Quando os atenienses consideravam que determinado cidadão era uma ameaça para a democracia, ele era submetido a uma votação. Os eleitores escreviam o nome da pessoa num pedaço de cerâmica chamado de óstraco, do grego óstrakon. O sujeito que tinha o nome mais votado era então condenado ao ostracismo. Isso significava que ele deveria se afastar de Atenas por dez anos. Depois desse período poderia retornar com plenos direitos políticos. Hoje em dia, utilizamos a expressão “cair no ostracismo” quando uma pessoa fica esquecida por todos.
  • 39. Democracia Ateniense demo = povo + kratos = poder DIRETA NÃO PARTICIPATIVA ESCRAVISTA Clístenes reorganizou a Todos os cidadãos população, dividindo-a em atenienses participavam dez tribos. Cada tribo enviava da assembléia popular, a 50 representantes para a eclésia. Bulé, cujo número foi aumentando para 500 membros. Esses representantes exerciam o governo de Atenas por um mês, em forma de rodízio ( o ano ateniense era de 10 meses ).
  • 40. “Participação Popular” Escravos, estrangeiros e mulheres
  • 41. O Apogeu – Século de Péricles  A crise social se equilibrou com a política de Clístenes  Péricles pôde governar uma Atenas forte politicamente.
  • 42. Cultura Ateniense  Enquanto os homens viviam para a vida política, econômica e militar, as mulheres viviam para seus maridos e filhos  Os escravos e as mulheres não dispunham de quaisquer direitos de cidadania  Educação baseada na filosofia e arte  Cultura aberta aos avanços
  • 43. A Acrópole era murada e o acesso era feito por uma escadaria que conduzia a uma porta monumental, Propileos. O Partenón, o maior dos templos, estava dedicado a Palas Atena, deusa da sabedoria e protetora da cidade.
  • 45. Teatro de Arena em Atenas
  • 47. Música: Mulheres de Atenas Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas Vivem pros seus maridos, orgulho e raça de Atenas Quando amadas se perfumam Se banham com leite, se arrumam suas melenas Quando fustigadas não choram, Se ajoelham, pedem, imploram Mais duras penas, Cadenas Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas Guardam-se pros maridos, poder e força de Atenas Quando eles embarcam soldados Elas tecem longos bordados, mil quarentenas E quando eles voltam, sedentos Querem arrancar, violentos Carícias plenas, obscenas Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas Despem-se pros maridos, bravos guerreiros de Atenas Quando eles se entopem de vinho Costumam buscar o carinho de outras falenas Mas no fim da noite, aos pedaços
  • 48. Quase sempre voltam pros braços De suas pequenas, Helenas Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas Geram pros seus maridos os novos filhos de Atenas Elas não têm gosto ou vontade Nem defeito nem qualidade Têm medo apenas Não têm sonhos, só têm presságios O seu homem, mares, naufrágios Lindas sirenas, Morenas Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas Temem por seus maridos, heróis e amantes de Atenas As jovens viúvas marcadas E as gestantes abandonadas Não fazem cenas Vestem-se de negro, se encolhem Se conformam e se recolhem Às suas novenas, Serenas Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas Secam por seus maridos, orgulho e raça de Atenas
  • 49. SOCIEDADE ESPARTANA Origem –dórios Povo extremamente militarista, conservador e oligárquico: aristocrático Economia essencialmente agrária O Estado tinha a posse legal da propriedade e o cidadão, apenas seu usufruto.
  • 50. Sociedade Espartana Espartanos ou Esparcíatas – descendentes dos dórios, formando a aristocracia guerreira dos cidadãos- soldados Periecos – homens livres descendentes dos povos nativos que não resistiram a invasão dória. Sem direitos políticos, se dedicavam ao comércio e ao artesanato Hiliotas – a esmagadora maioria de escravos, descentes dos povos nativos que resistiram a invasão dória
  • 51. Política Espartana O EFORATO OU CONSELHO DOS CINCO ÉFOROS (“VIGILANTES”)  órgão executivo do governo espartano  fiscalização da obediência as leis e da vida econômica dos cidadãos DIARQUIA GERÚSIA ÁPELA  dois reis  assembléia de  assembléia por  exerciam anciões cidadãos funções  elaboração das leis  eleger os religiosas, membros da militares e Gerúsia e ratificar judiciárias suas decisões
  • 52. Cena do filme 300 na qual membros da Gerúsia tentam impedir Leônidas de marchar contra o Império Persa.
  • 53. Cultura Espartana  Conservadora –laconismo e a xenofobia  Educação – priorizava a formação física e militar  Mulheres participavam de reuniões públicas, administrando a vida cotidiana e o patrimônio familiar.  Estado Totalitário  Não existe a separação entre o espaço do privado e do público
  • 54. Esparta A militarização e o caráter coletivo estatal de Esparta fizeram com que essa cidade-Estado não conhecesse qualquer mudança estrutural significativa: ela nasceu oligárquica e assim permaneceu até sua decadência.
  • 55. ESPARTA Representou os valores de austeridade, espírito cívico, submissão total do indivíduo ao Estado. Sociedade conservadora, patriarcal, aristocrática, guerreira e eugênica (não se admite defeitos físicos nos cidadãos).
  • 56. POLÍTICA EM Esparta Sistema Oligárquico. O governo era Diarquia (dois Reis). A Assembléia (Ápela) era formada por espartanos com mais de 30 anos. A Ápela era responsável pela eleição da Gerúsia e do eforato.
  • 58. PERÍODO CLÁSSICO • Esse período foi marcado por violentas lutas dos gregos contra os povos invasores (persas) e entre si. • Foi considerado o apogeu da antiga civilização grega, concentrando suas maiores realizações culturais. • A primeira das grandes guerras de gregos contra persas ficou conhecida como Guerras Médicas.(por causa dos Medos que habitavam o Império Persa).
  • 59. Guerras Médicas Causa – EXPANSIONISMO PERSA Conseqüências das Guerras Médicas: • decadência do Império Persa • desenvolvimento político, econômico, político e cultural da Grécia clássica (principalmente de Atenas ao comandar a Liga de Delos) • Democracia x imperialismo em Atenas
  • 60. LIGA DE DELOS Durante as guerras contra os persas, as cidades gregas, lideradas por Atenas, criaram uma confederação denominada Liga de Delos. Cada cidade-membro deveria contribuir com homens, navios e dinheiro para um fundo comum, com o objetivo de combater os persas e preparar-se para futuras invasões. Com a derrota do inimigo, Péricles passou a transferir os recursos para a realização de obras públicas em Atenas, possibilitando o desenvolvimento da arquitetura, da escultura, do teatro e das artes em geral. O fortalecimento de Atenas gerou a insatisfação das demais cidades gregas, que a acusavam de estar se apoderando de todas as riquezas da Liga. A crescente rivalidade entre Atenas e as demais cidades-Estado helênicas deu origem à Guerra do Peloponeso, que marcou o início da decadência do mundo grego.
  • 61. GUERRA DO PELOPONESO A hegemonia ateniense, com a expansão de sua influência política, foi combatida por Esparta, que não desejava que o império de Atenas colocasse em risco as alianças de Esparta com outras cidades. A formação da Liga do Peloponeso inseriu-se nesse contexto. Foram 28 anos de lutas, que terminaram com a derrota ateniense. A supremacia espartana teve curta duração, sendo seguida pelo predomínio de Tebas e por um período de perturbações generalizadas. As principais cidades gregas estavam esgotadas por décadas de guerra. Eram alvos fáceis para um inimigo exterior: a Macedônia.
  • 62. Guerra do Peloponeso Causas - RIVALIDADE • Econômica – imperialismo ateniense • Política - Atenas democrática x Esparta aristocrática-oligárquica • Militar (Atenas comandava Liga de Delos e Esparta a Liga do Peloponeso) Conseqüências • Esparta venceu, acabou com o avançado sistema político de Atenas • Enfraquecimento interno da civilização grega, abrindo espaço ao Império Macedônico.
  • 63. PERÍODO HELENÍSTICO • Período caracterizado pela invasão da Grécia pelos macedônios comandados por Filipe II (Batalha de Queronéia). • A política expansionista iniciada por Filipe II teve continuidade com seu filho e sucessor Alexandre Magno, que consolidou a dominação da Grécia e conquistou a Pérsia, o Egito e a Mesopotâmia.
  • 64. • Alexandre respeitou as instituições políticas e religiosas dos povos vencidos e promoveu casamentos entre seus oficiais e jovens das populações locais; ele próprio desposou uma princesa persa. • A fusão dos valores gregos com as tradições das várias regiões asiáticas conquistadas deu origem a uma nova manifestação cultural, o helenismo.
  • 65.
  • 66. HELENISMO • Fusão dos elementos gregos com as culturas locais. • Recebeu este nome pois os gregos chamavam a si mesmos de helenos.
  • 67.
  • 68. Império Macedônico HELENISMO
  • 69. Os gregos apreciavam a higiene do corpo e procuravam mantê-la com cuidados especiais, entre os quais figuravam os banhos e os exercícios físicos. Sócrates, mesmo em idade avançada , não descurava a ginástica “para reduzir seu ventre que havia ultrapassado a justa medida.”
  • 70. A primeira peça do vestuário grego é o quíton. Este foi usad pelos atenienses até a época das guerras pérsicas. Depois, sob um regime de igualdade que nivelava as classes, vestuário do homem tornava-se fatalmente de uma simplicidade democrática. Os trabalhadores livres não se distinguiam mais dos escravos e a diferença de fortuna só era reconhecível para um sinal: as pessoas ricas usavam vestes brancas; as demais , em razão de economia , vestes
  • 71.
  • 72. A sociedade na antiga Grécia era patriarcal. Para as mulheres estava apenas reservado um papel de esposas e mães. As raparigas eram educadas em casa dos pais até atingirem a idade casadoira, que se situava mais ou menos quatro anos depois da primeira menstruação. O homem casava-se por volta dos 30 anos, sendo para ele o casamento um "mal necessário" (estava previsto um imposto para homens solteiros com mais de 40 anos). O casamento era acordado sem que a rapariga exprimisse a sua opinião, conhecendo o seu futuro marido, na maioria das vezes, no dia do casamento.
  • 73. Circe e os leões
  • 74.
  • 75. Depois da boda, a rapariga só era considerada da família do noivo quando tivesse o primeiro filho varão. Assim, a sexualidade no matrimônio tinha por objetivo a procriação, apesar de não ser frequente ter mais de dois ou três filhos. Depois de atingido esse número de filhos,os infanticídios eram frequentes, principalmente nas raparigas. A partir daí, as relações sexuais entre o casal eram esporádicas, recorrendo muitas das vezes os homens a prostitutas. Ou, procurava-se evitar a gravidez através do coito anal, que era muito generalizado. De fato, eram as "nádegas", e não os peitos, a parte da anatomia feminina mais atrativa para os homens. Nas mulheres era frequente a masturbação, havendo mesmo testemunhos acerca do apreço que se tinha a certos curtidores, por fabricarem "consoladores" de um couro bastante duro.
  • 76.
  • 77. O homem grego enfatizava repetidamente a astúcia, malícia, artimanhas, poder racional e linguagem femininos; diziam que a mente da mulher era corrompida por paixões e desejos. Um famoso poeta grego, Menendro, desencorajava a educação da mulher, pois isso equivaleria a tornar uma cobra mais venenosa. Demócrito considerava uma coisa terrível uma mulher argumentar, porque sua mente émais aguçada que a do homem em pensamentos malignos. Para Platão e Aristóteles, os homens foram feitos para dominar as mulheres,assim como os homens livres deveriam dominar os escravos e a razão deveria dominar o irracional. Esse último dizia que “as mulheres são movidas a lágrimas, ciúmes, lamúria, repreensão, violência, melancolia, menos esperança, eram seres vazios de vergonha, discursos inexatos e enganosos”. Mas nem todos tinham esse ponto de vista: cortesãs da alta sociedade grega, as betera eram mulheres poderosas,admiradas por suas qualidades intelectuais,seus atrativos e habilidades sexuais, sendo muitas vezes amigas de grandes homens (soldados, filósofos, artistas).
  • 78. Sócrates, que costumava começar o dia com uma prece agradecendo aos deuses por ter nascido homem, mandou embora suas mulheres na hora da sua morte para que seus últimos minutos na terra “não fossem preenchidos com suas incômodas demonstrações emocionais”.
  • 79. No período clássico da Grécia Antiga a pederastia era prática comum, tinha função pedagógica e a finalidade de transmissão de conhecimento de homens mais experientes aos jovens.
  • 80. O homem mais velho admirava o mais jovem por suas qualidades masculinas e o mais jovem respeitava o mais velho por sua experiência, sabedoria e comando.
  • 81.
  • 82.
  • 83. Os gregos apreciavam muito o banquete , e o realizavam com freqüência sempre que se desse um acontecimento digno. A refeição abrangia a primeira e a segunda mesa. Na primeira serviam carne de boi, de peixe, de carneiro, de aves, e legumes. Na segunda trazem-se doces e frutas: figos secos,amêndoas, nozes, maçãs, pêras, melancias, uvas e, em seguida, queijo, pastéis com papoula e mel.
  • 84. Na mitologia grega, Tirésias foi sucessivamente homem e mulher. Segundo a mitologia grega, Tirésias era um profeta de Tebas que ficou cego ao ver a nudez de Atena. O Mito conta que ao ir orar sobre um monte cinturão, encontrou um casal de cobras venenosas. Tirésias matou a fêmea, e logo se transformou em mulher. Anos mais tarde, no mesmo sítio, encontrou outro casal de cobras venenosas mas desta vez Tirésias matou o macho e de seguida se transformou em homem. O Mito também conta que Tirésias era cego, o motivo foi o facto de ele ter ousado olhar Minerva enquanto esta se banhava numa fonte.
  • 85.
  • 86. Eros e Psiquê são entidades mitológicas que personificam o Amor e a Alma. Éros em grego significa “desejar ardentemente”, “inflamado de amor” e a alma forma-se a partir de Psýkhein, cujo sentido é o sopro da vida, representada por uma figura feminina, mais menina do que mulher, com asas de borboleta. As crenças gregas populares concebiam a alma como uma borboleta, sendo o significado simbólico o indício de A lenda de Eros e Psiquê é, transformação. na realidade, a história da evolução e do amadurecimento dos sentimentos, e da capacidade do indivíduo se relacionar com outra pessoa. É na aventura do amadurecimento que a pessoa consegue se realizar.
  • 87. A arte grega liga-se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. A arte grega volta-se para o gozo da vida presente. Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio e a harmonia ideal. CARACTERISTICAS: .... Liberdade .... Interesse pelo homem, que “é a medida de todas as coisas” Na Grécia, a beleza e a .... Racionalismo .... Amor pela beleza racionalidade do .... Equilíbrio universo eram as .... Naturalismo .... Democracia manifestações mais .... Alegria elevadas do Bem. .... Originalidade .... Beleza .... Harmonia .... Companheirismo
  • 88. Os arquitetos gregos demonstravam grande habilidade em seus projetos de tempos e edifícios públicos. Eles assentavam com perfeição os blocos de mármores ou de pedra calcária, sem usar argamassa e empregavam graciosas colunas para sustentar o trabalho dos tempos. Apesar do arrojo da Arquitetura Moderna que dispõe de meios materiais desconhecidos na Antigüidade , o leve e o funcional se aliam harmonicamente nas linhas arquitetônicas da Grécia Clássica com suas colunatas de sóbria majestade e com seus capitéis característicos .
  • 90. Este estilo transmitia leveza, em função dos desenhos apresentados, principalment e nas colunas das construções. Outra característica deste estilo era o uso de
  • 91. Pouco utilizado pelos arquitetos gregos, caracterizava-se pelo excesso de detalhes. Os capitéis das colunas eram, geralmente, decorados com folhas.
  • 92.
  • 93.
  • 94. A pintura grega também foi muito importante nas artes da Grécia Antiga. Os pintores gregos representavam cenas cotidianas, batalhas, religião, mitologias e outros aspectos da cultura grega. Os vasos, geralmente de cor preta, eram muito utilizados neste tipo de representação artística. Estes artistas também pintavam em paredes, principalmente de templos e palácios.
  • 95.
  • 100. Apolo
  • 101.
  • 103. ARTE NA GRÉCIA ANTIGA
  • 104. As esculturas gregas transmitem uma forte noção de realismo, pois os escultores gregos buscavam aproximar suas obras ao máximo do real, utilizando recursos e detalhes. Nervos, músculos, veias, expressões e sentimentos são observados nas esculturas. A temática mais usada foi a religiosa, principalmente, representações de deuses e deusas. Cenas do cotidiano, mitos e atividades esportivas (principalmente relacionadas às Olimpíadas) também foram abordadas pelos escultores gregos.
  • 105.
  • 106. ATENA: Deusa da inteligência e da sabedoria; APOLO: Deus do Sol, das artes e da razão
  • 107. AFRODITE – DEUSA DO AMOR E DA BELEZA
  • 108. ARTE
  • 110.
  • 111. O teatro grego surgiu a partir da evolução das artes e cerimônias gregas como, por exemplo, a festa em homenagem ao deus Dionísio (deus do vinho e das festas). Nesta festa, os jovens dançavam e cantavam dentro do templo deste deus, oferecendo-lhe vinho. Com o tempo, esta festa começou a ganhar uma certa organização, sendo representada para diversas pessoas. Durante o período clássico da história da Grécia (século V AC) foram estabelecidos os estilos mais conhecidos de teatro: a tragédia e a comédia. Ésquilo e Sófocles são os dramaturgos de maior importância desta época. A ação, diversos personagens e temas cotidianos foram representados nos teatros gregos desta época.
  • 113.
  • 114. As Divindades podem se dividir em dois grupos: os Olímpicos e outras menos importantes, como por exemplo os centauros, as moiras, sereias, ciclopes e também heróis. Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos. Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral. A essas narrativas damos o nome de MITOLOGIA.
  • 115. Diz a lenda que os deuses escolheram o Monte Olimpo como seu lar. Era o ponto mais alto da Grécia, localizado em uma região conhecida por Tessália. No Olimpo, cada deus possuía o seu palácio. O mais belo e brilhante era o de Zeus. Todas as manhãs, quando a Aurora de dedos róseos abria o Céu para libertar os cavalos do Sol, todas as divindades olímpicas reuniam-se na habitação de seu chefe: "Zeus o rei dos deuses".
  • 116. Os deuses individuais eram associados a três domínios principais: o céu (ou paraíso), o mar e a terra. Os doze deuses chefes (chamados de olimpianos) eram Zeus, Hera, Poseidon, Deméter, Apolo, Atena, Hefestos, Hermes, Afrodite, Ares, Artemis e Dionísio. No Olimpo os deuses alimentavam- se de uma planta de sabor agradável, a ambrósia.
  • 117. Os deuses gregos tinham características antropomórficas, isto é, eram representados por ídolos com formas humanas. Eram considerados semelhantes aos homens, possuindo também sentimentos bons ou maus, com a única diferença de serem imortais. Os deuses ficavam irritados, se fossem esquecidos, e satisfeitos quando eram lembrados. Eles empregavam castigos severos a mortais que mostravam comportamento inaceitável, tal como orgulho, ambição extrema, blasfêmia ou desafiar os deuses, e prosperidade excessiva.
  • 118. Nome Atributos Zeus Rei do Olimpo e dos Deuses Poseidon Deus dos mares e da navegação Hades Deus dos infernos (tártaro) Ares Deus da guerra Afrodite Deusa da beleza Cronos Deus do tempo Hermes Deus do comércio e do roubo Ouranos Deus do Universo Hera Deusa-rainha do Olimpo Atena Deusa do saber
  • 119. Deusa-rainha do Hades (tártaro ou Perséfone inferno) Apolo Deus da luz e do Sol Ártemis Deusa da caça Deméter Deusa da agricultura Íris Deusa do arco-íris Hebe Deusa da juventude Hefaístos Ferreiro dos Deuses Dioniso Deus da luxúria e do vinho Eros Deus do amor Héstia Deusa do fogo e do lar Réia Deusa da Terra, esposa de Saturno
  • 120. Os principais seres mitológicos da Grécia Antiga eram : - Heróis : seres mortais, filhos de deuses com seres humanos. Exemplos : Herácles ou Hércules e Aquiles. - Ninfas : seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e felicidade. - Sátiros : figura com corpo de homem, chifres e patas de bode. - Centauros : corpo formado por uma metade de homem e outra de cavalo. - Sereias : mulheres com metade do corpo de peixe, atraíam os marinheiros com seus cantos atraentes. - Górgonas : mulheres, espécies de monstros, com cabelos de serpentes. Exemplo: Medusa - Quimeras : mistura de leão e cabra, soltavam fogo pelas ventas.
  • 121. Pégaso (em grego, Πήγασος) - cavalo alado que nasceu da mistura do sangue da Górgona Medusa (quando esta teve a cabeça cortada por Perseu) com a espuma do mar; por isso sendo filho de Poseidon, deus do mar, e de Medusa. Pégaso voou para o Olimpo e foi transformado por Zeus numa constelação (a constelação de Pégaso). Sendo assim, ele seria símbolo da imaginação e da imortalidade.
  • 122. Na saga de Hades, Kurumada aborda os mitos gregos a respeito da morte e do destino das almas que passavam para o "outro mundo". Segundo a mitologia, Inferno era o lugar para onde iam e permaneciam as almas dos mortos. Situava-se no interior da Terra e era banhado por 5 rios sagrados, Aqueronte, Cocito, Flegetonte, Letes e Estige. Para atingir o Inferno, as almas tinham que atravessar o rio Aqueronte, na barca de Caronte. O Portão do Inferno era guardado por Cérbero, um cão de três cabeças. Após o Julgamento feito por Hades e seus 3 juízes – Éaco (ou Aiacos), Minos e Radamento (ou Radamanthys) – as almas malignas eram lançadas no Tártaro; as almas virtuosas iam para os Campos Elísios: lugar de delícias, semelhante ao Paraíso, para onde iam os heróis e homens bondosos após a morte.