1. E
M E F
J
OÃODA
SILVA
Jackson Gomes Tolentino
2010-10-09
2. HISTóRICO DA UNIDADE
ESCOLAR:
Aos 11 dias de junho de 1999, a EMEF JARDIM LUCELIA teve
seu inicio de funcionamento, atendendo pais para matricula.
A escola constava com a supervisora escola Sra. Maria do Carmo
F. Lolfi e respondendo pela direção o professor Marcelo Augusto
Machado.
A escola estava localizada na rua organização popular, nº 1.198,
Jardim Lucélia, a escola foi construída em caráter emergencial,
sem infra-estrutura adequada.
A unidade escolar era formada por módulo “Escola de
latinha”assim distribuída:
06 salas de aula;
01 secretaria;
01 sala de diretor.
3.
4. BAIRRO
Conheça o Grajaú
O Grajaú é um distrito da cidade de São Paulo, situado na subprefeitura da
capela do socorro (zona sul). Localiza-se próxima à divisa São Bernardo do
Campo e às margens da Represa Billings.
O Grajaú é um dos distritos mais populosos da cidade de São Paulo, com
cerca de 600 mil habitantes.
A maioria das pessoas que moram aqui são migrantes da região nordeste.
A região enfrenta muitos problemas. Tais como: ausência de coleta de
esgoto em alguns lugares, enchentes, falta de segurança, muitas favelas,
ocupações em áreas de mananciais, trânsito congestionado e outras
dificuldades.
Por outro lado, há algumas opções de lazer nessa região. Um dos lugares
mais freqüentados pela população são os CEU’s (Centro de Educação
Unificado) feito pela prefeitura de São Paulo para a população de baixa
renda, tem quadras, piscinas, teatros, aulas de música, canto e muitas
outras atividades.
Outras opções de lazer nos finais de semana de muito sol para a população
dessa região são: o Sesc Interlagos e a Represa. Muitas pessoas
freqüentam e fazem o famoso piquenique da população de renda baixa.
Os Telecentros são recursos para a população acessar a Internet. Além
disso, também oferecem cursos gratuitos de informática.
A avenida principal da região é a Dona Belmira Marin. Nela há muitos
comércios (cerca de 400). Dentre eles, o que mais se destaca é o comércio
de roupas e calçados, além das cinco agências bancárias situadas na avenida.
O distrito abriga um único Hospital de suporte grande que é o Hospital
Grajaú que recebe quase toda a população dessa região.
A melhor coisa que o governo já fez pelo distrito foi o Terminal Grajaú e a
Estação Grajaú em que milhares de pessoas passam todos os dias.
O maior problema da região é o congestionamento da avenida principal.
Algumas das soluções pensadas pela comunidade seria alargar a avenida,
tirar a Garagem “Cidade Dutra “ ( a antiga Bola Branca ) e até mesmo
construir uma ponte ligando o bairro Cocaia até a região do Sesc.
Enquanto as obras não são concretizadas, é bom ter um pouquinho de
paciência para chegar ao seu destino. Tome maracujá para poder sobreviver
e não morrer de nervoso.
Daniele e Viviane (4º B).
5. LENDAS
URBANAS
A LOIRA DA ESTRADA
Segundo a lenda nas estradas à noite, uma loira muito atraente pede
carona aos caminhoneiros.
Durante a viagem, ela os seduz e ao tentar beijá-la, o caminhoneiro tem a
língua decepada e depois é morto.Conta-se que essa mulher, teve uma morte
trágica, atropelada por um caminhão.Desde então, sua alma busca eterna
vingança. Cuidado ao pedir caronas!!!
LEVANDO CRIANÇA NO SACO
A lenda do Homem do Saco era e ainda hoje é muito usada pelas mães para
assustar as crianças malcriadas, que não obedecem e que saem sozinha na
rua.
Então, conforme a lenda vagava... pelas ruas andava um velho com um saco
sujo nas costas.... e também com as roupas sujas e rasgadas, com aparência
de um morador de rua... As mães contam para os filhos que o velho é bem
cruel e faz com as crianças sabonetes e botões.
Será que você ao entrar no banheiro de sua escola já se deparou com a loira
do banheiro? Ou já segurou no colo o bebê diabo?
É bastante assustador!!!
Cuidado ao entrar no banheiro de sua escola ou cuidado ao segurar o bebê
de sua tia!!!!
Você acredita mesmo em lenda?!
Maria Marta Santos 4ªA
6. Tributo
a
Vinícius
Na noite do dia 17 de agosto, no
CEU Três Lagos, na zona sul de
São Paulo, o cantor Carlos Navas
fez um tributo a Vinícius de
Moraes para os alunos da região.
Os portões abriram ás 20h, o
tributo começou com um
documentário, Carlos Navas cantou
músicas de grande sucesso de Vinícius de Moraes .
Depois da música Carlos Navas recitou poemas, e cantou musicas
infantis do livro “A arca de noé”.
Depois da música cantada por Carlos Navas, e dos poemas
recitados por ele, a platéia começou-o a aplaudi-los,
Segundo Carlos Novas, ele voltará ao CEU Três Lagos, ainda
neste ano, para fazer uma homenagem á Chico Buarque e Vinícius
de Moraes.
7. ENTREVISTA
Nome:Alexandre Andriolo
1)Como foi o inicio de sua carreira?
R:Carreira iniciada como professor de ensino primário e professor de
história com suplência (jovens e adultos).
2) Há quanto tempo o senhor é diretor?
R:Na rede estadual há dezenove anos como professor. E na rede municipal
há dezessete anos. Dentre esses dezessete anos, cinco transformei em
cargo de diretor, prestando um concurso
3) Qual o motivo que o levou a escolher essa profissão. Sua família o
apoiou?
R:No começo não apoiaram, porque diziam que eu iria ganhar pouco e como
homem teria que sustentar a família. Mas com o tempo viram que era uma
coisa que eu tinha vocação e que eu gostava e acabaram aceitando.
8. 4) Você encontrou muitos desafios? Quais foram os principais?
R:Preconceito, porque poucos homens fazem um curso para dar aula para o
primário. Dificuldade de iniciante... e o desafio da carreira como qualquer
pessoa enfrenta, como passar seus objetivos, o que você planeja ao estar no
local.
5) Se o senhor não fosse diretor, o que gostaria de ser?
R:Se caso eu não fosse diretor de escola e se eu pudesse escolher uma
outra carreira, escolheria a carreira de cantor, pois eu adoro cantar e acho
bonito quem canta.
6) Qual foi sua maior dificuldade encontrada na escola?
R:Uma certa rejeição há minha chegada, e essa rejeição era por motivos
infudados. Muitas vezes negaram me ajuda por consideração ao outro
diretor. Até que elas perceberam que, em uma repartição pública, você deve
desenvolver seu trabalho independente de quem esta no “comando”.
7) Qual o maior problema da nossa escola?
R:Felizmente não considero E.M.E.F João da Silva uma escola problemática.
Alguns problemas que interferem como, por exemplo, a falta de aluno para o noturno
que irá ocasionar o fechamento do ensino noturno: um problema grave!
8) Em que medida as condições sociais definem a escola?
Bom, sendo diretor de uma escola que fica na periferia um bairro onde há muitas
pessoas carentes. Uma escola que há muito tempo recebe o nome de escola do
mutirão; isso não é vergonha alguma isso até e alegria e muito orgulho, porque
mutirão é um sistema de trabalho onde se exige a colaboração de todos. Onde as
pessoas se unem para um bem comum.
9) Até que ponto a escola pode transformar as condições sociais?
Bem, a escola é um grande celeiro... Uma escola alegre, onde as pessoas trabalhem
com prazer, que tenha projetos como o de xadrez, Ed física; alunos monitores da sala
de informática uma escola que tenha as crianças e adolescentes envolvidas em
atividade educacionais que as levem a ter amor pelo patrimônio público, se
valorizarem...
São pessoas que saem transformadas, pessoas transformadas, transformam o mundo.
9. 10) Quando um diretor se torna gestor?
Um diretor se torna gestor quando ele pensa o coletivo. Quando, por exemplo, antes
de tomar uma decisão pede ajuda e não toma nenhuma decisão antes de falar com
seus auxiliares.
11) As famílias e a comunidade demandam da escola soluções para problemas
sociais. De que forma a sua gestão lida com essas situações e como trazer os pais
para o convívio escolar?
Esse desafio de trazer os pais para a escola estamos enfrentado, lutamos para
aumentar a qualidade e aumentando a qualidade aumenta os números de pessoas...
Estamos planejando fazer um projeto de “Escola de pais”, nesse projeto os pais e
outros trarão opiniões sugestões para a escola,
12) Cada vez mais, exige-se que a escola colabore para transformar esse cenário,
perceptível do lado de foro de seus muros, tematizando-o em suas atividades diárias
com objetivo de melhorar o futuro dos estudantes. Como é trabalhado na escola
esse cenário?
Já realizamos varia atividades com a comunidade como: mutirão da saúde, programa
para tirar o RG, CPF e outros.
Temos uma sala de apoio à inclusão, essa sala trabalha com pessoas com deficiência
auditivas e é aberta para alunos ouvintes e para alunos de outra escola e para a
comunidade.
13) O senhor acha importante que todos estejam envolvidos com educação escolar
do bairro onde a escola esta inserida?
Sim, prova disso é que há dois anos juntamente com os professores saímos pelo bairro,
para que eles tivessem a dimensão de como vivem as pessoas; mas nenhum momento
para descriminá-los.
Para conhecer outras entidades e outras atividades fora da escola. E para conhecer as
atividades que os alunos da nossa escola têm fora dela.
10.
11. C
ORDEL
Cidade de São Paulo
Casa entre esgoto.
Mulher entre brigas.
Trabalhar, amar e cantar.
Um homem ignorante.
Um cachorro muito bravo.
Um motoqueiro com pressa de chegar.
Devagar... São Paulo pára como trânsito.
Esta vida corrida, meu Deus!
Margarida Maria da Silva
C
idade esquisita
Casas entre córregos
Mulher indo trabalhar
Ódio rancor gritar.
Um homem apressado
Um cachorro com raiva.
Um ônibus ali quebrado.
Mais do que pressa.
As pessoas se recolhem.
Eta vida esquisita, Meu Deus!
Christian Stefan Macaroff
12. G
rande São
Paulo
São Paulo grande São Paulo
Cidade de muita gente.
Um lugar que tem de tudo.
Tem malandro e maloqueiro.
Mas tem gente excelente, também tem,
Cachorro e mendigo que vive no meio da gente.
Quando cheguei em São Paulo
Achei que fosse o paraíso
Mas aos poucos fui conhecendo
Um lugarzinho terrível
Também tudo que não presta.
Mas também tem coisas muito bonitas.
Exemplo, o Ibirapuera lugar de
Passeio e lazer, diferente dos
Viadutos, cheio de mendigos
Que não tem o que comer.
Pede um pão, uma esmola
Para tentar sobreviver.
Enquanto os empresários
Tem tudo que imagina.
Sua casa tem ar quente na noite
Que está fria os pobrezinhos dos mendigos
Sofrendo de barriga vazia
Sua cama é papelões, nas noites serenas e frias.
José Marcos da Silva
13. P
oema de São
Paulo
São Paulo de prédios e casas
São Paulo que tem mulher que canta
lugares de creches e escola.
Meninos de rua que pedem e choram
Pessoas que trabalham 24 horas.
Bairros de trânsitos e muitas histórias
Um homem que para e olha
Ruas de esgotos e poças.
Este é lugar onde eu moro, meu Deus
Aparecida Mendes
C
idadezinha
qualquer
Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.
Carlos Drummond de Andrade
14. SIMPATIAS
Sal grosso com alho: quebra Simpatia com coração da
olho gordo. galinha para saber o sexo do
bebê.
Bebê que põe o bumbum para
cima está chamando outro Manga com leite mata.
bebê.
Tomar sopa quente e tomar
Vassoura atrás da porta água fria em seguida os olhos
espanta visitas mal desejadas. saltam.
Dar água na colher de pau para Três pulos para São Longuinho
criança faz a criança falar mais faz achar o que está perdido.
rápido.
Guardar dólar na carteira trás
Ganhar perfume de namorada: prosperidade.
quando o perfume acabar,
acaba junto o Branco na entrada do ano traz
paz amor e alegria.
relacionamento.
15.
16. CIÊNCIA POP !
Xarope para bronquite
- Ingredientes:
1 “coração” de bananeira, lavado e cortado em fatias bem finas.
litro de água
quanto baste de alho
½ xícara de açúcar
- Preparo:
Numa panela funda, coloque o açúcar em fogo baixo e mexa
constantemente. Quando ficar marrom, coloque um pouco de água
e continue mexendo até ferver. Reserve. Numa outra panela,
coloque o “coração” da bananeira já fatiado e cozinhe por alguns
minutos e depois escorra. Coloque o alho, o açúcar queimado e
espere esfriar.
Chá para bronquite: Chá para pedras nos rins:
- Ingredientes:
- Ingredientes: 5 folhas de abacate
3 galhos de quebra- pedra
½ litro de água Preparo:
Coloque os ingredientes numa
Quanto baste de folhas de poejo panela
Quanto baste de folhas de hortelã com água e deixe ferver.
Mel ou açúcar queimado para adoçar Chá para doenças renais:
- Ingredientes:
Preparo: 3 folhas de carobinha
Ferva as folhas de poejo e hortelã. 6 folhas de quebra pedra
Espere ficar morno e depois adoce 250 ml de água
com um pouco de mel ou açúcar Preparo:
queimado. Ferva a água. Depois, coloque as
folhas e tampe o recipiente por
alguns minutos. Após frio, o chá
estará pronto.