Registro simplificado das marcas do Espírito Santo ao longo da história do cristianismo.
Uma resposta aos cessacionistas que negam a atualidade dos dons espirituais na igreja moderna.
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
História dos Dons Espirituais até o Século IV
1. SÍNTESE HISTÓRICA DE
MANIFESTAÇÕES DOS DONS
NOTA GERAL:
Neste resumo faço apenas menções importantes a atuação dos dons até o 4°século da
história cristã, as vezes com pequenos comentários, e de alguns testemunhos de grandes
teólogos reformados sobre o assunto antigo e atuais.
Recomendo uma pesquisa pessoal sobre cada obra dessa aqui citada para melhor
compreensão do tema.
Estas anotaçõesi são compilações pessoais que preparei para o debate que participei na
televisão, no programa “Vejam Só” e podem ser livremente usadas, baixadas e
divulgadas: http://www.youtube.com/watch?v=qqFcJyji8Wo&feature=youtu.be
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RASTROS HISTÓRICOS PENTECOSTAIS
(HERMAS, séc. II, “O pastor”)
“O profeta que for provado ser verdadeiro, e exercita seu corpo para o mistério do
mundo da igreja, e que não obrigar a outros a praticar seu ascetismo, não lhe julguem,
porque Deus é seu juiz: o mesmo fizeram os antigos profetas [...]Portanto, põe a prova,
por sua vida e suas obras, ao homem que diz que é inspirado pelo Espírito.”
(MONTANISTAS, séc. II, “Nova Profecia”)
Movimente espiritual liderando por Montano e três mulheres ricas, Priscila, Quintila e
Maximila que tinham dons sobrenaturais de glossolalia, profecias, milagres etc.
NOTA PESSOAL: se havia o mal exemplo, certamente o bom também existia. Veja abaixo o comentário
do rev. Alderi S. Matos, historiador oficial da IPB:
“A experiência negativa com os montanistas e suas atitudes contestadoras fez com que a igreja
desestimulasse fortemente as manifestações dos dons espirituais de natureza espetacular e miraculosa,
principalmente quando tais dons colocavam em risco a autoridade da igreja e de seus líderes ou sua
interpretação da Bíblia”
(TERTULIANO, séc 2, “Contra Marcion”)
“Algum profeta que não fale por sentido humano, mas pelo o Espírito de Deus, que
predizem o futuro e manifestem os segredos dos corações; que mostrem um salmo, uma
visão, uma oração apenas que seja pelo Espírito, num êxtase, isto é, num
arrebatamento quem quer que haja experimentado uma interpretação de línguas;
mostre-me também, alguma mulher de língua jactanciosa de sua comunidade que
profetize, alguma dentre essas suas irmãs especialmente santas. Pois agora, todos esses
sinais se produzem em minha comunidade sem nenhuma dificuldade”
NOTA PESSOAL: Tertuliano, convertido ao montanismo desafia Marcion a mostrar evidências da sua
fé com sinas e maravilhas.
(IRINEU, séc 2, “Contra Heresias” V,VI,1)
“Paulo; pois na carta aos Coríntios escreveu com precisão a respeito dos dons
proféticos, e reconheceu que há na igreja homens e mulheres que profetizam nós
2. também ouvimos muitos irmãos na Igreja,... e que através do Espírito, falam todos os
tipos de línguas, e trazem à luz para o benefício geral as coisas escondidas dos
homens, e declaram os mistérios de Deus...”.
NOTA PESSOAL: Nesta obra, Irineu responde um cristão chamado Marcos que profetizava e falava em
línguas
(CELSO, séc 3, “A verdadeira palavra” / “Contra Celsium” de Origenes)
“A estas promessas, são acrescentadas palavras estranhas, fanáticas e completamente
ininteligíveis, das quais nenhuma pessoa racional poderia encontrar o significado,
porque elas são tão obscuras, que não têm um significado em seu todo.”
NOTA PESSOAL: Celso era um pagão que criticava os cristãos por causa da manifestações dos dons.
Este é um registro interessante por ser de alguém fora do cristianismo.
(ARQUELAU, séc 3, “Disputa com Mane”, XXXVI)
“Ó seu bárbaro persa, você nunca foi capaz de conhecer a língua dos gregos, dos
egípcios, ou dos romanos, ou de qualquer nação, (...). Pelo que diz a Escritura? Que
cada homem ouvia os apóstolos falarem em sua própria língua através do Espírito, o
Parácleto”.
(CONSTITUIÇÕES APOSTÓLICAS, séc 4, LV. 20)
“Portanto não é necessário que cada um dos fiéis devam expulsar demônios, ou
ressuscitar o morto, ou falar em línguas... “... nós falávamos em novas línguas, como o
Espírito nos sugeria e pregamos a ambos os judeus e gentios, que ele é o Cristo de
Deus”
NOTA PESSOAL: documento formado por compilações normativas das igrejas cristãs entre o 2°e o
4°século: http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%B5es_Apost%C3%B3licas
(AMBROSIO, séc 4, “Do Espírito Santo”, II, XVIII, 149)
“todos os dons divinos não podem existir em todos os homens, cada um recebe de
acordo com a sua capacidade ao deseja ou merece”
(CRISÓSTOMO, séc 4, “Homilias Coríntios”, cap.XXXV)
“Por que então eles aconteceram, e agora não mais?”
(AGOSTINHO, séc 4, "Eles Falam em Outras Línguas", John L. Sherrill, 1969 )
"Nós faremos o que os apóstolos fizeram, quando impuseram as mãos sobre os
samaritanos e invocaram o Espírito Santo sobre eles: esperamos que os convertidos
falem novas línguas "
NOTA PESSOAL: o chamado doutor da Igreja faz esta polêmico comentário sobre dons.
(BENJAMIN WARFIELD, “Milagres Falsificados”, 1918)
NOTA PESSOAL: Este erudito e ferrenho cessacionista, na obra acima mencionada, admite que os dons
do Espírito Santo teriam se manifestado até quarto séculos, que coincide com o declínio da fé
verdadeira. Ou seja, não foram apenas os dons que desapareceram, muitas outras verdades bíblicas
ficaram ocultas pelo paganismo da igreja romana. O que é um problema para muitos cessacionistas
atuais, pois esta é uma boa explicação para a chamada “teoria do vácuo” usada pelos cessacionistas.
•
FATOS PRÉ E PÓS REFORMA:
Nota pessoal: A Reforma Protestante é a primeira fase que Deus promoveu na
história para que os dons fossem recuperados na vida da Sua Igreja.
3. (WALDENSES e ALBIGENSES, 1140-1280 dC).
Isso no Sul da Europa, em plena Idade Média – a Era Medieval. Eles eram dissidentes
da Igreja Romana, seguidores dos princípios bíblicos da salvação e da vida cristã em
geral. Os historiadores afirmam que entre eles havia manifestações espirituais em
línguas estranhas, segundo o Novo Testamento.
(ANABAPTISTAS, 1521-1550).
Havia entre eles manifestações do Espírito, inclusive dons espirituais e línguas
estranhas, como regista a história.
(HUGUENOTES , 1560-1650).
Eram protestantes na França. O historiador A. A. Boddy assim escreveu: “Durante a
perseguição dos huguenotes, a partir de 1685, havia entre eles os que falavam em
línguas, transbordantes de fervor espiritual”.
(QUAKERS, 1647-1650) e os SHAKERS ,1771-1774).
Eram cristãos organizados em grupos distintos, no Nordeste da América do Norte,
região da Nova Inglaterra. Dos Quakers (tremedores) e Shakers (puladores), diz a obra
História da Igreja, de Philip Schaff, edição de 1882, que entre esses grupos havia
manifestação de dons espirituais, inclusive línguas estranhas.
(LUTERO, o pai da Reforma Protestante, 1483-1546)
NOTA PESSOAL: Polêmicas à parte, diversos autores, fazem menção a um historiador alemão chamado
T. L. Souer, que em obra escrita “História da Igreja na Alemanha”, teria confirmado com familiares e
amigos, que Martinho Lutero falava em línguas. Esta informação até o momento não pode ser
confirmada!
(CALVINO, “Comentário a 1Corintios”, 1509-1564)
“Se porventura alguém é de outra opinião (a respeito dos dons), estou disposto a reconhecer
que há espaço para ela, e não provocarei qualquer disputa com ele por causa disto. Pois é
difícil mudar a mente de alguém sobre os dons e os ofícios, dos quais a Igreja foi privada por
muito tempo, a não ser aqueles leves traços ou sombras deles que ainda podem ser
percebidos”.
NOTA PESSOAL: Se Calvino criticou os “pentecostais” do seu tempo, é pq havia manifestações dos dons
no seu tempo.
Outra polêmica em torno do reformador de Genebra é que ele teria falado em línguas durante
um momento de oração pela manhã. Assustado, teria ele comentado isso com o seu biógrafo e
confidente Teodoro Beza.
Esta informação é muito questionado pelos calvinistas, mas foi publicada pela primeira
vez no jornal The Paper publicação oficial do renomado Seminário Teológico GordonConwell, nos EUA, na edição de 24 de março de 1975, que trouxe um artigo, intitulado
“Calvino Fala Língua Desconhecida”, de autoria de Quent Warford.
Ainda segundo o historiador Dr. Rev. Alderi S. Matos: “No século 16, os reformadores
protestantes se defrontaram repetidamente com pessoas e grupos, principalmente
anabatistas, que apelavam para revelações diretas de Deus e tendiam a relativizar a
importância das Escrituras. Esses indivíduos receberam os epítetos de “entusiastas”,
“libertinos”, “fanáticos” e “espiritualistas”, sendo objeto de alguns dos escritos mais
contundentes de Lutero, Calvino e outros líderes.”
4. •
INÍCIO DO REAVIVAMENTO SÉC 17, 18, 19:
Nota pessoal: Com a busca por santidade e espiritualidade, podemos considerar
esta como a segunda fase de preparação divina para o pentecostalismo moderno.
(METODISTAS, João Wesley, 1703-1791),
O historiador Philip Schaff, na sua História da Igreja, edição de 1882, relata que esses
metodistas pugnavam por uma vida santa e muitos tinham dons espirituais e falavam
línguas. John Wesley é uma pedra fundamental no edifício pentecostal.
(EDWARD IRVING, 1822-1834)
Pastor presbiteriano da Igreja Escocesa de Londres, considerado “Pai do reavivamento
carismático”. Irving testemunhou, entre outros fatos, que, em 1831, uma irmã solteira,
por nome Hall, cheia do Espírito Santo, falou em línguas num culto de oração. (por
Alderi S. Matos, na revista calvinista e reformada, “Fides Reformata”, 1996)
(CHARLES FINNEY, “Autobiografia”, 1792-1875)
"Recebi um grande batismo no Espírito Santo [...] não sei se deveria dizer, mas não
pude me conter e balbuciava palavras inexpressivas do meu coração [...]".
(CHARLES FOX PARHAM, 1873-1929)
Um pregador metodista influenciado pelo movimento de santidade de John Wesley,
criou um instituto bíblico na cidade de Topeka, Estado do Kansas, com o objetivo de
preparar missionários e buscar o Espírito Santo.
(WILLIAM J. SEYMOUR, 1870-1922)
Um dos estudantes de Parham, que assistia suas aulas no corredor, por ser pobre e
negro, é levantado por Deus para ser o líder do pentecostalismo na famosa Rua Azuza,
Los Angeles (EUA)
•
O QUE DIZEM AUTORES ATUAIS:
Nota pessoal: Há muitos testemunhos atuais de grandes e renomados teólogos
sobre a atualidade dos dons, muitos deles eram cessacionistas, mas
humildemente reconheceram a força das Escrituras, sendo avivados pelo
Espírito Santo.
(J. RODMAN WILLIAM, na “Renewal Theology”)
“Deus, o Deus vivo, é o Deus de revelação. Ele está pronto para conceder por meio de
Seu Espírito um espírito de revelação e sabedoria para conhecermos Cristo mais
profundamente e também por meio de revelação e profecia está pronto para falar a Seu
povo. Deus não mudou em Seu desejo de se comunicar diretamente com aqueles que
pertencem a Ele.” (teólogo presbiteriano EUA)
(A. W. TOZER, “O Caminho do Poder Espiritual”, Mundo Cristão, 1897-1963)
“...Por toda uma geração, certos mestres evangélicos nos tem dito que os dons do
Espírito cessaram por ocasião da morte dos apóstolos. Ou quando se completaram o
5. novo testamento. Certamente esta doutrina não tem a seu favor sequer uma silaba de
autoridade bíblica. Os que defendem tal idéia devem assumir inteira responsabilidade
por essa aberrativa manipulação da palavra de Deus [...] E tal confusão não se deu
por acidente, não. O inimigo é quem fez isso. Satanás sabe muito bem que o
cristianismo sem o Espírito Santo é coisa tão mortífera como o modernismo, como a
heresia”
(A .W. TOZER, “A procura de Deus”, Ed. Clássicos, 1897-1963)
“Quero ousadamente afirmar que tenho a elegre convicção de que todo cristão pode ter
um derramamento do Espírito Santo, numa medida além daquela que se recebe na
conversão, muito além da medida que gozam os crentes ortodoxos hoje. Ele não encherá
com Seu Espírito pessoas que têm questionamentos doutrinários sobre a possibilidade
desse enchimento.”
(WAYNE GRUDEN, “Teologia Sistematica”, Ed. Vida Nova)
“Dons espirituais são distribuídos a todos os homens e mulheres, começando no
Pentecoste e continuando em toda a história da igreja.”
(JOHN PIPER, no Youtube)
“...fui significativamente influenciado pelo livro ‘O Dom de Profecia’ de Wayne
Gruden, quando tentava extrair o sentido dos textos 1Ts 5:19-21 ‘Não extingais o
Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem.’ Isso tem sido
realmente relevante em minha própria experiência pessoal, porque a nossa tendência é
desprezar o que o NT considera como profecia... que seria Deus trazendo algo à mente
que você não teria pensado naquele momento.”
NOTA PESSOAL: Em video disponível no Youtube, ele narra como é usado profeticamente por Deus e
como tem treinado pessoas para buscas os dons, principalmente o de profecia. Vale muito a pena assistir
aos vídeos: http://www.youtube.com/watch?v=x7Y3x1YtWUw)
(HERNANDES DIAS LOPES, site pessoal)
“John Stott, o maior exegeta do século XX afirma que os dons são atuais,
contemporâneos, úteis e necessários, visto que Jesus não mudou. O grande problema é
a polarização: carisma sem caráter (dons sem fruto), caráter sem carisma (fruto sem
dons), credulidade infantil-racionalismo cético, cessacionismo-confusão.”
NOTA PESSOAL: Não sei se o rev. Hernandes é continuista ou cessacionistas, mas o fato é que ele tem
circulado com muita liberdade nas igrejas pentecostais, principalente nas Assembléias de Deus, e com
diversos estudos “pentecostais” em seu site pessoal: www.hernandesdiaslopes.com.br
(AUGUSTUS NICODEMUS, blog “Tempora-mores”)
“Creio num caminho intermediário para o qual ainda não achei um nome. Não posso
ser chamado de cessacionista e nem de continuísta, pois creio que alguns dons
continuam como eram no Novo Testamento, outros cessaram e outros continuam
apenas em parte.”
NOTA PESSOAL: o renomado rev. Augustus Nicodemus, mesmo sendo acusado de ser um dos
principais cessacionistas no Brasil, em entrevista ficcional, relata uma posição muito equilibrada sobre o
assunto, sendo acusado por presbiterianos radicais de estar se “pentecostalizando”.
•
CONCLUSÃO
Há muito mais a ser dito e mencionado, mas termino citando trecho da CARTAS
PASTORAL, documento normativo e oficial da IPB – Igreja Presbiteriana do Brasil,
6. onde o Supremo Concílio muda claramente de posição, deixando margem para o
entendimento continuista sobre os dons.
(CARTA PASTORAL, Supremo Concílio da IPB, 2010)
“A Escritura ensina, e a igreja crê, que, em sua soberania, Deus pode conceder o dom
de línguas à igreja quando lhe aprouver em qualquer período da história. A igreja não
se sente compelida a aceitar como genuínas quais que rmanifestações contemporâneas
de “línguas” que não se conformem ao precedente estabelecido pelo Espírito Santo nas
Sagradas Escrituras. Toda prática do fenômeno das línguas e de profecias que não
segue as orientações de 1Co 14:27-28, é contrária ao ensino bíblico e deve ser
rejeitada, constituindo-se em desobediência à vontade revelada de Deus. No que se
refere ao seu propósito de edificação da Igreja, o Novo Testamento, entretanto, não
explicita a cessação ou continuação do dom de línguas além do período apostólico. A
ênfase do Novo Testamento na edificação da Igreja, como sendo o propósito principal
de quaisquer dos dons, aparenta estar ausente [...]Assim, revelações ou predições de
eventos relacionados com a vida de indivíduos, não devem ser encorajadas, esperadas
como ocorrência normal e costumeira durante as reuniões do povo de Deus, e nem
recebidas sem avaliação e exame.A profecia, como exposição e aplicação das
Escrituras no poder do Espírito Santo, permanece na igreja de Cristo em todas as
épocas, e deve ser desejada e recebida como o melhor dos dons (I Co 14:1,39).Ainda
que a Igreja reconheça que a verdadeira natureza da profecia e do ministério dos
profetas das igrejas locais na época da Igreja Primitiva não é absolutamente explícita,
ela também reconhece que muito da prática de profecia, em voga em algumas de suas
comunidades, não corresponde ao ensinamento bíblico sobre o exercício dos dons no
culto público.” (Grifos meus)
NOTA PESSOAL: Diferentemente do anterior “Manual do Culto”, neste DOC, fica
claro que a preocupação atual da IPB é o uso correto dos dons, tais como línguas e
profecias, no mínimo é um texto conciliador e mais tolerante.
PS: ver análise crítica entre os dois docs oficiais da IPB pelo Rev. Moisés Bezerril,
professor do Sem. Presb. do Norte e Th.M pelo Mackenzie.
http://pt.scribd.com/doc/18374191/A-NATUREZA-DAS-LINGUAS-E-PROFECIA-EMDOCUMENTOS-CONFESSIONAIS-REFORMADOS
JAMIERSON OLIVEIRA
Editor-chefe da Bíblia Apologética de Estudo (ICP) e da Bíblia Missionária de
Estudo (SBB), missionário e professor de teologia.
www.jamiersonoliveira.blogspot.com / www.sotexto.com
7. i Qualquer equívoco da minha parte, considere como sendo falha de um ser humano consciente das
minhas limitações, e dou total liberdade para que me escreva me exortando e corrigindo, como
convêm aos santos.