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Transtornos de Aprendizagem
na Sala de Aula Regular
Curso desenvolvido para o Programa de Residência Docente
por Verônica Land (fonoaudióloga NAPNE SCI)
Andréa Teixeira de Siqueira Oliveira (professora NAPNE SCI)
Datas: 11/06, 18/06 e 25/06, 02/07 e 09/07
Horário: 18:00 às 20:00 h.
Carga horária total: 9 horas (6 horas presenciais)
Local: PROPGPEC
Ementa:
 Caracterização de transtornos bastante comuns nos
diagnósticos e laudos infantis: dislexia, TDA
(Transtorno do Déficit de Atenção) e TDAH
(Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade).
 Análise da origem multifatorial das barreiras de
aprendizagem, destacando o papel da escola e do
professor.
 Apresentação e construção coletiva de propostas
pedagógicas que se prestem à estimulação dos alunos
com transtorno de aprendizagem pelo viés dos
conteúdos escolares, sem que o professor precise
assumir uma postura terapêutica.
A Educação Especial no CPII
 Cada campus conta com um NAPNE (Núcleo de Atendimento a
Pessoas com Necessidades Específicas), que inclui uma Sala de
Recursos Multifuncionais (SRM) e, em alguns casos, como no Campus
São CristóvãoI (CSCI), também um Laboratório de Aprendizagem (LA)
e uma Oficina de Linguagem (fonoaudiologia educacional).
 Os alunos do Atendimento Educacional Especializado (AEE) são
aqueles com laudo de deficiência física, deficiência intelectual, TGD
(Transtorno Global do Desenvolvimento) e altas habilidades. Eles têm
dupla matrícula e frequentam a SRM no turno oposto àquele das suas
aulas regulares.
 No LA são atendidas crianças com transtornos de aprendizagem (como
dislexia e discalculia), PAC (Processamento Auditivo Central) alterado,
TDA (Transtorno do Déficit de Atenção),TDAH (Transtorno do Déficit
de Atenção e Hiperatividade) e outras dificuldades não diagnosticadas.
 A Oficina de Linguagem faz um trabalho de remediação
fonoaudiológica.
Arquitetura Inclusiva
 O conceito de arquitetura inclusiva está associado ao fim do homem padrão.
 Ele é baseado nos princípios do desenho universal, que prega soluções simples
e holísticas e busca criar ambientes que possam ser usados por todos, na sua
máxima extensão possível, sem necessidade de adaptação ou projeto
especializado para pessoas com deficiência.
http://www.dca.arq.br/index.php/jornal-reserva-do-engenho-abril-2011/
http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/180/arquitetura-inclusiva-acessibilidade-128101-1.aspx
 Um currículo de arquitetura inclusiva: uma ideia viável?
Como é um aluno com TDAH?
Marcos (nome fictício de um aluno do LA), segundo seus professores:
 2014: bastante dificuldade de aprendizagem e de cumprir as tarefas, defasado em relação ao
grupo, sempre precisa de mediação, seu material está sempre desorganizado, perde a
orientação em relação à página do livro onde estava realizando a tarefa, ainda não dominou o
movimento correto de execução das letras, por vezes não sabe o que escreveu.
 2015: condutas e atitudes preocupantes, dificuldade em se relacionar com o grupo, não
consegue conversar com nenhum colega, seu contato com os os outros é sempre agressivo
(bate, empurra, chuta), no recreio fica sozinho, não realiza as tarefas propostas ou apenas as
inicia sem finalização, consegue ter atenção somente até às 8 horas, possui atitudes
infantilizadas, durante a maior parte do tempo alterna os seguintes comportamentos:
dispersão, ausência, apatia, imobilidade, agitação e movimentos gestuais repetitivos (se jogar
no chão, pular embalançar braços e pernas), não olha nos olhos, não sorri.
As pessoas com TDAH, segundo Phil Mollon:
 não conseguem gerenciar aspectos simples da vida, são desorganizados, esquecidos, atrasados,
têm comportamento errático, se entediam com facilidade, se envolvem em brigas e discussões,
muitas vezes acham a vida chata, dolorosa, frustrante, sem recompensas e se sentem inquietos,
deprimidos e ansiosos.
Questionário SNAP IV
1. Não consegue prestar muita atenção a detalhes ou comete erros por descuido nos trabalhos da escola ou tarefas.
2. Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades de lazer.
3. Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente com ele.
4. Não segue instruções até o fim e não termina deveres de escola, tarefas ou obrigações.
5. Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades.
6. Evita, não gosta ou se envolve contra a vontade em tarefas que exigem esforço mental prolongado.
7. Perde coisas necessárias para atividades (brinquedos, deveres da escola, lápis ou livros).
8. Distrai-se com estímulos externos.
9. É esquecido em atividades do dia-a-dia.
10. Mexe com as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira.
11. Sai do lugar na sala de aula ou em outras situações em que se espera que fique sentado.
12. Corre de um lado para outro ou sobe demais nas coisas, em situações em que isto é inapropriado.
13. Tem dificuldade em brincar ou envolver-se em atividades de lazer de forma calma.
14. Não para ou frequentemente está a “mil por hora”.
15. Fala em excesso.
16. Responde as perguntas de forma precipitada.
17. Tem dificuldade de esperar sua vez.
18. Interrompe os outros ou se intromete (nas conversas, jogos, etc.).
http://www.tdah.org.br/sobre-tdah/diagnostico-criancas.html#sthash.mc7hcPy4.dpuf
 diagnóstico de dimensão X de categorias; o diagnóstico é clínico, não existe marcador biológico
 Escalas (rating scales) tendem a ser mais informativas do que respostas ao questionário e testes executivos.
Mudanças: DSM IV - DSM V (maio de 2013)
David Rabiner, Ph.D. Research Professor, Duke University; http://www.helpforadd.com/2013/june.htm
 Transtorno de comportamento Transtorno do neurodesenvolvimento
 Critérios:
A: 6 sintomas de desatenção e/ou 6 de hiperatividade/impulsividade causando comprometimentos devem
estar presentes há pelo menos 6 meses (=)
+ Adulto: 5 sintomas
B: Alguns desses sintomas devem estar presentes antes dos 7 anos 12 anos de idade.
C: Existem comprometimentos interferências causadas pelos sintomas acima em pelo menos 2 contextos
diferentes (escola, trabalho, vida social, casa).
D: Há prejuízo clinicamente significativo no funcionamento redução de qualidade na vida escolar, social ou
familiar por conta dos sintomas.
E: O autismo pode ser uma comorbidade (novo) , mas os sintomas não podem ocorrer exclusivamente
durante um outro quadro e não podem ser mais bem explicados por outro transtorno (=)
*Caso Marcos????
Cont. - Mudanças: DSM IV - DSM V (maio de 2013)
David Rabiner, Ph.D. Research Professor, Duke University; http://www.helpforadd.com/2013/june.htm
 Subtipos Apresentações: o perfil de sintomas pode se modificar com o
tempo.
- Predominantemente desatenção; predominantemente impulsividade/hiperatividade;
combinada.
 Graus: leve, moderado e grave.
 Pelos critérios antigos DSM IV: 5,5% crianças e 3-4% adultos com TDAH.
• Thomas Brown: falta destaque aos aspectos emocionais; Barkley: impulsividade
emocional não é mencionada como característica; aparece como relacionada às
comorbidades (TOD).
O TDAH como um déficit das funções executivas/
auto-regulação (teoria de Russell Barkley – 2008)
 É um transtorno quantitativo do desenvolvimento (atraso na maturação; regra
dos 30%).
 Transições que caracterizam a maturação do cérebro (30 anos):
externo privado
outros auto-regulação
agora antecipação do futuro
imediato gratificação adiada
 Primeiro: falha em desenvolver a inibição motora e emocional (dificuldade para
lidar com frustrações, irritabilidade, raiva); depois: atenção (sustentada
direcionada para objetivos de médio e longo prazos, moldada por meios
internos, ≠ moldada pelas contingências). Cegueira (ou miopia) temporal é a
deficiência fundamental.
 Teoria de Barkley (2008) sobre TDAH: retardo evolutivo em
processos relacionados à inibição da resposta.
 A inibição comportamental é essencial à privatização do
comportamento público (ele torna-se autodirigido e encoberto) e
à realização efetiva de quatro funções executivas: memória de
trabalho não verbal, memória de trabalho verbal, regulação
emocional e reconstituição (planejamento e generatividade).
 Função Executiva: processos neuropsicológicos necessários para
sustentar a resolução de problemas em direção a um objetivo.
 Auto-regulação: conscientemente inibir/modificar seu
próprio comportamento e se engajar em uma série de ações
voltadas para si mesmo, com a intenção de mudar o futuro.
 Cada Função Executiva pode ser considerada um tipo
especial de auto-regulação:
 Memória de trabalho verbal : fala (≈ Vigotsky e a
internalização da fala)
 Memória de trabalho não verbal: atividades sensório motoras
 Regulação emocional: comportamento afetivo e motivacional
 Planejamento/resolução de problemas: jogo.
Inibição latência
ações autodirigidas (FE)
Poder explicativo da teoria: quem tem TDAH tem problemas com:
 tempo (capacidade de guardar imagens e outras informações do passado na
mente e projetá-las adiante no tempo para prever o futuro contribui para formar
o nosso sentido de tempo);
 motivação ( se não se considera o tempo e o futuro, não se valoriza as
gratificações maiores posteriores sobre as gratificações mais óbvias, imediatas e
menores – esse aspecto melhora com a maturidade);
 comportamento regido por regras (fala internalizada orienta o
comportamento + desconsideração de consequências futuras);
 déficit na compreensão da leitura (retardo na fala autodirigida e déficit na
memória de trabalho verbal).
 Nos últimos 30 anos pesquisadores vêm documentando que
pessoas com TDAH apresentam déficits nas Funções Executivas.
Neuroimagem: redes neuronais originadas no córtex pré-frontal
envolvidas nas FE são as mesmas envolvidas na auto-regulação e
no TDAH
 O que – informações que temos na cabeça (circuito fronto-
estriatal ); quando – timing e sequenciação de pensamentos e
ações (circuito frontal-cerebelar) e por que – avaliação,
motivação (circuito frontal-límbico).
 Testes neuropsicológicos medem FE isoladas,
fora de contexto. Escalas medem o funcionamento
executivo cotidiano, então são mais indicativas
do TDAH.
TDA
 Existe um único tipo de TDAH: TDFE
 30 a 50% dos casos considerados predominantemente desatenção são um
outro tipo de transtorno (TCL – Tempo Cognitivo Lento ou Transtorno do
Déficit de Concentração)
 O problema está relacionado ao processamento da informação
(conhecimento) ≠ TDAH (performance)
 Pessoas letárgicas, paradas, que sonham acordadas e tem pouca interação
social.
 Comorbidades: ansiedade, dificuldade de aprendizagem, TDAH (46% dos
TDC tem TDAH); exclui TOD.
 A origem pode estar mais fortemente associada a adversidades
psicossociais ou fatores externos (alcoolismo fetal, tratamento da
leucemia) do que o TDAH. Mas a hereditariedade não pode ser descartada.
 Remédios para TDAH têm resultados positivos em apenas 20% dos casos;
TCC têm melhores resultados do que com crianças comTDAH.
Etiologia (causas)
 TV e videogames não causam TDAH, aditivos como corantes artificiais
também não (mas podem exacerbar determinados aspectos, segundo
pesquisa publicada na revista Lancet, em 2011, por Lidy Pelsser).
 1/3 adquirido (5% após o nascimento, 95% durante a gravidez):
envenenamento por chumbo, tratamento para a leucemia, defesa do
corpo contra streptococcus.
(mais propenso a convulsões do que os casos genéticos; mais meninos que
meninas).
 2/3 : fatores genético hereditários.
- Cinco regiões do cérebro são 3 a 10% menores (destaque para o cerebelo); isso
não tem relação com a medicação.
-Determinadas áreas relacionadas às FE são 10-25% menos ativas.
 Pesquisa genética : versões mais longas do gene DAT1=muitas bombas
de dopamina; interação entre genes e ambiente: genes específicos +
gestante fumante = 8 vezes mais chance de desenvolver TDAH.
Como tratar o TDAH? Remédios
 Melhora clínica com algum dos remédios disponíveis: 75 a 92% dos
sujeitos com a apresentação combinada/hiperativa.
 Marcos (2014): Depakote, para controlar crises de ausência, ritalina (suspenso por
causa das convulsões), gaballon (suspenso porque deixava o aluno agitado) e
rispiridona (antipsicótico).
 Normalização dos sintomas: 50 a 60% dos casos de melhora ou entre 37
e 55% do total de casos da apresentação combinada/hiperativa.
 Efeitos colaterais (estimulantes): insônia, perda de apetite, dor de
cabeça, dor de estômago, irritação, tendência a chorar, diminuição do
ritmo de crescimento (1 cm/ano – transitório?)
 http://www.centersite.net/poc/view_doc.php?type=doc&id=48371&cn=1408
http://norxpills.xyz/atomoxetine-mechanism-of-action/
Como tratar o TDAH? Terapia
 TCC: rituais de organização, treinamento da autoconsciência.
 Não há muito sucesso com técnicas cognitivo comportamentais para
tratamento do TDAH: mais resultados com adolescentes e adultos do que
com crianças; mais adequado para tratar comorbidades.
 Comorbidades: 80% das pessoas com TDAH apresentam mais um
distúrbio psiquiátrico; mais de 50% apresentam mais dois distúrbios.
 Distúrbios de aprendizagem, TOD (55 a 65%) , Desvio de Conduta (45%)
Ansiedade (25 a 35%), Depressão (25 a 35%).
 TDAH não predispõe TB (2-3%), mas TB está associado a TDAH (80-90%).
 28 a 52% das crianças com TEA tem TDAH.
 25 a 45% dos pais também têm TDAH: necessidade de tratamento.
 Adultos: 35 a 50% dos casos; 50-87% com os critérios do DSMIV
TCC (Terapia Cognitivo Comportamental):
 Esclarecimento a pais, professores, crianças (desfazer rótulos, melhorar a
autoestima);
 Autoinstrução: terapeuta modela o desempenho de uma tarefa e fala
alto/sussurra/usa linguagem internalizada com pausas e sinais
comportamentais; a criança observa e depois imita.
 Solução de problemas: estratégia mais utilizada. Etapas do treinamento:
 Reconhecimento do problema (trazido pelo terapeuta ou pelo aluno), geração de
alternativas possíveis, exame das consequências possíveis de cada alternativa, escolha
de uma alternativa, implementação da alternativa escolhida, avaliação dos resultados
obtidos.
 Auto monitoramento e auto avaliação (ficha com notas dadas pelo paciente e
pelo terapeuta)
 Planejamento e cronogramas.
 Sistema de fichas (≈ milhas)
 Modelagem e dramatizações (“O que você faria se estivesse usando o videogame
e o seu irmão desligasse o computador porque queria fazer um trabalho?”)
Qual é o papel da escola?
 O professor não vai tirar o TDAH do seu aluno: pastor, não engenheiro.
 Modificar o ambiente.
 Torne pessoal a sua intervenção: toque, faça contato visual, seja breve,
mantenha o senso de humor, estabeleça prioridades, perdoe, não culpe os
pais, estabeleça uma troca contínua com a família, encaminhe, crie
parcerias.
 Em aulas expositivas: carteiras viradas para frente. Estimular trabalho em
grupo, em dupla.
 Dicas para adolescentes: definir um mentor/técnico, fazer cartão de
controle de comportamento semanal, sugerir que gravem aulas
importantes, ensinar a sistematização de informações (SQ4R).
 Regras de comportamento e instruções claras, concisas e
visíveis (exteriorizadas). Pedir para a criança repeti-las; criar
cartazes com símbolos (vermelho: aula expositiva, amarelo:
trabalho na carteira, verde: brincadeira livre).
 As consequências (prêmios ou castigos) pelo
cumprimento/descumprimento das regras devem ser mais
frequentes, intensas e imediatas.
 Prêmios devem ser constantemente modificados (sistema de
pontos: modificados a cada 2-3 semanas).
 Feedback constante: o aluno deve se reportar a uma pessoa
durante o dia escolar; ele deve ser responsabilizado (prestar
contas) por suas ações.
 Antecipação: antes de transições de atividades ou aulas, rever
com o aluno a mudança de regras.
Cinco dicas para agir nos pontos de performance:
 Exteriorizar as informações (memória de trabalho): stick notes,
agendas, calendários, listas, cartazes.
 Exteriorizar o tempo (timers, relógios, calendários, agendas) e quebrá-
lo em pequenos pedaços (3 páginas, 4 frases, 15 pontos; trabalho por 10
minutos, descanso por 3). Prova sem tempo extra, mas com timers.
 Exteriorizar a resolução de problemas: material concreto, ábacos, cartas
para composição de redações.
 E-R-C (estímulo/resposta/consequência) : manter próximos, como
num game.
 Exteriorizar a motivação: behaviorismo???
Crianças com TDAH são…
Melhores aqui:
Divertido
Imediato
Cedo
Com supervisão
Novidades
Pais
Estranhos
Sala de exames
Piores aqui:
Chato
Consequências adiadas
Tarde no dia
Sem supervisão
Coisas familiares
Mães
Pais
Sala de espera
*É possível uma arquitetura
inclusiva no currículo comum?
Sugestões, referências, contato:
 Site: http://adhdlectures.com (curso online gratuito, em inglês com versão em
espanhol).
 Episódio dos Simpsons (Meu irmãozinho
drogado): https://www.youtube.com/watch?v=gfsv9uI-mzw
 Email:
andreateixeira@globo.com
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TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

  • 1. Transtornos de Aprendizagem na Sala de Aula Regular Curso desenvolvido para o Programa de Residência Docente por Verônica Land (fonoaudióloga NAPNE SCI) Andréa Teixeira de Siqueira Oliveira (professora NAPNE SCI) Datas: 11/06, 18/06 e 25/06, 02/07 e 09/07 Horário: 18:00 às 20:00 h. Carga horária total: 9 horas (6 horas presenciais) Local: PROPGPEC
  • 2. Ementa:  Caracterização de transtornos bastante comuns nos diagnósticos e laudos infantis: dislexia, TDA (Transtorno do Déficit de Atenção) e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade).  Análise da origem multifatorial das barreiras de aprendizagem, destacando o papel da escola e do professor.  Apresentação e construção coletiva de propostas pedagógicas que se prestem à estimulação dos alunos com transtorno de aprendizagem pelo viés dos conteúdos escolares, sem que o professor precise assumir uma postura terapêutica.
  • 3. A Educação Especial no CPII  Cada campus conta com um NAPNE (Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Específicas), que inclui uma Sala de Recursos Multifuncionais (SRM) e, em alguns casos, como no Campus São CristóvãoI (CSCI), também um Laboratório de Aprendizagem (LA) e uma Oficina de Linguagem (fonoaudiologia educacional).  Os alunos do Atendimento Educacional Especializado (AEE) são aqueles com laudo de deficiência física, deficiência intelectual, TGD (Transtorno Global do Desenvolvimento) e altas habilidades. Eles têm dupla matrícula e frequentam a SRM no turno oposto àquele das suas aulas regulares.  No LA são atendidas crianças com transtornos de aprendizagem (como dislexia e discalculia), PAC (Processamento Auditivo Central) alterado, TDA (Transtorno do Déficit de Atenção),TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) e outras dificuldades não diagnosticadas.  A Oficina de Linguagem faz um trabalho de remediação fonoaudiológica.
  • 4. Arquitetura Inclusiva  O conceito de arquitetura inclusiva está associado ao fim do homem padrão.  Ele é baseado nos princípios do desenho universal, que prega soluções simples e holísticas e busca criar ambientes que possam ser usados por todos, na sua máxima extensão possível, sem necessidade de adaptação ou projeto especializado para pessoas com deficiência. http://www.dca.arq.br/index.php/jornal-reserva-do-engenho-abril-2011/ http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/180/arquitetura-inclusiva-acessibilidade-128101-1.aspx  Um currículo de arquitetura inclusiva: uma ideia viável?
  • 5. Como é um aluno com TDAH? Marcos (nome fictício de um aluno do LA), segundo seus professores:  2014: bastante dificuldade de aprendizagem e de cumprir as tarefas, defasado em relação ao grupo, sempre precisa de mediação, seu material está sempre desorganizado, perde a orientação em relação à página do livro onde estava realizando a tarefa, ainda não dominou o movimento correto de execução das letras, por vezes não sabe o que escreveu.  2015: condutas e atitudes preocupantes, dificuldade em se relacionar com o grupo, não consegue conversar com nenhum colega, seu contato com os os outros é sempre agressivo (bate, empurra, chuta), no recreio fica sozinho, não realiza as tarefas propostas ou apenas as inicia sem finalização, consegue ter atenção somente até às 8 horas, possui atitudes infantilizadas, durante a maior parte do tempo alterna os seguintes comportamentos: dispersão, ausência, apatia, imobilidade, agitação e movimentos gestuais repetitivos (se jogar no chão, pular embalançar braços e pernas), não olha nos olhos, não sorri. As pessoas com TDAH, segundo Phil Mollon:  não conseguem gerenciar aspectos simples da vida, são desorganizados, esquecidos, atrasados, têm comportamento errático, se entediam com facilidade, se envolvem em brigas e discussões, muitas vezes acham a vida chata, dolorosa, frustrante, sem recompensas e se sentem inquietos, deprimidos e ansiosos.
  • 6. Questionário SNAP IV 1. Não consegue prestar muita atenção a detalhes ou comete erros por descuido nos trabalhos da escola ou tarefas. 2. Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades de lazer. 3. Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente com ele. 4. Não segue instruções até o fim e não termina deveres de escola, tarefas ou obrigações. 5. Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades. 6. Evita, não gosta ou se envolve contra a vontade em tarefas que exigem esforço mental prolongado. 7. Perde coisas necessárias para atividades (brinquedos, deveres da escola, lápis ou livros). 8. Distrai-se com estímulos externos. 9. É esquecido em atividades do dia-a-dia. 10. Mexe com as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira. 11. Sai do lugar na sala de aula ou em outras situações em que se espera que fique sentado. 12. Corre de um lado para outro ou sobe demais nas coisas, em situações em que isto é inapropriado. 13. Tem dificuldade em brincar ou envolver-se em atividades de lazer de forma calma. 14. Não para ou frequentemente está a “mil por hora”. 15. Fala em excesso. 16. Responde as perguntas de forma precipitada. 17. Tem dificuldade de esperar sua vez. 18. Interrompe os outros ou se intromete (nas conversas, jogos, etc.). http://www.tdah.org.br/sobre-tdah/diagnostico-criancas.html#sthash.mc7hcPy4.dpuf  diagnóstico de dimensão X de categorias; o diagnóstico é clínico, não existe marcador biológico  Escalas (rating scales) tendem a ser mais informativas do que respostas ao questionário e testes executivos.
  • 7. Mudanças: DSM IV - DSM V (maio de 2013) David Rabiner, Ph.D. Research Professor, Duke University; http://www.helpforadd.com/2013/june.htm  Transtorno de comportamento Transtorno do neurodesenvolvimento  Critérios: A: 6 sintomas de desatenção e/ou 6 de hiperatividade/impulsividade causando comprometimentos devem estar presentes há pelo menos 6 meses (=) + Adulto: 5 sintomas B: Alguns desses sintomas devem estar presentes antes dos 7 anos 12 anos de idade. C: Existem comprometimentos interferências causadas pelos sintomas acima em pelo menos 2 contextos diferentes (escola, trabalho, vida social, casa). D: Há prejuízo clinicamente significativo no funcionamento redução de qualidade na vida escolar, social ou familiar por conta dos sintomas. E: O autismo pode ser uma comorbidade (novo) , mas os sintomas não podem ocorrer exclusivamente durante um outro quadro e não podem ser mais bem explicados por outro transtorno (=) *Caso Marcos????
  • 8. Cont. - Mudanças: DSM IV - DSM V (maio de 2013) David Rabiner, Ph.D. Research Professor, Duke University; http://www.helpforadd.com/2013/june.htm  Subtipos Apresentações: o perfil de sintomas pode se modificar com o tempo. - Predominantemente desatenção; predominantemente impulsividade/hiperatividade; combinada.  Graus: leve, moderado e grave.  Pelos critérios antigos DSM IV: 5,5% crianças e 3-4% adultos com TDAH. • Thomas Brown: falta destaque aos aspectos emocionais; Barkley: impulsividade emocional não é mencionada como característica; aparece como relacionada às comorbidades (TOD).
  • 9. O TDAH como um déficit das funções executivas/ auto-regulação (teoria de Russell Barkley – 2008)  É um transtorno quantitativo do desenvolvimento (atraso na maturação; regra dos 30%).  Transições que caracterizam a maturação do cérebro (30 anos): externo privado outros auto-regulação agora antecipação do futuro imediato gratificação adiada  Primeiro: falha em desenvolver a inibição motora e emocional (dificuldade para lidar com frustrações, irritabilidade, raiva); depois: atenção (sustentada direcionada para objetivos de médio e longo prazos, moldada por meios internos, ≠ moldada pelas contingências). Cegueira (ou miopia) temporal é a deficiência fundamental.
  • 10.  Teoria de Barkley (2008) sobre TDAH: retardo evolutivo em processos relacionados à inibição da resposta.  A inibição comportamental é essencial à privatização do comportamento público (ele torna-se autodirigido e encoberto) e à realização efetiva de quatro funções executivas: memória de trabalho não verbal, memória de trabalho verbal, regulação emocional e reconstituição (planejamento e generatividade).  Função Executiva: processos neuropsicológicos necessários para sustentar a resolução de problemas em direção a um objetivo.
  • 11.  Auto-regulação: conscientemente inibir/modificar seu próprio comportamento e se engajar em uma série de ações voltadas para si mesmo, com a intenção de mudar o futuro.  Cada Função Executiva pode ser considerada um tipo especial de auto-regulação:  Memória de trabalho verbal : fala (≈ Vigotsky e a internalização da fala)  Memória de trabalho não verbal: atividades sensório motoras  Regulação emocional: comportamento afetivo e motivacional  Planejamento/resolução de problemas: jogo. Inibição latência ações autodirigidas (FE)
  • 12. Poder explicativo da teoria: quem tem TDAH tem problemas com:  tempo (capacidade de guardar imagens e outras informações do passado na mente e projetá-las adiante no tempo para prever o futuro contribui para formar o nosso sentido de tempo);  motivação ( se não se considera o tempo e o futuro, não se valoriza as gratificações maiores posteriores sobre as gratificações mais óbvias, imediatas e menores – esse aspecto melhora com a maturidade);  comportamento regido por regras (fala internalizada orienta o comportamento + desconsideração de consequências futuras);  déficit na compreensão da leitura (retardo na fala autodirigida e déficit na memória de trabalho verbal).
  • 13.  Nos últimos 30 anos pesquisadores vêm documentando que pessoas com TDAH apresentam déficits nas Funções Executivas. Neuroimagem: redes neuronais originadas no córtex pré-frontal envolvidas nas FE são as mesmas envolvidas na auto-regulação e no TDAH  O que – informações que temos na cabeça (circuito fronto- estriatal ); quando – timing e sequenciação de pensamentos e ações (circuito frontal-cerebelar) e por que – avaliação, motivação (circuito frontal-límbico).  Testes neuropsicológicos medem FE isoladas, fora de contexto. Escalas medem o funcionamento executivo cotidiano, então são mais indicativas do TDAH.
  • 14. TDA  Existe um único tipo de TDAH: TDFE  30 a 50% dos casos considerados predominantemente desatenção são um outro tipo de transtorno (TCL – Tempo Cognitivo Lento ou Transtorno do Déficit de Concentração)  O problema está relacionado ao processamento da informação (conhecimento) ≠ TDAH (performance)  Pessoas letárgicas, paradas, que sonham acordadas e tem pouca interação social.  Comorbidades: ansiedade, dificuldade de aprendizagem, TDAH (46% dos TDC tem TDAH); exclui TOD.  A origem pode estar mais fortemente associada a adversidades psicossociais ou fatores externos (alcoolismo fetal, tratamento da leucemia) do que o TDAH. Mas a hereditariedade não pode ser descartada.  Remédios para TDAH têm resultados positivos em apenas 20% dos casos; TCC têm melhores resultados do que com crianças comTDAH.
  • 15. Etiologia (causas)  TV e videogames não causam TDAH, aditivos como corantes artificiais também não (mas podem exacerbar determinados aspectos, segundo pesquisa publicada na revista Lancet, em 2011, por Lidy Pelsser).  1/3 adquirido (5% após o nascimento, 95% durante a gravidez): envenenamento por chumbo, tratamento para a leucemia, defesa do corpo contra streptococcus. (mais propenso a convulsões do que os casos genéticos; mais meninos que meninas).  2/3 : fatores genético hereditários. - Cinco regiões do cérebro são 3 a 10% menores (destaque para o cerebelo); isso não tem relação com a medicação. -Determinadas áreas relacionadas às FE são 10-25% menos ativas.  Pesquisa genética : versões mais longas do gene DAT1=muitas bombas de dopamina; interação entre genes e ambiente: genes específicos + gestante fumante = 8 vezes mais chance de desenvolver TDAH.
  • 16. Como tratar o TDAH? Remédios  Melhora clínica com algum dos remédios disponíveis: 75 a 92% dos sujeitos com a apresentação combinada/hiperativa.  Marcos (2014): Depakote, para controlar crises de ausência, ritalina (suspenso por causa das convulsões), gaballon (suspenso porque deixava o aluno agitado) e rispiridona (antipsicótico).  Normalização dos sintomas: 50 a 60% dos casos de melhora ou entre 37 e 55% do total de casos da apresentação combinada/hiperativa.  Efeitos colaterais (estimulantes): insônia, perda de apetite, dor de cabeça, dor de estômago, irritação, tendência a chorar, diminuição do ritmo de crescimento (1 cm/ano – transitório?)
  • 19. Como tratar o TDAH? Terapia  TCC: rituais de organização, treinamento da autoconsciência.  Não há muito sucesso com técnicas cognitivo comportamentais para tratamento do TDAH: mais resultados com adolescentes e adultos do que com crianças; mais adequado para tratar comorbidades.  Comorbidades: 80% das pessoas com TDAH apresentam mais um distúrbio psiquiátrico; mais de 50% apresentam mais dois distúrbios.  Distúrbios de aprendizagem, TOD (55 a 65%) , Desvio de Conduta (45%) Ansiedade (25 a 35%), Depressão (25 a 35%).  TDAH não predispõe TB (2-3%), mas TB está associado a TDAH (80-90%).  28 a 52% das crianças com TEA tem TDAH.  25 a 45% dos pais também têm TDAH: necessidade de tratamento.  Adultos: 35 a 50% dos casos; 50-87% com os critérios do DSMIV
  • 20. TCC (Terapia Cognitivo Comportamental):  Esclarecimento a pais, professores, crianças (desfazer rótulos, melhorar a autoestima);  Autoinstrução: terapeuta modela o desempenho de uma tarefa e fala alto/sussurra/usa linguagem internalizada com pausas e sinais comportamentais; a criança observa e depois imita.  Solução de problemas: estratégia mais utilizada. Etapas do treinamento:  Reconhecimento do problema (trazido pelo terapeuta ou pelo aluno), geração de alternativas possíveis, exame das consequências possíveis de cada alternativa, escolha de uma alternativa, implementação da alternativa escolhida, avaliação dos resultados obtidos.  Auto monitoramento e auto avaliação (ficha com notas dadas pelo paciente e pelo terapeuta)  Planejamento e cronogramas.  Sistema de fichas (≈ milhas)  Modelagem e dramatizações (“O que você faria se estivesse usando o videogame e o seu irmão desligasse o computador porque queria fazer um trabalho?”)
  • 21.
  • 22. Qual é o papel da escola?  O professor não vai tirar o TDAH do seu aluno: pastor, não engenheiro.  Modificar o ambiente.  Torne pessoal a sua intervenção: toque, faça contato visual, seja breve, mantenha o senso de humor, estabeleça prioridades, perdoe, não culpe os pais, estabeleça uma troca contínua com a família, encaminhe, crie parcerias.  Em aulas expositivas: carteiras viradas para frente. Estimular trabalho em grupo, em dupla.  Dicas para adolescentes: definir um mentor/técnico, fazer cartão de controle de comportamento semanal, sugerir que gravem aulas importantes, ensinar a sistematização de informações (SQ4R).
  • 23.  Regras de comportamento e instruções claras, concisas e visíveis (exteriorizadas). Pedir para a criança repeti-las; criar cartazes com símbolos (vermelho: aula expositiva, amarelo: trabalho na carteira, verde: brincadeira livre).  As consequências (prêmios ou castigos) pelo cumprimento/descumprimento das regras devem ser mais frequentes, intensas e imediatas.  Prêmios devem ser constantemente modificados (sistema de pontos: modificados a cada 2-3 semanas).  Feedback constante: o aluno deve se reportar a uma pessoa durante o dia escolar; ele deve ser responsabilizado (prestar contas) por suas ações.  Antecipação: antes de transições de atividades ou aulas, rever com o aluno a mudança de regras.
  • 24. Cinco dicas para agir nos pontos de performance:  Exteriorizar as informações (memória de trabalho): stick notes, agendas, calendários, listas, cartazes.  Exteriorizar o tempo (timers, relógios, calendários, agendas) e quebrá- lo em pequenos pedaços (3 páginas, 4 frases, 15 pontos; trabalho por 10 minutos, descanso por 3). Prova sem tempo extra, mas com timers.  Exteriorizar a resolução de problemas: material concreto, ábacos, cartas para composição de redações.  E-R-C (estímulo/resposta/consequência) : manter próximos, como num game.  Exteriorizar a motivação: behaviorismo???
  • 25. Crianças com TDAH são… Melhores aqui: Divertido Imediato Cedo Com supervisão Novidades Pais Estranhos Sala de exames Piores aqui: Chato Consequências adiadas Tarde no dia Sem supervisão Coisas familiares Mães Pais Sala de espera
  • 26. *É possível uma arquitetura inclusiva no currículo comum?
  • 27. Sugestões, referências, contato:  Site: http://adhdlectures.com (curso online gratuito, em inglês com versão em espanhol).  Episódio dos Simpsons (Meu irmãozinho drogado): https://www.youtube.com/watch?v=gfsv9uI-mzw  Email: andreateixeira@globo.com veronicaland1975@gmail.com

Notas del editor

  1. Falta o slide com fotos do projeto boneco de pano.`
  2. Phil Mollon- modelo cognitivo energético: desatenção e impulsividade surgem a partir de níveis baixos de excitação e capacidade de ativar recursos energéticos cognitivos.
  3. Pais tendem a ser bons informantes; professores exageram nos sintomas e crianças não percebem problemas.
  4. DSM= Manual Estatístico de Doenças Psiquiátricas. Comprometimento=impairment Crit d: barkley discorda No adulto, a agitação motora está mais relacionada à ansiedade; a hiperatividade no adulto aparece mais como uma inquietação interna, uma sensação de incompletude., um desejo de estar sempre ocupado.
  5. Defesa do TDAH como TDFE: mais importância ao problema ≠ “Problemas de atenção? Vá ao Starbucks e tome um café!”
  6. Inibição comportamental: inibir a resposta predominante (vontade de agir no momento), inibir respostas em andamento que se mostrem ineficientes (sensibilidade aos erros) e inibir respostas a eventos irrelevantes (controle de interferências).
  7. A inibição das respostas predominantes cria uma demora na reação aos acontecimentos e nessa latência surgem ações autodirigidas que atuam para mudar nosso comportamento, de modo a priorizar as consequências futuras sobre as consequências imediatas. As ações autodirigidas utilizadas nesse processo são as Funções Executivas. No TDAH a formação e a execução das Funções Executivas são prejudicadas.
  8. O Nome TCL sugere – erroneamente- que se saiba da existência de um déficit cognitivo associado a esta condição.
  9. : aumentam agitação em 1 em cada 20 crianças com menos de 5 anos
  10. Minha observação: Kauã, Maurício (OK), Felipe e Júlia (problemas com a escolha e dosagem da medicação), Davi (não vejo a necessidade).
  11. Quando este neurônio do córtex frontal é estimulado, um sinal elétrico percorreo axônio e, quando se aproxima do terminal, libera pequenos pacotes de dopamina, que se deslocam através da membrana e chegam à sinapse. Lá, se há dopamina suficiente, o próximo neurônio ser[a estimulado. Se há muitos mecanismos de recapturada dopamina na sinapse, a dopamina será recolhida muito rápido e não haverá dopamina suficiente para estimular o próximo neurônio. O metilfenidato bloqueia os mecanismos de recaptura e deixa mais dopamina disponível na sinapse. A anfetamina aumenta a produção de dopamina e, talvez, bloqueie alguns mecanismos de recaptura. A atomoxetina bloqueia a recaptura de norepinefrina. A Dopamina está relacionada ao controle dos movimentos, aprendizagem, humor, emoções, cognição, memória (segundo Castelhanos: ao prazer de poder alcançar um objetivo, não à certeza de alcançá-lo. A Norapinefrina, ao humor, ansiedade, sono, alimentação.
  12. TOD (55 a 65%) desenvolvem≈2 anos após os sintomas de TDAH se manifestaremTranstorno Opositor/Opositivo Desafiador: hostil, argumentativa, temperamental, teimosa,resistente a autoridade e instruções; tem relação com os pais terem TDAH e não saberem lidar). TOD pode progredir para desvio de conduta.
  13. durante o trabalho de casa algum barulho ou música beneficia (em ambientes entediantes há mais dispersão) A criança registra a sua produtividade num cartaz ou gráfico ao longo do dia. Autoavaliação/avaliação pelo professor (participação em aula, realização de tarefas, cumprimento das regras, relacionamento, dever de casa). O professor combina que quando falar “tartaruga” ou “resfriar”, a criança: pára o que está fazendo e junta as mãos e as pernas, olha ao redor da sua classe, pergunta a si mesma: o que eu deveria fazer?, retoma a tarefa que deveria estar fazendo. No caso de adolescentes: combinar dicas secretas para que ele preste atenção, como um pedacinho de papel colocado na carteira. Aulas expositivas, sente a criança na frente, não mande trabalho de aula para ser feito em casa, passe o dever de casa semanalmente, reduza ou elimine o dever de casa: pesquisas indicam a pouca relevância do trabalho de casa (Robinson & Pattall, 2006),, monitoria (pares), estimule a participação, não encorage a impulsividade fazendo perguntas para o primeiro que levantar a mão responder, alterne atividades chatas com atividades interessantes, coloque as atividades que exigem maior esforço no começo do dia (crianças), faça pausas frequentes, utilize material estruturado, deixe a criança escolher o objetivo do trabalho e o quanto ela acha que consegue fazer, aulas extras, estimule anotação do que é falado, tente recompensas para grupos. survey, draft or look at questions, read 1 paragrafo, recite major information out loud, write down, review
  14. Responsabilizar a criança pelas suas ações(ela sabe a diferença entre o que é certo e errado) e cobrá-la com mais frequência.