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As contribuições do Serviço Social para a
realidade escolar do Brasil
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Por: André Michel dos Santos
A  escola,  como  um  dos  principais
equipamentos  sociais,  tem  sido  desafiada
cotidianamente  em  articular  o  conhecimento
que  é  trabalhado  no  contexto  escolar  com  a
realidade  social  do  aluno,  ou  seja,  seus
problemas  e  necessidades  sociais.  Neste
sentido, se torna essencial e fundamental que
a escola comece a conhecer a realidade social
dos seus alunos, podendo também encurtar a
distância que a separa do universo familiar.
Ela é a reprodução social das classes, ou seja,
é  uma  instituição  onde  se  deve  elaborar  o
conhecimento  e  os  valores  sociais  dos
sujeitos.  E,  mais  que  isso,  a  escola  deve  ser
capaz  de  preparar  os  indivíduos  para  a  vida
em  sociedade.  Dá­se,  nessa  perspectiva,  a
importância  do  trabalho  com  grupos  de
famílias no contexto escolar, a fim de fortalecer e encaminhar para a sociedade, não somente as crianças
e adolescentes, como também seus pais.
Para  que  a  escola  possa  desempenhar  o  seu  papel  político,  ela  deve  desenvolver  o  senso  crítico  do
aluno, precisando estar em sintonia não só com a realidade do aluno, como também com a realidade da
comunidade  na  qual  ela  se  encontra  inserida.  Deve,  assim,  respeitar  a  realidade  social,  cultural  e
econômica  dos  seus  alunos  e,  partindo  dela,  a  iniciativa  de  propiciar  a  participação  da  família  no
processo sócio pedagógico da escola.
Desta maneira, a inserção do Serviço Social na escola, deve contribuir para com ações que tornem a
educação como uma prática de inclusão social, de formação da cidadania e emancipação dos sujeitos
sociais. Ambos, tanto a escola como o Serviço Social, trabalham diretamente com a educação, com a
consciência, com a oportunidade de possibilitar as pessoas que se tornem conscientes e sujeitas de sua
própria história.
Amaro (1997) reflete que Educadores e Assistentes Sociais compartilham desafios semelhantes, e tem na
escola  como  ponto  de  encontro  para  enfrentá­los.  Tem­se  a  necessidade  de  fazer  algo  em  torno  dos
problemas  sociais  que  repercutem  e  implicam  de  forma  negativa  no  desempenho  do  aluno  e  leva  o
educador pedagógico a recorrer ao Assistente Social.
É importante ressaltar que o profissional de Serviço Social, inserido na escola, não desenvolve ações que
substituem aquelas desempenhadas por profissionais tradicionais da área de Educação. Sua contribuição
se concretiza no sentido de subsidiar, auxiliar a escola, e seus demais profissionais, no enfrentamento de
questões que integram a pauta da formação e do fazer profissional do Assistente Social, sobre as quais,
muitas vezes a escola não sabe como intervir.
O  Serviço  Social  é  uma  profissão  que  trabalha  no  sentido  educativo  de  revolucionar  consciências,  de
proporcionar novas discussões, de trabalhar as relações interpessoais e grupais. Assim, a intervenção do
assistente  social  é  uma  atividade  veiculadora  de  informações,  trabalhando  em  consciências,  com  a
linguagem que é a relação social (MARTINELLI, 1998), que estando frente às mudanças sociais, pode
desenvolver  um  trabalho  de  articulação  e  operacionalização,  de  interação  de  equipe,  de  busca  de
estratégias de proposição e intervenção, resgatando­se a visão de integralidade e coletividade humana e
o real sentido da apreensão e participação do saber, do conhecimento. Desta forma, pode­se afirmar:
O campo educacional torna­se para o assistente social hoje não apenas um futuro campo de trabalho, mas sim um componente
concreto do seu trabalho em diferentes áreas de atuação que precisa ser desvelado, visto que encerra a possibilidade de uma
ampliação teórica, política, instrumental da sua própria atuação profissional e de sua vinculação às lutas sociais que expressam na
esfera da cultura e do trabalho, centrais nesta passagem de milênio (ALMEIDA, 2000, p.74).
Nesse  sentido,  a  contribuição  que  o  Assistente  Social  tem  a  oferecer  dá­se  também  na  atuação  em
equipes interdisciplinares, no âmbito das quais, os distintos saberes, vinculados às distintas formações
profissionais,  possibilitam  uma  visão  mais  ampliada,  e  compreensões  mais  consistentes  em  torno  dos
mesmos  processos  sociais.  Assim,  o  profissional  do  Serviço  Social  pode  articular  propostas  de  ações
efetivas, a partir do resgate da visão de integralidade humana e do real significado histórico­social do
conhecimento. Para Amaro (1997), a interdisciplinaridade, no contexto escolar, representa estágios de
superação do pensar fragmentado e disciplinar, resultando­se na idéia de complementaridade recíproca
entre as áreas e seus respectivos saberes.
Sabe­se que, é no interior da escola, no cotidiano dos alunos e de suas famílias, que se configuram as
diferentes expressões da questão social, como desemprego, subemprego, trabalho infanto­juvenil, baixa
renda,  fome,  desnutrição,  problemas  de  saúde,  habitações  inadequadas,  drogas,  pais  negligentes,
famílias multiproblemáticas, violência doméstica, pobreza, desigualdade social, exclusão social, etc. As
demandas  emergentes  e  resultantes  da  questão  social  é  que  justificam  a  inserção  do  profissional  do
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Serviço  Social,  que  se  insere  neste  espaço  com  o  objetivo  de  receber  e  encaminhar  estas  demandas.
Neste sentido, Iamamoto (1998) afirma:
O  desafio  é  re­descobrir  alternativas  e  possibilidades  para  o  trabalho  profissional  no  cenário  atual;  traçar  horizontes  para  a
formulação de propostas que façam frente à questão social e que sejam solidárias com o modo de vida daqueles que a vivenciam,
não só como vítimas, mas como sujeitos que lutam pela preservação e conquista da sua vida, da sua humanidade. Essa discussão
é parte dos rumos perseguidos pelo trabalho profissional contemporâneo (IAMAMOTO, 1998, p.75).
De acordo com a autora, o assistente social exerce, indiscutivelmente, funções educativa­organizativas
sobre  as  classes  trabalhadoras.  E,  na  escola,  seu  papel  não  poderia  ser  diferente,  pois  seu  trabalho
incide sobre o modo de viver e de pensar da comunidade escolar, a partir das situações vivenciadas em
seu cotidiano, justamente por seu caráter politico­educativo, trabalhando diretamente com ideologia, e
dialogando com a consciência dos seus usuários.
No livro “O Serviço Social na Educação”, elaborado pelo Conselho Federal de Serviço Social, o CFESS
(2001), encontram­se dados estatísticos, os quais revelam que cerca de 36 milhões de pessoas vivem
nas cidades abaixo da linha de pobreza absoluta, e que o nosso país ocupa o último lugar nos relatórios
da ONU, o qual enfoca a questão social. Tudo isso, conseqüentemente, se reflete em uma quantia de
aproximadamente 60% de alunos, que em determinadas regiões do Brasil, iniciam seus estudos e não
chegam a concluir a 8ª série do ensino fundamental (CFESS, 2001, p.11).
Com  a  perspectiva  de  incluir  aqueles  que  se  encontram  em  processo  de  exclusão  social,  a  escola
possibilita aos seus alunos fazerem parte da sociedade em que vivem. A escola, enquanto equipamento
social, precisa estar atenta para as mais diferentes formas de manifestação de exclusão social, incluindo­
se  desde  questões  que  vão  de  violência,  atitudes  discriminatórias,  de  etnia,  do  gênero,  de  sexo,  de
classe social, etc., reprovações, até a evasão escolar, que muitas vezes é provocada pela necessidade do
aluno de trabalhar para contribuir na renda familiar. E, é nesse contexto, que se apresenta o fracasso
escolar, pois mais do que nunca a escola atual tem o dever de estar alerta à realidade social do aluno.
Segundo Almeida (2000), as demandas provenientes do setor educacional, no que se refere a sua ação
ou ao fazer profissional do Serviço Social, recaem em diversas situações. Tem­se assim necessidade do
trabalho  com  crianças  e  adolescentes,  através  de  projetos  como  o  Apoio  Sócio­Educativo  em  Meio
Aberto (ASEMA), como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). Inclui­se, também
neste contexto a importância na participação das famílias, por meio do desenvolvimento de ações, como
trabalho de grupo e, muitas vezes, com os próprios professores da Unidade de Ensino, podendo ainda
promover  reuniões  interdisciplinares  para  decisões  e  conhecimento  a  respeito  de  determinadas
problemáticas  enfrentadas  pela  comunidade  escolar.  Isso  tudo,  sem  deixar  de  lado  a  ação  junto  ao
campo  educacional,  mediada  pelos  programas  e  ações  assistenciais  que  tem  marcado  o  trabalho  dos
profissionais do Serviço Social.
Ainda,  conforme  o  CFESS  (2001),  os  problemas  sociais  a  serem  combatidos  pelo  assistente  social  na
área da educação são:
­ Baixo rendimento escolar;
­ Evasão escolar;
­ Desinteresse pelo aprendizado;
­ Problemas com disciplina;
­ Insubordinação a qualquer limite ou regra escolar;
­ Vulnerabilidade às drogas;
­ Atitudes e comportamentos agressivos e violentos (CFESS, 2001, p.23).
Para Martins, os objetivos da prática profissional do Serviço Social no setor educacional são:
­ Contribuir para o ingresso, regresso, permanência e sucesso da criança e adolescente na escola;
­ Favorecer a relação famíla­escola­comunidade ampliando o espaço de participação destas na escola,
incluindo a mesma no processo educativo;
­ Ampliar a visão social dos sujeitos envolvidos com a educação, decodificando as questões sociais;
­ Proporcionar articulação entre educação e as demais políticas sociais e organizações do terceiro setor,
estabelecendo parcerias, facilitando o acesso da comunidade escolar aos seus direitos (MARTINS, 1999,
p.60).
É de extrema importância que o profissional do Serviço Social, inserido na escola, saiba trabalhar com
programas  visando  à  prevenção  e  não  dispender  o  seu  tempo  meramente  com  a  efervescência  dos
problemas  sociais.  Na  escola,  o  assistente  social  deve  ser  o  profissional  que  precisa  se  preocupar  em
promover o encontro da educação com a realidade social do aluno, da família e da comunidade, a qual
ele esteja inserido.
Acredita­se que uma das maiores contribuições que o Serviço Social pode fazer na área educacional é a
aproximação da família no contexto escolar. É intervindo na família, através de ações ou de trabalhos de
grupo  com  os  pais,  que  se  mostra  à  importância  da  relação  escola­aluno­família.  O  assistente  social
poderá diagnosticar os fatores sociais, culturais e econômicos que determinam a problemática social no
campo  educacional  e,  conseqüentemente,  trabalhar  com  um  método  preventivo  destes,  no  intuito  de
evitar que o ciclo se repita novamente.
O  assistente  social  deverá  trabalhar  com  ações  educativas  e  não  só  com  soluções  de  problemas,
entendendo que a educação se constitui em uma política social que tem como compromisso garantir os
direitos  sociais,  conseqüentemente  podendo  apresentar  uma  ampliação  do  conceito  de  educação
impregnado na sociedade atual. Desta maneira, a prática do Serviço Social na escola se concretiza nas
seguintes atribuições:
­ Melhorar as condições de vida e sobrevivência das famílias e alunos;
­  Favorecer  a  abertura  de  canais  de  interferência  dos  sujeitos  nos  processos  decisórios  da  escola  (os
conselhos de classe);
­ Ampliar o acervo de informações e conhecimentos, a cerca do social na comunidade escolar;
­  Estimular  a  vivência  e  o  aprendizado  do  processo  democrático  no  interior  da  escola  e  com  a
comunidade;
­ Fortalecer as ações coletivas;
­  Efetivar  pesquisas  que  possam  contribuir  com  a  análise  da  realidade  social  dos  alunos  e  de  suas
famílias;
­ Maximizar a utilização dos recursos da comunidade;
­ Contribuir com a formação profissional de novos assistentes sociais, disponibilizando campo de estágio
adequado às novas exigências do perfil profissional (MARTINS, 1999, p.70).
O Serviço Social Escolar se apresenta com o objetivo de poder contribuir com a problemática social que
é  perpassada  no  cotidiano  da  comunidade  escolar  –alunos,  professores,  pais  –  seja  com
encaminhamentos,  orientações,  informações,  projetos  de  cunho  educativo,  que  possam  promover  a
cidadania, ações e projetos voltados para as famílias, etc. Desse modo, entende­se que para atingir a
criança  e  o  adolescente  de  forma  integral,  é  necessário  intervenções  no  contexto  familiar,  seja  em
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira. O Serviço Social na educação. In: Revista Inscrita, nº 6. Brasília, 2000.
AMARO,  Sarita  Teresinha  Alves.  Serviço  Social  na  escola:  o  encontro  da  realidade  com  a
educação. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1997.
BRASIL. Lei 8.069/90. Estatuto da Criança e do Adolescente. ECA. Porto Alegre: CRESS, 2000.
CFESS. Serviço Social na Educação. Grupo de estudos sobre o Serviço Social na Educação. Brasília:
2001.
IAMAMOTO,  Marilda  Vilela.  O  Serviço  Social  na  contemporaneidade:  trabalho  e  formação
profissional. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1998.
MARTINS, Eliana Bolorino Canteiro. O Serviço Social na área da Educação. In: Revista Serviço Social
& Realidade. V 8 Nº 1. UNESP, Franca: São Paulo, 1999.
MARTINELLI, Maria Lúcia. O Serviço Social na transição para o próximo milênio: desafios e perspectivas.
In: Serviço Social & Sociedade, nº 57. São Paulo: Cortez, 1998.
­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­
Bacharel  em  Serviço  Social  pelo  Centro  Universitário  Franciscano,  UNIFRA  (2005).  Pós­
Graduando em Gestão Educacional pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM (2007).
Assistente Social da Rede Marista de Educação e Solidariedade do Rio Grande do Sul.
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Ela é a reprodução social das classes, ou seja, é  uma  instituição  onde  se  deve  elaborar  o conhecimento  e  os  valores  sociais  dos sujeitos.  E,  mais  que  isso,  a  escola  deve  ser capaz  de  preparar  os  indivíduos  para  a  vida em  sociedade.  Dá­se,  nessa  perspectiva,  a importância  do  trabalho  com  grupos  de famílias no contexto escolar, a fim de fortalecer e encaminhar para a sociedade, não somente as crianças e adolescentes, como também seus pais. Para  que  a  escola  possa  desempenhar  o  seu  papel  político,  ela  deve  desenvolver  o  senso  crítico  do aluno, precisando estar em sintonia não só com a realidade do aluno, como também com a realidade da comunidade  na  qual  ela  se  encontra  inserida.  Deve,  assim,  respeitar  a  realidade  social,  cultural  e econômica  dos  seus  alunos  e,  partindo  dela,  a  iniciativa  de  propiciar  a  participação  da  família  no processo sócio pedagógico da escola. Desta maneira, a inserção do Serviço Social na escola, deve contribuir para com ações que tornem a educação como uma prática de inclusão social, de formação da cidadania e emancipação dos sujeitos sociais. Ambos, tanto a escola como o Serviço Social, trabalham diretamente com a educação, com a consciência, com a oportunidade de possibilitar as pessoas que se tornem conscientes e sujeitas de sua própria história. Amaro (1997) reflete que Educadores e Assistentes Sociais compartilham desafios semelhantes, e tem na escola  como  ponto  de  encontro  para  enfrentá­los.  Tem­se  a  necessidade  de  fazer  algo  em  torno  dos problemas  sociais  que  repercutem  e  implicam  de  forma  negativa  no  desempenho  do  aluno  e  leva  o educador pedagógico a recorrer ao Assistente Social. É importante ressaltar que o profissional de Serviço Social, inserido na escola, não desenvolve ações que substituem aquelas desempenhadas por profissionais tradicionais da área de Educação. Sua contribuição se concretiza no sentido de subsidiar, auxiliar a escola, e seus demais profissionais, no enfrentamento de questões que integram a pauta da formação e do fazer profissional do Assistente Social, sobre as quais, muitas vezes a escola não sabe como intervir. O  Serviço  Social  é  uma  profissão  que  trabalha  no  sentido  educativo  de  revolucionar  consciências,  de proporcionar novas discussões, de trabalhar as relações interpessoais e grupais. Assim, a intervenção do assistente  social  é  uma  atividade  veiculadora  de  informações,  trabalhando  em  consciências,  com  a linguagem que é a relação social (MARTINELLI, 1998), que estando frente às mudanças sociais, pode desenvolver  um  trabalho  de  articulação  e  operacionalização,  de  interação  de  equipe,  de  busca  de estratégias de proposição e intervenção, resgatando­se a visão de integralidade e coletividade humana e o real sentido da apreensão e participação do saber, do conhecimento. Desta forma, pode­se afirmar: O campo educacional torna­se para o assistente social hoje não apenas um futuro campo de trabalho, mas sim um componente concreto do seu trabalho em diferentes áreas de atuação que precisa ser desvelado, visto que encerra a possibilidade de uma ampliação teórica, política, instrumental da sua própria atuação profissional e de sua vinculação às lutas sociais que expressam na esfera da cultura e do trabalho, centrais nesta passagem de milênio (ALMEIDA, 2000, p.74). Nesse  sentido,  a  contribuição  que  o  Assistente  Social  tem  a  oferecer  dá­se  também  na  atuação  em equipes interdisciplinares, no âmbito das quais, os distintos saberes, vinculados às distintas formações profissionais,  possibilitam  uma  visão  mais  ampliada,  e  compreensões  mais  consistentes  em  torno  dos mesmos  processos  sociais.  Assim,  o  profissional  do  Serviço  Social  pode  articular  propostas  de  ações efetivas, a partir do resgate da visão de integralidade humana e do real significado histórico­social do conhecimento. Para Amaro (1997), a interdisciplinaridade, no contexto escolar, representa estágios de superação do pensar fragmentado e disciplinar, resultando­se na idéia de complementaridade recíproca entre as áreas e seus respectivos saberes. Sabe­se que, é no interior da escola, no cotidiano dos alunos e de suas famílias, que se configuram as diferentes expressões da questão social, como desemprego, subemprego, trabalho infanto­juvenil, baixa renda,  fome,  desnutrição,  problemas  de  saúde,  habitações  inadequadas,  drogas,  pais  negligentes, famílias multiproblemáticas, violência doméstica, pobreza, desigualdade social, exclusão social, etc. As demandas  emergentes  e  resultantes  da  questão  social  é  que  justificam  a  inserção  do  profissional  do PUBLICIDADE Brasil Escola   Cidades do Brasil   Canal do Educador   Guerras   Vestibular   Monografias R7 TV Notícias Entretenimento Esportes Vídeos Rede Record E‐mail
  • 2. 09/05/2015 As contribuições do Serviço Social para a realidade escolar do Brasil ­ MeuArtigo Brasil Escola http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/as­contribuicoes­servico­social­para­realidade­escolar­.htm 2/3 Serviço  Social,  que  se  insere  neste  espaço  com  o  objetivo  de  receber  e  encaminhar  estas  demandas. Neste sentido, Iamamoto (1998) afirma: O  desafio  é  re­descobrir  alternativas  e  possibilidades  para  o  trabalho  profissional  no  cenário  atual;  traçar  horizontes  para  a formulação de propostas que façam frente à questão social e que sejam solidárias com o modo de vida daqueles que a vivenciam, não só como vítimas, mas como sujeitos que lutam pela preservação e conquista da sua vida, da sua humanidade. Essa discussão é parte dos rumos perseguidos pelo trabalho profissional contemporâneo (IAMAMOTO, 1998, p.75). De acordo com a autora, o assistente social exerce, indiscutivelmente, funções educativa­organizativas sobre  as  classes  trabalhadoras.  E,  na  escola,  seu  papel  não  poderia  ser  diferente,  pois  seu  trabalho incide sobre o modo de viver e de pensar da comunidade escolar, a partir das situações vivenciadas em seu cotidiano, justamente por seu caráter politico­educativo, trabalhando diretamente com ideologia, e dialogando com a consciência dos seus usuários. No livro “O Serviço Social na Educação”, elaborado pelo Conselho Federal de Serviço Social, o CFESS (2001), encontram­se dados estatísticos, os quais revelam que cerca de 36 milhões de pessoas vivem nas cidades abaixo da linha de pobreza absoluta, e que o nosso país ocupa o último lugar nos relatórios da ONU, o qual enfoca a questão social. Tudo isso, conseqüentemente, se reflete em uma quantia de aproximadamente 60% de alunos, que em determinadas regiões do Brasil, iniciam seus estudos e não chegam a concluir a 8ª série do ensino fundamental (CFESS, 2001, p.11). Com  a  perspectiva  de  incluir  aqueles  que  se  encontram  em  processo  de  exclusão  social,  a  escola possibilita aos seus alunos fazerem parte da sociedade em que vivem. A escola, enquanto equipamento social, precisa estar atenta para as mais diferentes formas de manifestação de exclusão social, incluindo­ se  desde  questões  que  vão  de  violência,  atitudes  discriminatórias,  de  etnia,  do  gênero,  de  sexo,  de classe social, etc., reprovações, até a evasão escolar, que muitas vezes é provocada pela necessidade do aluno de trabalhar para contribuir na renda familiar. E, é nesse contexto, que se apresenta o fracasso escolar, pois mais do que nunca a escola atual tem o dever de estar alerta à realidade social do aluno. Segundo Almeida (2000), as demandas provenientes do setor educacional, no que se refere a sua ação ou ao fazer profissional do Serviço Social, recaem em diversas situações. Tem­se assim necessidade do trabalho  com  crianças  e  adolescentes,  através  de  projetos  como  o  Apoio  Sócio­Educativo  em  Meio Aberto (ASEMA), como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). Inclui­se, também neste contexto a importância na participação das famílias, por meio do desenvolvimento de ações, como trabalho de grupo e, muitas vezes, com os próprios professores da Unidade de Ensino, podendo ainda promover  reuniões  interdisciplinares  para  decisões  e  conhecimento  a  respeito  de  determinadas problemáticas  enfrentadas  pela  comunidade  escolar.  Isso  tudo,  sem  deixar  de  lado  a  ação  junto  ao campo  educacional,  mediada  pelos  programas  e  ações  assistenciais  que  tem  marcado  o  trabalho  dos profissionais do Serviço Social. Ainda,  conforme  o  CFESS  (2001),  os  problemas  sociais  a  serem  combatidos  pelo  assistente  social  na área da educação são: ­ Baixo rendimento escolar; ­ Evasão escolar; ­ Desinteresse pelo aprendizado; ­ Problemas com disciplina; ­ Insubordinação a qualquer limite ou regra escolar; ­ Vulnerabilidade às drogas; ­ Atitudes e comportamentos agressivos e violentos (CFESS, 2001, p.23). Para Martins, os objetivos da prática profissional do Serviço Social no setor educacional são: ­ Contribuir para o ingresso, regresso, permanência e sucesso da criança e adolescente na escola; ­ Favorecer a relação famíla­escola­comunidade ampliando o espaço de participação destas na escola, incluindo a mesma no processo educativo; ­ Ampliar a visão social dos sujeitos envolvidos com a educação, decodificando as questões sociais; ­ Proporcionar articulação entre educação e as demais políticas sociais e organizações do terceiro setor, estabelecendo parcerias, facilitando o acesso da comunidade escolar aos seus direitos (MARTINS, 1999, p.60). É de extrema importância que o profissional do Serviço Social, inserido na escola, saiba trabalhar com programas  visando  à  prevenção  e  não  dispender  o  seu  tempo  meramente  com  a  efervescência  dos problemas  sociais.  Na  escola,  o  assistente  social  deve  ser  o  profissional  que  precisa  se  preocupar  em promover o encontro da educação com a realidade social do aluno, da família e da comunidade, a qual ele esteja inserido. Acredita­se que uma das maiores contribuições que o Serviço Social pode fazer na área educacional é a aproximação da família no contexto escolar. É intervindo na família, através de ações ou de trabalhos de grupo  com  os  pais,  que  se  mostra  à  importância  da  relação  escola­aluno­família.  O  assistente  social poderá diagnosticar os fatores sociais, culturais e econômicos que determinam a problemática social no campo  educacional  e,  conseqüentemente,  trabalhar  com  um  método  preventivo  destes,  no  intuito  de evitar que o ciclo se repita novamente. O  assistente  social  deverá  trabalhar  com  ações  educativas  e  não  só  com  soluções  de  problemas, entendendo que a educação se constitui em uma política social que tem como compromisso garantir os direitos  sociais,  conseqüentemente  podendo  apresentar  uma  ampliação  do  conceito  de  educação impregnado na sociedade atual. Desta maneira, a prática do Serviço Social na escola se concretiza nas seguintes atribuições: ­ Melhorar as condições de vida e sobrevivência das famílias e alunos; ­  Favorecer  a  abertura  de  canais  de  interferência  dos  sujeitos  nos  processos  decisórios  da  escola  (os conselhos de classe); ­ Ampliar o acervo de informações e conhecimentos, a cerca do social na comunidade escolar; ­  Estimular  a  vivência  e  o  aprendizado  do  processo  democrático  no  interior  da  escola  e  com  a comunidade; ­ Fortalecer as ações coletivas; ­  Efetivar  pesquisas  que  possam  contribuir  com  a  análise  da  realidade  social  dos  alunos  e  de  suas famílias; ­ Maximizar a utilização dos recursos da comunidade; ­ Contribuir com a formação profissional de novos assistentes sociais, disponibilizando campo de estágio adequado às novas exigências do perfil profissional (MARTINS, 1999, p.70). O Serviço Social Escolar se apresenta com o objetivo de poder contribuir com a problemática social que é  perpassada  no  cotidiano  da  comunidade  escolar  –alunos,  professores,  pais  –  seja  com encaminhamentos,  orientações,  informações,  projetos  de  cunho  educativo,  que  possam  promover  a cidadania, ações e projetos voltados para as famílias, etc. Desse modo, entende­se que para atingir a criança  e  o  adolescente  de  forma  integral,  é  necessário  intervenções  no  contexto  familiar,  seja  em
  • 3. 09/05/2015 As contribuições do Serviço Social para a realidade escolar do Brasil ­ MeuArtigo Brasil Escola http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/as­contribuicoes­servico­social­para­realidade­escolar­.htm 3/3 Participação: 11 Comentários Avaliação: Se você quer comentar também Clique aqui A contribuição de Dewey e os caminhos já percorridos e registrados na história da educação.  Clique e saiba quais foram as contribuições de... A Educação no Brasil: Avanços e problemas  História da educação, jesuítas até os dias de... Uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula  Entenda mais acerca do uso de aparelhos... Qual a impôrtancia dos estudos na vida de todos  Qual a importância dos estudos na vida de... Processo de institucionalização do serviço social e metamorfoses  Confira aqui uma analise sobre a... As Letras: uma proposta de leiturizar  As letras vêm nos acompanhando desde os tempos... âmbito sócio­educativo, como também de momentos de ensino­aprendizagem e reflexão, em um viés de participação, autonomia e cidadania. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira. O Serviço Social na educação. In: Revista Inscrita, nº 6. Brasília, 2000. AMARO,  Sarita  Teresinha  Alves.  Serviço  Social  na  escola:  o  encontro  da  realidade  com  a educação. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1997. BRASIL. Lei 8.069/90. Estatuto da Criança e do Adolescente. ECA. Porto Alegre: CRESS, 2000. CFESS. Serviço Social na Educação. Grupo de estudos sobre o Serviço Social na Educação. Brasília: 2001. IAMAMOTO,  Marilda  Vilela.  O  Serviço  Social  na  contemporaneidade:  trabalho  e  formação profissional. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1998. MARTINS, Eliana Bolorino Canteiro. O Serviço Social na área da Educação. In: Revista Serviço Social & Realidade. V 8 Nº 1. UNESP, Franca: São Paulo, 1999. MARTINELLI, Maria Lúcia. O Serviço Social na transição para o próximo milênio: desafios e perspectivas. In: Serviço Social & Sociedade, nº 57. São Paulo: Cortez, 1998. ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ Bacharel  em  Serviço  Social  pelo  Centro  Universitário  Franciscano,  UNIFRA  (2005).  Pós­ Graduando em Gestão Educacional pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM (2007). Assistente Social da Rede Marista de Educação e Solidariedade do Rio Grande do Sul. Compartilhe ou guarde este conteúdo MAIS MATÉRIAS DE EDUCAÇÃO Resolução mínima de 800x600. Copyright © 2015 Rede Omnia ­ Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização (Inciso I do Artigo 29 Lei 9.610/98).