Este documento descreve um projeto chamado "Vamos construir um 'projecto' para a Avenida", lançado por um grupo chamado Amigosd'Avenida para revitalizar a Avenida Lourenço Peixinho através da participação pública. O projeto visa mapear ideias e propor medidas de curto e médio/longo prazo para transformar a Avenida em um espaço vivo atraindo novas atividades. Uma visita inicial identificou potenciais usos para edifícios vazios como o Banco de Portugal e a Escola Riff.
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Vamos Construir Um Projecto Para A Avenida
1. ‘Vamos construir um 'projecto' para a Avenida’
http://projectoavenida.blogs.sapo.pt/
Amigosd’Avenida
27 Julho 2009
‘Vamos construir um 'projecto' para a Avenida’ é uma iniciativa promovida pelo movimento
cívico Amigosd'Avenida, aberta à participação de todos os cidadãos interessados, e que tem
como objectivo produzir um conjunto de propostas e sugestões para revitalizar a Avenida e
recuperar nela o ‘sentido de lugar e de comunidade’ transformando-a, de novo, num espaço
vivo e atractivo. O projecto irá ser consubstanciado num ‘mapeamento de ideias’ (problemas e
potencialidades, oportunidades e riscos) e na identificação de um conjunto de medidas a
propor executar no curto e no médio-longo prazo.
Esta iniciativa desenvolve-se no âmbito do processo de participação pública sobre o futuro da
Avenida Lourenço Peixinho, promovido pela CMA, e pretende constituir um alerta para a
necessidade de mudar o rumo do debate ‘muito centrado nas questões infra-estruturais -
perfil da avenida, estacionamento e sentidos de trânsito’ para uma discussão focalizada no
‘carácter e funções que queremos que a Avenida tenha’. Propuseram-se para o efeito seis
princípios fundamentais para a sua revitalização - a Avenida como: i) ‘montra e porta de
entrada’; ii) ‘espaço de residência para todos’; iii) ‘passeio público’; iv) ‘palco de actividades de
animação’; v) ‘espaço acessível e partilhado’; vi) ‘rótula de ligação’ com outros espaços.
A primeira etapa do ‘projecto’, realizada no passado dia 27Julho, foi constituída por uma
sessão de trabalho in loco apoiada em visitas ao espaço público, ao interior de alguns edifícios,
no anotar e fotografar de aspectos relevantes, na conversa com utentes e proprietários.
Nessa primeira visita foi possível visitar e descobrir um conjunto de espaços de enorme
potencial urbanístico, cultural, social e económico, cuja utilização poderia ser mais qualificada
e valorizada (por exemplo: edifício do Banco de Portugal, o edifício e o ‘beco’ da Escola Riff, a
Garagem Atlantic, a Casa Paris e outros edifícios notáveis que se encontram devolutos à espera
de 'nova vida').
A visita permitiu também constatar como a Avenida se tem vindo a organizar por sectores
(quarteirões) com diferentes funções e vivências (Bancos; Moda; Serviços; Residência). Do
conjunto da Avenida a zona da Estação é aquela que se sente estar mais 'abandonada' e
menos ocupada, sendo fundamental fazer uma inventariação rigorosa dos edifícios devolutos
(sobretudo garagens e armazéns) que por ali existem (em particular nas ruas traseiras à
Avenida).
A visita possibilitou ainda concluir do relevante número de edifícios devolutos que existem na
Avenida, quase todos submersos por uma enorme quantidade de cartazes. Esta imagem
agrava a percepção de degradação que se vai sentindo em algumas áreas da Avenida.
Em jeito de conclusão o projecto irá procurar identificar três tipos de sugestões/intervenções:
- acções de curto prazo: por exemplo limpeza de todos cartazes das paredes dos edifícios
devolutos ('a avenida não é um painel publicitário'); lavar o rosto da avenida -> proposta de
pintura dos edifícios abandonados ou devolutos;
- acções de médio prazo: identificar alguns edifícios âncora (por exemplo: Banco de Portugal,
‘beco cultural’ da Escola Riff, a Casa Paris, a Garagem Atlantic) para onde se deveriam
identificar programas funcionais (com base em pesquisa de projectos similares);
- longo prazo: trabalho com proprietários/autarquia, para potenciar desenvolvimento de
algumas ideias que este projecto poderá vir a gerar.