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Mioma
44ª Edição, Abril de 2011
INDICE


    Pág. 3 — A Igreja de Jesus Cristo concretiza a Vontade do Pai;

    Pág. 4 — Grupo de Jovens do Espírito Santo;

    Pág. 5, 6,7 — IV Domingo da Quaresma;

    Pág. 8,9,10,11 — V Domingo da Quaresma;

    Pág. 11,12,13,14,15— Domingo de Ramos;

    Pág. 15,16,17 — Domingo de Páscoa;

    Pág. 17 — Pensamentos para dia de Páscoa;

    Pág. 18 — A Voz do Conselho Económico; Ofertas para o restauro do telhado
    da Igreja Matriz– Março/2011;

    Pág. 19 — Passatempo dos desenhos; Passatempo dos Poetas.




     Agradecemos a todos quantos queiram participar com documentos e/
    ou testemunhos, que os façam chegar ao J.E.S (Grupo de Jovens Do
    Espírito Santo de Mioma), da seguinte forma e, prazos, para a edição
    do mes seguinte:

                     Em mão ou por correio, até dia 15;
               Para, jesmioma@hotmail.com, até ao dia20.



                             Visite-nos em:
                    http://jesmioma.blogspot.com/




2
A Igreja de Jesus Cristo Concretiza a Vontade do Pai

Na sua primeira Conferência quaresmal, D. Ilídio apresentou a Igreja como espaço e
instrumento da concretização da vontade do Pai. Num périplo que percorrerá todas as
Zonas Pastorais da Diocese, D. Ilídio pronunciou a sua primeira Conferência quares-
mal em Oliveira de Frades, perante uma vasta assembleia, que escutou a sua refle-
xão sobre a natureza e missão da Igreja, como anúncio do Reino de Deus para todas
as pessoas de todos os tempos e lugares: “a Igreja é Jesus Cristo que actua nos Seus
amigos e discípulos para realizar a missão universal, que Ele mesmo trouxe do Pai”.


Jesus Cristo funda a Sua Igreja num processo que fica marcado por cinco momentos
relevantes, diz-nos D. Ilídio: chamamento e formação dos discípulos, como profetas,
ministros e mensageiros da Boa Nova de Jesus; última Ceia e Eucaristia, como Sacra-
mento, processo visível do reunir-se; o Mistério Pascal como plenitude e fonte do
Sacramento, que a Igreja anuncia e do qual vive, é sinal e celebra; mandato e envio
da Igreja a anunciar a Boa Nova, seguindo Jesus Cristo e, finalmente, o Pentecostes,
que é o Espírito Santo a encher o coração e a vida dos discípulos, através dos quais
fala. Para que a Igreja de hoje possa corresponder à Igreja que Jesus Cristo fundou,
tem que ter e espelhar quatro elementos simultâneos: Jesus Cristo é Cabeça da Igre-
ja e com Ele se relacionam todos e cada um dos cristãos, em encontro pessoal; Ele é
a Palavra como Mensagem e conteúdo a viver e anunciar a todos; a Eucaristia, como
Sacramento, é fonte e alimento de toda a vida cristã; o amor fraterno é expressão do
ser e agir cristão, verdadeira marca distintiva e de autenticidade. D. Ilídio fez, depois,
uma rápida referência à importância do Concílio Vaticano II para aclarar a identidade
da Igreja, salientando “a beleza, a alegria e o entusiasmo das origens, reconciliando
a Igreja com o essencial da sua própria natureza e missão, chamando-a ao diálogo
com o mundo, procurando que os problemas, os anseios, as esperanças e as tristezas
e os projectos da sociedade sejam acolhidos e iluminados pela Igreja, num caminho
de salvação”. Os quatro elementos constitutivos da Igreja - Jesus Cristo, Palavra,
Eucaristia e Amor Fraterno - são tema central das quatro grandes Constituições saí-
das do Vaticano II. Elas serão objecto de reflexão e estudo, ao longo desta caminha-
da sinodal, por quantos queiram pôr-se a caminho, correspondendo ao apelo do nos-
so Pastor, D. Ilídio Leandro. A Constituição Lumen Gentium será objecto da nossa
atenção ao longo desta Quaresma e no Tempo Pascal. D. Ilídio considera que será o
“documento fundamental do nosso Sínodo Diocesano”, afirmando que “sem a Lumen
Gentium não se compreendem nem o Concílio nem a Igreja”. E dispõe-se a apresen-
tar o seu estudo em quatro momentos dedicados, respectivamente, à “Igreja e Reino
de Deus”, “Igreja – Povo de Deus”, “Formação e Iniciação Cristã” e “Sinodalidade da
Igreja”.




                                                   3
O Grupo de Jovens do Espírito Santo da
    Paróquia de Mioma , convida toda a comunidade a
    participar nas Orações de Taizé que irá realizar
    Assim distribuídas:
        Fontainhas — dia 2 de Abril—21 horas
        Meã — dia 9 de Abril—21 horas
        Mioma — dia 17 de Abril (domingo de Ramos)—21
            horas

        A s fotografias seguintes são das orações já realizadas




           (Igreja de Mioma)                           (Capela de Lages)




                                (Capela de Afonsim)




4
DOMINGO IV da Quaresma
                          (3 de Abril de 2011)
LEITURA I 1 Sam 16, 1b.6-7.10-13a

                        David é ungido rei de Israel.

Leitura do Primeiro Livro de Samuel
Naqueles dias,
o Senhor disse a Samuel:
«Enche a âmbula de óleo e parte. Vou enviar-te a Jessé de Belém, pois escolhi
um rei entre os seus filhos».
Quando chegou, Samuel viu Eliab e pensou consigo:
«Certamente é este o ungido do Senhor».
Mas o Senhor disse a Samuel:
«Não te impressiones com o seu belo aspecto, nem com a sua elevada estatu-
ra, pois não foi esse que Eu escolhi. Deus não vê como o homem: o homem
olha às aparências, o Senhor vê o coração».
Jessé fez passar os sete filhos diante de Samuel, mas Samuel declarou-lhe:
«O Senhor não escolheu nenhum destes».
E perguntou a Jessé:
«Estão aqui todos os teus filhos?».
Jessé respondeu-lhe:
«Falta ainda o mais novo, que anda a guardar o rebanho».
Samuel ordenou: «Manda-o chamar, porque não nos sentaremos à mesa,
enquanto ele não chegar».
Então Jessé mandou-o chamar:
era ruivo, de belos olhos e agradável presença.
O Senhor disse a Samuel:
«Levanta-te e unge-o, porque é este mesmo».
Samuel pegou na âmbula do óleo e ungiu-o no meio dos irmãos.
Daquele dia em diante, o Espírito do Senhor apoderou-Se de David.


Palavra do Senhor.




                                              5
SALMO RESPONSORIAL Salmo 22 (23), 1-3a.3b-4.5.6 (R. 1)

    Refrão: O Senhor é meu pastor: nada me faltará.
    Ou: O Senhor me conduz: nada me faltará.

    O Senhor é meu pastor: nada me falta.
    Leva-me a descansar em verdes prados,
    conduz-me às águas refrescantes
    e reconforta a minha alma.

    Ele me guia por sendas direitas por amor do seu nome.
    Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos,
    não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo:
    o vosso cajado e o vosso báculo
    me enchem de confiança.

    Para mim preparais a mesa
    à vista dos meus adversários;
    com óleo me perfumais a cabeça
    e meu cálice transborda.

    A bondade e a graça hão-de acompanhar-me
    todos os dias da minha vida,
    e habitarei na casa do Senhor
    para todo o sempre.
    LEITURA II Ef 5, 8-14

      «Desperta e levanta-te do meio dos mortos, e Cristo brilhará sobre ti»

    Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
    Irmãos:
    Outrora vós éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor. Vivei como filhos da luz,
    porque o fruto da luz é a bondade, a justiça e a verdade.
    Procurai sempre o que mais agrada ao Senhor.
    Não tomeis parte nas obras das trevas, que nada trazem de bom; tratai antes de
    as denunciar abertamente, porque o que eles fazem em segredo até é vergonho-
    so dizê-lo. Mas todas as coisas que são condenadas são postas a descoberto pela
    luz, e tudo o que assim se manifesta torna-se luz.
    É por isso que se diz:
    «Desperta, tu que dormes; levanta-te do meio dos mortos, e Cristo brilhará sobre
    ti».

    Palavra do Senhor.




6
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO

Refrão:
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor.
Quem Me segue terá a luz da vida. Refrão

EVANGELHO Forma breve Jo 9, 1.6-9.13-17.34-38


                      «Eu fui, lavei-me e comecei a ver»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
Jesus encontrou no seu caminho um cego de nascença.
Cuspiu em terra, fez com a saliva um pouco de lodo e ungiu os olhos do cego.
Depois disse-lhe:
«Vai lavar-te à piscina de Siloé»; Siloé quer dizer «Enviado».
Ele foi, lavou-se e começou a ver. Entretanto, perguntavam os vizinhos e os
que o viam a mendigar:
«Não é este o que costumava estar sentado a pedir esmola?».
Uns diziam: «É ele». Outros afirmavam: «Não é. É parecido com ele». Mas ele
próprio dizia: «Sou eu». Levaram aos fariseus o que tinha sido cego.
Era sábado esse dia em que Jesus fizera lodo e lhe tinha aberto os olhos. Por
isso, os fariseus perguntaram ao homem como tinha recuperado a vista.
Ele declarou-lhes:
«Jesus pôs-me lodo nos olhos; depois fui lavar-me e agora vejo».
Diziam alguns dos fariseus:
«Esse homem não vem de Deus, porque não guarda o sábado». Outros obser-
vavam: «Como pode um pecador fazer tais milagres?».
E havia desacordo entre eles. Perguntaram então novamente ao cego: «Tu que
dizes d’Aquele que te deu a vista?». O homem respondeu: «É um profeta».
Replicaram-lhe então eles: «Tu nasceste inteiramente em pecado e pretendes
ensinar-nos?». E expulsaram-no. Jesus soube que o tinham expulsado e,
encontrando-o, disse-lhe: «Tu acreditas no Filho do homem?».
Ele respondeu-Lhe: «Quem é, Senhor, para que eu acredite n'Ele?».
Disse-lhe Jesus:
«Já O viste: é quem está a falar contigo».
O homem prostrou-se diante de Jesus e exclamou:
«Eu creio, Senhor».
Palavra da salvação.




                                              7
DOMINGO V da Quaresma
                                     (10 de Abril de 2011)

    LEITURA I Ez 37, 12-14

                    «Infundirei em vós o meu espírito e revivereis»

    Leitura da Profecia de Ezequiel
    Assim fala o Senhor Deus:
    «Vou abrir os vossos túmulos e deles vos farei ressuscitar, ó meu povo, para vos
    reconduzir à terra de Israel.
    Haveis de reconhecer que Eu sou o Senhor, quando abrir os vossos túmulos e deles
    vos fizer ressuscitar, ó meu povo. Infundirei em vós o meu espírito e revivereis.
    Hei-de fixar-vos na vossa terra, e reconhecereis que Eu, o Senhor, digo e faço».
    Palavra do Senhor.



    SALMO RESPONSORIAL Salmo 129 (130),1-2.3-4ab.4c-6.7-8 (R. 7)


    Refrão: No Senhor está a misericórdia e abundante redenção.
    Ou: No Senhor está a misericórdia, no Senhor está a plenitude da redenção.

    Do profundo abismo chamo por Vós, Senhor,
    Senhor, escutai a minha voz.
    Estejam os vossos ouvidos atentos
    à voz da minha súplica.

    Se tiverdes em conta as nossas faltas,
    Senhor, quem poderá salvar-se?
    Mas em Vós está o perdão
    para Vos servirmos com reverência.

    Eu confio no Senhor,
    a minha alma confia na sua palavra.
    A minha alma espera pelo Senhor,
    mais do que as sentinelas pela aurora.

    Porque no Senhor está a misericórdia
    e com Ele abundante redenção.
    Ele há-de libertar Israel
    de todas as suas faltas.




8
LEITURA II Rom 8, 8-11
«O Espírito d’Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós»



Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos:
Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus.
Vós não estais sob o domínio da carne, mas do Espírito, se é que o Espírito de Deus
habita em vós.
Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não Lhe pertence.
Se Cristo está em vós, embora o vosso corpo seja mortal por causa do pecado, o espí-
rito permanece vivo por causa da justiça.
E se o Espírito d’Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Ele,
que ressuscitou Cristo Jesus de entre os mortos, também dará vida aos vossos corpos
mortais, pelo seu Espírito que habita em vós.

Palavra do Senhor.

ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Jo 11, 25a.26

Refrão:

Eu sou a ressurreição e a vida, diz o Senhor. Quem acredita em Mim nunca

morrerá. Refrão


EVANGELHO Forma breve Jo 11, 3-7.17.20-27.33b-45


                          «Eu sou a ressurreição e a vida»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
as irmãs de Lázaro mandaram dizer a Jesus:
«Senhor, o teu amigo está doente».
Ouvindo isto, Jesus disse:
«Essa doença não é mortal, mas é para a glória de Deus, para que por ela seja glorifi-
cado o Filho do homem».
Jesus era amigo de Marta, de sua irmã e de Lázaro.
Entretanto, depois de ouvir dizer que ele estava doente, ficou ainda dois dias no local
onde Se encontrava.




                                                  9
Depois disse aos discípulos:
     «Vamos de novo para a Judeia».
     Ao chegar lá, Jesus encontrou o amigo sepultado havia quatro dias.
     Quando ouviu dizer que Jesus estava a chegar, Marta saiu ao seu encontro,
     enquanto Maria ficou sentada em casa.
     Marta disse a Jesus:
     «Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas sei que,
     mesmo agora, tudo o que pedires a Deus, Deus To concederá».
     Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará».
     Marta respondeu:
     «Eu sei que há-de ressuscitar na ressurreição do último dia».
     Disse-lhe Jesus:
     «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha mor-

     rido, viverá; e todo aquele que vive e acredita em Mim nunca morrerá. Acredi-

     tas nisto?».
     Disse-Lhe Marta:
     «Acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus, que havia de vir ao
     mundo». Jesus comoveu-Se profundamente e perturbou-Se.
     Depois perguntou: «Onde o pusestes?».
     Responderam-Lhe: «Vem ver, Senhor».
     E Jesus chorou.
     Diziam então os judeus:
     «Vede como era seu amigo».
     Mas alguns deles observaram: «Então Ele, que abriu os olhos ao cego, não
     podia também ter feito que este homem não morresse?».
     Entretanto, Jesus, intimamente comovido, chegou ao túmulo. Era uma gruta,
     com uma pedra posta à entrada. Disse Jesus: «Tirai a pedra».
     Respondeu Marta, irmã do morto:
     «Já cheira mal, Senhor, pois morreu há quatro dias». Disse Jesus:
     «Eu não te disse que, se acreditasses, verias a glória de Deus?».
     Tiraram então a pedra.
     Jesus, levantando os olhos ao Céu, disse:
     «Pai, dou-Te graças por Me teres ouvido. Eu bem sei que sempre Me ouves,
     mas falei assim por causa da multidão que nos cerca, para acreditarem que Tu
     Me enviaste».
     Dito isto, bradou com voz forte:




10
«Lázaro, sai para fora».
O morto saiu, de mãos e pés enfaixados com ligaduras e o rosto envolvido num
sudário.
Disse-lhes Jesus:
«Desligai-o e deixai-o ir».
Então muitos judeus, que tinham ido visitar Maria, ao verem o que Jesus fize-
ra, acreditaram n’Ele.
Palavra da salvação.

                              DOMINGO de Ramos
                              Na Paixão do Senhor
                               (17 de Abril de 2011)

LEITURA I Is 50, 4-7


            «Não desviei o meu rosto dos que Me ultrajavam,
                  mas sei que não ficarei desiludido»


Leitura do Livro de Isaías
O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer
uma palavra de alento aos que andam abatidos.
Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escu-
tam os discípulos.
O Senhor Deus abriu-me os ouvidos, e eu não resisti nem recuei um passo.
Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a
barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam.
Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio, e, por isso, não fiquei envergonhado;
tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não ficarei desiludido.

Palavra do Senhor.



SALMO RESPONSORIAL Salmo 21 (22), 8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a)
Refrão: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?


Todos os que me vêem escarnecem de mim,
estendem os lábios e meneiam a cabeça:
«Confiou no Senhor, Ele que o livre,
Ele que o salve, se é seu amigo».




                                               11
Matilhas de cães me rodearam,
     cercou-me um bando de malfeitores.
     Trespassaram as minhas mãos e os meus pés,
     posso contar todos os meus ossos.

     Repartiram entre si as minhas vestes
     e deitaram sortes sobre a minha túnica.
     Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim,
     sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me.

     Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos,
     hei-de louvar-Vos no meio da assembleia.
     Vós que temeis o Senhor, louvai-O,
     glorificai-O, vós todos os filhos de Jacob,
     reverenciai-O, vós todos os filhos de Israel.

     LEITURA II Filip 2, 6-11
                 «Humilhou-Se a Si próprio; por isso Deus O exaltou»


     Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses
     Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com
     Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-
     Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda
     mais, obedecendo até à morte e morte de cruz.
     Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os
     nomes, para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos
     abismos, e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de
     Deus Pai.
     Palavra do Senhor.



     ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO

     Refrão:
     Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou

     e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes. Refrão




12
EVANGELHO Forma breve Mt 27, 11-54

                        Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo

N - Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
Jesus foi levado à presença do governador Pilatos, que Lhe perguntou:
R - «Tu és o rei dos judeus?».
N - Jesus respondeu:
J - «É como dizes».
N - Mas, ao ser acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, nada
respondeu.
Disse-Lhe então Pilatos:
R - «Não ouves quantas acusações levantam contra Ti?».
N - Mas Jesus não respondeu coisa alguma, a ponto de o governador ficar mui-
to admirado. Ora, pela festa da Páscoa, o governador costumava soltar um
preso, à escolha do povo. Nessa altura, havia um preso famoso, chamado Bar-
rabás. E, quando eles se reuniram, disse-lhes Pilatos:
R - «Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?».
N - Ele bem sabia que O tinham entregado por inveja. Enquanto estava senta-
do no tribunal, a mulher mandou-lhe dizer:
R - «Não te prendas com a causa desse justo, pois hoje sofri muito em sonhos
por causa d’Ele».
N - Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram a multi-
dão a que pedisse Barrabás e fizesse morrer Jesus.
O governador tomou a palavra e perguntou-lhes:
R - «Qual dos dois quereis que vos solte?».
N - Eles responderam:
R - «Barrabás».
N - Disse-lhes Pilatos:
R - «E que hei-de fazer de Jesus, chamado Cristo?».
N - Responderam todos:
R - «Seja crucificado».
N - Pilatos insistiu:
R - «Que mal fez Ele?».
N - Mas eles gritavam cada vez mais:
R - «Seja crucificado».




                                              13
N - Pilatos, vendo que não conseguia nada e aumentava o tumulto, mandou vir
     água e lavou as mãos na presença da multidão, dizendo:
     R - «Estou inocente do sangue deste homem. Isso é lá convosco».
     N - E todo o povo respondeu:
     R - «O seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos».
     N - Soltou-lhes então Barrabás. E, depois de ter mandado açoitar Jesus, entre-
     gou-lh’O para ser crucificado. Então os soldados do governador levaram Jesus
     para o pretório e reuniram à volta d’Ele toda a coorte. Tiraram-Lhe a roupa e
     envolveram-n’O num manto vermelho. Teceram uma coroa de espinhos e puse-
     ram-Lha na cabeça e colocaram uma cana na sua mão direita. Ajoelhando diante
     d’Ele, escarneciam-n’O, dizendo:
     R - «Salve, rei dos judeus!».
     N - Depois, cuspiam-Lhe no rosto e, pegando na cana, batiam-Lhe com ela na
     cabeça. Depois de O terem escarnecido, tiraram-Lhe o manto, vestiram-Lhe as
     suas roupas e levaram-n’O para ser crucificado.
     N - Ao saírem, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, e requisita-
     ram-no para levar a cruz de Jesus. Chegados a um lugar chamado Gólgota, que
     quer dizer lugar do Calvário, deram-Lhe a beber vinho misturado com fel. Mas
     Jesus, depois de o provar, não quis beber. Depois de O terem crucificado, repar-
     tiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, e ficaram ali sentados a guar-
     dá-l’O. Por cima da sua cabeça puseram um letreiro, indicando a causa da sua
     condenação:
     «Este é Jesus, o rei dos judeus».
     Foram crucificados com Ele dois salteadores, um à direita e outro à esquerda.
     Os que passavam insultavam-n’O e abanavam a cabeça, dizendo:
     R - «Tu que destruías o templo e o reedificavas em três dias, salva-Te a Ti mes-
     mo; se és Filho de Deus, desce da cruz».
     N - Os príncipes dos sacerdotes,
     juntamente com os escribas e os anciãos,
     também troçavam d’Ele, dizendo:
     R - «Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo! Se é o rei de Israel,
     desça agora da cruz e acreditaremos n’Ele.
     Confiou em Deus:
     Ele que O livre agora, se O ama, porque disse: ‘Eu sou Filho de Deus’».

     N - Até os salteadores crucificados com Ele O insultavam.
     Desde o meio-dia até às três horas da tarde, as trevas envolveram toda a terra.




14
E, pelas três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte:
J - «Eli, Eli, lemá sabactáni?»,
N - que quer dizer:
«Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?».
Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram:

R - «Está a chamar por Elias». N Um deles correu a tomar uma esponja,
embebeu-a em vinagre,
pô-la na ponta duma cana e deu-Lhe a beber.
Mas os outros disseram:
R - «Deixa lá. Vejamos se Elias vem salvá-l’O».
N - E Jesus, clamando outra vez com voz forte, expirou.
N - Então, o véu do templo rasgou-se em duas partes, de alto a baixo; a terra
tremeu e as rochas fenderam-se. Abriram-se os túmulos, e muitos dos corpos de
santos que tinham morrido ressuscitaram; e, saindo do sepulcro, depois da res-
surreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. Entretan-
to, o centurião e os que com ele guardavam Jesus, ao verem o tremor de terra e
o que estava a acontecer, ficaram aterrados e disseram:
R - «Este era verdadeiramente Filho de Deus».
N - Palavra da salvação.

                               DOMINGO de Páscoa
                                   (24 de Abril de 2011)

LEITURA I Actos 10, 34a.37-43


 «Comemos e bebemos com Ele, depois de ter ressuscitado dos mortos»

Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias,
Pedro tomou a palavra e disse:
«Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do
baptismo que João pregou: Deus ungiu com a força do Espírito Santo a Jesus de
Nazaré, que passou fazendo o bem e curando a todos os que eram oprimidos pelo
Demónio, porque Deus estava com Ele. Nós somos testemunhas de tudo o que
Ele fez no país dos Judeus e em Jerusalém; e eles mataram-n’O, suspendendo-O
na cruz. Deus ressuscitou-O ao terceiro dia e permitiu-Lhe manifestar-Se, não a
todo o povo, mas às testemunhas de antemão designadas por Deus, a nós que
comemos e bebemos com Ele, depois de ter ressuscitado dos mortos.




                                                  15
Jesus mandou-nos pregar ao povo e testemunhar que ele foi constituído por Deus
     juiz dos vivos e dos mortos. É d’Ele que todos os profetas dão o seguinte testemu-
     nho: quem acredita n’Ele recebe pelo seu nome a remissão dos pecados».

     Palavra do Senhor.


     SALMO RESPONSORIAL Salmo 117 (118), 1-2.16ab-17.22-23 (R. 24)
     Refrão: Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria.
     Ou: Aleluia.

     Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
     porque é eterna a sua misericórdia.
     Diga a casa de Israel:
     é eterna a sua misericórdia.

     A mão do Senhor fez prodígios,
     a mão do Senhor foi magnífica.
     Não morrerei, mas hei-de viver,
     para anunciar as obras do Senhor.

     A pedra que os construtores rejeitaram
     tornou-se pedra angular.
     Tudo isto veio do Senhor:
     é admirável aos nossos olhos.
     LEITURA II Col 3, 1-4

                      «Aspirai às coisas do alto, onde está Cristo»

     Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Colossenses
     Irmãos:
     Se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do alto, onde está Cristo, sentado à
     direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas do alto e não às da terra. Porque vós mor-
     restes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a
     vossa vida, Se manifestar, também vós vos haveis de manifestar com Ele na gló-
     ria.
     Palavra do Senhor.


     ALELUIA 1 Cor 5, 7b-8a
     Refrão: Aleluia. Repete-se

     Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado: celebremos a festa do Senhor.

     Refrão




16
EVANGELHO Jo 20, 1-9

                      «Ele tinha de ressuscitar dos mortos»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao
sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão
Pedro e com o discípulo predilecto de Jesus e disse-lhes:
«Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde O puseram».

Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois

juntos,
mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e che-
gou primeiro ao sepulcro. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não
entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepul-
cro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de
Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o outro discí-
pulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não
tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.
Palavra da salvação.



                         Pensamentos para dia de Páscoa

    Não é fácil acreditar na vitória da vida,
                no triunfo do amor.
    Não é fácil aceitar que o plano de Deus
          passe pela paixão e pela morte.
    Não é fácil acolher a notícia da Páscoa.
     Não é fácil largar a tristeza rotineira
             por esta alegria enorme.


                                                        Tu, Jesus,
                                            és a força que me faz caminhar
                                                em direcção aos outros.
                                                  Tu és a esperança
                                            que nunca me deixa desanimar.
                                                     Tu és o amor
                                            de onde venho e para onde vou.




                                                   17
A Voz do Conselho Económico
         Publicamos nesta edição o relatório de contas, referente ao mês de Fevereiro de 2011

                            Receita                                 Despesas

                    Dia/Evento                                  Evento            Montante

            Ofertórios Dominicais           276,46€    Vencimento do Pároco         0,00 €

            Missas Plurintencionais        260,00 €    Evang. Voz Paróquia         36,00 €




            TOTAL                          536,46 €                               36,00 €

                                                      Saldo (receita - despesa)               500,46 €


     Contributos a entregar na Diocese:
     •     Missas Plurintencionais :                  130,00 €
     Total a entregar :                               130,00 €
     SALDO REAL = 370,46 €

                 Ofertas para o restauro do telhado da Igreja Matriz- Mês de Março




                                    Nome                        Localidade        Quantia


         Transporte do mês anterior                                                    12.690,00€

         Anónimo                                                Mioma                         50,00€

         Anónimo                                                Mioma                         25,00€

         Anónimo                                                Fontainhas                    10,00€

         Anónimo                                                                              20,00€



         Total de Março                                                                      105,00€

         Transporte para o mês seguinte                                                12.795,00 €




18
PASSATEMPO DOS DESENHOS
                                     Para colorir




                                                      Catequese-4.ºAno




               Catequese-4.ºAno

                                  Passatempo dos Poetas

              O JES convida todos os leitores da Voz da Paróquia, a participar
              no passatempo dos poetas. Para participar devem entregar um
              poema ou prosa dedicado à mãe, a um elemento do Grupo de
              Jovens   ou    enviar   para    jesmioma@hotmail.com,        até
24/04/2011. Os melhores textos serão publicados na próxima edição.

Participa!!!




                                                 19
2011
     = Lua cheia   = Lua nova    = Quarto crescente   = Quarto Minguante




            Por favor guarde a nossa voz, pode ser-lhe útil no futuro.
                                               Com a colaboração do JES




                                                jesmioma@hotmail.com




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Mioma Newsletter April 2011

  • 2. INDICE Pág. 3 — A Igreja de Jesus Cristo concretiza a Vontade do Pai; Pág. 4 — Grupo de Jovens do Espírito Santo; Pág. 5, 6,7 — IV Domingo da Quaresma; Pág. 8,9,10,11 — V Domingo da Quaresma; Pág. 11,12,13,14,15— Domingo de Ramos; Pág. 15,16,17 — Domingo de Páscoa; Pág. 17 — Pensamentos para dia de Páscoa; Pág. 18 — A Voz do Conselho Económico; Ofertas para o restauro do telhado da Igreja Matriz– Março/2011; Pág. 19 — Passatempo dos desenhos; Passatempo dos Poetas. Agradecemos a todos quantos queiram participar com documentos e/ ou testemunhos, que os façam chegar ao J.E.S (Grupo de Jovens Do Espírito Santo de Mioma), da seguinte forma e, prazos, para a edição do mes seguinte: Em mão ou por correio, até dia 15; Para, jesmioma@hotmail.com, até ao dia20. Visite-nos em: http://jesmioma.blogspot.com/ 2
  • 3. A Igreja de Jesus Cristo Concretiza a Vontade do Pai Na sua primeira Conferência quaresmal, D. Ilídio apresentou a Igreja como espaço e instrumento da concretização da vontade do Pai. Num périplo que percorrerá todas as Zonas Pastorais da Diocese, D. Ilídio pronunciou a sua primeira Conferência quares- mal em Oliveira de Frades, perante uma vasta assembleia, que escutou a sua refle- xão sobre a natureza e missão da Igreja, como anúncio do Reino de Deus para todas as pessoas de todos os tempos e lugares: “a Igreja é Jesus Cristo que actua nos Seus amigos e discípulos para realizar a missão universal, que Ele mesmo trouxe do Pai”. Jesus Cristo funda a Sua Igreja num processo que fica marcado por cinco momentos relevantes, diz-nos D. Ilídio: chamamento e formação dos discípulos, como profetas, ministros e mensageiros da Boa Nova de Jesus; última Ceia e Eucaristia, como Sacra- mento, processo visível do reunir-se; o Mistério Pascal como plenitude e fonte do Sacramento, que a Igreja anuncia e do qual vive, é sinal e celebra; mandato e envio da Igreja a anunciar a Boa Nova, seguindo Jesus Cristo e, finalmente, o Pentecostes, que é o Espírito Santo a encher o coração e a vida dos discípulos, através dos quais fala. Para que a Igreja de hoje possa corresponder à Igreja que Jesus Cristo fundou, tem que ter e espelhar quatro elementos simultâneos: Jesus Cristo é Cabeça da Igre- ja e com Ele se relacionam todos e cada um dos cristãos, em encontro pessoal; Ele é a Palavra como Mensagem e conteúdo a viver e anunciar a todos; a Eucaristia, como Sacramento, é fonte e alimento de toda a vida cristã; o amor fraterno é expressão do ser e agir cristão, verdadeira marca distintiva e de autenticidade. D. Ilídio fez, depois, uma rápida referência à importância do Concílio Vaticano II para aclarar a identidade da Igreja, salientando “a beleza, a alegria e o entusiasmo das origens, reconciliando a Igreja com o essencial da sua própria natureza e missão, chamando-a ao diálogo com o mundo, procurando que os problemas, os anseios, as esperanças e as tristezas e os projectos da sociedade sejam acolhidos e iluminados pela Igreja, num caminho de salvação”. Os quatro elementos constitutivos da Igreja - Jesus Cristo, Palavra, Eucaristia e Amor Fraterno - são tema central das quatro grandes Constituições saí- das do Vaticano II. Elas serão objecto de reflexão e estudo, ao longo desta caminha- da sinodal, por quantos queiram pôr-se a caminho, correspondendo ao apelo do nos- so Pastor, D. Ilídio Leandro. A Constituição Lumen Gentium será objecto da nossa atenção ao longo desta Quaresma e no Tempo Pascal. D. Ilídio considera que será o “documento fundamental do nosso Sínodo Diocesano”, afirmando que “sem a Lumen Gentium não se compreendem nem o Concílio nem a Igreja”. E dispõe-se a apresen- tar o seu estudo em quatro momentos dedicados, respectivamente, à “Igreja e Reino de Deus”, “Igreja – Povo de Deus”, “Formação e Iniciação Cristã” e “Sinodalidade da Igreja”. 3
  • 4. O Grupo de Jovens do Espírito Santo da Paróquia de Mioma , convida toda a comunidade a participar nas Orações de Taizé que irá realizar Assim distribuídas: Fontainhas — dia 2 de Abril—21 horas Meã — dia 9 de Abril—21 horas Mioma — dia 17 de Abril (domingo de Ramos)—21 horas A s fotografias seguintes são das orações já realizadas (Igreja de Mioma) (Capela de Lages) (Capela de Afonsim) 4
  • 5. DOMINGO IV da Quaresma (3 de Abril de 2011) LEITURA I 1 Sam 16, 1b.6-7.10-13a David é ungido rei de Israel. Leitura do Primeiro Livro de Samuel Naqueles dias, o Senhor disse a Samuel: «Enche a âmbula de óleo e parte. Vou enviar-te a Jessé de Belém, pois escolhi um rei entre os seus filhos». Quando chegou, Samuel viu Eliab e pensou consigo: «Certamente é este o ungido do Senhor». Mas o Senhor disse a Samuel: «Não te impressiones com o seu belo aspecto, nem com a sua elevada estatu- ra, pois não foi esse que Eu escolhi. Deus não vê como o homem: o homem olha às aparências, o Senhor vê o coração». Jessé fez passar os sete filhos diante de Samuel, mas Samuel declarou-lhe: «O Senhor não escolheu nenhum destes». E perguntou a Jessé: «Estão aqui todos os teus filhos?». Jessé respondeu-lhe: «Falta ainda o mais novo, que anda a guardar o rebanho». Samuel ordenou: «Manda-o chamar, porque não nos sentaremos à mesa, enquanto ele não chegar». Então Jessé mandou-o chamar: era ruivo, de belos olhos e agradável presença. O Senhor disse a Samuel: «Levanta-te e unge-o, porque é este mesmo». Samuel pegou na âmbula do óleo e ungiu-o no meio dos irmãos. Daquele dia em diante, o Espírito do Senhor apoderou-Se de David. Palavra do Senhor. 5
  • 6. SALMO RESPONSORIAL Salmo 22 (23), 1-3a.3b-4.5.6 (R. 1) Refrão: O Senhor é meu pastor: nada me faltará. Ou: O Senhor me conduz: nada me faltará. O Senhor é meu pastor: nada me falta. Leva-me a descansar em verdes prados, conduz-me às águas refrescantes e reconforta a minha alma. Ele me guia por sendas direitas por amor do seu nome. Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos, não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo: o vosso cajado e o vosso báculo me enchem de confiança. Para mim preparais a mesa à vista dos meus adversários; com óleo me perfumais a cabeça e meu cálice transborda. A bondade e a graça hão-de acompanhar-me todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor para todo o sempre. LEITURA II Ef 5, 8-14 «Desperta e levanta-te do meio dos mortos, e Cristo brilhará sobre ti» Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios Irmãos: Outrora vós éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor. Vivei como filhos da luz, porque o fruto da luz é a bondade, a justiça e a verdade. Procurai sempre o que mais agrada ao Senhor. Não tomeis parte nas obras das trevas, que nada trazem de bom; tratai antes de as denunciar abertamente, porque o que eles fazem em segredo até é vergonho- so dizê-lo. Mas todas as coisas que são condenadas são postas a descoberto pela luz, e tudo o que assim se manifesta torna-se luz. É por isso que se diz: «Desperta, tu que dormes; levanta-te do meio dos mortos, e Cristo brilhará sobre ti». Palavra do Senhor. 6
  • 7. ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Refrão: Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor. Quem Me segue terá a luz da vida. Refrão EVANGELHO Forma breve Jo 9, 1.6-9.13-17.34-38 «Eu fui, lavei-me e comecei a ver» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João Naquele tempo, Jesus encontrou no seu caminho um cego de nascença. Cuspiu em terra, fez com a saliva um pouco de lodo e ungiu os olhos do cego. Depois disse-lhe: «Vai lavar-te à piscina de Siloé»; Siloé quer dizer «Enviado». Ele foi, lavou-se e começou a ver. Entretanto, perguntavam os vizinhos e os que o viam a mendigar: «Não é este o que costumava estar sentado a pedir esmola?». Uns diziam: «É ele». Outros afirmavam: «Não é. É parecido com ele». Mas ele próprio dizia: «Sou eu». Levaram aos fariseus o que tinha sido cego. Era sábado esse dia em que Jesus fizera lodo e lhe tinha aberto os olhos. Por isso, os fariseus perguntaram ao homem como tinha recuperado a vista. Ele declarou-lhes: «Jesus pôs-me lodo nos olhos; depois fui lavar-me e agora vejo». Diziam alguns dos fariseus: «Esse homem não vem de Deus, porque não guarda o sábado». Outros obser- vavam: «Como pode um pecador fazer tais milagres?». E havia desacordo entre eles. Perguntaram então novamente ao cego: «Tu que dizes d’Aquele que te deu a vista?». O homem respondeu: «É um profeta». Replicaram-lhe então eles: «Tu nasceste inteiramente em pecado e pretendes ensinar-nos?». E expulsaram-no. Jesus soube que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: «Tu acreditas no Filho do homem?». Ele respondeu-Lhe: «Quem é, Senhor, para que eu acredite n'Ele?». Disse-lhe Jesus: «Já O viste: é quem está a falar contigo». O homem prostrou-se diante de Jesus e exclamou: «Eu creio, Senhor». Palavra da salvação. 7
  • 8. DOMINGO V da Quaresma (10 de Abril de 2011) LEITURA I Ez 37, 12-14 «Infundirei em vós o meu espírito e revivereis» Leitura da Profecia de Ezequiel Assim fala o Senhor Deus: «Vou abrir os vossos túmulos e deles vos farei ressuscitar, ó meu povo, para vos reconduzir à terra de Israel. Haveis de reconhecer que Eu sou o Senhor, quando abrir os vossos túmulos e deles vos fizer ressuscitar, ó meu povo. Infundirei em vós o meu espírito e revivereis. Hei-de fixar-vos na vossa terra, e reconhecereis que Eu, o Senhor, digo e faço». Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 129 (130),1-2.3-4ab.4c-6.7-8 (R. 7) Refrão: No Senhor está a misericórdia e abundante redenção. Ou: No Senhor está a misericórdia, no Senhor está a plenitude da redenção. Do profundo abismo chamo por Vós, Senhor, Senhor, escutai a minha voz. Estejam os vossos ouvidos atentos à voz da minha súplica. Se tiverdes em conta as nossas faltas, Senhor, quem poderá salvar-se? Mas em Vós está o perdão para Vos servirmos com reverência. Eu confio no Senhor, a minha alma confia na sua palavra. A minha alma espera pelo Senhor, mais do que as sentinelas pela aurora. Porque no Senhor está a misericórdia e com Ele abundante redenção. Ele há-de libertar Israel de todas as suas faltas. 8
  • 9. LEITURA II Rom 8, 8-11 «O Espírito d’Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós» Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos Irmãos: Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus. Vós não estais sob o domínio da carne, mas do Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não Lhe pertence. Se Cristo está em vós, embora o vosso corpo seja mortal por causa do pecado, o espí- rito permanece vivo por causa da justiça. E se o Espírito d’Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Ele, que ressuscitou Cristo Jesus de entre os mortos, também dará vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós. Palavra do Senhor. ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Jo 11, 25a.26 Refrão: Eu sou a ressurreição e a vida, diz o Senhor. Quem acredita em Mim nunca morrerá. Refrão EVANGELHO Forma breve Jo 11, 3-7.17.20-27.33b-45 «Eu sou a ressurreição e a vida» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João Naquele tempo, as irmãs de Lázaro mandaram dizer a Jesus: «Senhor, o teu amigo está doente». Ouvindo isto, Jesus disse: «Essa doença não é mortal, mas é para a glória de Deus, para que por ela seja glorifi- cado o Filho do homem». Jesus era amigo de Marta, de sua irmã e de Lázaro. Entretanto, depois de ouvir dizer que ele estava doente, ficou ainda dois dias no local onde Se encontrava. 9
  • 10. Depois disse aos discípulos: «Vamos de novo para a Judeia». Ao chegar lá, Jesus encontrou o amigo sepultado havia quatro dias. Quando ouviu dizer que Jesus estava a chegar, Marta saiu ao seu encontro, enquanto Maria ficou sentada em casa. Marta disse a Jesus: «Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas sei que, mesmo agora, tudo o que pedires a Deus, Deus To concederá». Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará». Marta respondeu: «Eu sei que há-de ressuscitar na ressurreição do último dia». Disse-lhe Jesus: «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha mor- rido, viverá; e todo aquele que vive e acredita em Mim nunca morrerá. Acredi- tas nisto?». Disse-Lhe Marta: «Acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo». Jesus comoveu-Se profundamente e perturbou-Se. Depois perguntou: «Onde o pusestes?». Responderam-Lhe: «Vem ver, Senhor». E Jesus chorou. Diziam então os judeus: «Vede como era seu amigo». Mas alguns deles observaram: «Então Ele, que abriu os olhos ao cego, não podia também ter feito que este homem não morresse?». Entretanto, Jesus, intimamente comovido, chegou ao túmulo. Era uma gruta, com uma pedra posta à entrada. Disse Jesus: «Tirai a pedra». Respondeu Marta, irmã do morto: «Já cheira mal, Senhor, pois morreu há quatro dias». Disse Jesus: «Eu não te disse que, se acreditasses, verias a glória de Deus?». Tiraram então a pedra. Jesus, levantando os olhos ao Céu, disse: «Pai, dou-Te graças por Me teres ouvido. Eu bem sei que sempre Me ouves, mas falei assim por causa da multidão que nos cerca, para acreditarem que Tu Me enviaste». Dito isto, bradou com voz forte: 10
  • 11. «Lázaro, sai para fora». O morto saiu, de mãos e pés enfaixados com ligaduras e o rosto envolvido num sudário. Disse-lhes Jesus: «Desligai-o e deixai-o ir». Então muitos judeus, que tinham ido visitar Maria, ao verem o que Jesus fize- ra, acreditaram n’Ele. Palavra da salvação. DOMINGO de Ramos Na Paixão do Senhor (17 de Abril de 2011) LEITURA I Is 50, 4-7 «Não desviei o meu rosto dos que Me ultrajavam, mas sei que não ficarei desiludido» Leitura do Livro de Isaías O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escu- tam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos, e eu não resisti nem recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio, e, por isso, não fiquei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não ficarei desiludido. Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 21 (22), 8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a) Refrão: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes? Todos os que me vêem escarnecem de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça: «Confiou no Senhor, Ele que o livre, Ele que o salve, se é seu amigo». 11
  • 12. Matilhas de cães me rodearam, cercou-me um bando de malfeitores. Trespassaram as minhas mãos e os meus pés, posso contar todos os meus ossos. Repartiram entre si as minhas vestes e deitaram sortes sobre a minha túnica. Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim, sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me. Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos, hei-de louvar-Vos no meio da assembleia. Vós que temeis o Senhor, louvai-O, glorificai-O, vós todos os filhos de Jacob, reverenciai-O, vós todos os filhos de Israel. LEITURA II Filip 2, 6-11 «Humilhou-Se a Si próprio; por isso Deus O exaltou» Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou- Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. Palavra do Senhor. ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Refrão: Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes. Refrão 12
  • 13. EVANGELHO Forma breve Mt 27, 11-54 Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo N - Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus Naquele tempo, Jesus foi levado à presença do governador Pilatos, que Lhe perguntou: R - «Tu és o rei dos judeus?». N - Jesus respondeu: J - «É como dizes». N - Mas, ao ser acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Disse-Lhe então Pilatos: R - «Não ouves quantas acusações levantam contra Ti?». N - Mas Jesus não respondeu coisa alguma, a ponto de o governador ficar mui- to admirado. Ora, pela festa da Páscoa, o governador costumava soltar um preso, à escolha do povo. Nessa altura, havia um preso famoso, chamado Bar- rabás. E, quando eles se reuniram, disse-lhes Pilatos: R - «Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?». N - Ele bem sabia que O tinham entregado por inveja. Enquanto estava senta- do no tribunal, a mulher mandou-lhe dizer: R - «Não te prendas com a causa desse justo, pois hoje sofri muito em sonhos por causa d’Ele». N - Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram a multi- dão a que pedisse Barrabás e fizesse morrer Jesus. O governador tomou a palavra e perguntou-lhes: R - «Qual dos dois quereis que vos solte?». N - Eles responderam: R - «Barrabás». N - Disse-lhes Pilatos: R - «E que hei-de fazer de Jesus, chamado Cristo?». N - Responderam todos: R - «Seja crucificado». N - Pilatos insistiu: R - «Que mal fez Ele?». N - Mas eles gritavam cada vez mais: R - «Seja crucificado». 13
  • 14. N - Pilatos, vendo que não conseguia nada e aumentava o tumulto, mandou vir água e lavou as mãos na presença da multidão, dizendo: R - «Estou inocente do sangue deste homem. Isso é lá convosco». N - E todo o povo respondeu: R - «O seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos». N - Soltou-lhes então Barrabás. E, depois de ter mandado açoitar Jesus, entre- gou-lh’O para ser crucificado. Então os soldados do governador levaram Jesus para o pretório e reuniram à volta d’Ele toda a coorte. Tiraram-Lhe a roupa e envolveram-n’O num manto vermelho. Teceram uma coroa de espinhos e puse- ram-Lha na cabeça e colocaram uma cana na sua mão direita. Ajoelhando diante d’Ele, escarneciam-n’O, dizendo: R - «Salve, rei dos judeus!». N - Depois, cuspiam-Lhe no rosto e, pegando na cana, batiam-Lhe com ela na cabeça. Depois de O terem escarnecido, tiraram-Lhe o manto, vestiram-Lhe as suas roupas e levaram-n’O para ser crucificado. N - Ao saírem, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, e requisita- ram-no para levar a cruz de Jesus. Chegados a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer lugar do Calvário, deram-Lhe a beber vinho misturado com fel. Mas Jesus, depois de o provar, não quis beber. Depois de O terem crucificado, repar- tiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, e ficaram ali sentados a guar- dá-l’O. Por cima da sua cabeça puseram um letreiro, indicando a causa da sua condenação: «Este é Jesus, o rei dos judeus». Foram crucificados com Ele dois salteadores, um à direita e outro à esquerda. Os que passavam insultavam-n’O e abanavam a cabeça, dizendo: R - «Tu que destruías o templo e o reedificavas em três dias, salva-Te a Ti mes- mo; se és Filho de Deus, desce da cruz». N - Os príncipes dos sacerdotes, juntamente com os escribas e os anciãos, também troçavam d’Ele, dizendo: R - «Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo! Se é o rei de Israel, desça agora da cruz e acreditaremos n’Ele. Confiou em Deus: Ele que O livre agora, se O ama, porque disse: ‘Eu sou Filho de Deus’». N - Até os salteadores crucificados com Ele O insultavam. Desde o meio-dia até às três horas da tarde, as trevas envolveram toda a terra. 14
  • 15. E, pelas três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte: J - «Eli, Eli, lemá sabactáni?», N - que quer dizer: «Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?». Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram: R - «Está a chamar por Elias». N Um deles correu a tomar uma esponja, embebeu-a em vinagre, pô-la na ponta duma cana e deu-Lhe a beber. Mas os outros disseram: R - «Deixa lá. Vejamos se Elias vem salvá-l’O». N - E Jesus, clamando outra vez com voz forte, expirou. N - Então, o véu do templo rasgou-se em duas partes, de alto a baixo; a terra tremeu e as rochas fenderam-se. Abriram-se os túmulos, e muitos dos corpos de santos que tinham morrido ressuscitaram; e, saindo do sepulcro, depois da res- surreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. Entretan- to, o centurião e os que com ele guardavam Jesus, ao verem o tremor de terra e o que estava a acontecer, ficaram aterrados e disseram: R - «Este era verdadeiramente Filho de Deus». N - Palavra da salvação. DOMINGO de Páscoa (24 de Abril de 2011) LEITURA I Actos 10, 34a.37-43 «Comemos e bebemos com Ele, depois de ter ressuscitado dos mortos» Leitura dos Actos dos Apóstolos Naqueles dias, Pedro tomou a palavra e disse: «Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do baptismo que João pregou: Deus ungiu com a força do Espírito Santo a Jesus de Nazaré, que passou fazendo o bem e curando a todos os que eram oprimidos pelo Demónio, porque Deus estava com Ele. Nós somos testemunhas de tudo o que Ele fez no país dos Judeus e em Jerusalém; e eles mataram-n’O, suspendendo-O na cruz. Deus ressuscitou-O ao terceiro dia e permitiu-Lhe manifestar-Se, não a todo o povo, mas às testemunhas de antemão designadas por Deus, a nós que comemos e bebemos com Ele, depois de ter ressuscitado dos mortos. 15
  • 16. Jesus mandou-nos pregar ao povo e testemunhar que ele foi constituído por Deus juiz dos vivos e dos mortos. É d’Ele que todos os profetas dão o seguinte testemu- nho: quem acredita n’Ele recebe pelo seu nome a remissão dos pecados». Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 117 (118), 1-2.16ab-17.22-23 (R. 24) Refrão: Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria. Ou: Aleluia. Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterna a sua misericórdia. Diga a casa de Israel: é eterna a sua misericórdia. A mão do Senhor fez prodígios, a mão do Senhor foi magnífica. Não morrerei, mas hei-de viver, para anunciar as obras do Senhor. A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se pedra angular. Tudo isto veio do Senhor: é admirável aos nossos olhos. LEITURA II Col 3, 1-4 «Aspirai às coisas do alto, onde está Cristo» Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Colossenses Irmãos: Se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas do alto e não às da terra. Porque vós mor- restes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a vossa vida, Se manifestar, também vós vos haveis de manifestar com Ele na gló- ria. Palavra do Senhor. ALELUIA 1 Cor 5, 7b-8a Refrão: Aleluia. Repete-se Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado: celebremos a festa do Senhor. Refrão 16
  • 17. EVANGELHO Jo 20, 1-9 «Ele tinha de ressuscitar dos mortos» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predilecto de Jesus e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde O puseram». Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e che- gou primeiro ao sepulcro. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepul- cro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o outro discí- pulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos. Palavra da salvação. Pensamentos para dia de Páscoa Não é fácil acreditar na vitória da vida, no triunfo do amor. Não é fácil aceitar que o plano de Deus passe pela paixão e pela morte. Não é fácil acolher a notícia da Páscoa. Não é fácil largar a tristeza rotineira por esta alegria enorme. Tu, Jesus, és a força que me faz caminhar em direcção aos outros. Tu és a esperança que nunca me deixa desanimar. Tu és o amor de onde venho e para onde vou. 17
  • 18. A Voz do Conselho Económico Publicamos nesta edição o relatório de contas, referente ao mês de Fevereiro de 2011 Receita Despesas Dia/Evento Evento Montante Ofertórios Dominicais 276,46€ Vencimento do Pároco 0,00 € Missas Plurintencionais 260,00 € Evang. Voz Paróquia 36,00 € TOTAL 536,46 € 36,00 € Saldo (receita - despesa) 500,46 € Contributos a entregar na Diocese: • Missas Plurintencionais : 130,00 € Total a entregar : 130,00 € SALDO REAL = 370,46 € Ofertas para o restauro do telhado da Igreja Matriz- Mês de Março Nome Localidade Quantia Transporte do mês anterior 12.690,00€ Anónimo Mioma 50,00€ Anónimo Mioma 25,00€ Anónimo Fontainhas 10,00€ Anónimo 20,00€ Total de Março 105,00€ Transporte para o mês seguinte 12.795,00 € 18
  • 19. PASSATEMPO DOS DESENHOS Para colorir Catequese-4.ºAno Catequese-4.ºAno Passatempo dos Poetas O JES convida todos os leitores da Voz da Paróquia, a participar no passatempo dos poetas. Para participar devem entregar um poema ou prosa dedicado à mãe, a um elemento do Grupo de Jovens ou enviar para jesmioma@hotmail.com, até 24/04/2011. Os melhores textos serão publicados na próxima edição. Participa!!! 19
  • 20. 2011 = Lua cheia = Lua nova = Quarto crescente = Quarto Minguante Por favor guarde a nossa voz, pode ser-lhe útil no futuro. Com a colaboração do JES jesmioma@hotmail.com 20