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Mioma 80ª Edição, abril de 2014Mioma 80ª Edição, abril de 2014Mioma 80ª Edição, abril de 2014
O Grupo de Jovens do Espírito Santo da
Paróquia de Mioma,
Convida toda a comunidade a participar na
Via Sacra que irá realizar todos os domin-
gos da Quaresma/2014, às 14H30.
Assim distribuídas:
• dia 6 de abril—Afonsim às Fontainhas
• dia 13 de abril-Fontainhas a Mioma
Os 3
Pápas
juntos!!!
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INDICE
Pág. 3 — Às vezes, os óculos para ver Jesus são as lágrimas
Pág. 4, 5,6 — domingo V da quaresma;
Pág. 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12— domingo de Ramos;
Pág. 12. 13, 14 - domingo de Páscoa;
Pág. 14, 15, 16 — Domingo II da Páscoa;
Pág. 17— A Voz do Conselho Económico; Doença de Hansen (lepra)
Pág. 18, 19 — JES
Agradecemos a todos quantos queiram participar com documentos e/ou
testemunhos, que os façam chegar ao J.E.S (Grupo de Jovens Do Espírito
Santo de Mioma), da seguinte forma e, prazos, para a edição do mês se-
guinte:
Em mão ou por correio, até dia 15;
Para, jesmioma@hotmail.com, até ao dia 20.
Se queres receber no teu correio eletrónico um exemplar da
“A Voz da Paróquia”
envia uma mensagem para o endereço
jesmioma@hotmail.com
com o assunto “Quero receber a Voz”
Versão Digital:
http://www.slideshare.net/jesmioma
http://issuu.com/jesmioma
3
Numa manhã de terça-feira, Papa Francisco presidiu a missa na Casa Santa Marta, na
presença de alguns membros da polícia responsável pela segurança no Vaticano. Em sua
breve homilia, o Santo Padre comentou o Evangelho proposto pela liturgia da terça-feira
da oitava de Páscoa, que fala do encontro de Cristo ressuscitado com Maria Madalena.
O Papa lembrou que Madalena é aquela "mulher pecadora", mas também é aquela que
Jesus amou e por isto perdoou os seus pecados. E diante da morte de Jesus, ela chora,
enfrenta o fracasso de todas as suas esperanças. Porém, Francisco lembrou que o pranto
também pode ser uma forma de ver Jesus. "Às vezes, na nossa vida, os óculos para ver
Jesus são as lágrimas", disse.
Francisco destacou então o exemplo de Maria Madalena, uma vez que ela viu o Senhor e
deu testemunho disto. "Um exemplo para o caminho da nossa vida. (…) Todos nós, em
nossas vidas, sentimos a alegria, a tristeza, a dor, mas nos momentos mais difíceis, cho-
ramos? Tivemos aquela bondade das lágrimas que preparam os olhos para olhar, para
ver o Senhor?", refletiu.
Por fim, Papa Francisco convidou a, diante de Madalena que chora, pedir ao Senhor a
graça das lágrimas. "O pranto nos prepara para ver Jesus. E o Senhor nos dê a graça, a
todos nós, de poder dizer com a nossa vida 'Eu vi o Senhor', não porque apareceu pra
mim, mas porque 'eu o vi dentro do coração'".
Fonte: Canção Nova Notícias
O Grupo de Jovens do Espírito Santo
da Paróquia de Mioma,
Convida toda a comunidade a participar
na Via Sacra que irá realizar todos os
domingos da Quaresma/2014, às
14H30. Assim distribuídas:
• dia 6 de abril—Afonsim às Fontainhas
• dia 13 de abril-Fontainhas a Mioma
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DOMINGO V da quaresma
(6 de abril de 2014)
LEITURA I Ez 37, 12-14
«Infundirei em vós o meu espírito e revivereis»
Leitura da Profecia de Ezequiel
Assim fala o Senhor Deus: «Vou abrir os vossos túmulos e deles vos farei ressuscitar, ó meu
povo, para vos reconduzir à terra de Israel.
Haveis de reconhecer que Eu sou o Senhor, quando abrir os vossos túmulos e deles vos fizer
ressuscitar, ó meu povo. Infundirei em vós o meu espírito e revivereis.
Hei-de fixar-vos na vossa terra, e reconhecereis que Eu, o Senhor, digo e faço».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 129 (130),1-2.3-4ab.4c-6.7-8 (R. 7)
Refrão: No Senhor está a misericórdia e abundante redenção.
Ou: No Senhor está a misericórdia, no Senhor está a plenitude da redenção.
Do profundo abismo chamo por Vós, Senhor,
Senhor, escutai a minha voz.
Estejam os vossos ouvidos atentos
à voz da minha súplica.
Se tiverdes em conta as nossas faltas,
Senhor, quem poderá salvar-se?
Mas em Vós está o perdão
para Vos servirmos com reverência.
Eu confio no Senhor,
a minha alma confia na sua palavra.
A minha alma espera pelo Senhor,
mais do que as sentinelas pela aurora.
Porque no Senhor está a misericórdia
e com Ele abundante redenção.
Ele há-de libertar Israel
de todas as suas faltas.
LEITURA II Rom 8, 8-11
«O Espírito d’Aquele que ressuscitou Je-
sus de entre os mortos habita em vós»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos: Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus.
Vós não estais sob o domínio da carne, mas do Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em
vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não Lhe pertence. Se Cristo está em vós,
embora o vosso corpo seja mortal por causa do pecado, o espírito permanece vivo por causa
da justiça.
5
E se o Espírito d’Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Ele,
que ressuscitou Cristo Jesus de entre os mortos, também dará vida aos vossos corpos
mortais, pelo seu Espírito que habita em vós.
Palavra do Senhor.
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Jo 11, 25a.26
Eu sou a ressurreição e a vida, diz o Senhor. Quem acredita em Mim nunca morrerá.
EVANGELHO Forma longa Jo 11, 1-45
«Eu sou a ressurreição e a vida»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, estava doente certo homem, Lázaro de Betânia, aldeia de Marta e de Maria, sua
irmã. Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com perfume e Lhe tinha enxugado os pés
com os cabelos. Era seu irmão Lázaro que estava doente.
As irmãs mandaram então dizer a Jesus: «Senhor, o teu amigo está doente».
Ouvindo isto, Jesus disse: «Essa doença não é mortal, mas é para a glória de Deus, para que
por ela seja glorificado o Filho do homem».
Jesus era amigo de Marta, de sua irmã e de Lázaro. Entretanto, depois de ouvir dizer que ele
estava doente, ficou ainda dois dias no local onde Se encontrava.
Depois disse aos discípulos: «Vamos de novo para a Judeia».
Os discípulos disseram-Lhe: «Mestre, ainda há pouco os judeus procuravam apedrejar-Te, e
voltas para lá?». Jesus respondeu: «Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não
tropeça, porque vê a luz deste mundo. Mas, se andar de noite, tropeça, porque não tem luz con-
sigo». Dito isto, acrescentou: «O nosso amigo Lázaro dorme, mas Eu vou despertá-lo. Disseram
então os discípulos: «Senhor, se dorme, estará salvo». Jesus referia-se à morte de Lázaro, mas
eles entenderam que falava do sono natural. Disse-lhes então Jesus abertamente: «Lázaro mor-
reu; por vossa causa, alegro-Me de não ter estado lá, para que acrediteis. Mas vamos ter com
ele». Tomé, chamado Dídimo, disse aos companheiros: «Vamos nós também, para morrermos
com Ele». Ao chegar, Jesus encontrou o amigo sepultado havia quatro dias. Betânia distava de
Jerusalém cerca de três quilómetros. Muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria, para lhes
apresentar condolências pela morte do irmão. Quando ouviu dizer que Jesus estava a chegar,
Marta saiu ao seu encontro, enquanto Maria ficou sentada em casa. Marta disse a Jesus:
«Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas sei que, mesmo agora,
tudo o que pedires a Deus, Deus To concederá». Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará».
Marta respondeu: «Eu sei que há-de ressuscitar na ressurreição do último dia». Disse-lhe Jesus:
«Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá; e
todo aquele que vive e acredita em Mim nunca morrerá. Acreditas nisto?».
Disse-Lhe Marta: «Acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus, que havia de vir ao
mundo». Dito isto, retirou-se e foi chamar Maria, a quem disse em segredo: «O Mestre está ali
6
e manda-te chamar». Logo que ouviu isto, Maria levantou-se e foi ter com Jesus.
Jesus ainda não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar em que Marta viera ao
seu encontro.
Então os judeus que estavam com Maria em casa para lhe apresentar condolências, ao verem-
na levantar-se e sair rapidamente, seguiram-na, pensando que se dirigia ao túmulo para chorar.
Quando chegou aonde estava Jesus, Maria, logo que O viu, caiu-Lhe aos pés e disse-Lhe:
«Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido». Jesus, ao vê-la chorar, e ven-
do chorar também os judeus que vinham com ela, comoveu-Se profundamente e perturbou-Se.
Depois perguntou: «Onde o pusestes?». Responderam-Lhe: «Vem ver, Senhor». E Jesus cho-
rou. Diziam então os judeus: «Vede como era seu amigo». Mas alguns deles observaram:
«Então Ele, que abriu os olhos ao cego, não podia também ter feito que este homem não mor-
resse?». Entretanto, Jesus, intimamente comovido, chegou ao túmulo. Era uma gruta, com uma
pedra posta à entrada. Disse Jesus: «Tirai a pedra». Respondeu Marta, irmã do morto: «Já chei-
ra mal, Senhor, pois morreu há quatro dias». Disse Jesus: «Eu não te disse que, se acreditas-
ses, verias a glória de Deus?» Tiraram então a pedra. Jesus, levantando os olhos ao Céu, disse:
«Pai, dou-Te graças por Me teres ouvido. Eu bem sei que sempre Me ouves, mas falei assim por
causa da multidão que nos cerca, para acreditarem que Tu Me enviaste». Dito isto, bradou com
voz forte: «Lázaro, sai para fora». O morto saiu, de mãos e pés enfaixados com ligaduras e o
rosto envolvido num sudário. Disse-lhes Jesus: «Desligai-o e deixai-o ir». Então muitos judeus,
que tinham ido visitar Maria, ao verem o que Jesus fizera, acreditaram n’Ele.
Palavra da salvação.
DOMINGO de Ramos — Paixão do Senhor
(13 de abril de 2014)
LEITURA I Is 50, 4-7
«Não desviei o meu rosto dos que Me ultrajavam, mas sei que não ficarei desiludido»
Leitura do Livro de Isaías
O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de
alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escu-
tar, como escutam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos, e eu não resisti nem re-
cuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a
barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam.
Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio, e, por isso, não fiquei envergonhado; tornei o meu
rosto duro como pedra, e sei que não ficarei desiludido.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 21 (22), 8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a)
Refrão: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?
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Todos os que me vêem escarnecem de mim,
estendem os lábios e meneiam a cabeça:
«Confiou no Senhor, Ele que o livre,
Ele que o salve, se é seu amigo».
Matilhas de cães me rodearam,
cercou-me um bando de malfeitores.
Trespassaram as minhas mãos e os meus pés,
posso contar todos os meus ossos.
Repartiram entre si as minhas vestes
e deitaram sortes sobre a minha túnica.
Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim,
sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me.
Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos,
hei-de louvar-Vos no meio da assembleia.
Vós que temeis o Senhor, louvai-O,
glorificai-O, vós todos os filhos de Jacob,
reverenciai-O, vós todos os filhos de Israel.
LEITURA II Filip 2, 6-11
«Humilhou-Se a Si próprio; por isso Deus O exaltou»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses
Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, mas ani-
quilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens.
Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de
cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes, para
que ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, e toda a língua
proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
Palavra do Senhor.
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Filip 2, 8-9
Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz.
Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes.
EVANGELHO Forma longa Mt 26, 14 – 27, 66
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo
N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacer-
dotes e disse-lhes:
R «Que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?».
N Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata. E a partir de então, Judas procurava uma
oportunidade para O entregar. No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos foram ter com Jesus
e perguntaram-Lhe:
R «Onde queres que façamos os preparativos
para comer a Páscoa?».
N Ele respondeu:
J «Ide à cidade, a casa de tal pessoa, e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: O meu tempo está
próximo. É em tua casa que Eu quero celebrar a Páscoa com os meus discípulos’».
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N Os discípulos fizeram como Jesus lhes tinha mandado e prepararam a Pás-
coa. Ao cair da noite, sentou-Se à mesa com os Doze. Enquanto comiam, decla-
rou:
J «Em verdade vos digo: Um de vós há-de entregar-Me».
N Profundamente entristecidos, começou cada um a perguntar-Lhe:
R «Serei eu, Senhor?».
N Jesus respondeu:
J «Aquele que meteu comigo a mão no prato é que há-de entregar-Me. O Filho do homem vai
partir, como está escrito acerca d’Ele. Mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser entre-
gue! Melhor seria para esse homem não ter nascido».
N Judas, que O ia entregar, tomou a palavra e perguntou:
R «Serei eu, Mestre?».
N Respondeu Jesus:
J «Tu o disseste».
N Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, recitou a bênção, partiu-o e deu-o aos discípulos, di-
zendo:
J «Tomai e comei: Isto é o meu corpo».
N Tomou em seguida um cálice, deu graças e entregou-lho, dizendo:
J «Bebei dele todos, porque este é o meu sangue, o sangue da aliança, derramado pela multi-
dão, para remissão dos pecados. Eu vos digo que não beberei mais deste fruto da videira, até
ao dia em que beberei convosco o vinho novo no reino de meu Pai».
N Cantaram os salmos e seguiram para o monte das Oliveiras.
N Então, Jesus disse-lhes:
J «Todos vós, esta noite, vos escandalizareis por minha causa, como está escrito: ‘Ferirei o pas-
tor e dispersar-se-ão as ovelhas do rebanho’. Mas, depois de ressuscitar, preceder-vos-ei a ca-
minho da Galileia».
N Pedro interveio, dizendo:
R «Ainda que todos se escandalizem por tua causa, eu não me escandalizarei».
N Jesus respondeu-lhe:
J «Em verdade te digo: Esta mesma noite, antes de o galo cantar, Me negarás três vezes».
N Pedro disse-lhe:
R «Ainda que tenha de morrer contigo, não Te negarei».
N E o mesmo disseram todos os discípulos. Então, Jesus chegou com eles a uma propriedade,
chamada Getsémani, e disse aos discípulos:
J «Ficai aqui, enquanto Eu vou além orar».
N E, tomando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-Se e a angusti-
ar-Se. Disse-lhes então:
J «A minha alma está numa tristeza de morte. Ficai aqui e vigiai comigo».
N E, adiantando-Se um pouco mais, caiu com o rosto por terra, enquanto orava e dizia:
J «Meu Pai, se é possível, passe de Mim este cálice. Todavia, não se faça como Eu quero, mas
como Tu queres».
N Depois, foi ter com os discípulos, encontrou-os a dormir e disse a Pedro:
J «Nem sequer pudestes vigiar uma hora comigo! Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O
espírito está pronto, mas a carne é fraca».
N De novo Se afastou, pela segunda vez, e orou, dizendo:
J «Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que Eu o beba, faça-se a tua vontade».
N Voltou novamente e encontrou-os a dormir, pois os seus olhos estavam pesados de sono.
Deixou-os e foi de novo orar, pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras.
Veio então ao encontro dos discípulos e disse-lhes:
9
J «Dormi agora e descansai. Chegou a hora em que o Filho do homem vai ser entre-
gue às mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamos. Aproxima-se aquele que Me vai
entregar».
N Ainda Jesus estava a falar, quando chegou Judas, um dos Doze, e com ele uma grande multi-
dão, com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo.
O traidor tinha-lhes dado este sinal:
R «Aquele que eu beijar, é esse mesmo. Prendei-O».
N Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse-Lhe:
R «Salve, Mestre!».
N E beijou-O. Jesus respondeu- lhe:
J «Amigo, a que vieste?».
N Então avançaram, deitaram as mãos a Jesus e prenderam-n’O. Um dos que estavam com
Jesus levou a mão à espada, desembainhou-a e feriu um servo do sumo sacerdote, cortando-lhe
uma orelha. Jesus disse-lhe:
J «Mete a tua espada na bainha, pois todos os que puxarem da espada morrerão à espada. Pen-
sas que não posso rogar a meu Pai que ponha já ao meu dispor mais de doze legiões de Anjos?
Mas como se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim tem de acontecer?».
N Voltando-Se depois para a multidão, Jesus disse:
J «Viestes com espadas e varapaus para Me prender como se fosse um salteador! Eu estava
todos os dias sentado no templo a ensinar e não Me prendestes … Mas, tudo isto aconteceu para
se cumprirem as Escrituras dos profetas».
N Então todos os discípulos O abandonaram e fugiram.
N Os que tinham prendido Jesus levaram-n’O à presença do sumo sacerdote Caifás, onde os
escribas e os anciãos se tinham reunido. Pedro foi-O seguindo de longe, até ao palácio do sumo
sacerdote. Aproximando-se, entrou e sentou-se com os guardas, para ver como acabaria tudo
aquilo. Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam um testemunho
falso contra Jesus para O condenarem à morte, mas não o encontravam, embora se tivessem
apresentado muitas testemunhas falsas. Por fim, apresentaram-se duas que disseram:
R «Este homem afirmou: Posso destruir o templo de Deus e reconstruí-lo em três dias’».
N Então o sumo sacerdote levantou-se e disse a Jesus:
R «Não respondes nada? Que dizes ao que depõem contra Ti?».
N Mas Jesus continuava calado. Disse-Lhe o sumo sacerdote:
R «Eu Te conjuro pelo Deus vivo, que nos declares se és Tu o Messias, o Filho de Deus». N Je-
sus respondeu-lhe:
J «Tu o disseste. E Eu digo-vos: vereis o Filho do homem sentado à direita do Todo-poderoso,
vindo sobre as nuvens do céu».
N Então o sumo sacerdote rasgou as vestes, dizendo:
R «Blasfemou. Que necessidade temos de mais testemunhas? Acabais de ouvir a blasfémia. Que
vos parece?».
N Eles responderam:
R «É réu de morte».
N Cuspiram-Lhe então no rosto e deram-Lhe punhadas. Outros esbofeteavam-n’O, dizendo:
R «Adivinha, Messias: quem foi que Te bateu?».
N Entretanto, Pedro estava sentado no pátio. Uma criada aproximou-se dele e disse-lhe:
R «Tu também estavas com Jesus, o galileu».
N Mas ele negou diante de todos, dizendo:
R «Não sei o que dizes».
10
N Dirigindo-se para a porta, foi visto por outra criada que disse aos circunstantes:
R «Este homem estava com Jesus de Nazaré».
N E, de novo, ele negou com juramento:
R «Não conheço tal homem».
N Pouco depois, aproximaram-se os que ali estavam e disseram a Pedro:
R «Com certeza tu és deles, pois até a fala te denuncia».
N Começou então a dizer imprecações e a jurar:
R «Não conheço tal homem».
N E, imediatamente, um galo cantou. Então, Pedro lembrou-se das palavras que Jesus dissera:
«Antes de o galo cantar, tu Me negarás três vezes». E, saindo, chorou amargamente. Ao romper
da manhã, todos os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo se reuniram em conselho
contra Jesus, para Lhe darem a morte.
Depois de Lhe atarem as mãos, levaram-n’O e entregaram-n’O ao governador Pilatos. Então
Judas, que entregara Jesus, vendo que Ele tinha sido condenado, tocado pelo remorso, devolveu
as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, dizendo:
R «Pequei, entregando sangue inocente».
N Mas eles replicaram:
R «Que nos importa? É lá contigo».
N Então arremessou as moedas para o santuário, saiu dali e foi-se enforcar. Mas os príncipes
dos sacerdotes apanharam as moedas e disseram:
R «Não se podem lançar no tesouro, porque são preço de sangue».
N E, depois de terem deliberado, compraram com elas o Campo do Oleiro, que servia para a
sepultura dos estrangeiros. Por este motivo se tem chamado àquele campo, até ao dia de hoje,
«Campo de Sangue». Cumpriu-se então o que fora dito pelo profeta: «Tomaram trinta moedas
de prata, preço em que foi avaliado Aquele que os filhos de Israel avaliaram, e deram-nas pelo
Campo do Oleiro, como o Senhor me tinha ordenado».
N Entretanto, Jesus foi levado à presença do governador, que Lhe perguntou:
R «Tu és o rei dos judeus?».
N Jesus respondeu:
J «É como dizes».
N Mas, ao ser acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Disse-
Lhe então Pilatos:
R «Não ouves quantas acusações levantam contra Ti?».
N Mas Jesus não respondeu coisa alguma, a ponto de o governador ficar muito admirado. Ora,
pela festa da Páscoa, o governador costumava soltar um preso, à escolha do povo. Nessa altura,
havia um preso famoso, chamado Barrabás. E, quando eles se reuniram, disse-lhes Pilatos:
R «Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?».
N Ele bem sabia que O tinham entregado por inveja. Enquanto estava sentado no tribunal, a
mulher mandou-lhe dizer:
R «Não te prendas com a causa desse justo, pois hoje sofri muito em sonhos por causa d’Ele».
N Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram a multidão a que pedisse
Barrabás e fizesse morrer Jesus. O governador tomou a palavra e perguntou-lhes:
R «Qual dos dois quereis que vos solte?».
N Eles responderam:
R «Barrabás».
N Disse-lhes Pilatos:
R «E que hei-de fazer de Jesus, chamado Cristo?».
N Responderam todos:
R «Seja crucificado».
11
N Pilatos insistiu:
R «Que mal fez Ele?».
N Mas eles gritavam cada vez mais:
R «Seja crucificado».
N Pilatos, vendo que não conseguia nada e aumentava o tumulto, mandou vir água e lavou as
mãos na presença da multidão, dizendo:
R «Estou inocente do sangue deste homem. Isso é lá convosco».
N E todo o povo respondeu:
R «O seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos».
N Soltou-lhes então Barrabás. E, depois de ter mandado açoitar Jesus, entregou-lh’O para ser
crucificado. Então os soldados do governador levaram Jesus para o pretório e reuniram à volta
d’Ele toda a coorte. Tiraram-Lhe a roupa e envolveram-n’O num manto vermelho. Teceram
uma coroa de espinhos e puseram-Lha na cabeça e colocaram uma cana na sua mão direita.
Ajoelhando diante d’Ele, escarneciam-n’O, dizendo:
R «Salve, rei dos judeus!».
N Depois, cuspiam-Lhe no rosto e, pegando na cana, batiam-Lhe com ela na cabeça. Depois
de O terem escarnecido, tiraram-Lhe o manto, vestiram-Lhe as suas roupas e levaram-n’O
para ser crucificado.
N Ao saírem, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, e requisitaram-no para
levar a cruz de Jesus. Chegados a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer lugar do Calvá-
rio, deram-Lhe a beber vinho misturado com fel. Mas Jesus, depois de o provar, não quis be-
ber. Depois de O terem crucificado, repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, e
ficaram ali sentados a guardá-l’O. Por cima da sua cabeça puseram um letreiro, indicando a
causa da sua condenação: Mas Jesus, depois de o provar, não quis beber. Depois de O terem
crucificado, repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, e ficaram ali sentados a
guardá-l’O. Por cima da sua cabeça puseram um letreiro, indicando a causa da sua condena-
ção: «Este é Jesus, o rei dos judeus». Foram crucificados com Ele dois salteadores, um à direi-
ta e outro à esquerda. Os que passavam insultavam-n’O e abanavam a cabeça, dizendo:
R «Tu, que destruías o templo e o reedificavas em três dias, salva-Te a Ti mesmo; se és Filho
de Deus, desce da cruz».
N Os príncipes dos sacerdotes, juntamente com os escribas e os anciãos, também troçavam
d’Ele, dizendo:
R «Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo! Se é o rei de Israel, desça agora da
cruz e acreditaremos n’Ele. Confiou em Deus: Ele que O livre agora, se O ama, porque disse:
‘Eu sou Filho de Deus’».
N Até os salteadores crucificados com Ele O insultavam. Desde o meio-dia até às três horas da
tarde, as trevas envolveram toda a terra. E, pelas três horas da tarde, Jesus clamou com voz
forte:
J «Eli, Eli, lemá sabactáni?»
N Que quer dizer: «Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?». Alguns dos presentes,
ouvindo isto, disseram:
R «Está a chamar por Elias».
N Um deles correu a tomar uma esponja, embebeu-a em vinagre, pô-la na ponta duma cana e
deu-Lhe a beber. Mas os outros disseram:
R «Deixa lá. Vejamos se Elias vem salvá-l’O».
N E Jesus, clamando outra vez com voz forte, expirou.
N Então, o véu do templo rasgou-se em duas partes, de alto a baixo; a terra tremeu e as ro-
chas fenderam-se. Abriram-se os túmulos, e muitos dos corpos de santos que tinham morrido
ressuscitaram; e, saindo do sepulcro, depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade
santa e apareceram a muitos. Entretanto, o centurião e os que com ele guardavam Jesus, ao
verem o tremor de terra e o que estava a acontecer, ficaram aterrados e disseram:
12
R «Este era verdadeiramente Filho de Deus».
N Estavam ali, a observar de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde
a Galileia, para O servirem. Entre elas encontrava-se Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de
José, e a mãe dos filhos de Zebedeu. Ao cair da tarde, veio um homem rico de Arimateia, chama-
do José, que também se tinha tornado discípulo de Jesus. Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo
de Jesus. E Pilatos ordenou que lho entregassem. José tomou o corpo, envolveu-o num lençol
limpo e depositou-o no seu sepulcro novo, que tinha mandado escavar na rocha. Depois rolou
uma grande pedra para a entrada do sepulcro e retirou-se. Entretanto, estavam ali Maria Madale-
na e a outra Maria, sentadas em frente do sepulcro. No dia seguinte, isto é, depois da Prepara-
ção, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus foram ter com Pilatos e disseram-lhe:
R «Senhor, lembrámo-nos do que aquele impostor disse quando ainda era vivo: ‘Depois de três
dias ressuscitarei’. Por isso, manda que o sepulcro seja mantido em segurança até ao terceiro
dia, para que não venham os discípulos roubá-lo e dizer ao povo: ‘Ressuscitou dos mortos’. E a
última impostura seria pior do que a primeira».
N Pilatos respondeu:
R «Tendes à vossa disposição a guarda: ide e guardai-o como entenderdes».
N Eles foram e guardaram o sepulcro, selando a pedra e pondo a guarda.
Palavra da salvação.
DOMINGO de Páscoa
(20 de abril de 2014)
LEITURA I Actos 10, 34a.37-43
«Comemos e bebemos com Ele, depois de ter ressuscitado dos mortos»
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias, Pedro tomou a palavra e disse: «Vós sabeis o que aconteceu em toda Judeia, a
começar pela Galileia, depois do baptismo que João pregou: Deus ungiu com a força do Espírito
Santo a Jesus de Nazaré, que passou fazendo o bem e cura do a todos os que eram oprimidos
pelo Demónio, porque Deus estava com Ele. Nós somos testemunhas de tudo o que Ele fez no
país dos Judeus e em Jerusalém; e eles mataram-n’O, suspendendo-O na cruz.
Deus ressuscitou-O ao terceiro dia e permitiu-Lhe manifestar-Se, não a todo o povo, mas às tes-
temunhas de antemão designadas por Deus, a nós que comemos e bebemos com Ele, depois de
ter ressuscitado dos mortos.
Jesus mandou-nos pregar ao povo e testemunhar que ele foi constituído por Deus juiz dos vivos e
dos mortos. É d’Ele que todos os profetas dão o seguinte testemunho: quem acredita n’Ele recebe
pelo seu nome a remissão dos pecados».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 117 (118), 1-2.16ab-17.22-23 (R. 24)
Refrão: Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria.
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de Israel:
é eterna a sua misericórdia.
13
A mão do Senhor fez prodígios,
a mão do Senhor foi magnífica.
Não morrerei, mas hei-de viver,
para anunciar as obras do Senhor.
A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular.
Tudo isto veio do Senhor:
é admirável aos nossos olhos.
LEITURA II Col 3, 1-4
«Aspirai às coisas do alto, onde está Cristo»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Colossenses
Irmãos: Se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita
de Deus. Afeiçoai-vos às coisas do alto e não às da terra. Porque vós morrestes, e a vossa vida
está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a vossa vida, Se manifestar, também
vós vos haveis de manifestar com Ele na glória.
Palavra do Senhor.
SEQUÊNCIA
À Vítima pascal
ofereçam os cristãos
sacrifícios de louvor.
O Cordeiro resgatou as ovelhas:
Cristo, o Inocente,
reconciliou com o Pai os pecadores.
A morte e a vida
travaram um admirável combate:
Depois de morto,
vive e reina o Autor da vida.
Diz-nos, Maria:
Que viste no caminho?
Vi o sepulcro de Cristo vivo
e a glória do Ressuscitado.
Vi as testemunhas dos Anjos,
vi o sudário e a mortalha.
Ressuscitou Cristo, minha esperança:
precederá os seus discípulos na Galileia.
Sabemos e acreditamos:
Cristo ressuscitou dos mortos:
Ó Rei vitorioso,
tende piedade de nós.
14
ALELUIA 1 Cor 5, 7b-8a
Refrão: Aleluia. Repete-se
Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado: celebremos a festa do Senhor.
EVANGELHO Jo 20, 1-9
«Ele tinha de ressuscitar dos mortos»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a
pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predilecto
de Jesus e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde O puseram».
Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o
outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepul-
cro. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no
chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à
parte.
Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou.
Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos
mortos.
Palavra da salvação.
DOMINGO II da Páscoa
(27 de abril de 2014)
LEITURA I Actos 2, 42-47
«Todos os que haviam abraçado a fé viviam unidos e tinham tudo em comum»
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Os irmãos eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à comunhão fraterna, à fracção do pão e às
orações. Perante os inumeráveis prodígios e milagres realizados pelos Apóstolos, toda a gente se
enchia de temor. Todos os que haviam abraçado a fé iam unidos e tinham tudo em comum. Ven-
diam propriedades e bens e distribuíam o dinheiro por todos, conforme as necessidades de cada
um. Todos os dias frequentavam o templo, como se tivessem uma só alma, e partiam o pão em
suas casas; tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração, louvando a Deus e go-
zando da simpatia de todo o povo. E o Senhor aumentava todos os dias o número dos que devi-
am salvar-se.
Palavra do Senhor.
15
SALMO RESPONSORIAL Salmo 117 (118), 2-4.13-15.22-24 (R. 1)
Refrão: Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterna a sua misericór-
dia.
Ou: Aclamai o Senhor, porque Ele é bom: o seu amor é para sempre.
Diga a casa de Israel:
é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de Aarão:
é eterna a sua misericórdia.
Digam os que temem o Senhor:
é eterna a sua misericórdia.
Empurraram-me para cair,
mas o Senhor me amparou.
O Senhor é a minha fortaleza e a minha glória,
foi Ele o meu Salvador.
Gritos de júbilo e de vitória nas tendas dos justos:
a mão do Senhor fez prodígios.
A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular.
Tudo isto veio do Senhor:
é admirável aos nossos olhos.
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.
LEITURA II 1 Pedro 1, 3-9
«Fez-nos renascer para uma esperança viva pela ressurreição de Jesus Cristo de entre
os mortos»
Leitura da Primeira Epístola de São Pedro
Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, na sua grande misericórdia, nos fez
renascer, pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos, para uma esperança viva, para
uma herança que não se corrompe, nem se mancha, nem desaparece. Esta herança está reser-
vada nos Céus para vós, que pelo poder de Deus sois guardados, mediante a fé, para a salvação
que se vai revelar nos últimos tempos. Isto vos enche de alegria, embora vos seja preciso ain-
da, por pouco tempo, passar por diversas provações, para que a prova a que é submetida a
vossa fé muito mais preciosa que o ouro perecível, que se prova pelo fogo seja digna de louvor,
glória e honra, quando Jesus Cristo Se manifestar.
Sem O terdes visto, vós O amais; sem O ver ainda, acreditais n’Ele. E isto é para vós fonte de
uma alegria inefável e gloriosa, porque conseguis o fim da vossa fé: a salvação das vossas al-
mas.
Palavra do Senhor.
16
ALELUIA Jo 20, 29
Refrão: Aleluia. Repete-se
Disse o Senhor a Tomé: «Porque Me viste, acreditaste; Felizes os que acreditam sem
terem visto».
EVANGELHO Jo 20, 19-31
«Oito dias depois, veio Jesus ...»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discí-
pulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-
lhes: «A paz esteja convosco».
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o
Senhor.
Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco.
Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós».
Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes
os pecados ser-lhes-ão perdoados;
e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos».
Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor».
Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no
lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei».
Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando
as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco».
Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a
no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente».
Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!».
Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto».
Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste
livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e
para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome.
Palavra da salvação.
17
A Voz do Conselho Económico
Publicamos nesta edição o relatório de contas, referente ao mês de fevereiro de 2014
Contributos a entregar na diocese:
Dia 2 –1.º domingo - ofertório para para a Univ. Católica 40,20 €
Missas plurintencionais 112,50 €
TOTAL A ENTREGAR 152,70 €
RESUMO FINAL
Receita Total 512,91 €
A entregar na diocese 152,70 €
Saldo para o fundo paroquial 360,21 €
Despesas da paróquia 719,40 €
Saldo Final menos 359.19 €
DOENÇA DE HANSEN (LEPRA)
A 26 de janeiro de 2014, foi o 61.º dia mundial dos leprosos,
em que a paróquia de Mioma, sensibilizada a atos de amor,
solidariedade, também neste, esteve presente como habitu-
almente, abrindo generosamente a mão e o coração, sem
medo da “crise”, mas talvez de qualquer mal que possa atin-
gir todo o ser humano a que naturalmente está sujeito. As-
sim, em colaboração com o JES e a catequese, angariou a
boa importância de duzentos e setenta e cinco euros, já en-
viados como de costume por vale de correio à APARF
(associação portuguesa amigos Raoul Follereau), com sede
em Lisboa, na rua Matola, cuja ação é assumir o lema de
Raoul Follereau em toda a sua profundidade, que significa
todas as causas de sofrimento, situações de pobreza, doen-
ça e exclusão social.
Que o Senhor recompense a todos que bem fazem, dando e dando-se a exemplo
deste grande homem.
E.S.
Receita Despesas
Dia/Evento Evento Montante
Ofertórios dominicais na igreja
matriz
197,91 € Venc. Pároco 600,00 €
Missas plurintencionais 225,00 € Evang. Voz Paróquia 36,00 €
2 funerais 80,00 €
Manutenção da igreja 3
garrafas de gás
83.40 €
Côngrua paroquial (1) 10,00 €
TOTAL 512,91 € 719,40 €
18
19
20
Com a colaboração do JES
Por favor guarde a nossa voz, pode ser-lhe útil no futuro.
2014
Lua cheia Lua nova Quarto crescente Quarto Minguante
Abril
Enquanto vai pensando nos seus planos
para a Páscoa, centre as suas atenções
nos bolbos estivais, comece a adubar e a
incrementar as regas à medida que a
temperatura vai subindo. No que respeita
a novas sementeiras, esta é uma boa al-
tura para fazer as de artemisas e cosmos
(ao sol), astilibes (à sombra), asteres,
coleos, cravínias, crisântemos, estatice,
gipsófilas e zínias.
Na horta, semeie abóboras, acelgas, agri-
ões, aipos, alfaces, alho francês, bel-
droegas, beringelas, beterrabas e cenouras. Coentros, couve-bróculo, couve-de-
bruxelas, couve-nabiça, espinafres, melancias, melões, nabiças, nabos, pepino, pi-
mentos, rabanetes, salsa e tomate são outras das sementeiras que também pode
(e deve) fazer ao longo deste mês

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Voz da Paróquia - Abril 2014

  • 1. Mioma 80ª Edição, abril de 2014Mioma 80ª Edição, abril de 2014Mioma 80ª Edição, abril de 2014 O Grupo de Jovens do Espírito Santo da Paróquia de Mioma, Convida toda a comunidade a participar na Via Sacra que irá realizar todos os domin- gos da Quaresma/2014, às 14H30. Assim distribuídas: • dia 6 de abril—Afonsim às Fontainhas • dia 13 de abril-Fontainhas a Mioma Os 3 Pápas juntos!!!
  • 2. 2 INDICE Pág. 3 — Às vezes, os óculos para ver Jesus são as lágrimas Pág. 4, 5,6 — domingo V da quaresma; Pág. 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12— domingo de Ramos; Pág. 12. 13, 14 - domingo de Páscoa; Pág. 14, 15, 16 — Domingo II da Páscoa; Pág. 17— A Voz do Conselho Económico; Doença de Hansen (lepra) Pág. 18, 19 — JES Agradecemos a todos quantos queiram participar com documentos e/ou testemunhos, que os façam chegar ao J.E.S (Grupo de Jovens Do Espírito Santo de Mioma), da seguinte forma e, prazos, para a edição do mês se- guinte: Em mão ou por correio, até dia 15; Para, jesmioma@hotmail.com, até ao dia 20. Se queres receber no teu correio eletrónico um exemplar da “A Voz da Paróquia” envia uma mensagem para o endereço jesmioma@hotmail.com com o assunto “Quero receber a Voz” Versão Digital: http://www.slideshare.net/jesmioma http://issuu.com/jesmioma
  • 3. 3 Numa manhã de terça-feira, Papa Francisco presidiu a missa na Casa Santa Marta, na presença de alguns membros da polícia responsável pela segurança no Vaticano. Em sua breve homilia, o Santo Padre comentou o Evangelho proposto pela liturgia da terça-feira da oitava de Páscoa, que fala do encontro de Cristo ressuscitado com Maria Madalena. O Papa lembrou que Madalena é aquela "mulher pecadora", mas também é aquela que Jesus amou e por isto perdoou os seus pecados. E diante da morte de Jesus, ela chora, enfrenta o fracasso de todas as suas esperanças. Porém, Francisco lembrou que o pranto também pode ser uma forma de ver Jesus. "Às vezes, na nossa vida, os óculos para ver Jesus são as lágrimas", disse. Francisco destacou então o exemplo de Maria Madalena, uma vez que ela viu o Senhor e deu testemunho disto. "Um exemplo para o caminho da nossa vida. (…) Todos nós, em nossas vidas, sentimos a alegria, a tristeza, a dor, mas nos momentos mais difíceis, cho- ramos? Tivemos aquela bondade das lágrimas que preparam os olhos para olhar, para ver o Senhor?", refletiu. Por fim, Papa Francisco convidou a, diante de Madalena que chora, pedir ao Senhor a graça das lágrimas. "O pranto nos prepara para ver Jesus. E o Senhor nos dê a graça, a todos nós, de poder dizer com a nossa vida 'Eu vi o Senhor', não porque apareceu pra mim, mas porque 'eu o vi dentro do coração'". Fonte: Canção Nova Notícias O Grupo de Jovens do Espírito Santo da Paróquia de Mioma, Convida toda a comunidade a participar na Via Sacra que irá realizar todos os domingos da Quaresma/2014, às 14H30. Assim distribuídas: • dia 6 de abril—Afonsim às Fontainhas • dia 13 de abril-Fontainhas a Mioma
  • 4. 4 DOMINGO V da quaresma (6 de abril de 2014) LEITURA I Ez 37, 12-14 «Infundirei em vós o meu espírito e revivereis» Leitura da Profecia de Ezequiel Assim fala o Senhor Deus: «Vou abrir os vossos túmulos e deles vos farei ressuscitar, ó meu povo, para vos reconduzir à terra de Israel. Haveis de reconhecer que Eu sou o Senhor, quando abrir os vossos túmulos e deles vos fizer ressuscitar, ó meu povo. Infundirei em vós o meu espírito e revivereis. Hei-de fixar-vos na vossa terra, e reconhecereis que Eu, o Senhor, digo e faço». Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 129 (130),1-2.3-4ab.4c-6.7-8 (R. 7) Refrão: No Senhor está a misericórdia e abundante redenção. Ou: No Senhor está a misericórdia, no Senhor está a plenitude da redenção. Do profundo abismo chamo por Vós, Senhor, Senhor, escutai a minha voz. Estejam os vossos ouvidos atentos à voz da minha súplica. Se tiverdes em conta as nossas faltas, Senhor, quem poderá salvar-se? Mas em Vós está o perdão para Vos servirmos com reverência. Eu confio no Senhor, a minha alma confia na sua palavra. A minha alma espera pelo Senhor, mais do que as sentinelas pela aurora. Porque no Senhor está a misericórdia e com Ele abundante redenção. Ele há-de libertar Israel de todas as suas faltas. LEITURA II Rom 8, 8-11 «O Espírito d’Aquele que ressuscitou Je- sus de entre os mortos habita em vós» Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos Irmãos: Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus. Vós não estais sob o domínio da carne, mas do Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não Lhe pertence. Se Cristo está em vós, embora o vosso corpo seja mortal por causa do pecado, o espírito permanece vivo por causa da justiça.
  • 5. 5 E se o Espírito d’Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Ele, que ressuscitou Cristo Jesus de entre os mortos, também dará vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós. Palavra do Senhor. ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Jo 11, 25a.26 Eu sou a ressurreição e a vida, diz o Senhor. Quem acredita em Mim nunca morrerá. EVANGELHO Forma longa Jo 11, 1-45 «Eu sou a ressurreição e a vida» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João Naquele tempo, estava doente certo homem, Lázaro de Betânia, aldeia de Marta e de Maria, sua irmã. Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com perfume e Lhe tinha enxugado os pés com os cabelos. Era seu irmão Lázaro que estava doente. As irmãs mandaram então dizer a Jesus: «Senhor, o teu amigo está doente». Ouvindo isto, Jesus disse: «Essa doença não é mortal, mas é para a glória de Deus, para que por ela seja glorificado o Filho do homem». Jesus era amigo de Marta, de sua irmã e de Lázaro. Entretanto, depois de ouvir dizer que ele estava doente, ficou ainda dois dias no local onde Se encontrava. Depois disse aos discípulos: «Vamos de novo para a Judeia». Os discípulos disseram-Lhe: «Mestre, ainda há pouco os judeus procuravam apedrejar-Te, e voltas para lá?». Jesus respondeu: «Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo. Mas, se andar de noite, tropeça, porque não tem luz con- sigo». Dito isto, acrescentou: «O nosso amigo Lázaro dorme, mas Eu vou despertá-lo. Disseram então os discípulos: «Senhor, se dorme, estará salvo». Jesus referia-se à morte de Lázaro, mas eles entenderam que falava do sono natural. Disse-lhes então Jesus abertamente: «Lázaro mor- reu; por vossa causa, alegro-Me de não ter estado lá, para que acrediteis. Mas vamos ter com ele». Tomé, chamado Dídimo, disse aos companheiros: «Vamos nós também, para morrermos com Ele». Ao chegar, Jesus encontrou o amigo sepultado havia quatro dias. Betânia distava de Jerusalém cerca de três quilómetros. Muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria, para lhes apresentar condolências pela morte do irmão. Quando ouviu dizer que Jesus estava a chegar, Marta saiu ao seu encontro, enquanto Maria ficou sentada em casa. Marta disse a Jesus: «Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas sei que, mesmo agora, tudo o que pedires a Deus, Deus To concederá». Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará». Marta respondeu: «Eu sei que há-de ressuscitar na ressurreição do último dia». Disse-lhe Jesus: «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá; e todo aquele que vive e acredita em Mim nunca morrerá. Acreditas nisto?». Disse-Lhe Marta: «Acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo». Dito isto, retirou-se e foi chamar Maria, a quem disse em segredo: «O Mestre está ali
  • 6. 6 e manda-te chamar». Logo que ouviu isto, Maria levantou-se e foi ter com Jesus. Jesus ainda não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar em que Marta viera ao seu encontro. Então os judeus que estavam com Maria em casa para lhe apresentar condolências, ao verem- na levantar-se e sair rapidamente, seguiram-na, pensando que se dirigia ao túmulo para chorar. Quando chegou aonde estava Jesus, Maria, logo que O viu, caiu-Lhe aos pés e disse-Lhe: «Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido». Jesus, ao vê-la chorar, e ven- do chorar também os judeus que vinham com ela, comoveu-Se profundamente e perturbou-Se. Depois perguntou: «Onde o pusestes?». Responderam-Lhe: «Vem ver, Senhor». E Jesus cho- rou. Diziam então os judeus: «Vede como era seu amigo». Mas alguns deles observaram: «Então Ele, que abriu os olhos ao cego, não podia também ter feito que este homem não mor- resse?». Entretanto, Jesus, intimamente comovido, chegou ao túmulo. Era uma gruta, com uma pedra posta à entrada. Disse Jesus: «Tirai a pedra». Respondeu Marta, irmã do morto: «Já chei- ra mal, Senhor, pois morreu há quatro dias». Disse Jesus: «Eu não te disse que, se acreditas- ses, verias a glória de Deus?» Tiraram então a pedra. Jesus, levantando os olhos ao Céu, disse: «Pai, dou-Te graças por Me teres ouvido. Eu bem sei que sempre Me ouves, mas falei assim por causa da multidão que nos cerca, para acreditarem que Tu Me enviaste». Dito isto, bradou com voz forte: «Lázaro, sai para fora». O morto saiu, de mãos e pés enfaixados com ligaduras e o rosto envolvido num sudário. Disse-lhes Jesus: «Desligai-o e deixai-o ir». Então muitos judeus, que tinham ido visitar Maria, ao verem o que Jesus fizera, acreditaram n’Ele. Palavra da salvação. DOMINGO de Ramos — Paixão do Senhor (13 de abril de 2014) LEITURA I Is 50, 4-7 «Não desviei o meu rosto dos que Me ultrajavam, mas sei que não ficarei desiludido» Leitura do Livro de Isaías O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escu- tar, como escutam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos, e eu não resisti nem re- cuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio, e, por isso, não fiquei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não ficarei desiludido. Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 21 (22), 8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a) Refrão: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?
  • 7. 7 Todos os que me vêem escarnecem de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça: «Confiou no Senhor, Ele que o livre, Ele que o salve, se é seu amigo». Matilhas de cães me rodearam, cercou-me um bando de malfeitores. Trespassaram as minhas mãos e os meus pés, posso contar todos os meus ossos. Repartiram entre si as minhas vestes e deitaram sortes sobre a minha túnica. Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim, sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me. Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos, hei-de louvar-Vos no meio da assembleia. Vós que temeis o Senhor, louvai-O, glorificai-O, vós todos os filhos de Jacob, reverenciai-O, vós todos os filhos de Israel. LEITURA II Filip 2, 6-11 «Humilhou-Se a Si próprio; por isso Deus O exaltou» Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, mas ani- quilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. Palavra do Senhor. ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Filip 2, 8-9 Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes. EVANGELHO Forma longa Mt 26, 14 – 27, 66 Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus Naquele tempo, um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacer- dotes e disse-lhes: R «Que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?». N Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata. E a partir de então, Judas procurava uma oportunidade para O entregar. No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe: R «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?». N Ele respondeu: J «Ide à cidade, a casa de tal pessoa, e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo. É em tua casa que Eu quero celebrar a Páscoa com os meus discípulos’».
  • 8. 8 N Os discípulos fizeram como Jesus lhes tinha mandado e prepararam a Pás- coa. Ao cair da noite, sentou-Se à mesa com os Doze. Enquanto comiam, decla- rou: J «Em verdade vos digo: Um de vós há-de entregar-Me». N Profundamente entristecidos, começou cada um a perguntar-Lhe: R «Serei eu, Senhor?». N Jesus respondeu: J «Aquele que meteu comigo a mão no prato é que há-de entregar-Me. O Filho do homem vai partir, como está escrito acerca d’Ele. Mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser entre- gue! Melhor seria para esse homem não ter nascido». N Judas, que O ia entregar, tomou a palavra e perguntou: R «Serei eu, Mestre?». N Respondeu Jesus: J «Tu o disseste». N Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, recitou a bênção, partiu-o e deu-o aos discípulos, di- zendo: J «Tomai e comei: Isto é o meu corpo». N Tomou em seguida um cálice, deu graças e entregou-lho, dizendo: J «Bebei dele todos, porque este é o meu sangue, o sangue da aliança, derramado pela multi- dão, para remissão dos pecados. Eu vos digo que não beberei mais deste fruto da videira, até ao dia em que beberei convosco o vinho novo no reino de meu Pai». N Cantaram os salmos e seguiram para o monte das Oliveiras. N Então, Jesus disse-lhes: J «Todos vós, esta noite, vos escandalizareis por minha causa, como está escrito: ‘Ferirei o pas- tor e dispersar-se-ão as ovelhas do rebanho’. Mas, depois de ressuscitar, preceder-vos-ei a ca- minho da Galileia». N Pedro interveio, dizendo: R «Ainda que todos se escandalizem por tua causa, eu não me escandalizarei». N Jesus respondeu-lhe: J «Em verdade te digo: Esta mesma noite, antes de o galo cantar, Me negarás três vezes». N Pedro disse-lhe: R «Ainda que tenha de morrer contigo, não Te negarei». N E o mesmo disseram todos os discípulos. Então, Jesus chegou com eles a uma propriedade, chamada Getsémani, e disse aos discípulos: J «Ficai aqui, enquanto Eu vou além orar». N E, tomando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-Se e a angusti- ar-Se. Disse-lhes então: J «A minha alma está numa tristeza de morte. Ficai aqui e vigiai comigo». N E, adiantando-Se um pouco mais, caiu com o rosto por terra, enquanto orava e dizia: J «Meu Pai, se é possível, passe de Mim este cálice. Todavia, não se faça como Eu quero, mas como Tu queres». N Depois, foi ter com os discípulos, encontrou-os a dormir e disse a Pedro: J «Nem sequer pudestes vigiar uma hora comigo! Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca». N De novo Se afastou, pela segunda vez, e orou, dizendo: J «Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que Eu o beba, faça-se a tua vontade». N Voltou novamente e encontrou-os a dormir, pois os seus olhos estavam pesados de sono. Deixou-os e foi de novo orar, pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. Veio então ao encontro dos discípulos e disse-lhes:
  • 9. 9 J «Dormi agora e descansai. Chegou a hora em que o Filho do homem vai ser entre- gue às mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamos. Aproxima-se aquele que Me vai entregar». N Ainda Jesus estava a falar, quando chegou Judas, um dos Doze, e com ele uma grande multi- dão, com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo. O traidor tinha-lhes dado este sinal: R «Aquele que eu beijar, é esse mesmo. Prendei-O». N Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse-Lhe: R «Salve, Mestre!». N E beijou-O. Jesus respondeu- lhe: J «Amigo, a que vieste?». N Então avançaram, deitaram as mãos a Jesus e prenderam-n’O. Um dos que estavam com Jesus levou a mão à espada, desembainhou-a e feriu um servo do sumo sacerdote, cortando-lhe uma orelha. Jesus disse-lhe: J «Mete a tua espada na bainha, pois todos os que puxarem da espada morrerão à espada. Pen- sas que não posso rogar a meu Pai que ponha já ao meu dispor mais de doze legiões de Anjos? Mas como se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim tem de acontecer?». N Voltando-Se depois para a multidão, Jesus disse: J «Viestes com espadas e varapaus para Me prender como se fosse um salteador! Eu estava todos os dias sentado no templo a ensinar e não Me prendestes … Mas, tudo isto aconteceu para se cumprirem as Escrituras dos profetas». N Então todos os discípulos O abandonaram e fugiram. N Os que tinham prendido Jesus levaram-n’O à presença do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos se tinham reunido. Pedro foi-O seguindo de longe, até ao palácio do sumo sacerdote. Aproximando-se, entrou e sentou-se com os guardas, para ver como acabaria tudo aquilo. Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam um testemunho falso contra Jesus para O condenarem à morte, mas não o encontravam, embora se tivessem apresentado muitas testemunhas falsas. Por fim, apresentaram-se duas que disseram: R «Este homem afirmou: Posso destruir o templo de Deus e reconstruí-lo em três dias’». N Então o sumo sacerdote levantou-se e disse a Jesus: R «Não respondes nada? Que dizes ao que depõem contra Ti?». N Mas Jesus continuava calado. Disse-Lhe o sumo sacerdote: R «Eu Te conjuro pelo Deus vivo, que nos declares se és Tu o Messias, o Filho de Deus». N Je- sus respondeu-lhe: J «Tu o disseste. E Eu digo-vos: vereis o Filho do homem sentado à direita do Todo-poderoso, vindo sobre as nuvens do céu». N Então o sumo sacerdote rasgou as vestes, dizendo: R «Blasfemou. Que necessidade temos de mais testemunhas? Acabais de ouvir a blasfémia. Que vos parece?». N Eles responderam: R «É réu de morte». N Cuspiram-Lhe então no rosto e deram-Lhe punhadas. Outros esbofeteavam-n’O, dizendo: R «Adivinha, Messias: quem foi que Te bateu?». N Entretanto, Pedro estava sentado no pátio. Uma criada aproximou-se dele e disse-lhe: R «Tu também estavas com Jesus, o galileu». N Mas ele negou diante de todos, dizendo: R «Não sei o que dizes».
  • 10. 10 N Dirigindo-se para a porta, foi visto por outra criada que disse aos circunstantes: R «Este homem estava com Jesus de Nazaré». N E, de novo, ele negou com juramento: R «Não conheço tal homem». N Pouco depois, aproximaram-se os que ali estavam e disseram a Pedro: R «Com certeza tu és deles, pois até a fala te denuncia». N Começou então a dizer imprecações e a jurar: R «Não conheço tal homem». N E, imediatamente, um galo cantou. Então, Pedro lembrou-se das palavras que Jesus dissera: «Antes de o galo cantar, tu Me negarás três vezes». E, saindo, chorou amargamente. Ao romper da manhã, todos os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo se reuniram em conselho contra Jesus, para Lhe darem a morte. Depois de Lhe atarem as mãos, levaram-n’O e entregaram-n’O ao governador Pilatos. Então Judas, que entregara Jesus, vendo que Ele tinha sido condenado, tocado pelo remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, dizendo: R «Pequei, entregando sangue inocente». N Mas eles replicaram: R «Que nos importa? É lá contigo». N Então arremessou as moedas para o santuário, saiu dali e foi-se enforcar. Mas os príncipes dos sacerdotes apanharam as moedas e disseram: R «Não se podem lançar no tesouro, porque são preço de sangue». N E, depois de terem deliberado, compraram com elas o Campo do Oleiro, que servia para a sepultura dos estrangeiros. Por este motivo se tem chamado àquele campo, até ao dia de hoje, «Campo de Sangue». Cumpriu-se então o que fora dito pelo profeta: «Tomaram trinta moedas de prata, preço em que foi avaliado Aquele que os filhos de Israel avaliaram, e deram-nas pelo Campo do Oleiro, como o Senhor me tinha ordenado». N Entretanto, Jesus foi levado à presença do governador, que Lhe perguntou: R «Tu és o rei dos judeus?». N Jesus respondeu: J «É como dizes». N Mas, ao ser acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Disse- Lhe então Pilatos: R «Não ouves quantas acusações levantam contra Ti?». N Mas Jesus não respondeu coisa alguma, a ponto de o governador ficar muito admirado. Ora, pela festa da Páscoa, o governador costumava soltar um preso, à escolha do povo. Nessa altura, havia um preso famoso, chamado Barrabás. E, quando eles se reuniram, disse-lhes Pilatos: R «Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?». N Ele bem sabia que O tinham entregado por inveja. Enquanto estava sentado no tribunal, a mulher mandou-lhe dizer: R «Não te prendas com a causa desse justo, pois hoje sofri muito em sonhos por causa d’Ele». N Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram a multidão a que pedisse Barrabás e fizesse morrer Jesus. O governador tomou a palavra e perguntou-lhes: R «Qual dos dois quereis que vos solte?». N Eles responderam: R «Barrabás». N Disse-lhes Pilatos: R «E que hei-de fazer de Jesus, chamado Cristo?». N Responderam todos: R «Seja crucificado».
  • 11. 11 N Pilatos insistiu: R «Que mal fez Ele?». N Mas eles gritavam cada vez mais: R «Seja crucificado». N Pilatos, vendo que não conseguia nada e aumentava o tumulto, mandou vir água e lavou as mãos na presença da multidão, dizendo: R «Estou inocente do sangue deste homem. Isso é lá convosco». N E todo o povo respondeu: R «O seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos». N Soltou-lhes então Barrabás. E, depois de ter mandado açoitar Jesus, entregou-lh’O para ser crucificado. Então os soldados do governador levaram Jesus para o pretório e reuniram à volta d’Ele toda a coorte. Tiraram-Lhe a roupa e envolveram-n’O num manto vermelho. Teceram uma coroa de espinhos e puseram-Lha na cabeça e colocaram uma cana na sua mão direita. Ajoelhando diante d’Ele, escarneciam-n’O, dizendo: R «Salve, rei dos judeus!». N Depois, cuspiam-Lhe no rosto e, pegando na cana, batiam-Lhe com ela na cabeça. Depois de O terem escarnecido, tiraram-Lhe o manto, vestiram-Lhe as suas roupas e levaram-n’O para ser crucificado. N Ao saírem, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, e requisitaram-no para levar a cruz de Jesus. Chegados a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer lugar do Calvá- rio, deram-Lhe a beber vinho misturado com fel. Mas Jesus, depois de o provar, não quis be- ber. Depois de O terem crucificado, repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, e ficaram ali sentados a guardá-l’O. Por cima da sua cabeça puseram um letreiro, indicando a causa da sua condenação: Mas Jesus, depois de o provar, não quis beber. Depois de O terem crucificado, repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, e ficaram ali sentados a guardá-l’O. Por cima da sua cabeça puseram um letreiro, indicando a causa da sua condena- ção: «Este é Jesus, o rei dos judeus». Foram crucificados com Ele dois salteadores, um à direi- ta e outro à esquerda. Os que passavam insultavam-n’O e abanavam a cabeça, dizendo: R «Tu, que destruías o templo e o reedificavas em três dias, salva-Te a Ti mesmo; se és Filho de Deus, desce da cruz». N Os príncipes dos sacerdotes, juntamente com os escribas e os anciãos, também troçavam d’Ele, dizendo: R «Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo! Se é o rei de Israel, desça agora da cruz e acreditaremos n’Ele. Confiou em Deus: Ele que O livre agora, se O ama, porque disse: ‘Eu sou Filho de Deus’». N Até os salteadores crucificados com Ele O insultavam. Desde o meio-dia até às três horas da tarde, as trevas envolveram toda a terra. E, pelas três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte: J «Eli, Eli, lemá sabactáni?» N Que quer dizer: «Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?». Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram: R «Está a chamar por Elias». N Um deles correu a tomar uma esponja, embebeu-a em vinagre, pô-la na ponta duma cana e deu-Lhe a beber. Mas os outros disseram: R «Deixa lá. Vejamos se Elias vem salvá-l’O». N E Jesus, clamando outra vez com voz forte, expirou. N Então, o véu do templo rasgou-se em duas partes, de alto a baixo; a terra tremeu e as ro- chas fenderam-se. Abriram-se os túmulos, e muitos dos corpos de santos que tinham morrido ressuscitaram; e, saindo do sepulcro, depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. Entretanto, o centurião e os que com ele guardavam Jesus, ao verem o tremor de terra e o que estava a acontecer, ficaram aterrados e disseram:
  • 12. 12 R «Este era verdadeiramente Filho de Deus». N Estavam ali, a observar de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galileia, para O servirem. Entre elas encontrava-se Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu. Ao cair da tarde, veio um homem rico de Arimateia, chama- do José, que também se tinha tornado discípulo de Jesus. Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. E Pilatos ordenou que lho entregassem. José tomou o corpo, envolveu-o num lençol limpo e depositou-o no seu sepulcro novo, que tinha mandado escavar na rocha. Depois rolou uma grande pedra para a entrada do sepulcro e retirou-se. Entretanto, estavam ali Maria Madale- na e a outra Maria, sentadas em frente do sepulcro. No dia seguinte, isto é, depois da Prepara- ção, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus foram ter com Pilatos e disseram-lhe: R «Senhor, lembrámo-nos do que aquele impostor disse quando ainda era vivo: ‘Depois de três dias ressuscitarei’. Por isso, manda que o sepulcro seja mantido em segurança até ao terceiro dia, para que não venham os discípulos roubá-lo e dizer ao povo: ‘Ressuscitou dos mortos’. E a última impostura seria pior do que a primeira». N Pilatos respondeu: R «Tendes à vossa disposição a guarda: ide e guardai-o como entenderdes». N Eles foram e guardaram o sepulcro, selando a pedra e pondo a guarda. Palavra da salvação. DOMINGO de Páscoa (20 de abril de 2014) LEITURA I Actos 10, 34a.37-43 «Comemos e bebemos com Ele, depois de ter ressuscitado dos mortos» Leitura dos Actos dos Apóstolos Naqueles dias, Pedro tomou a palavra e disse: «Vós sabeis o que aconteceu em toda Judeia, a começar pela Galileia, depois do baptismo que João pregou: Deus ungiu com a força do Espírito Santo a Jesus de Nazaré, que passou fazendo o bem e cura do a todos os que eram oprimidos pelo Demónio, porque Deus estava com Ele. Nós somos testemunhas de tudo o que Ele fez no país dos Judeus e em Jerusalém; e eles mataram-n’O, suspendendo-O na cruz. Deus ressuscitou-O ao terceiro dia e permitiu-Lhe manifestar-Se, não a todo o povo, mas às tes- temunhas de antemão designadas por Deus, a nós que comemos e bebemos com Ele, depois de ter ressuscitado dos mortos. Jesus mandou-nos pregar ao povo e testemunhar que ele foi constituído por Deus juiz dos vivos e dos mortos. É d’Ele que todos os profetas dão o seguinte testemunho: quem acredita n’Ele recebe pelo seu nome a remissão dos pecados». Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 117 (118), 1-2.16ab-17.22-23 (R. 24) Refrão: Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria. Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterna a sua misericórdia. Diga a casa de Israel: é eterna a sua misericórdia.
  • 13. 13 A mão do Senhor fez prodígios, a mão do Senhor foi magnífica. Não morrerei, mas hei-de viver, para anunciar as obras do Senhor. A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se pedra angular. Tudo isto veio do Senhor: é admirável aos nossos olhos. LEITURA II Col 3, 1-4 «Aspirai às coisas do alto, onde está Cristo» Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Colossenses Irmãos: Se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas do alto e não às da terra. Porque vós morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a vossa vida, Se manifestar, também vós vos haveis de manifestar com Ele na glória. Palavra do Senhor. SEQUÊNCIA À Vítima pascal ofereçam os cristãos sacrifícios de louvor. O Cordeiro resgatou as ovelhas: Cristo, o Inocente, reconciliou com o Pai os pecadores. A morte e a vida travaram um admirável combate: Depois de morto, vive e reina o Autor da vida. Diz-nos, Maria: Que viste no caminho? Vi o sepulcro de Cristo vivo e a glória do Ressuscitado. Vi as testemunhas dos Anjos, vi o sudário e a mortalha. Ressuscitou Cristo, minha esperança: precederá os seus discípulos na Galileia. Sabemos e acreditamos: Cristo ressuscitou dos mortos: Ó Rei vitorioso, tende piedade de nós.
  • 14. 14 ALELUIA 1 Cor 5, 7b-8a Refrão: Aleluia. Repete-se Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado: celebremos a festa do Senhor. EVANGELHO Jo 20, 1-9 «Ele tinha de ressuscitar dos mortos» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predilecto de Jesus e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde O puseram». Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepul- cro. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos. Palavra da salvação. DOMINGO II da Páscoa (27 de abril de 2014) LEITURA I Actos 2, 42-47 «Todos os que haviam abraçado a fé viviam unidos e tinham tudo em comum» Leitura dos Actos dos Apóstolos Os irmãos eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à comunhão fraterna, à fracção do pão e às orações. Perante os inumeráveis prodígios e milagres realizados pelos Apóstolos, toda a gente se enchia de temor. Todos os que haviam abraçado a fé iam unidos e tinham tudo em comum. Ven- diam propriedades e bens e distribuíam o dinheiro por todos, conforme as necessidades de cada um. Todos os dias frequentavam o templo, como se tivessem uma só alma, e partiam o pão em suas casas; tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração, louvando a Deus e go- zando da simpatia de todo o povo. E o Senhor aumentava todos os dias o número dos que devi- am salvar-se. Palavra do Senhor.
  • 15. 15 SALMO RESPONSORIAL Salmo 117 (118), 2-4.13-15.22-24 (R. 1) Refrão: Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterna a sua misericór- dia. Ou: Aclamai o Senhor, porque Ele é bom: o seu amor é para sempre. Diga a casa de Israel: é eterna a sua misericórdia. Diga a casa de Aarão: é eterna a sua misericórdia. Digam os que temem o Senhor: é eterna a sua misericórdia. Empurraram-me para cair, mas o Senhor me amparou. O Senhor é a minha fortaleza e a minha glória, foi Ele o meu Salvador. Gritos de júbilo e de vitória nas tendas dos justos: a mão do Senhor fez prodígios. A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se pedra angular. Tudo isto veio do Senhor: é admirável aos nossos olhos. Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria. LEITURA II 1 Pedro 1, 3-9 «Fez-nos renascer para uma esperança viva pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos» Leitura da Primeira Epístola de São Pedro Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, na sua grande misericórdia, nos fez renascer, pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos, para uma esperança viva, para uma herança que não se corrompe, nem se mancha, nem desaparece. Esta herança está reser- vada nos Céus para vós, que pelo poder de Deus sois guardados, mediante a fé, para a salvação que se vai revelar nos últimos tempos. Isto vos enche de alegria, embora vos seja preciso ain- da, por pouco tempo, passar por diversas provações, para que a prova a que é submetida a vossa fé muito mais preciosa que o ouro perecível, que se prova pelo fogo seja digna de louvor, glória e honra, quando Jesus Cristo Se manifestar. Sem O terdes visto, vós O amais; sem O ver ainda, acreditais n’Ele. E isto é para vós fonte de uma alegria inefável e gloriosa, porque conseguis o fim da vossa fé: a salvação das vossas al- mas. Palavra do Senhor.
  • 16. 16 ALELUIA Jo 20, 29 Refrão: Aleluia. Repete-se Disse o Senhor a Tomé: «Porque Me viste, acreditaste; Felizes os que acreditam sem terem visto». EVANGELHO Jo 20, 19-31 «Oito dias depois, veio Jesus ...» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discí- pulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse- lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos». Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei». Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!». Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto». Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome. Palavra da salvação.
  • 17. 17 A Voz do Conselho Económico Publicamos nesta edição o relatório de contas, referente ao mês de fevereiro de 2014 Contributos a entregar na diocese: Dia 2 –1.º domingo - ofertório para para a Univ. Católica 40,20 € Missas plurintencionais 112,50 € TOTAL A ENTREGAR 152,70 € RESUMO FINAL Receita Total 512,91 € A entregar na diocese 152,70 € Saldo para o fundo paroquial 360,21 € Despesas da paróquia 719,40 € Saldo Final menos 359.19 € DOENÇA DE HANSEN (LEPRA) A 26 de janeiro de 2014, foi o 61.º dia mundial dos leprosos, em que a paróquia de Mioma, sensibilizada a atos de amor, solidariedade, também neste, esteve presente como habitu- almente, abrindo generosamente a mão e o coração, sem medo da “crise”, mas talvez de qualquer mal que possa atin- gir todo o ser humano a que naturalmente está sujeito. As- sim, em colaboração com o JES e a catequese, angariou a boa importância de duzentos e setenta e cinco euros, já en- viados como de costume por vale de correio à APARF (associação portuguesa amigos Raoul Follereau), com sede em Lisboa, na rua Matola, cuja ação é assumir o lema de Raoul Follereau em toda a sua profundidade, que significa todas as causas de sofrimento, situações de pobreza, doen- ça e exclusão social. Que o Senhor recompense a todos que bem fazem, dando e dando-se a exemplo deste grande homem. E.S. Receita Despesas Dia/Evento Evento Montante Ofertórios dominicais na igreja matriz 197,91 € Venc. Pároco 600,00 € Missas plurintencionais 225,00 € Evang. Voz Paróquia 36,00 € 2 funerais 80,00 € Manutenção da igreja 3 garrafas de gás 83.40 € Côngrua paroquial (1) 10,00 € TOTAL 512,91 € 719,40 €
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  • 20. 20 Com a colaboração do JES Por favor guarde a nossa voz, pode ser-lhe útil no futuro. 2014 Lua cheia Lua nova Quarto crescente Quarto Minguante Abril Enquanto vai pensando nos seus planos para a Páscoa, centre as suas atenções nos bolbos estivais, comece a adubar e a incrementar as regas à medida que a temperatura vai subindo. No que respeita a novas sementeiras, esta é uma boa al- tura para fazer as de artemisas e cosmos (ao sol), astilibes (à sombra), asteres, coleos, cravínias, crisântemos, estatice, gipsófilas e zínias. Na horta, semeie abóboras, acelgas, agri- ões, aipos, alfaces, alho francês, bel- droegas, beringelas, beterrabas e cenouras. Coentros, couve-bróculo, couve-de- bruxelas, couve-nabiça, espinafres, melancias, melões, nabiças, nabos, pepino, pi- mentos, rabanetes, salsa e tomate são outras das sementeiras que também pode (e deve) fazer ao longo deste mês