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COMANDO DA AERONÁUTICA
CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE
ACIDENTES AERONÁUTICOS
RELATÓRIO FINAL
A - Nº 080/CENIPA/2010
OCORRÊNCIA: ACIDENTE
AERONAVE: PT-UHB
MODELO: EMB-202
DATA: 21 ABR 2001
RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001
2/12
ADVERTÊNCIA
Conforme a Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, Artigo 86, compete ao Sistema de
Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – SIPAER – planejar, orientar, coordenar,
controlar e executar as atividades de investigação e de prevenção de acidentes aeronáuticos.
A elaboração deste Relatório Final foi conduzida com base em fatores contribuintes e
hipóteses levantadas, sendo um documento técnico que reflete o resultado obtido pelo SIPAER em
relação às circunstâncias que contribuíram ou podem ter contribuído para desencadear esta
ocorrência.
Não é foco do mesmo quantificar o grau de contribuição dos fatores contribuintes,
incluindo as variáveis que condicionaram o desempenho humano, sejam elas individuais,
psicossociais ou organizacionais, e que interagiram, propiciando o cenário favorável ao acidente.
O objetivo exclusivo deste trabalho é recomendar o estudo e o estabelecimento de
providências de caráter preventivo, cuja decisão quanto à pertinência a acatá-las será de
responsabilidade exclusiva do Presidente, Diretor, Chefe ou o que corresponder ao nível mais alto
na hierarquia da organização para a qual estão sendo dirigidas.
Este relatório não recorre a quaisquer procedimentos de prova para apuração de
responsabilidade civil ou criminal; estando em conformidade com o item 3.1 do Anexo 13 da
Convenção de Chicago de 1944, recepcionada pelo ordenamento jurídico brasileiro através do
Decreto n º 21.713, de 27 de agosto de 1946.
Outrossim, deve-se salientar a importância de resguardar as pessoas responsáveis pelo
fornecimento de informações relativas à ocorrência de um acidente aeronáutico. A utilização deste
Relatório para fins punitivos, em relação aos seus colaboradores, macula o princípio da "não
autoincriminação" deduzido do "direito ao silêncio", albergado pela Constituição Federal.
Consequentemente, o seu uso para qualquer propósito, que não o de prevenção de futuros
acidentes, poderá induzir a interpretações e a conclusões errôneas.
RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001
3/12
ÍNDICE
SINOPSE...............................................................................................................................4
GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS E ABREVIATURAS................................................5
1 INFORMAÇÕES FACTUAIS ..............................................................................................6
1.1 Histórico da ocorrência....................................................................................................6
1.2 Danos pessoais ...............................................................................................................6
1.3 Danos à aeronave ...........................................................................................................6
1.4 Outros danos...................................................................................................................6
1.5 Informações acerca do pessoal envolvido.......................................................................6
1.5.1 Informações acerca dos tripulantes..............................................................................6
1.5.2 Aspectos operacionais..................................................................................................7
1.6 Informações acerca da aeronave ....................................................................................7
1.7 Informações meteorológicas............................................................................................7
1.8 Auxílios à navegação.......................................................................................................8
1.9 Comunicações.................................................................................................................8
1.10 Informações acerca do aeródromo................................................................................8
1.11 Gravadores de voo ........................................................................................................8
1.12 Informações acerca do impacto e dos destroços ..........................................................8
1.13 Informações médicas, ergonômicas e psicológicas.......................................................8
1.13.1 Aspectos médicos.......................................................................................................8
1.13.2 Informações ergonômicas ..........................................................................................8
1.13.3 Aspectos psicológicos ................................................................................................8
1.14 Informações acerca de fogo ..........................................................................................8
1.15 Informações acerca de sobrevivência e/ou de abandono da aeronave.........................9
1.16 Exames, testes e pesquisas..........................................................................................9
1.17 Informações organizacionais e de gerenciamento ........................................................9
1.18 Informações adicionais..................................................................................................9
1.19 Utilização ou efetivação de outras técnicas de investigação.........................................9
2 ANÁLISE ............................................................................................................................9
3 CONCLUSÃO...................................................................................................................10
3.1 Fatos..............................................................................................................................10
3.2 Fatores contribuintes .....................................................................................................10
3.2.1 Fator Humano.............................................................................................................10
3.2.2 Fator Material .............................................................................................................11
4 RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL(RSO)........................................11
5 AÇÃO CORRETIVA E/OU PREVENTIVA JÁ ADOTADA.................................................11
6 DIVULGAÇÃO..................................................................................................................11
7 ANEXOS...........................................................................................................................12
RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001
4/12
SINOPSE
O presente Relatório Final refere-se ao “acidente” ocorrido com a aeronave PT-
UHB, modelo EMB-202, em 21 ABR 2001, tipificado como colisão em voo com obstáculo.
A aeronave colidiu a ponta da asa direita contra uma plantação de cana de açúcar.
O piloto, ao tentar arremeter, perdeu o controle da aeronave, que adentrou o canavial,
capotando.
A aeronave teve danos graves.
O piloto saiu ileso.
RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001
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GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS E ABREVIATURAS
ANAC Agência Nacional de Aviação Civil
CA Certificado de Aeronavegabilidade
CCF Certificado de Capacidade Física
CENIPA Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
CHT Certificado de Habilitação Técnica
DAC Departamento de Aviação Civil
EPI Equipamento de Proteção Individual
IAM Inspeção Anual de Manutenção
LAT Latitude
LONG Longitude
MNTE Monomotor Terrestre
PAGR Piloto Agrícola
PCM Piloto Comercial Avião
PPR Piloto Privado Avião
RSO Recomendação de Segurança Operacional
SERAC Serviço Regional de Aviação Civil
SERIPA Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
SINDAG Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola
SIPAER Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
UTC Coordinated Universal Time – Tempo Universal Coordenado
VHF Very High Frequency – Frequência muito alta (30 a 300 MHz)
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6/12
Modelo: EMB-202
Fabricante: NEIVAAERONAVE
Matrícula: PT-UHB
Operador:
SAM – Sociedade Aeroagrícola
Mogiana Ltda.
Data/hora: 21 ABR 2001 / 07:15UTC
Local: Fazenda Capão da Cruz
Lat. 21º35’00”S – Long. 047º50’00”W
OCORRÊNCIA
Município – UF: Luiz Antônio – SP
Tipo:
Colisão em voo com obstáculo
1 INFORMAÇÕES FACTUAIS
1.1 Histórico da ocorrência
A aeronave decolou da Fazenda América, em Luiz Antônio, SP, às 07h10min, com
um piloto, para um voo de pulverização agrícola.
Após 05 minutos de voo, o piloto sentiu forte mal-estar. Decidiu pousar em uma
pista que avistou no meio de um canavial.
Na curta final, a ponta da asa direita chocou-se contra a plantação. O piloto tentou
arremeter, mas não obteve sucesso. A aeronave adentrou no canavial e capotou, parando
na posição de dorso.
1.2 Danos pessoais
Lesões Tripulantes Passageiros Terceiros
Fatais - - -
Graves - - -
Leves - - -
Ilesos 01 - -
1.3 Danos à aeronave
A aeronave teve danos graves.
1.4 Outros danos
Não houve.
1.5 Informações acerca do pessoal envolvido
1.5.1 Informações acerca dos tripulantes
HORAS VOADAS
TOTAIS 2.500:00
Totais nos últimos 30 dias 30:00
Totais nas últimas 24 horas 05:00
Neste tipo de aeronave 1.000:00
Neste tipo, nos últimos 30 dias 12:00
Neste tipo, nas últimas 24 horas 05:00
Obs.: Os dados relativos às horas voadas foram fornecidos pelo piloto.
1.5.1.1 Formação
O piloto realizou o curso de Piloto Privado Avião (PPR) no Aeroclube de Itápolis,
em 1997.
1.5.1.2 Validade e categoria das licenças e certificados
RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001
7/12
O piloto possuía licença de Piloto Comercial Avião (PCM) e estava com os
Certificados de Habilitação Técnica (CHT) de monomotor terrestre (MNTE) e de Piloto
Agrícola (PAGR) válidos.
1.5.1.3 Qualificação e experiência de voo
O piloto era qualificado e possuía experiência suficiente para a realização do tipo de
voo.
1.5.1.4 Validade da inspeção de saúde
O piloto estava com o Certificado de Capacidade Física (CCF) válido.
1.5.2 Aspectos operacionais
A aeronave decolou com 600 litros de produto químico líquido para a pulverização
agrícola. Tratava-se do segundo voo do dia.
O piloto informou que, após 5 minutos de voo, sentiu uma forte cólica intestinal. Ao
avistar uma estrada de terra batida que cortava a área de pulverização, decidiu que
pousaria o mais rapidamente possível na estrada. Alijou a carga do produto químico e
prosseguiu para o pouso.
O piloto relatou que, na curta final, teve a visão ofuscada pela luz do sol, que
estava de frente.
Antes do pouso, a asa direita da aeronave chocou-se contra a plantação de cana
de açúcar. O piloto tentou arremeter, aplicando potência máxima no motor. A aeronave,
sem controle, adentrou no canavial e colidiu o trem de pouso esquerdo contra uma curva
de nível, vindo a capotar em seguida, parando na posição de dorso.
O piloto relatou que só prosseguiu para pouso naquela estrada, em razão do mal-
estar que sentia.
Citou que, no dia anterior, já sentira cólicas estomacais, todavia mais fracas do que
a que motivou o seu pouso de emergência. O piloto destacou ainda, que estava aplicando
o produto químico denominado Ethrel, o qual provocava enjôos, entre outros efeitos,
quando em contato prolongado.
Ao que tudo indica, a aeronave estava com o peso e o balanceamento dentro dos
limites recomendados pelo fabricante.
1.6 Informações acerca da aeronave
A aeronave, de número de série 200684, foi fabricada pela EMBRAER, em 1992.
O Certificado de Aeronavegabilidade (CA) estava válido.
As cadernetas de célula, motor e hélice estavam com as escriturações atualizadas.
A última Inspeção Anual de Manutenção (IAM) foi realizada em 16 AGO 2000, pela
oficina IMAER-Ibitinga Manutenção de Aeronaves e Peças Ltda., em Itápolis, SP.
Não foram levantados os registros de inspeções, manutenções e revisões gerais.
1.7 Informações meteorológicas
Nada a relatar.
RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001
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1.8 Auxílios à navegação
Nada a relatar.
1.9 Comunicações
A aeronave não possuía transceptor de VHF, mas, no local da pulverização havia
um ajudante de solo e um veículo para apoio.
1.10 Informações acerca do aeródromo
O acidente ocorreu fora de aeródromo.
1.11 Gravadores de voo
Não requeridos e não instalados.
1.12 Informações acerca do impacto e dos destroços
O primeiro impacto ocorreu com a ponta da asa direita, que acabou colidindo
contra a lateral do canavial, com a aeronave em atitude nivelada.
Após a tentativa de arremetida, o trem de pouso esquerdo chocou-se contra uma
curva de nível da plantação, girou, batendo a parte inferior da fuselagem traseira e
capotando a seguir.
O posicionamento dos comandos, interruptores, instrumentos, seletoras e
componentes indicavam que a aeronave estava configurada para o pouso.
1.13 Informações médicas, ergonômicas e psicológicas
1.13.1 Aspectos médicos
O piloto relatou que teve descanso normal no dia anterior ao acidente, tendo
dormido cerca de sete horas no alojamento da empresa, sua rotina habitual, que
considerava bom. Relatou que não utilizou drogas e não fez uso de bebidas alcoólicas.
Todavia, reclamou da alimentação que era fornecida no local de pulverização, além
de reportar a inalação involuntária de produtos químicos para pulverização.
1.13.2 Informações ergonômicas
Nada a relatar.
1.13.3 Aspectos psicológicos
1.13.3.1 Informações individuais
O piloto era casado e referiu-se a uma vida familiar e pessoal satisfatória, sem
preocupações mais significativas. Considerava-se extrovertido e possuidor de bons
relacionamentos.
1.13.3.2 Informações psicossociais
Nada a relatar.
1.13.3.3 Informações organizacionais
O piloto informou que os voos de pulverização, com sete cargas em cada etapa,
eram realizados pouco depois do nascer do sol e pouco antes do por do sol, e duração de
02 horas e 30 minutos.
RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001
9/12
Relatou que o alojamento da empresa era bom, porém alegou que as refeições
servidas no local da operação não primavam pela qualidade.
1.14 Informações acerca de fogo
Não houve fogo.
1.15 Informações acerca de sobrevivência e/ou de abandono da aeronave
O piloto conseguiu evadir da aeronave, sem maiores consequências, ajudado por
pessoas que se encontravam próximas ao local do acidente.
1.16 Exames, testes e pesquisas
Nada a relatar.
1.17 Informações organizacionais e de gerenciamento
Nada a relatar.
1.18 Informações adicionais
Nada a relatar.
1.19 Utilização ou efetivação de outras técnicas de investigação
Não houve.
2 ANÁLISE
O piloto informou que já havia se sentido mal no dia anterior, porém teria realizado
o voo normalmente.
Segundo o parecer médico, com base no depoimento do piloto, ficaria evidente a
contribuição do aspecto fisiológico para a ocorrência do acidente, em razão de possíveis
intoxicação alimentar, nutrição inadequada e intoxicação por agrotóxico.
Os horários em que eram realizados os voos de pulverização, no início da manhã e
no final da tarde, eram mais propícios a ocorrências de baixa visibilidade e ofuscamento
pelo sol.
Caso o acidente tenha se dado, de fato, de acordo com o depoimento do piloto,
este, na pressa de realizar o pouso, teria deixado de considerar todos os fatores envolvidos
para uma aproximação e pouso seguros, como a direção do vento e a posição do sol,
possivelmente prejudicando o alinhamento da aeronave no eixo de pouso.
A tentativa de arremetida não teria tido sucesso, provavelmente, em razão de o
piloto ter perdido o controle da aeronave pelo torque provocado pela aplicação de potência
máxima, talvez bruscamente, e pela resistência provocada pela colisão da asa direita,
fazendo com que a aeronave adentrasse o canavial.
Verifica-se que, neste caso, uma adequada supervisão poderia ter constatado os
problemas alegados pelo piloto, como a qualidade da alimentação, a exposição a produtos
químicos, o mal-estar sentido no dia anterior, a fim de que os riscos decorrentes fossem
mitigados.
Há que se considerar, no entanto, a hipótese de o piloto ter, simplesmente, colidido
com a plantação durante uma passagem mais baixa e ter, em virtude desta, buscado um
pouso de emergência na estrada.
RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001
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3 CONCLUSÃO
3.1 Fatos
a) o piloto estava com o CCF e o CHT válidos;
b) o piloto era qualificado e possuía experiência suficiente para realizar o voo;
c) a aeronave estava com o CA válido;
d) a aeronave estava dentro dos limites de peso e balanceamento;
e) a asa direita da aeronave colidiu contra o canavial, na curta final;
f) a aeronave adentrou o canavial, vindo a capotar;
g) a aeronave teve danos graves; e
h) o piloto sofreu lesões leves.
3.2 Fatores contribuintes
3.2.1 Fator Humano
3.2.1.1 Aspecto Médico
a)Intoxicação alimentar e/ou por agrotóxico – indeterminado
A alimentação servida no local da operação pode ter provocado uma intoxicação
no piloto, assim como a inalação involuntária de agrotóxico.
3.2.1.2 Aspecto Psicológico
a) Atitude – Indeterminado
Confirmada a sequência de eventos informada pelo piloto, sua improvisação
para pousar em uma pista no meio do canavial em virtude da alegada indisposição
fisiológica decorrente de cólica estomacal certamente teria contribuído para a ocorrência do
acidente.
b)Processo decisório – Indeterminado
Caso tenha se tratado de uma decisão racional do piloto por pousar devido ao
mal estar, conforme seu depoimento, a tentativa de pouso em uma pista improvisada no
meio do canavial, com o sol à frente configurar-se-ia como julgamento inadequado e
incorreta tomada de decisão.
3.2.1.3 Aspecto operacional
a)Aplicação dos comandos – Indeterminado
É possível que o piloto, em razão da urgência em aterrissar, não tenha utilizado
os comandos adequadamente durante a realização da aproximação e pouso.
b)Julgamento de pilotagem – Contribuiu
Ao realizar o procedimento para pouso em uma estrada cercada pelo canavial, o
piloto não avaliou adequadamente os parâmetros necessários a uma boa aterragem,
descuidando-se dos requisitos básicos para uma aproximação segura, permitindo o desvio
do eixo da pista escolhida para o pouso.
c)Supervisão gerencial – Indeterminado
RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001
11/12
Devido à carência de uma supervisão efetiva, não foi possível identificar a
qualidade da alimentação servida, a exposição a produtos químicos e o mal-estar sentido
pelo piloto no dia anterior, como possíveis fatores contribuintes para a ocorrência de um
acidente aeronáutico.
3.2.2 Fator Material
Nada a relatar.
4 RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (RSO)
É o estabelecimento de uma ação que a Autoridade Aeronáutica ou Elo-SIPAER emite
para o seu âmbito de atuação, visando eliminar ou mitigar o risco de uma condição latente ou a
consequência de uma falha ativa.
Sob a ótica do SIPAER, é essencial para a Segurança Operacional, referindo-se a um
perigo específico e devendo ser cumprida num determinado prazo.
Recomendações de Segurança de Voo emitidas pelo DAC
Aos SERAC, recomenda-se:
RSV (A) 018 / A / 2003 – DIPAA Emitida em 13 FEV 2003
1)Divulgar o acidente em seminários e palestras, com o intuito de ilustrar aos
operadores e pilotos sobre a eventualidade da ocorrência.
Recomendações de Segurança Operacional emitidas pelo CENIPA
À Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), recomenda-se:
RSO (A) 236 /2010 – CENIPA Emitida em 12 / 11 / 2010
1) Adotar procedimento para a orientação de operadores e pilotos de aviação
agrícola no sentido de sedimentar uma adequada cultura de segurança operacional, em
especial, nos seguintes aspectos:
a) a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), visando minimizar a
manipulação e a ingestão involuntária de produtos químicos;
b) a adequada manutenção da aeronave;
c) o fornecimento de alimentação adequada ao pessoal envolvido na operação;
d) a supervisão das condições orgânicas dos pilotos e das restrições físicas
temporárias que venham a requerer tratamento médico ou acompanhamento; e
e) a manutenção operacional dos pilotos em situações normais e de emergência.
5 AÇÃO CORRETIVA OU PREVENTIVA JÁ ADOTADA
Nada a relatar.
6 DIVULGAÇÃO
− Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC);
− SAM – Sociedade Aero – Agrícola Mogiana Ltda.;
− Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (SINDAG);
RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001
12/12
− SERIPA I, II, III, IV, V, VI e VII.
7 ANEXOS
Não há.
Em, 12 / 11 / 2010

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  • 1. COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS RELATÓRIO FINAL A - Nº 080/CENIPA/2010 OCORRÊNCIA: ACIDENTE AERONAVE: PT-UHB MODELO: EMB-202 DATA: 21 ABR 2001
  • 2. RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001 2/12 ADVERTÊNCIA Conforme a Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, Artigo 86, compete ao Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – SIPAER – planejar, orientar, coordenar, controlar e executar as atividades de investigação e de prevenção de acidentes aeronáuticos. A elaboração deste Relatório Final foi conduzida com base em fatores contribuintes e hipóteses levantadas, sendo um documento técnico que reflete o resultado obtido pelo SIPAER em relação às circunstâncias que contribuíram ou podem ter contribuído para desencadear esta ocorrência. Não é foco do mesmo quantificar o grau de contribuição dos fatores contribuintes, incluindo as variáveis que condicionaram o desempenho humano, sejam elas individuais, psicossociais ou organizacionais, e que interagiram, propiciando o cenário favorável ao acidente. O objetivo exclusivo deste trabalho é recomendar o estudo e o estabelecimento de providências de caráter preventivo, cuja decisão quanto à pertinência a acatá-las será de responsabilidade exclusiva do Presidente, Diretor, Chefe ou o que corresponder ao nível mais alto na hierarquia da organização para a qual estão sendo dirigidas. Este relatório não recorre a quaisquer procedimentos de prova para apuração de responsabilidade civil ou criminal; estando em conformidade com o item 3.1 do Anexo 13 da Convenção de Chicago de 1944, recepcionada pelo ordenamento jurídico brasileiro através do Decreto n º 21.713, de 27 de agosto de 1946. Outrossim, deve-se salientar a importância de resguardar as pessoas responsáveis pelo fornecimento de informações relativas à ocorrência de um acidente aeronáutico. A utilização deste Relatório para fins punitivos, em relação aos seus colaboradores, macula o princípio da "não autoincriminação" deduzido do "direito ao silêncio", albergado pela Constituição Federal. Consequentemente, o seu uso para qualquer propósito, que não o de prevenção de futuros acidentes, poderá induzir a interpretações e a conclusões errôneas.
  • 3. RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001 3/12 ÍNDICE SINOPSE...............................................................................................................................4 GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS E ABREVIATURAS................................................5 1 INFORMAÇÕES FACTUAIS ..............................................................................................6 1.1 Histórico da ocorrência....................................................................................................6 1.2 Danos pessoais ...............................................................................................................6 1.3 Danos à aeronave ...........................................................................................................6 1.4 Outros danos...................................................................................................................6 1.5 Informações acerca do pessoal envolvido.......................................................................6 1.5.1 Informações acerca dos tripulantes..............................................................................6 1.5.2 Aspectos operacionais..................................................................................................7 1.6 Informações acerca da aeronave ....................................................................................7 1.7 Informações meteorológicas............................................................................................7 1.8 Auxílios à navegação.......................................................................................................8 1.9 Comunicações.................................................................................................................8 1.10 Informações acerca do aeródromo................................................................................8 1.11 Gravadores de voo ........................................................................................................8 1.12 Informações acerca do impacto e dos destroços ..........................................................8 1.13 Informações médicas, ergonômicas e psicológicas.......................................................8 1.13.1 Aspectos médicos.......................................................................................................8 1.13.2 Informações ergonômicas ..........................................................................................8 1.13.3 Aspectos psicológicos ................................................................................................8 1.14 Informações acerca de fogo ..........................................................................................8 1.15 Informações acerca de sobrevivência e/ou de abandono da aeronave.........................9 1.16 Exames, testes e pesquisas..........................................................................................9 1.17 Informações organizacionais e de gerenciamento ........................................................9 1.18 Informações adicionais..................................................................................................9 1.19 Utilização ou efetivação de outras técnicas de investigação.........................................9 2 ANÁLISE ............................................................................................................................9 3 CONCLUSÃO...................................................................................................................10 3.1 Fatos..............................................................................................................................10 3.2 Fatores contribuintes .....................................................................................................10 3.2.1 Fator Humano.............................................................................................................10 3.2.2 Fator Material .............................................................................................................11 4 RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL(RSO)........................................11 5 AÇÃO CORRETIVA E/OU PREVENTIVA JÁ ADOTADA.................................................11 6 DIVULGAÇÃO..................................................................................................................11 7 ANEXOS...........................................................................................................................12
  • 4. RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001 4/12 SINOPSE O presente Relatório Final refere-se ao “acidente” ocorrido com a aeronave PT- UHB, modelo EMB-202, em 21 ABR 2001, tipificado como colisão em voo com obstáculo. A aeronave colidiu a ponta da asa direita contra uma plantação de cana de açúcar. O piloto, ao tentar arremeter, perdeu o controle da aeronave, que adentrou o canavial, capotando. A aeronave teve danos graves. O piloto saiu ileso.
  • 5. RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001 5/12 GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS E ABREVIATURAS ANAC Agência Nacional de Aviação Civil CA Certificado de Aeronavegabilidade CCF Certificado de Capacidade Física CENIPA Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos CHT Certificado de Habilitação Técnica DAC Departamento de Aviação Civil EPI Equipamento de Proteção Individual IAM Inspeção Anual de Manutenção LAT Latitude LONG Longitude MNTE Monomotor Terrestre PAGR Piloto Agrícola PCM Piloto Comercial Avião PPR Piloto Privado Avião RSO Recomendação de Segurança Operacional SERAC Serviço Regional de Aviação Civil SERIPA Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos SINDAG Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola SIPAER Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos UTC Coordinated Universal Time – Tempo Universal Coordenado VHF Very High Frequency – Frequência muito alta (30 a 300 MHz)
  • 6. RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001 6/12 Modelo: EMB-202 Fabricante: NEIVAAERONAVE Matrícula: PT-UHB Operador: SAM – Sociedade Aeroagrícola Mogiana Ltda. Data/hora: 21 ABR 2001 / 07:15UTC Local: Fazenda Capão da Cruz Lat. 21º35’00”S – Long. 047º50’00”W OCORRÊNCIA Município – UF: Luiz Antônio – SP Tipo: Colisão em voo com obstáculo 1 INFORMAÇÕES FACTUAIS 1.1 Histórico da ocorrência A aeronave decolou da Fazenda América, em Luiz Antônio, SP, às 07h10min, com um piloto, para um voo de pulverização agrícola. Após 05 minutos de voo, o piloto sentiu forte mal-estar. Decidiu pousar em uma pista que avistou no meio de um canavial. Na curta final, a ponta da asa direita chocou-se contra a plantação. O piloto tentou arremeter, mas não obteve sucesso. A aeronave adentrou no canavial e capotou, parando na posição de dorso. 1.2 Danos pessoais Lesões Tripulantes Passageiros Terceiros Fatais - - - Graves - - - Leves - - - Ilesos 01 - - 1.3 Danos à aeronave A aeronave teve danos graves. 1.4 Outros danos Não houve. 1.5 Informações acerca do pessoal envolvido 1.5.1 Informações acerca dos tripulantes HORAS VOADAS TOTAIS 2.500:00 Totais nos últimos 30 dias 30:00 Totais nas últimas 24 horas 05:00 Neste tipo de aeronave 1.000:00 Neste tipo, nos últimos 30 dias 12:00 Neste tipo, nas últimas 24 horas 05:00 Obs.: Os dados relativos às horas voadas foram fornecidos pelo piloto. 1.5.1.1 Formação O piloto realizou o curso de Piloto Privado Avião (PPR) no Aeroclube de Itápolis, em 1997. 1.5.1.2 Validade e categoria das licenças e certificados
  • 7. RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001 7/12 O piloto possuía licença de Piloto Comercial Avião (PCM) e estava com os Certificados de Habilitação Técnica (CHT) de monomotor terrestre (MNTE) e de Piloto Agrícola (PAGR) válidos. 1.5.1.3 Qualificação e experiência de voo O piloto era qualificado e possuía experiência suficiente para a realização do tipo de voo. 1.5.1.4 Validade da inspeção de saúde O piloto estava com o Certificado de Capacidade Física (CCF) válido. 1.5.2 Aspectos operacionais A aeronave decolou com 600 litros de produto químico líquido para a pulverização agrícola. Tratava-se do segundo voo do dia. O piloto informou que, após 5 minutos de voo, sentiu uma forte cólica intestinal. Ao avistar uma estrada de terra batida que cortava a área de pulverização, decidiu que pousaria o mais rapidamente possível na estrada. Alijou a carga do produto químico e prosseguiu para o pouso. O piloto relatou que, na curta final, teve a visão ofuscada pela luz do sol, que estava de frente. Antes do pouso, a asa direita da aeronave chocou-se contra a plantação de cana de açúcar. O piloto tentou arremeter, aplicando potência máxima no motor. A aeronave, sem controle, adentrou no canavial e colidiu o trem de pouso esquerdo contra uma curva de nível, vindo a capotar em seguida, parando na posição de dorso. O piloto relatou que só prosseguiu para pouso naquela estrada, em razão do mal- estar que sentia. Citou que, no dia anterior, já sentira cólicas estomacais, todavia mais fracas do que a que motivou o seu pouso de emergência. O piloto destacou ainda, que estava aplicando o produto químico denominado Ethrel, o qual provocava enjôos, entre outros efeitos, quando em contato prolongado. Ao que tudo indica, a aeronave estava com o peso e o balanceamento dentro dos limites recomendados pelo fabricante. 1.6 Informações acerca da aeronave A aeronave, de número de série 200684, foi fabricada pela EMBRAER, em 1992. O Certificado de Aeronavegabilidade (CA) estava válido. As cadernetas de célula, motor e hélice estavam com as escriturações atualizadas. A última Inspeção Anual de Manutenção (IAM) foi realizada em 16 AGO 2000, pela oficina IMAER-Ibitinga Manutenção de Aeronaves e Peças Ltda., em Itápolis, SP. Não foram levantados os registros de inspeções, manutenções e revisões gerais. 1.7 Informações meteorológicas Nada a relatar.
  • 8. RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001 8/12 1.8 Auxílios à navegação Nada a relatar. 1.9 Comunicações A aeronave não possuía transceptor de VHF, mas, no local da pulverização havia um ajudante de solo e um veículo para apoio. 1.10 Informações acerca do aeródromo O acidente ocorreu fora de aeródromo. 1.11 Gravadores de voo Não requeridos e não instalados. 1.12 Informações acerca do impacto e dos destroços O primeiro impacto ocorreu com a ponta da asa direita, que acabou colidindo contra a lateral do canavial, com a aeronave em atitude nivelada. Após a tentativa de arremetida, o trem de pouso esquerdo chocou-se contra uma curva de nível da plantação, girou, batendo a parte inferior da fuselagem traseira e capotando a seguir. O posicionamento dos comandos, interruptores, instrumentos, seletoras e componentes indicavam que a aeronave estava configurada para o pouso. 1.13 Informações médicas, ergonômicas e psicológicas 1.13.1 Aspectos médicos O piloto relatou que teve descanso normal no dia anterior ao acidente, tendo dormido cerca de sete horas no alojamento da empresa, sua rotina habitual, que considerava bom. Relatou que não utilizou drogas e não fez uso de bebidas alcoólicas. Todavia, reclamou da alimentação que era fornecida no local de pulverização, além de reportar a inalação involuntária de produtos químicos para pulverização. 1.13.2 Informações ergonômicas Nada a relatar. 1.13.3 Aspectos psicológicos 1.13.3.1 Informações individuais O piloto era casado e referiu-se a uma vida familiar e pessoal satisfatória, sem preocupações mais significativas. Considerava-se extrovertido e possuidor de bons relacionamentos. 1.13.3.2 Informações psicossociais Nada a relatar. 1.13.3.3 Informações organizacionais O piloto informou que os voos de pulverização, com sete cargas em cada etapa, eram realizados pouco depois do nascer do sol e pouco antes do por do sol, e duração de 02 horas e 30 minutos.
  • 9. RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001 9/12 Relatou que o alojamento da empresa era bom, porém alegou que as refeições servidas no local da operação não primavam pela qualidade. 1.14 Informações acerca de fogo Não houve fogo. 1.15 Informações acerca de sobrevivência e/ou de abandono da aeronave O piloto conseguiu evadir da aeronave, sem maiores consequências, ajudado por pessoas que se encontravam próximas ao local do acidente. 1.16 Exames, testes e pesquisas Nada a relatar. 1.17 Informações organizacionais e de gerenciamento Nada a relatar. 1.18 Informações adicionais Nada a relatar. 1.19 Utilização ou efetivação de outras técnicas de investigação Não houve. 2 ANÁLISE O piloto informou que já havia se sentido mal no dia anterior, porém teria realizado o voo normalmente. Segundo o parecer médico, com base no depoimento do piloto, ficaria evidente a contribuição do aspecto fisiológico para a ocorrência do acidente, em razão de possíveis intoxicação alimentar, nutrição inadequada e intoxicação por agrotóxico. Os horários em que eram realizados os voos de pulverização, no início da manhã e no final da tarde, eram mais propícios a ocorrências de baixa visibilidade e ofuscamento pelo sol. Caso o acidente tenha se dado, de fato, de acordo com o depoimento do piloto, este, na pressa de realizar o pouso, teria deixado de considerar todos os fatores envolvidos para uma aproximação e pouso seguros, como a direção do vento e a posição do sol, possivelmente prejudicando o alinhamento da aeronave no eixo de pouso. A tentativa de arremetida não teria tido sucesso, provavelmente, em razão de o piloto ter perdido o controle da aeronave pelo torque provocado pela aplicação de potência máxima, talvez bruscamente, e pela resistência provocada pela colisão da asa direita, fazendo com que a aeronave adentrasse o canavial. Verifica-se que, neste caso, uma adequada supervisão poderia ter constatado os problemas alegados pelo piloto, como a qualidade da alimentação, a exposição a produtos químicos, o mal-estar sentido no dia anterior, a fim de que os riscos decorrentes fossem mitigados. Há que se considerar, no entanto, a hipótese de o piloto ter, simplesmente, colidido com a plantação durante uma passagem mais baixa e ter, em virtude desta, buscado um pouso de emergência na estrada.
  • 10. RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001 10/12 3 CONCLUSÃO 3.1 Fatos a) o piloto estava com o CCF e o CHT válidos; b) o piloto era qualificado e possuía experiência suficiente para realizar o voo; c) a aeronave estava com o CA válido; d) a aeronave estava dentro dos limites de peso e balanceamento; e) a asa direita da aeronave colidiu contra o canavial, na curta final; f) a aeronave adentrou o canavial, vindo a capotar; g) a aeronave teve danos graves; e h) o piloto sofreu lesões leves. 3.2 Fatores contribuintes 3.2.1 Fator Humano 3.2.1.1 Aspecto Médico a)Intoxicação alimentar e/ou por agrotóxico – indeterminado A alimentação servida no local da operação pode ter provocado uma intoxicação no piloto, assim como a inalação involuntária de agrotóxico. 3.2.1.2 Aspecto Psicológico a) Atitude – Indeterminado Confirmada a sequência de eventos informada pelo piloto, sua improvisação para pousar em uma pista no meio do canavial em virtude da alegada indisposição fisiológica decorrente de cólica estomacal certamente teria contribuído para a ocorrência do acidente. b)Processo decisório – Indeterminado Caso tenha se tratado de uma decisão racional do piloto por pousar devido ao mal estar, conforme seu depoimento, a tentativa de pouso em uma pista improvisada no meio do canavial, com o sol à frente configurar-se-ia como julgamento inadequado e incorreta tomada de decisão. 3.2.1.3 Aspecto operacional a)Aplicação dos comandos – Indeterminado É possível que o piloto, em razão da urgência em aterrissar, não tenha utilizado os comandos adequadamente durante a realização da aproximação e pouso. b)Julgamento de pilotagem – Contribuiu Ao realizar o procedimento para pouso em uma estrada cercada pelo canavial, o piloto não avaliou adequadamente os parâmetros necessários a uma boa aterragem, descuidando-se dos requisitos básicos para uma aproximação segura, permitindo o desvio do eixo da pista escolhida para o pouso. c)Supervisão gerencial – Indeterminado
  • 11. RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001 11/12 Devido à carência de uma supervisão efetiva, não foi possível identificar a qualidade da alimentação servida, a exposição a produtos químicos e o mal-estar sentido pelo piloto no dia anterior, como possíveis fatores contribuintes para a ocorrência de um acidente aeronáutico. 3.2.2 Fator Material Nada a relatar. 4 RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (RSO) É o estabelecimento de uma ação que a Autoridade Aeronáutica ou Elo-SIPAER emite para o seu âmbito de atuação, visando eliminar ou mitigar o risco de uma condição latente ou a consequência de uma falha ativa. Sob a ótica do SIPAER, é essencial para a Segurança Operacional, referindo-se a um perigo específico e devendo ser cumprida num determinado prazo. Recomendações de Segurança de Voo emitidas pelo DAC Aos SERAC, recomenda-se: RSV (A) 018 / A / 2003 – DIPAA Emitida em 13 FEV 2003 1)Divulgar o acidente em seminários e palestras, com o intuito de ilustrar aos operadores e pilotos sobre a eventualidade da ocorrência. Recomendações de Segurança Operacional emitidas pelo CENIPA À Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), recomenda-se: RSO (A) 236 /2010 – CENIPA Emitida em 12 / 11 / 2010 1) Adotar procedimento para a orientação de operadores e pilotos de aviação agrícola no sentido de sedimentar uma adequada cultura de segurança operacional, em especial, nos seguintes aspectos: a) a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), visando minimizar a manipulação e a ingestão involuntária de produtos químicos; b) a adequada manutenção da aeronave; c) o fornecimento de alimentação adequada ao pessoal envolvido na operação; d) a supervisão das condições orgânicas dos pilotos e das restrições físicas temporárias que venham a requerer tratamento médico ou acompanhamento; e e) a manutenção operacional dos pilotos em situações normais e de emergência. 5 AÇÃO CORRETIVA OU PREVENTIVA JÁ ADOTADA Nada a relatar. 6 DIVULGAÇÃO − Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC); − SAM – Sociedade Aero – Agrícola Mogiana Ltda.; − Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (SINDAG);
  • 12. RF A-080/CENIPA/2010 PT-UHB 21 ABR 2001 12/12 − SERIPA I, II, III, IV, V, VI e VII. 7 ANEXOS Não há. Em, 12 / 11 / 2010