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“Quando me aposentar ,gostaria de
plantar uva, fazer vinho e versos
tintos...”(CAPPARELLI, Sérgio)
Ana Gabriela dos Santos
Jéssica Gottert
Tania Griebeler
Sérgio Capparelli
• Natural de Minas Gerais, nascido a 11 de julho de 1947,
• Em 1965, quando a família precisou mudar-se para Cuiabá, o jovem
decidiu ficar em Goiás para finalizar os estudos.
• Por escrever no jornal da escola sua opinião, a diretora deu duas
opções ao jovem garoto: deixar a escola espontaneamente ou ser
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• O mesmo partiu sem objetivo a Curitiba e em seguida a Porto
Alegre, defendendo as causas dos estudantes,
• Ficou viajando durante uns oito meses pela Europa, sem destino
certo e sem se fixar em lugar algum.
• Já no Brasil casou-se em 1975 e em 1978 nasceria a filha do casal,
• A paternidade o motivou a escrever seu primeiro livro, ‘Os Meninos
da Rua da Praia’, que hoje está na sua 40ª edição. A obra foi
redigida à mão, para que o barulho da máquina não atrapalhasse o
sono do bebê.
• Já doutor – o primeiro em Comunicação no
Rio Grande do Sul –, em 1982 entrou ainda na
Federal e no mesmo ano, venceu os Prêmios
Jabuti de Ensaio em Ciências Humanas,
• Em 1983, nasceu seu filho, Daniel,
infelizmente sua mulher morreu três semanas
depois,
• Em 2001 conheceu uma outra mulher, com a
qual se casou,
• Trabalhou na China.
Obras publicadas:
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• 50 Fábulas da China Fabulosa
• O Congo Vem Aí
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• 111 Poemas para crianças.
• Poesia Visual
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• A conquista da liberdade segundo os pássaros,
• A Árvore Que Dava Sorvete ,
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Poemas
Minha sombra
Minha sombra
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Eu subo em árvore,
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Eu ando a cavalo,
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Eu vou à festa!
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Ponto
O ponto final
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Sempre a postos,
sempre pronto,
sempre no ponto.
Ele nunca saiu
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E ponto!
O buraco da tatuO tatu cava um buraco
a procura de uma lebre,
quando sai pra se coçar,
já está em Porto Alegre.
O tatu cava um buraco,
e fura a terra com gana
quando sai pra respirar
já está em Copacabana.
O tatu cava um buraco
e retira a terra aos montes,
quando sai pra beber água
já está em Belo Horizonte.
O tatu cava um buraco
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quando sai pra descansar,
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O tatu cava um buraco,
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quando sai por falta de ar,
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quando sai pra respirar,
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O tatu cava um buraco
um buraco muito fundo,
quando sai pra descansar
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O tatu cava um buraco,
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quando quer voltar atrás,
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A casa da Dona Rata
Na casa de Dona Rata,
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explique então esse caso.
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Mãe? O que é mãe?
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Era uma vez
um gato cotó:
fez cocô procê só.
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fez cocô procês três.
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• Outra forma proveitosa é ligar poesia e datas comemorativas,
onde se faz primeiramente uma leitura crítica, levando os
discentes a observar a poesia e fazer um paralelo da época em
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teatral também desenvolve a criatividade e o entendimento
sobre a poesia.
• Uma forma de interligar mais de um gênero textual , é
trabalhar poesia sobre a ótica de produções de textos,pois esse
trabalho exige que o aluno descubra qual o tema apresentado
na poesia, para depois escrever, de acordo com o gênero
exigido, o texto.
• A poesia é muito mais ampla , tanto é trabalhada nas aulas de
Língua Portuguesa, quanto pode e deve ser trabalhada em
diversas outras matérias.
•
Referencias:
*http://www.caravanapoetica.com.br/varal_de_poesias/sergiocappa
relli_infantojuvenil.pdf
* http://baudashistoriasepoemas.blogspot.com.br/2010/07/poemas-
de-sergio-capparelli_25.html
*htpp://eraumavezuem. blogspot.com.br 2011/08/casa-de-dona-
rata-de-sergio-capparelli.html
*htpp://estacaodapalavra.blogspot.com.br/poesia-em-sala-de-
aula.html
*htpp://revistaescola.abril.com.br/linguaportuguesa/pratica-
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Sérgio Capparelli

  • 1. “Quando me aposentar ,gostaria de plantar uva, fazer vinho e versos tintos...”(CAPPARELLI, Sérgio) Ana Gabriela dos Santos Jéssica Gottert Tania Griebeler
  • 2. Sérgio Capparelli • Natural de Minas Gerais, nascido a 11 de julho de 1947, • Em 1965, quando a família precisou mudar-se para Cuiabá, o jovem decidiu ficar em Goiás para finalizar os estudos. • Por escrever no jornal da escola sua opinião, a diretora deu duas opções ao jovem garoto: deixar a escola espontaneamente ou ser expulso. • O mesmo partiu sem objetivo a Curitiba e em seguida a Porto Alegre, defendendo as causas dos estudantes, • Ficou viajando durante uns oito meses pela Europa, sem destino certo e sem se fixar em lugar algum. • Já no Brasil casou-se em 1975 e em 1978 nasceria a filha do casal, • A paternidade o motivou a escrever seu primeiro livro, ‘Os Meninos da Rua da Praia’, que hoje está na sua 40ª edição. A obra foi redigida à mão, para que o barulho da máquina não atrapalhasse o sono do bebê.
  • 3. • Já doutor – o primeiro em Comunicação no Rio Grande do Sul –, em 1982 entrou ainda na Federal e no mesmo ano, venceu os Prêmios Jabuti de Ensaio em Ciências Humanas, • Em 1983, nasceu seu filho, Daniel, infelizmente sua mulher morreu três semanas depois, • Em 2001 conheceu uma outra mulher, com a qual se casou, • Trabalhou na China.
  • 4. Obras publicadas: Livros publicados nos últimos dez anos: • 50 Fábulas da China Fabulosa • O Congo Vem Aí • Duelo do Batman contra a MTV • 111 Poemas para crianças. • Poesia Visual • Minha Sombra • Um elefante no nariz • A conquista da liberdade segundo os pássaros, • A Árvore Que Dava Sorvete , • O Batedor • Gilgamesh
  • 6. Minha sombra Minha sombra Me assombra. Eu dou um pulo E ela pára no ar. Eu subo em árvore, Ela desce escada. Eu ando a cavalo, Ela segue a pé. Eu vou à festa! Oba, vou nessa!
  • 7. Ponto O ponto final Pode ser o princípio De um novo ponto. E nunca ser final! Sempre a postos, sempre pronto, sempre no ponto. Ele nunca saiu ou sairá da linha. Esta é a lei. E ponto!
  • 8. O buraco da tatuO tatu cava um buraco a procura de uma lebre, quando sai pra se coçar, já está em Porto Alegre. O tatu cava um buraco, e fura a terra com gana quando sai pra respirar já está em Copacabana. O tatu cava um buraco e retira a terra aos montes, quando sai pra beber água já está em Belo Horizonte. O tatu cava um buraco dia e noite, noite e dia, quando sai pra descansar, já está lá na Bahia.
  • 9. O tatu cava um buraco, tira a terra, muita terra, quando sai por falta de ar, já está na Inglaterra. O tatu cava um buraco e some dentro do chão, quando sai pra respirar, já está lá no Japão. O tatu cava um buraco com as garras muito fortes, quando quer se refrescar já está no Polo Norte. O tatu cava um buraco um buraco muito fundo, quando sai pra descansar já está no fim do mundo. O tatu cava um buraco, perde o fôlego, geme, sua, quando quer voltar atrás, leva um susto, está na lua.
  • 10. A casa da Dona Rata Na casa de Dona Rata, tem uma enorme goteira. Quando chove, ninguém dorme, acordado, a noite inteira. A goteira é tão grande que molha a sala e a cozinha, quarto, banheiro, despensa e mais de vinte ratinhas. Dona Rata contratou um ratão para o conserto:
  • 11. – De que adianta eu subir, se o telhado não tem jeito? Não tem jeito, seu Ratão explique então esse caso. – Sua casa, dona Rata, não tem telha nem telhado.
  • 12. O que é mãe? Mãe? O que é mãe? Pessoa doce? Tão doce Que faz passar vergonha Doce de batata-doce? Mãe? O que é mãe? Tão doce Que se parte Quando parte, Melhor seria Se não fosse. Mãe? O que é mãe? Luz muito clara, Tão clara Que nos aclara E, afagando, nos ampara? Mãe? O que severa Se a gente eré mãe? Tão doce? Tão ra! E que empurra Se tudo emperra. Mãe severa? Mãe doce? Ou mãe fera? Nesse teu dia Te dou jasmim, Te dou gladíolos, Te dou beijim, Assim assado, Assim, assim
  • 13. Minha Cama Um hipopótamo na banheira molha sempre a casa inteira. A água cai e se espalha molha o chão e a toalha. E o hipopótamo: nem ligo estou lavando o umbigo. E lava e nunca sossega, esfrega, esfrega e esfrega a orelha, o peito, o nariz as costas das mãos, e diz: Agora vou dormir na lama pois é lá a minha cama!
  • 14. Era uma vez Era uma vez um gato cotó: fez cocô procê só. E o gato zarolho veio depois: fez cocô procês dois. Tinha também um gato zadrez: fez cocô procês três. O gato seguinte usava sapato: fez cocô procês quatro. Quem não conhece o gato Jacinto: fez cocô procês cinco. Do gato azarado chegou a vez: fez cocô procês seis.
  • 15. Ah, que beleza! É o gato coquete: fez cocô procês sete. Bom dia! Banoite! E o gato maroto: fez cocô procês oito. E o gato zebrado também resolve: fez cocô procês nove. Viche! Vem chegando O gato Raimundo: Traz cocô pra todo mundo.
  • 16. Sugestões para se trabalhar com os poemas:
  • 17. • Improvisar um mural, onde os alunos, durante uma semana, um mês, ou o ano todo colocam os versos de que mais gostam, • Ilustrar a partir de desenhos, • Um método muito interessante é os estudantes, dispostos de forma bem a vontade, sentarem no chão , ouvindo uma música suave ao fundo e dessa forma recitam poesias de preferência pessoal, ligadas, de preferência ao momento literário estudado, buscando, junto aos colegas, descobrir a mensagem transmitida pelo autor da poesia.
  • 18. • Outra forma proveitosa é ligar poesia e datas comemorativas, onde se faz primeiramente uma leitura crítica, levando os discentes a observar a poesia e fazer um paralelo da época em que o poema foi feito e outras observações. • A apresentação da poesia em forma de dança ou interpretação teatral também desenvolve a criatividade e o entendimento sobre a poesia. • Uma forma de interligar mais de um gênero textual , é trabalhar poesia sobre a ótica de produções de textos,pois esse trabalho exige que o aluno descubra qual o tema apresentado na poesia, para depois escrever, de acordo com o gênero exigido, o texto. • A poesia é muito mais ampla , tanto é trabalhada nas aulas de Língua Portuguesa, quanto pode e deve ser trabalhada em diversas outras matérias. •
  • 19. Referencias: *http://www.caravanapoetica.com.br/varal_de_poesias/sergiocappa relli_infantojuvenil.pdf * http://baudashistoriasepoemas.blogspot.com.br/2010/07/poemas- de-sergio-capparelli_25.html *htpp://eraumavezuem. blogspot.com.br 2011/08/casa-de-dona- rata-de-sergio-capparelli.html *htpp://estacaodapalavra.blogspot.com.br/poesia-em-sala-de- aula.html *htpp://revistaescola.abril.com.br/linguaportuguesa/pratica- pedagogica