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A Mulher da (e na) Publicidade
ROTEIRO
Tema: A Mulher e a Publicidade
Duração: 60 a 90 minutos
ORDEM
- Apresentação/Intro: 10min
- A Mulher retratada pelas campanhas publicitárias: 20min
- A Mulher no Mercado de Trabalho: 20min
- Projeções para o futuro: 20min
- Fechamento/Conclusões: 10min
- Anota Aí (dicas): 10min - Pelo menos duas indicações de mídias diferentes (vale jabá) para a audiência.
Apresentação
A Mulher nas
Campanhas
Publicitárias
Um olhar sobre as representações
da mulher na publicidade
adage.com/article/news/a-back-portrayals-women-advertising/294756/
Debate sobre a imagem da mulher nas propagandas mobiliza
cada vez mais gente (ClicRBS / Zero Hora)
— Não creio que um dia vamos escapar da mulher retratada como objeto de conquista ou representação do prazer,
não necessariamente prazer sexual — diz Fábio Bernardi, diretor de criação e sócio da Morya Comunicação. —
Em uma propaganda de cerveja, por exemplo, o publicitário que pretende atingir o público masculino pensará em
assuntos que unem os homens em uma mesa de bar. E a mulher, assim como o futebol, se fará presente.
— O que precisa ficar claro é que a publicidade é o espelho da sociedade em que ela está. Ela não cria hábitos, ela
retrata hábitos. Não é papel dela mudar tendências, condutas ou costumes, mas sim reproduzi-los. A publicidade tem
30 segundos para provocar uma identificação com o consumidor. Ela dificilmente criará um movimento: vai sempre
retratar um movimento — afirma Selma Felerico, professora de Marketing, Comunicação e Consumo da ESPM
de São Paulo.
— Há uma propaganda de cueca em que um homem sarado, cerca de 35 anos, aparece seminu com um bebezinho
no colo. Não é um comercial dirigido aos homens. É dirigido às mulheres: elas vão comprar aquela cueca para os
maridos — esclarece a professora Rosana Schwartz, da ESPM de São Paulo.
zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2015/03/debate-sobre-a-imagem-da-mulher-nas-
propagandas-mobiliza-cada-vez-mais-gente-4713742.html
RECLAMAR DE PROPAGANDA NÃO É COISA
DE FEMINISTA CHATA
escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2015/02/guest-post-reclamar-de-propaganda-nao-
e.html?showComment=1424033454835#c8187183366774535045
“Outra coisa bastante dita é para conhecermos o público-alvo, saber com quem estamos falando. É aí que mora o
perigo: normalmente isso se baseia em estereótipos de classe e gênero. Um dos exemplos na aula era, justamente,
propaganda de cerveja. Por que as propagandas de cerveja são do jeito que são? Porque o público-alvo é de classe
baixa e... homem. Isso me foi dito há 6 ou 7 anos e tudo continua igualzinho. “
“Quando fui rebater, meu chefe apenas me olhou e disse: ‘Faz o que ele quer, ele tá pagando’. Acho que esse
diálogo resume bem a ideia que eu quis passar. O cliente paga e entregamos a ele o que ele quer, não o que
julgamos melhor.”
“Se conseguimos vender produtos que as pessoas não precisam, por que não podemos influenciar comportamentos
positivos? A resposta está logo acima: falta inovação e quem aposte na ideia, quem financie. Há medo do novo.”
“Por essas e outras que temos visto com frequência tantas propagandas problemáticas, vide a lata da Conti Beer
com a moça que fica de biquíni quando a bebida está gelada, vide a propaganda do Ministério da Justiça do "Bebeu,
Perdeu" e, semana passada, a da Skol com “Esqueci o Não em casa”. Essas propagandas sempre existiram, a
diferença é que agora nós estamos problematizando, questionando e nos revoltando com isso.“
RECLAMAR DE PROPAGANDA NÃO É COISA
DE FEMINISTA CHATA
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“Em tempo, um ponto que pode explicar bastante coisa: 99% das pessoas com quem já dividi a criação são.... sim,
homens, brancos, cis e héteros. Junte isso a um mercado que valoriza o ego e o ganho acima de tudo e temos a
fórmula do desastre. Nenhum desses colegas se interessa em saber se milhares de estupros ocorrem no carnaval
(ocorrem o ano todo, mas no carnaval esse número é potencializado), se existe um movimento que combate o slut
shaming. Isso, pra eles, é apenas coisa de ‘feminista chata’, ‘ninguém vai enxergar essa peça com esses olhos, você
está exagerando’, ‘todo mundo faz desse jeito e nunca deu nada.’”
“Não entrarei no mérito de como é ser mulher e trabalhar na criação de uma agência, senão esse guest se
estenderia até 2025, mas apenas um aperitivo: dias atrás estava discutindo uma ideia com meu diretor de criação
quando, no meio de uma frase minha, ele vira as costas e sai andando. Quando o repreendi por me deixar falando
sozinha ele me responde: ‘Tu é mulher, deve estar acostumada a ser rejeitada’. Esperar o que das campanhas que
vão pra rua quando o machismo tá entranhado na espinha das agências? E dos clientes, e da sociedade...”
RECLAMAR DE PROPAGANDA NÃO É COISA DE
FEMINISTA CHATA
escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2015/02/guest-post-reclamar-de-propaganda-nao-
e.html?showComment=1424033454835#c8187183366774535045
Ciranda de Blogs: Dove, a Real Beleza
e o Marketing de Causa - Publicifique
publicifique.com/ciranda-de-blogs-dove-a-real-beleza-e-o-marketing-de-causa/
6 campanhas publicitárias que quebram
o estereótipo sobre ser mulher
- Always #LikeAGirl
- Inspire Her Mind - Verizon Commercial
- #GirlsCan: Women Empowerment | COVERGIRL
- GoldieBlox & Rube Goldberg "Princess Machine“
- Dove Retratos da Real Beleza
- Not Sorry | #ShineStrong Pantene
mdemulher.abril.com.br/estilo-de-vida/claudia/6-campanhas-
publicitarias-que-quebram-o-esteriotipo-sobre-ser-mulher
facebook.com/meiacincodez
facebook.com/meiacincodez
Muita gente nos pergunta porque escolhemos o nome Feminista para a cerveja.
Deixamos a resposta para a autora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie:
"Algumas pessoas me perguntam: 'por que usar a palavra feminista? Por que não dizer que você acredita nos direitos
humanos ou algo parecido?'. Porque seria desonesto. O feminismo faz, obviamente, parte dos direitos humanos de uma
forma geral - mas escolher uma expressão vaga como 'direitos humanos' é negar a especificidade e particularidade do
problema de gênero. Seria uma maneira de fingir que as mulheres não foram excluídas ao longo dos séculos. Seria negar
que a questão de gênero tem como alvo as mulheres. Que o problema não é ser humano, mas especificamente um ser
humano do sexo feminino. Por séculos, os seres humanos eram divididos em dois grupos, um dos quais excluía e oprimia o
outro. É no mínimo justo que a solução para esse problema esteja no reconhecimento desse fato."
facebook.com/meiacincodez
O QUE É UMA CERVEJA PARA MULHER?
SEM PRECONCEITO, SEM RÓTULO, SEM COLEIRA.
EM REFERÊNCIA A UMA DATA DE LUTA, ESCOLHEMOS PELEAR POR UN MUNDO SEM COLEIRA. NÃO
ACREDITAMOS EM UM TIPO DE CERVEJA PARA HOMEM OU PARA MULHER, PARA DIFERENTES TIPOS
DE PESSOAS OU ORIENTAÇÕES. ACREDITAMOS NA CERVEJA QUE VOCÊ GOSTA
perrolibre.com.br/803
Representações das mulheres nas propagandas na TV
agenciapatriciagalvao.org.br/concurso1minuto/pesquisa-mulher-e-propaganda.html
Representações das mulheres nas propagandas na TV
http://agenciapatriciagalvao.org.br/wp-
content/uploads/2012/05/representacoes_das_mulheres_nas_propagandas_na
_tv.pdf
A Mulher no
Mercado
Publicitário
PESQUISAS/INFOGRÁFICOS - TRAMPOS
Edição 2 – 2015: tutano.trampos.co/mulheres-no-trampos-2015
Edição 1 – 2014: tutano.trampos.co/mulheres-no-trampos-2014
PUBLICITÁRIAS COMENTAM O PAPEL DA MULHER NO MERCADO
Para um dos grandes nomes da publicidade brasileira, Christina Carvalho Pinto, presidente do Grupo Full Jazz, há
muito mais mulheres hoje em cargos de alto nível, porém isso não se reflete, especificamente, na Criação.
"De forma geral, a presença feminina é gigante hoje na propaganda, pelo que se nota ao entrar numa agência. No
entanto, vejo-as mais em Atendimento, Planejamento e Mídia do que em Criação e Internet", analisa.
Segundo Joanna Monteiro, diretora executiva de criação da Giovanni+Draftfcb, para avaliar o desempenho
feminino no mercado publicitário, é preciso observar o cenário com olhos mulheris. "Na mídia, no planejamento e
no atendimento tem muitas mulheres talentosas, com carreiras sólidas e ótimos cargos. A criação tem
menos mulheres. A fama do trabalho sem horário para acabar, da pressão e da necessidade da eterna
juventude são menos atraentes. Concorrer nesse ambiente é mais complicado", explica.
exame.abril.com.br/carreira/noticias/publicitarias-comentam-o-papel-da-mulher-no-mercado
WHERE ARE ALL THE WOMEN CREATIVE DIRECTORS?
February 26, 2013 BY LYDIA DISHMAN - jornalista de negócios que abrangem inovação, empreendedorismo e
estilo.
“Apesar do fato de que as mulheres controlam 80% dos gastos do consumidor, apenas 3% dos diretores de criação
(e não estamos falando das celebridades) são do sexo feminino.”
"A maioria das pessoas presume que Mad Men é uma cápsula do tempo pitoresca“ [...] "O guarda-roupa mudou e
não há mais cigarro ou whisky, mas se você realmente chegar até o âmago da questão, quase não fizemos o
progresso que deveríamos.“ - Kat Gordon, fundadora e diretora de criação da Maternal Instinct, uma agência de
marketing focada em ajudar marcas a se conectarem com as mães.
Isso é apenas “bad business”, diz Gordon, considerando-se que as mulheres estão impulsionando a economia,
sendo responsável por mais da metade da renda em 55% dos lares norte-americanos e dominando as redes
sociais. "Há um estudo em que as consumidoras “do sexo feminino” foram perguntadas se as marcas a entendiam
e 90% disseram que não“
"Todas nós coçamos nossas cabeças e dizemos como isso pode ser ‘o caso’ em uma indústria focada na
comunicação eficaz com o público", diz Gina Grillo, presidente e CEO da Advertising Club of New York. "As
mulheres têm o desafio de equilíbrio de uma forma que os nossos colegas do sexo masculino não são", acrescenta
ela.
fastcompany.com/3006255/where-are-all-women-creative-directors
A mídia tende a focar o hiato de gênero na indústria de tecnologia, onde há uma escassez de mulheres a partir da entrada
para cargos de nível superior. De acordo com Gordon, homens e mulheres começam em igual número na publicidade. Mas, o
momento de avançar para cargos de chefia muitas vezes coincide com a começar uma família para muitas mulheres. Embora
tenha fundado sua própria agência para melhor equilibrar as demandas de maternidade com a sua carreira, mesmo as
mulheres sem filhos não avançam, em parte, Gordon diz que, por causa de uma falta de orientação.
"Na verdade eu sou uma das sortudas", diz Kathy Delaney, diretora de criação da Saatchi & Saatchi Wellness. A partir do
momento que ela era um estudante na Escola de Artes Visuais, Delaney diz que teve um amentora. Ela credita a Lynn
Giordano (agora na Ogilvy & Mather) a ajuda para obter a sua primeira posição como diretora de arte, mas Delaney diz que
ela teve mentores do sexo masculino, também. "Eu sempre trabalhei para as pessoas que ‘focavam menos no old school’ e
mais nos resultados e no trabalho", ela observa. Delaney não tem filhos, mas ela foi casada por quase 20 anos. "Eu acredito
que as grandes ideias não acontecem enquanto você está sentado no escritório. Normalmente meu momento mais criativo é
quando estou a cozinhar ou a fazer academia.“[...]
Infelizmente, diz ela, a indústria da publicidade não progrediu o suficiente para promover uma vida equilibrada para muitas
mulheres com as famílias. "Eu vejo um monte de mulheres brilhantemente talentosas impedidas de compartilhar sua visão e
forçadas a fazer essa escolha [entre família e trabalho].“
Delaney acredita que os clientes estão “se perdendo", quando as equipes criativas faltam com a visão e o ponto de vista
feminino. "É uma pena, na verdade", diz ela. "Quando os clientes pensam sobre a contratação de uma agência de que
necessitam para estar se perguntando quem vai trabalhar em seu negócio, quem é a pessoa para ser a voz para a minha
marca tendo como alvo as mulheres.“
fastcompany.com/3006255/where-are-all-women-creative-directors
These Are The 30 Most Creative People In
Advertising Under 30 (9 dos 32 citados são mulheres)
businessinsider.com/30-most-creative-in-advertising-under-30-2015?op=1
Katrina Bekessy
Director of Technology
and Design at R/GA
Soyeon Yoo
Designer
at JWT New York
Lauren Ferreira
Senior Copywriter
at Leo Burnett Chicago
Lauren Perlow
Art Director
at TBWAMedia
Arts Lab
Courtney Pulver,
copywriter
at David&Goliath
Bianca Guimarães,
senior art director
at BBDO
Avery Oldfield, art director
at Venables Bell & Partners
Rebecca Nadilo,
head of engagement
planning at BBDO.
Jenna Livingston,
copy director at
R/GA New York
wacl.info
Women in Advertising
and Communications, London
Women in Advertising and Communications, London (WACL) já existe desde 1923. Atualmente, é composto
por 150 das mulheres mais experientes das áreas de publicidade e comunicação, marketing, mídia e
organizações/associações profissionais.
Os membros atuais incluem: Roisin Donnelly, Diretora Corporativa de Marketing da P&G, Nicola Mendelsohn, VP
Facebook Europe, Middle East and Africa e Cilla Snowball, presidente da AMV/BBDO Europa, entre outros.
Para ser considerada para adesão ao grupo, as candidatas devem ter experiência mínima de três anos no
conselho de sua empresa e fazer parte da equipe de gerenciamento sênior.
A adesão é apenas por convite, e resulta de uma nomeação por membros existentes, o que é então analisado
por uma Comissão de Sócios e do Comitê Executivo da WACL. Infelizmente, não podemos aceitar aplicações pessoais,
mas qualquer membro dos Comitês Executivos ou filiação ficaria feliz em conhecê-lo para conversar sobre a aderir ao clube.
Exigências da sociedade são para atender a um mínimo de três eventos por ano, mas buscamos membros que
gostariam de fazer mais do que isso - para participar de uma comissão, assistir a outros eventos - para realmente se
envolver com o clube para tirar o máximo proveito dela.
A maioria dos eventos são para sócios e seus convidados apenas, mas nós também executar eventos a cada ano
por mais jovem, vem para cima e membros das indústrias de comunicação de marketing. Estes são divulgados aqui no
nosso site e, geralmente, também em revistas comerciais relevantes.
wacl.info
MACHISMO É A REGRA DA CASA
“Publicitárias denunciam abusos de que são vítimas no trabalho e afirmam: os anúncios que indignam as
mulheres nascem da cultura interna das próprias agências”
“’Não existem muitos casos de propagandas machistas no Brasil porque a publicidade brasileira é madura
para perceber que a pior coisa que pode fazer é irritar o consumidor, seja ele mulher, homem ou criança. De
qualquer forma, nós não temos uma declaração oficial a respeito desse assunto’. Essa foi a resposta da
assessoria de imprensa do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), por telefone, à
pergunta da Pública referente a algumas peças publicitárias lançadas no Carnaval e no Dia Internacional da Mulher,
rechaçadas nas redes sociais por serem consideradas machistas – algumas inclusive retiradas de circulação.”
“Das 18 denúncias de machismo em propaganda recebidas em 2014 (pesquisadas pela Pública no site do
Conselho), 17 foram arquivadas, e apenas uma, da cerveja Conti, que dizia em sua página do Facebook “tenho
medo de ir no bar pedir uma rodada e o garçom trazer minha ex” terminou com um pedido de suspensão e
advertência da agência que realizou a campanha.”
apublica.org/2015/03/machismo-e-a-regra-da-casa
“A visão do Conar parece ser compartilhada pela maioria das agências, criadoras das peças publicitárias.
Chamada a dialogar sobre a campanha “Verão” em que uma mulher chamada Vera é impedida de passar por um
homem na praia, ela tentando correr e ele barrando sua passagem com o slogan “não deixe o Verão passar” ou em
uma que ela leva e traz cervejas para os homens só de biquíni enquanto eles olham para seu corpo e chamam
“vem Verão, vai Verão” ou ainda uma terceira em que a moça aparece de biquíni com uma lata e uma garrafa de
cerveja na mão com o slogan “faça sua escolha” com a indicação de 300, 350 ou 600 ml – estes em uma alusão ao
silicone do seio da modelo, a agência preferiu se pronunciar apenas por e-mail de sua assessoria de imprensa. “A
Y&R, agência que criou a campanha, respeita, bem como seu cliente, todas pessoas e em especial as
mulheres. Em momento nenhum faz qualquer tipo de alusão para desmerecer ou agredir quem quer que
seja e considera que o humor utilizado não tem tom de agressividade ou qualquer juízo de valor”.
“vem Verão, vai Verão”:
youtube.com/watch?v=64kqOYkfCsk
apublica.org/2015/03/machismo-e-a-regra-da-casa
“As entrevistas também foram negadas pela agência F/Nazca Saatchi & Saatchi, responsável pela campanha
da Skol para o Carnaval que teve que mudar a campanha depois que seus cartazes de “Deixei o não em casa”
foram pichados com a frase complementar “mas trouxe o nunca” por duas garotas de São Paulo, e pela Ajinomoto
do Brasil, fabricante da Sopa Vono, que teve sua fanpage no Facebook invadida por reclamações por peças
consideradas machistas e também teve de tirá-las do ar. Via assessoria de imprensa a F/Nazca Saatchi & Saatchi
e a Ajinomoto disseram que lamentam o ocorrido, respeitam as mulheres, que o objetivo da peça era
humorístico e que estão repensando suas estratégias.”
apublica.org/2015/03/machismo-e-a-regra-da-casa
“’Antes de falarmos sobre publicidade machista, temos que falar sobre machismo na publicidade’
argumenta a diretora de criação Thaís Fabris, idealizadora do projeto 65|10 que discute o papel da mulher na
publicidade. ‘O ‘65’ vem do dado de uma pesquisa do Instituto Patrícia Galvão que aponta que 65% das
mulheres brasileiras não se identificam com a publicidade e com a forma com que são retratadas pela
publicidade. O número ‘10’ é de uma pesquisa que nós fizemos que mostrou que apenas 10% dos criativos
dentro das agências brasileiras são mulheres. E é na criação que as campanhas são feitas’”.
apublica.org/2015/03/machismo-e-a-regra-da-casa
“Como diretora de criação, Thaís diz que, para fazer parte do grupo, muitas mulheres também acabam se
masculinizando e até reproduzindo esse machismo. ‘É a maneira que encontram de preservar suas carreiras.
Emudecem e não questionam ou entram na lógica e reproduzem’.
“’Trabalhei para marcas como Brahma, Skol e Budweiser, em que o machismo impera em qualquer peça de
comunicação. Por mais que tentássemos abrandar ou mostrar um novo viés para a campanha, sempre éramos
obrigadas a seguir os conceitos e o lugar-comum das marcas de cerveja em que a mulher é só mais um ser
criado para satisfazer e obedecer o homem’. R.J. 32”
“’Existe quase uma ordem natural de colocar as mulheres nas áreas de atendimento e gerenciamento de
projeto do que em qualquer outra. existe uma série de piadas extremamente machistas e misóginas que
‘brincam’ com essa relação de mulher sempre virar atendimento’. F.B, 32”
“’O diretor da agência onde eu trabalhava diversas vezes insinuava que eu (por ser lésbica) queria ficar com
as meninas da equipe dele. Quando tinha Happy Hour da agência, ele me fazia perguntas constrangedoras a
respeito da minha vida pessoal e ainda ficava perguntando o que eu gostaria de fazer com as meninas da
equipe dele se elas me dessem bola. Isso tudo é pouco. Diversas vezes esse diretor insinuou coisas pra mim,
fazia aqueles “elogios” desconfortáveis sobre roupa, corpo, olhar. Dizia que se eu conhecesse como ele era, eu
não seria lésbica’. P.R, 29”
apublica.org/2015/03/machismo-e-a-regra-da-casa
“’Cansei de contar quantas infinitas vezes tive que dizer em voz alta para os diretores e supervisores o quanto
eles estavam sendo machistas com determinadas peças. Às vezes, nem só nas campanhas mas também na
conversinha de cozinha. Por eu sempre me posicionar firmemente, eles me chamavam de feminazi e sempre
que podiam, faziam piadas machistas perto de mim para me ver reagir”. T.B. 29”
“E essa violência pode ser incentivada pela publicidade como observa Thaís Fabris. ‘Nós publicitários temos que
perceber a responsabilidade que temos enquanto criadores de comunicação em massa. Não é porque uma
coisa funciona, que as pessoas compram, que a gente pode reforçar estes estereótipos muito perigosos.
Quando a gente fala em ‘mulher objeto’, essa mulher está lá na outra ponta, com o homem se achando dono
dela e acreditando que se aquele brinquedo não funcionar do jeito que ele quer, ele pode quebrar. E você
tem uma mulher morrendo a cada 90 minutos no Brasil. A gente está sim reforçando e habilitando esse
comportamento. A propaganda que pergunta ‘você está pronta pra ir pra praia?’ tem responsabilidade sobre
a mulher que está morrendo em mesa de cirurgia ou morrendo de anorexia! A propaganda é feita pra isso, pra
influenciar decisões e gerar a compra de produtos. Mas eu já disse e repito: antes de falar sobre publicidade
machista, precisamos falar sobre machismo na publicidade. Porque ela existe, é real, acontece todos os dias
dentro das agências’”.
apublica.org/2015/03/machismo-e-a-regra-da-casa
E agora?
E o futuro?
“Esse machismo dentro e fora da publicidade começa a criar novos nichos de atuação para as mulheres que se
levantam contra ele. A Think Eva, é uma empresa criada pelas amigas Juliana de Faria (Jules), Maíra Liguori, e
Nana Lima para prestar consultoria para marcas, agências, instituições, ONGs e órgãos públicos que
queiram dialogar com as mulheres de um “jeito não ofensivo, mais efetivo e respeitoso”. Jules é a
idealizadora do Think Olga, site sem fins lucrativos que promove o empoderamento feminino e responsável pela
campanha Chega de Fiu Fiu. “As mulheres não estão mais deixando passar. Muito porque hoje elas mesmas
falam de suas angústias e não dependem mais de uma revista feminina pra isso, por exemplo. A gente vive um
momento de transição e existe gente querendo entender isso. Nós trabalhamos com essas pessoas” explica Jules.
Apesar de ter sido lançada há pouco mais de um mês, a empresa já recebeu vários pedidos inclusive de palestras
para funcionários de agências e revistas.
O 65|10 da Thaís Fabris também oferece serviços de consultoria criativa para empresas e coaching profissional
para criativos.
apublica.org/2015/03/machismo-e-a-regra-da-casa
MULHERES GANHAM MAIS ESPAÇO NA CRIAÇÃO
“há pouquíssimas mulheres nos departamentos de criação das agências. “É um fato. Não dá para discordar. Se
você ligar e perguntar quantas mulheres tem no quadro de criação, você percebe isso facilmente”, afirma
Fernanda Romano, sócia e diretora-geral de criação da Naked Brasil.”
“’O cenário vem mudando. Hoje o mundo corporativo pede comportamentos mais femininos até mesmo para
os homens, como ter sensibilidade, pensamento mais coletivo e delegar atividades sem medo.” A VP de criação
da FCB acredita que, com a melhoria nas condições de desempenho da função, o aumento da participação
de mulheres é um efeito natural. “O que manda na criação é o bom trabalho. Hoje as mulheres estão em
condições iguais de se dedicar à profissão de um jeito interessante.’”.
“Para Sophie Schonburg, vice-presidente de criação da Pereira & O’Dell e vencedora de mais de 20 Leões de
Cannes, entre outras premiações importantes, uma das principais características femininas que contribuem
positivamente no processo criativo é o feeling de identificar mensagens desrespeitosas contra a mulher ou
mesmo outros grupos da sociedade – aspecto cada vez mais importante com o fortalecimento das redes sociais.
Além disso, uma capacidade mais inata de navegar por universos diferentes.”
propmark.uol.com.br/agencias/52404:ublicidade-abre-espaco-para-mulheres-na-criacao
SERIA O FREELA O JEITO DAS MULHERES CONTORNAREM UM
MERCADO DE TRABALHO POUCO FLEXÍVEL?
“Uma pesquisa entre freelancers norte-americanos mostra que o interesse feminino no modelo de trabalho
freelancer em tempo integral – e não apenas aquele frila pra fazer um extra – é grande. Dentre 2 mil
profissionais freelancers entrevistados, 53% eram mulheres.”
“[...] Próximo dos 30 anos, elas são por vezes preteridas do ambiente de trabalho por estarem em uma época
em que querem ser mães, ou por que precisam ficar alguns dias da semana em casa para cuidar de um filho
doente ou algo do tipo; aos 40, elas estão indignadas com a falta de promoções ou aumentos; depois disso, é
ladeira abaixo, e entre os 50 e 60, elas acabam majoritariamente ignoradas pelo mercado.
“’Elas [que não valorizam as mães no mercado de trabalho] não conseguem compreender que a cultura
corporativa exclui as mulheres porque, no geral, elas são feitas para funcionarem para os homens. Essas
mulheres podem ajudar a pavimentar o caminho para os seus próprios futuros se passarem a agir mais como
aliadas do que negar que essa situação existe. Ao invés de sorrir e dizer que sente muito que aquela mãe não
possa se juntar ao Happy Hour do escritório, pergunte a ela se ela aceita almoçar com vocês. Se você ouvir
alguém comentando que ela saiu cedo do trabalho porque não estava na sua mesa às 7 da noite, lembre que ela
estava presente desde as 8:30 da manhã, e que ela ainda pode participar através do Skype ou Slack’ argumenta
Katherine Zaleski, da PowerToFly, em artigo na Fortune. Ela é a presidente de um serviço que conecta empresas
com mulheres dispostas a trabalhar remotamente.”
b9.com.br/55895/opiniao/seria-o-freela-o-jeito-das-mulheres-contornarem-um-mercado-de-trabalho-pouco-flexivel
“O serviço de alocação de freelancers People Per Hour descobriu que dentro da sua base de cadastrados, as
mulheres arrematavam 58% dos trabalhos, e recebiam até 22% mais por hora do que os seus colegas
homens.”
“Ainda assim, ou pelo menos até que as empresas consigam se adequar às demandas dos seus
funcionários, têm sido uma das melhores opções para manter um equilíbrio entre vida pessoal e profissional,
sem que tenhamos que fazer decisões tão difíceis como a do CTO do Google (deixar o cargo para passar mais
tempo com a família). É possível sim ter um pouco dos dois mundos. Mas parece que ainda estamos no
começo dessa revolução no mercado de trabalho.”
b9.com.br/55895/opiniao/seria-o-freela-o-jeito-das-mulheres-contornarem-um-mercado-de-trabalho-pouco-flexivel
E-BOOK – HOMENS SÃO ANALÓGICOS,
MULHERES SÃO DIGITAIS (WALTER LONGO)
http://www.grey.com.br/wp-content/uploads/2015/03/Livro-Mulheres-Digitais-
Portug%C3%AAs_crop2.pdf
CANNES LIONS: NOVO PRÊMIO PARA O TRABALHO QUE QUEBRA
ESTEREÓTIPOS DE GÉNERO – GLASS LION: THE LION FOR CHANGE
WHAT IS GLASS LION - THE LION FOR CHANGE?
“O Glass Lion reconhece o trabalho que, implícita ou explicitamente, aborda questões de desigualdade de gênero
ou preconceito através da representação consciente de gênero na publicidade. As inscrições podem ser para
qualquer produto ou serviço e projetado para qualquer meio de comunicação, mas, de alguma forma representam
uma mudança em relação à comunicação mais positiva, progressiva e sensível ao gênero.”
“Como ponto de encontro global para qualquer pessoa envolvida na comunicação da marca, Cannes Lions está
singularmente posicionada para trazer ambos os problemas da indústria e globais para a pauta. Há uma onda de
comentários sobre a representação de gênero e o impacto negativo que isso tem sobre a sociedade. A
mudança institucional e da reforma política por si só não vai resolver as desigualdades de gênero; a
solução é a mudança cultural. Marketing não é apenas o resultado dessa cultura - que também reforça e o
molda. Reconhecemos o poder da criatividade para impactar positivamente não apenas as empresas e
marcas, mas também no mundo em geral. Este Leão vai premiar o trabalho criativo que rejeita os
estereótipos de género e enfrenta preconceito e desigualdade representando a sexualização dos indivíduos
as pessoas de uma forma progressiva ou socialmente consciente.
canneslions.com/cannes_lions/news/1015/cannes_lions_new_award_for_work_that_shatters_gender_stereotypes
Considerações
Finais
Dicas

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Publicicast - Pauta #003 - A Mulher e a Publicidade

  • 1.
  • 2. #003 A Mulher da (e na) Publicidade
  • 3. ROTEIRO Tema: A Mulher e a Publicidade Duração: 60 a 90 minutos ORDEM - Apresentação/Intro: 10min - A Mulher retratada pelas campanhas publicitárias: 20min - A Mulher no Mercado de Trabalho: 20min - Projeções para o futuro: 20min - Fechamento/Conclusões: 10min - Anota Aí (dicas): 10min - Pelo menos duas indicações de mídias diferentes (vale jabá) para a audiência.
  • 6. Um olhar sobre as representações da mulher na publicidade adage.com/article/news/a-back-portrayals-women-advertising/294756/
  • 7. Debate sobre a imagem da mulher nas propagandas mobiliza cada vez mais gente (ClicRBS / Zero Hora) — Não creio que um dia vamos escapar da mulher retratada como objeto de conquista ou representação do prazer, não necessariamente prazer sexual — diz Fábio Bernardi, diretor de criação e sócio da Morya Comunicação. — Em uma propaganda de cerveja, por exemplo, o publicitário que pretende atingir o público masculino pensará em assuntos que unem os homens em uma mesa de bar. E a mulher, assim como o futebol, se fará presente. — O que precisa ficar claro é que a publicidade é o espelho da sociedade em que ela está. Ela não cria hábitos, ela retrata hábitos. Não é papel dela mudar tendências, condutas ou costumes, mas sim reproduzi-los. A publicidade tem 30 segundos para provocar uma identificação com o consumidor. Ela dificilmente criará um movimento: vai sempre retratar um movimento — afirma Selma Felerico, professora de Marketing, Comunicação e Consumo da ESPM de São Paulo. — Há uma propaganda de cueca em que um homem sarado, cerca de 35 anos, aparece seminu com um bebezinho no colo. Não é um comercial dirigido aos homens. É dirigido às mulheres: elas vão comprar aquela cueca para os maridos — esclarece a professora Rosana Schwartz, da ESPM de São Paulo. zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2015/03/debate-sobre-a-imagem-da-mulher-nas- propagandas-mobiliza-cada-vez-mais-gente-4713742.html
  • 8. RECLAMAR DE PROPAGANDA NÃO É COISA DE FEMINISTA CHATA escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2015/02/guest-post-reclamar-de-propaganda-nao- e.html?showComment=1424033454835#c8187183366774535045 “Outra coisa bastante dita é para conhecermos o público-alvo, saber com quem estamos falando. É aí que mora o perigo: normalmente isso se baseia em estereótipos de classe e gênero. Um dos exemplos na aula era, justamente, propaganda de cerveja. Por que as propagandas de cerveja são do jeito que são? Porque o público-alvo é de classe baixa e... homem. Isso me foi dito há 6 ou 7 anos e tudo continua igualzinho. “ “Quando fui rebater, meu chefe apenas me olhou e disse: ‘Faz o que ele quer, ele tá pagando’. Acho que esse diálogo resume bem a ideia que eu quis passar. O cliente paga e entregamos a ele o que ele quer, não o que julgamos melhor.” “Se conseguimos vender produtos que as pessoas não precisam, por que não podemos influenciar comportamentos positivos? A resposta está logo acima: falta inovação e quem aposte na ideia, quem financie. Há medo do novo.” “Por essas e outras que temos visto com frequência tantas propagandas problemáticas, vide a lata da Conti Beer com a moça que fica de biquíni quando a bebida está gelada, vide a propaganda do Ministério da Justiça do "Bebeu, Perdeu" e, semana passada, a da Skol com “Esqueci o Não em casa”. Essas propagandas sempre existiram, a diferença é que agora nós estamos problematizando, questionando e nos revoltando com isso.“
  • 9. RECLAMAR DE PROPAGANDA NÃO É COISA DE FEMINISTA CHATA escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2015/02/guest-post-reclamar-de-propaganda-nao- e.html?showComment=1424033454835#c8187183366774535045 “Em tempo, um ponto que pode explicar bastante coisa: 99% das pessoas com quem já dividi a criação são.... sim, homens, brancos, cis e héteros. Junte isso a um mercado que valoriza o ego e o ganho acima de tudo e temos a fórmula do desastre. Nenhum desses colegas se interessa em saber se milhares de estupros ocorrem no carnaval (ocorrem o ano todo, mas no carnaval esse número é potencializado), se existe um movimento que combate o slut shaming. Isso, pra eles, é apenas coisa de ‘feminista chata’, ‘ninguém vai enxergar essa peça com esses olhos, você está exagerando’, ‘todo mundo faz desse jeito e nunca deu nada.’” “Não entrarei no mérito de como é ser mulher e trabalhar na criação de uma agência, senão esse guest se estenderia até 2025, mas apenas um aperitivo: dias atrás estava discutindo uma ideia com meu diretor de criação quando, no meio de uma frase minha, ele vira as costas e sai andando. Quando o repreendi por me deixar falando sozinha ele me responde: ‘Tu é mulher, deve estar acostumada a ser rejeitada’. Esperar o que das campanhas que vão pra rua quando o machismo tá entranhado na espinha das agências? E dos clientes, e da sociedade...”
  • 10. RECLAMAR DE PROPAGANDA NÃO É COISA DE FEMINISTA CHATA escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2015/02/guest-post-reclamar-de-propaganda-nao- e.html?showComment=1424033454835#c8187183366774535045
  • 11. Ciranda de Blogs: Dove, a Real Beleza e o Marketing de Causa - Publicifique publicifique.com/ciranda-de-blogs-dove-a-real-beleza-e-o-marketing-de-causa/
  • 12. 6 campanhas publicitárias que quebram o estereótipo sobre ser mulher - Always #LikeAGirl - Inspire Her Mind - Verizon Commercial - #GirlsCan: Women Empowerment | COVERGIRL - GoldieBlox & Rube Goldberg "Princess Machine“ - Dove Retratos da Real Beleza - Not Sorry | #ShineStrong Pantene mdemulher.abril.com.br/estilo-de-vida/claudia/6-campanhas- publicitarias-que-quebram-o-esteriotipo-sobre-ser-mulher
  • 15. Muita gente nos pergunta porque escolhemos o nome Feminista para a cerveja. Deixamos a resposta para a autora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie: "Algumas pessoas me perguntam: 'por que usar a palavra feminista? Por que não dizer que você acredita nos direitos humanos ou algo parecido?'. Porque seria desonesto. O feminismo faz, obviamente, parte dos direitos humanos de uma forma geral - mas escolher uma expressão vaga como 'direitos humanos' é negar a especificidade e particularidade do problema de gênero. Seria uma maneira de fingir que as mulheres não foram excluídas ao longo dos séculos. Seria negar que a questão de gênero tem como alvo as mulheres. Que o problema não é ser humano, mas especificamente um ser humano do sexo feminino. Por séculos, os seres humanos eram divididos em dois grupos, um dos quais excluía e oprimia o outro. É no mínimo justo que a solução para esse problema esteja no reconhecimento desse fato." facebook.com/meiacincodez
  • 16. O QUE É UMA CERVEJA PARA MULHER? SEM PRECONCEITO, SEM RÓTULO, SEM COLEIRA. EM REFERÊNCIA A UMA DATA DE LUTA, ESCOLHEMOS PELEAR POR UN MUNDO SEM COLEIRA. NÃO ACREDITAMOS EM UM TIPO DE CERVEJA PARA HOMEM OU PARA MULHER, PARA DIFERENTES TIPOS DE PESSOAS OU ORIENTAÇÕES. ACREDITAMOS NA CERVEJA QUE VOCÊ GOSTA perrolibre.com.br/803
  • 17. Representações das mulheres nas propagandas na TV agenciapatriciagalvao.org.br/concurso1minuto/pesquisa-mulher-e-propaganda.html
  • 18. Representações das mulheres nas propagandas na TV http://agenciapatriciagalvao.org.br/wp- content/uploads/2012/05/representacoes_das_mulheres_nas_propagandas_na _tv.pdf
  • 20. PESQUISAS/INFOGRÁFICOS - TRAMPOS Edição 2 – 2015: tutano.trampos.co/mulheres-no-trampos-2015 Edição 1 – 2014: tutano.trampos.co/mulheres-no-trampos-2014
  • 21. PUBLICITÁRIAS COMENTAM O PAPEL DA MULHER NO MERCADO Para um dos grandes nomes da publicidade brasileira, Christina Carvalho Pinto, presidente do Grupo Full Jazz, há muito mais mulheres hoje em cargos de alto nível, porém isso não se reflete, especificamente, na Criação. "De forma geral, a presença feminina é gigante hoje na propaganda, pelo que se nota ao entrar numa agência. No entanto, vejo-as mais em Atendimento, Planejamento e Mídia do que em Criação e Internet", analisa. Segundo Joanna Monteiro, diretora executiva de criação da Giovanni+Draftfcb, para avaliar o desempenho feminino no mercado publicitário, é preciso observar o cenário com olhos mulheris. "Na mídia, no planejamento e no atendimento tem muitas mulheres talentosas, com carreiras sólidas e ótimos cargos. A criação tem menos mulheres. A fama do trabalho sem horário para acabar, da pressão e da necessidade da eterna juventude são menos atraentes. Concorrer nesse ambiente é mais complicado", explica. exame.abril.com.br/carreira/noticias/publicitarias-comentam-o-papel-da-mulher-no-mercado
  • 22. WHERE ARE ALL THE WOMEN CREATIVE DIRECTORS? February 26, 2013 BY LYDIA DISHMAN - jornalista de negócios que abrangem inovação, empreendedorismo e estilo. “Apesar do fato de que as mulheres controlam 80% dos gastos do consumidor, apenas 3% dos diretores de criação (e não estamos falando das celebridades) são do sexo feminino.” "A maioria das pessoas presume que Mad Men é uma cápsula do tempo pitoresca“ [...] "O guarda-roupa mudou e não há mais cigarro ou whisky, mas se você realmente chegar até o âmago da questão, quase não fizemos o progresso que deveríamos.“ - Kat Gordon, fundadora e diretora de criação da Maternal Instinct, uma agência de marketing focada em ajudar marcas a se conectarem com as mães. Isso é apenas “bad business”, diz Gordon, considerando-se que as mulheres estão impulsionando a economia, sendo responsável por mais da metade da renda em 55% dos lares norte-americanos e dominando as redes sociais. "Há um estudo em que as consumidoras “do sexo feminino” foram perguntadas se as marcas a entendiam e 90% disseram que não“ "Todas nós coçamos nossas cabeças e dizemos como isso pode ser ‘o caso’ em uma indústria focada na comunicação eficaz com o público", diz Gina Grillo, presidente e CEO da Advertising Club of New York. "As mulheres têm o desafio de equilíbrio de uma forma que os nossos colegas do sexo masculino não são", acrescenta ela. fastcompany.com/3006255/where-are-all-women-creative-directors
  • 23. A mídia tende a focar o hiato de gênero na indústria de tecnologia, onde há uma escassez de mulheres a partir da entrada para cargos de nível superior. De acordo com Gordon, homens e mulheres começam em igual número na publicidade. Mas, o momento de avançar para cargos de chefia muitas vezes coincide com a começar uma família para muitas mulheres. Embora tenha fundado sua própria agência para melhor equilibrar as demandas de maternidade com a sua carreira, mesmo as mulheres sem filhos não avançam, em parte, Gordon diz que, por causa de uma falta de orientação. "Na verdade eu sou uma das sortudas", diz Kathy Delaney, diretora de criação da Saatchi & Saatchi Wellness. A partir do momento que ela era um estudante na Escola de Artes Visuais, Delaney diz que teve um amentora. Ela credita a Lynn Giordano (agora na Ogilvy & Mather) a ajuda para obter a sua primeira posição como diretora de arte, mas Delaney diz que ela teve mentores do sexo masculino, também. "Eu sempre trabalhei para as pessoas que ‘focavam menos no old school’ e mais nos resultados e no trabalho", ela observa. Delaney não tem filhos, mas ela foi casada por quase 20 anos. "Eu acredito que as grandes ideias não acontecem enquanto você está sentado no escritório. Normalmente meu momento mais criativo é quando estou a cozinhar ou a fazer academia.“[...] Infelizmente, diz ela, a indústria da publicidade não progrediu o suficiente para promover uma vida equilibrada para muitas mulheres com as famílias. "Eu vejo um monte de mulheres brilhantemente talentosas impedidas de compartilhar sua visão e forçadas a fazer essa escolha [entre família e trabalho].“ Delaney acredita que os clientes estão “se perdendo", quando as equipes criativas faltam com a visão e o ponto de vista feminino. "É uma pena, na verdade", diz ela. "Quando os clientes pensam sobre a contratação de uma agência de que necessitam para estar se perguntando quem vai trabalhar em seu negócio, quem é a pessoa para ser a voz para a minha marca tendo como alvo as mulheres.“ fastcompany.com/3006255/where-are-all-women-creative-directors
  • 24. These Are The 30 Most Creative People In Advertising Under 30 (9 dos 32 citados são mulheres) businessinsider.com/30-most-creative-in-advertising-under-30-2015?op=1 Katrina Bekessy Director of Technology and Design at R/GA Soyeon Yoo Designer at JWT New York Lauren Ferreira Senior Copywriter at Leo Burnett Chicago Lauren Perlow Art Director at TBWAMedia Arts Lab Courtney Pulver, copywriter at David&Goliath Bianca Guimarães, senior art director at BBDO Avery Oldfield, art director at Venables Bell & Partners Rebecca Nadilo, head of engagement planning at BBDO. Jenna Livingston, copy director at R/GA New York
  • 25. wacl.info Women in Advertising and Communications, London
  • 26. Women in Advertising and Communications, London (WACL) já existe desde 1923. Atualmente, é composto por 150 das mulheres mais experientes das áreas de publicidade e comunicação, marketing, mídia e organizações/associações profissionais. Os membros atuais incluem: Roisin Donnelly, Diretora Corporativa de Marketing da P&G, Nicola Mendelsohn, VP Facebook Europe, Middle East and Africa e Cilla Snowball, presidente da AMV/BBDO Europa, entre outros. Para ser considerada para adesão ao grupo, as candidatas devem ter experiência mínima de três anos no conselho de sua empresa e fazer parte da equipe de gerenciamento sênior. A adesão é apenas por convite, e resulta de uma nomeação por membros existentes, o que é então analisado por uma Comissão de Sócios e do Comitê Executivo da WACL. Infelizmente, não podemos aceitar aplicações pessoais, mas qualquer membro dos Comitês Executivos ou filiação ficaria feliz em conhecê-lo para conversar sobre a aderir ao clube. Exigências da sociedade são para atender a um mínimo de três eventos por ano, mas buscamos membros que gostariam de fazer mais do que isso - para participar de uma comissão, assistir a outros eventos - para realmente se envolver com o clube para tirar o máximo proveito dela. A maioria dos eventos são para sócios e seus convidados apenas, mas nós também executar eventos a cada ano por mais jovem, vem para cima e membros das indústrias de comunicação de marketing. Estes são divulgados aqui no nosso site e, geralmente, também em revistas comerciais relevantes. wacl.info
  • 27. MACHISMO É A REGRA DA CASA “Publicitárias denunciam abusos de que são vítimas no trabalho e afirmam: os anúncios que indignam as mulheres nascem da cultura interna das próprias agências” “’Não existem muitos casos de propagandas machistas no Brasil porque a publicidade brasileira é madura para perceber que a pior coisa que pode fazer é irritar o consumidor, seja ele mulher, homem ou criança. De qualquer forma, nós não temos uma declaração oficial a respeito desse assunto’. Essa foi a resposta da assessoria de imprensa do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), por telefone, à pergunta da Pública referente a algumas peças publicitárias lançadas no Carnaval e no Dia Internacional da Mulher, rechaçadas nas redes sociais por serem consideradas machistas – algumas inclusive retiradas de circulação.” “Das 18 denúncias de machismo em propaganda recebidas em 2014 (pesquisadas pela Pública no site do Conselho), 17 foram arquivadas, e apenas uma, da cerveja Conti, que dizia em sua página do Facebook “tenho medo de ir no bar pedir uma rodada e o garçom trazer minha ex” terminou com um pedido de suspensão e advertência da agência que realizou a campanha.” apublica.org/2015/03/machismo-e-a-regra-da-casa
  • 28. “A visão do Conar parece ser compartilhada pela maioria das agências, criadoras das peças publicitárias. Chamada a dialogar sobre a campanha “Verão” em que uma mulher chamada Vera é impedida de passar por um homem na praia, ela tentando correr e ele barrando sua passagem com o slogan “não deixe o Verão passar” ou em uma que ela leva e traz cervejas para os homens só de biquíni enquanto eles olham para seu corpo e chamam “vem Verão, vai Verão” ou ainda uma terceira em que a moça aparece de biquíni com uma lata e uma garrafa de cerveja na mão com o slogan “faça sua escolha” com a indicação de 300, 350 ou 600 ml – estes em uma alusão ao silicone do seio da modelo, a agência preferiu se pronunciar apenas por e-mail de sua assessoria de imprensa. “A Y&R, agência que criou a campanha, respeita, bem como seu cliente, todas pessoas e em especial as mulheres. Em momento nenhum faz qualquer tipo de alusão para desmerecer ou agredir quem quer que seja e considera que o humor utilizado não tem tom de agressividade ou qualquer juízo de valor”. “vem Verão, vai Verão”: youtube.com/watch?v=64kqOYkfCsk apublica.org/2015/03/machismo-e-a-regra-da-casa
  • 29.
  • 30. “As entrevistas também foram negadas pela agência F/Nazca Saatchi & Saatchi, responsável pela campanha da Skol para o Carnaval que teve que mudar a campanha depois que seus cartazes de “Deixei o não em casa” foram pichados com a frase complementar “mas trouxe o nunca” por duas garotas de São Paulo, e pela Ajinomoto do Brasil, fabricante da Sopa Vono, que teve sua fanpage no Facebook invadida por reclamações por peças consideradas machistas e também teve de tirá-las do ar. Via assessoria de imprensa a F/Nazca Saatchi & Saatchi e a Ajinomoto disseram que lamentam o ocorrido, respeitam as mulheres, que o objetivo da peça era humorístico e que estão repensando suas estratégias.” apublica.org/2015/03/machismo-e-a-regra-da-casa
  • 31. “’Antes de falarmos sobre publicidade machista, temos que falar sobre machismo na publicidade’ argumenta a diretora de criação Thaís Fabris, idealizadora do projeto 65|10 que discute o papel da mulher na publicidade. ‘O ‘65’ vem do dado de uma pesquisa do Instituto Patrícia Galvão que aponta que 65% das mulheres brasileiras não se identificam com a publicidade e com a forma com que são retratadas pela publicidade. O número ‘10’ é de uma pesquisa que nós fizemos que mostrou que apenas 10% dos criativos dentro das agências brasileiras são mulheres. E é na criação que as campanhas são feitas’”. apublica.org/2015/03/machismo-e-a-regra-da-casa
  • 32. “Como diretora de criação, Thaís diz que, para fazer parte do grupo, muitas mulheres também acabam se masculinizando e até reproduzindo esse machismo. ‘É a maneira que encontram de preservar suas carreiras. Emudecem e não questionam ou entram na lógica e reproduzem’. “’Trabalhei para marcas como Brahma, Skol e Budweiser, em que o machismo impera em qualquer peça de comunicação. Por mais que tentássemos abrandar ou mostrar um novo viés para a campanha, sempre éramos obrigadas a seguir os conceitos e o lugar-comum das marcas de cerveja em que a mulher é só mais um ser criado para satisfazer e obedecer o homem’. R.J. 32” “’Existe quase uma ordem natural de colocar as mulheres nas áreas de atendimento e gerenciamento de projeto do que em qualquer outra. existe uma série de piadas extremamente machistas e misóginas que ‘brincam’ com essa relação de mulher sempre virar atendimento’. F.B, 32” “’O diretor da agência onde eu trabalhava diversas vezes insinuava que eu (por ser lésbica) queria ficar com as meninas da equipe dele. Quando tinha Happy Hour da agência, ele me fazia perguntas constrangedoras a respeito da minha vida pessoal e ainda ficava perguntando o que eu gostaria de fazer com as meninas da equipe dele se elas me dessem bola. Isso tudo é pouco. Diversas vezes esse diretor insinuou coisas pra mim, fazia aqueles “elogios” desconfortáveis sobre roupa, corpo, olhar. Dizia que se eu conhecesse como ele era, eu não seria lésbica’. P.R, 29” apublica.org/2015/03/machismo-e-a-regra-da-casa
  • 33. “’Cansei de contar quantas infinitas vezes tive que dizer em voz alta para os diretores e supervisores o quanto eles estavam sendo machistas com determinadas peças. Às vezes, nem só nas campanhas mas também na conversinha de cozinha. Por eu sempre me posicionar firmemente, eles me chamavam de feminazi e sempre que podiam, faziam piadas machistas perto de mim para me ver reagir”. T.B. 29” “E essa violência pode ser incentivada pela publicidade como observa Thaís Fabris. ‘Nós publicitários temos que perceber a responsabilidade que temos enquanto criadores de comunicação em massa. Não é porque uma coisa funciona, que as pessoas compram, que a gente pode reforçar estes estereótipos muito perigosos. Quando a gente fala em ‘mulher objeto’, essa mulher está lá na outra ponta, com o homem se achando dono dela e acreditando que se aquele brinquedo não funcionar do jeito que ele quer, ele pode quebrar. E você tem uma mulher morrendo a cada 90 minutos no Brasil. A gente está sim reforçando e habilitando esse comportamento. A propaganda que pergunta ‘você está pronta pra ir pra praia?’ tem responsabilidade sobre a mulher que está morrendo em mesa de cirurgia ou morrendo de anorexia! A propaganda é feita pra isso, pra influenciar decisões e gerar a compra de produtos. Mas eu já disse e repito: antes de falar sobre publicidade machista, precisamos falar sobre machismo na publicidade. Porque ela existe, é real, acontece todos os dias dentro das agências’”. apublica.org/2015/03/machismo-e-a-regra-da-casa
  • 34. E agora? E o futuro?
  • 35. “Esse machismo dentro e fora da publicidade começa a criar novos nichos de atuação para as mulheres que se levantam contra ele. A Think Eva, é uma empresa criada pelas amigas Juliana de Faria (Jules), Maíra Liguori, e Nana Lima para prestar consultoria para marcas, agências, instituições, ONGs e órgãos públicos que queiram dialogar com as mulheres de um “jeito não ofensivo, mais efetivo e respeitoso”. Jules é a idealizadora do Think Olga, site sem fins lucrativos que promove o empoderamento feminino e responsável pela campanha Chega de Fiu Fiu. “As mulheres não estão mais deixando passar. Muito porque hoje elas mesmas falam de suas angústias e não dependem mais de uma revista feminina pra isso, por exemplo. A gente vive um momento de transição e existe gente querendo entender isso. Nós trabalhamos com essas pessoas” explica Jules. Apesar de ter sido lançada há pouco mais de um mês, a empresa já recebeu vários pedidos inclusive de palestras para funcionários de agências e revistas. O 65|10 da Thaís Fabris também oferece serviços de consultoria criativa para empresas e coaching profissional para criativos. apublica.org/2015/03/machismo-e-a-regra-da-casa
  • 36. MULHERES GANHAM MAIS ESPAÇO NA CRIAÇÃO “há pouquíssimas mulheres nos departamentos de criação das agências. “É um fato. Não dá para discordar. Se você ligar e perguntar quantas mulheres tem no quadro de criação, você percebe isso facilmente”, afirma Fernanda Romano, sócia e diretora-geral de criação da Naked Brasil.” “’O cenário vem mudando. Hoje o mundo corporativo pede comportamentos mais femininos até mesmo para os homens, como ter sensibilidade, pensamento mais coletivo e delegar atividades sem medo.” A VP de criação da FCB acredita que, com a melhoria nas condições de desempenho da função, o aumento da participação de mulheres é um efeito natural. “O que manda na criação é o bom trabalho. Hoje as mulheres estão em condições iguais de se dedicar à profissão de um jeito interessante.’”. “Para Sophie Schonburg, vice-presidente de criação da Pereira & O’Dell e vencedora de mais de 20 Leões de Cannes, entre outras premiações importantes, uma das principais características femininas que contribuem positivamente no processo criativo é o feeling de identificar mensagens desrespeitosas contra a mulher ou mesmo outros grupos da sociedade – aspecto cada vez mais importante com o fortalecimento das redes sociais. Além disso, uma capacidade mais inata de navegar por universos diferentes.” propmark.uol.com.br/agencias/52404:ublicidade-abre-espaco-para-mulheres-na-criacao
  • 37. SERIA O FREELA O JEITO DAS MULHERES CONTORNAREM UM MERCADO DE TRABALHO POUCO FLEXÍVEL? “Uma pesquisa entre freelancers norte-americanos mostra que o interesse feminino no modelo de trabalho freelancer em tempo integral – e não apenas aquele frila pra fazer um extra – é grande. Dentre 2 mil profissionais freelancers entrevistados, 53% eram mulheres.” “[...] Próximo dos 30 anos, elas são por vezes preteridas do ambiente de trabalho por estarem em uma época em que querem ser mães, ou por que precisam ficar alguns dias da semana em casa para cuidar de um filho doente ou algo do tipo; aos 40, elas estão indignadas com a falta de promoções ou aumentos; depois disso, é ladeira abaixo, e entre os 50 e 60, elas acabam majoritariamente ignoradas pelo mercado. “’Elas [que não valorizam as mães no mercado de trabalho] não conseguem compreender que a cultura corporativa exclui as mulheres porque, no geral, elas são feitas para funcionarem para os homens. Essas mulheres podem ajudar a pavimentar o caminho para os seus próprios futuros se passarem a agir mais como aliadas do que negar que essa situação existe. Ao invés de sorrir e dizer que sente muito que aquela mãe não possa se juntar ao Happy Hour do escritório, pergunte a ela se ela aceita almoçar com vocês. Se você ouvir alguém comentando que ela saiu cedo do trabalho porque não estava na sua mesa às 7 da noite, lembre que ela estava presente desde as 8:30 da manhã, e que ela ainda pode participar através do Skype ou Slack’ argumenta Katherine Zaleski, da PowerToFly, em artigo na Fortune. Ela é a presidente de um serviço que conecta empresas com mulheres dispostas a trabalhar remotamente.” b9.com.br/55895/opiniao/seria-o-freela-o-jeito-das-mulheres-contornarem-um-mercado-de-trabalho-pouco-flexivel
  • 38. “O serviço de alocação de freelancers People Per Hour descobriu que dentro da sua base de cadastrados, as mulheres arrematavam 58% dos trabalhos, e recebiam até 22% mais por hora do que os seus colegas homens.” “Ainda assim, ou pelo menos até que as empresas consigam se adequar às demandas dos seus funcionários, têm sido uma das melhores opções para manter um equilíbrio entre vida pessoal e profissional, sem que tenhamos que fazer decisões tão difíceis como a do CTO do Google (deixar o cargo para passar mais tempo com a família). É possível sim ter um pouco dos dois mundos. Mas parece que ainda estamos no começo dessa revolução no mercado de trabalho.” b9.com.br/55895/opiniao/seria-o-freela-o-jeito-das-mulheres-contornarem-um-mercado-de-trabalho-pouco-flexivel
  • 39. E-BOOK – HOMENS SÃO ANALÓGICOS, MULHERES SÃO DIGITAIS (WALTER LONGO) http://www.grey.com.br/wp-content/uploads/2015/03/Livro-Mulheres-Digitais- Portug%C3%AAs_crop2.pdf
  • 40. CANNES LIONS: NOVO PRÊMIO PARA O TRABALHO QUE QUEBRA ESTEREÓTIPOS DE GÉNERO – GLASS LION: THE LION FOR CHANGE WHAT IS GLASS LION - THE LION FOR CHANGE? “O Glass Lion reconhece o trabalho que, implícita ou explicitamente, aborda questões de desigualdade de gênero ou preconceito através da representação consciente de gênero na publicidade. As inscrições podem ser para qualquer produto ou serviço e projetado para qualquer meio de comunicação, mas, de alguma forma representam uma mudança em relação à comunicação mais positiva, progressiva e sensível ao gênero.” “Como ponto de encontro global para qualquer pessoa envolvida na comunicação da marca, Cannes Lions está singularmente posicionada para trazer ambos os problemas da indústria e globais para a pauta. Há uma onda de comentários sobre a representação de gênero e o impacto negativo que isso tem sobre a sociedade. A mudança institucional e da reforma política por si só não vai resolver as desigualdades de gênero; a solução é a mudança cultural. Marketing não é apenas o resultado dessa cultura - que também reforça e o molda. Reconhecemos o poder da criatividade para impactar positivamente não apenas as empresas e marcas, mas também no mundo em geral. Este Leão vai premiar o trabalho criativo que rejeita os estereótipos de género e enfrenta preconceito e desigualdade representando a sexualização dos indivíduos as pessoas de uma forma progressiva ou socialmente consciente. canneslions.com/cannes_lions/news/1015/cannes_lions_new_award_for_work_that_shatters_gender_stereotypes
  • 42. Dicas