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A CRISE ECONÔMICA E OS PROGRAMAS DE
        EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Jim Silva Naturesa Carlos Alberto Mariotoni
         Márcio H. de Avelar Gomes

          Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP
 Faculdade de Engenharia Civil Arq. Urb. – FEC-DRH/NIPE/UNICAMP
        Área de Recursos Hídricos, Energéticos e Ambientais
  Grupo de Planejamento Energético e Sistemas Elétricos – GPESE

Departamento de Pós-Graduação e Extensão – Anhanguera Educacional

       Universidade de Brasília – Campus Gama - UnB-Gama
Introdução

A apresentação está dividida em três partes:

• Aspectos da crise econômica 2008-09;

• Os principais dados do Programa
  Nacional de Energia Elétrica – PROCEL;

• Dados sobre a MPMEs (Micros, Pequenas
  e Médias Empresas).
Crise econômica

Alguns dados importantes:

• O setor de Material Eletrônico e de
  Comunicações recuou -60,3% no mês de
  dezembro de 2008 em comparação com o
  novembro;

• Máquinas e Equipamentos, -21,9%;

• Metalúrgica Básica, -24,5%.
Crise econômica
 Indicadores Conjunturais da Indústria Geral e da Indústria de Transformação
     por Intensidade Tecnológica em setembro de 2009 (Fonte: IEDI, 2009).


Segmentos                                            Variação %


                          Igual mês ano anterior   Acumulado no ano   Acumulado em
                                                                        12 meses

Indústria geral                   - 7,8                 - 11,6           - 10,3
Alta intensidade                  - 3,6                  - 5,8            - 3,3
Média-alta intensidade            - 12,1                - 19,4           - 17,8

Média-baixa intensidade           - 9,2                 - 13,2           - 11,6

Baixa intensidade                 - 3,6                  - 4,5            - 4,2
Programa Nacional de Conservação de Energia
              Elétrica (PROCEL)
  A Tabela a seguir mostra os principais resultados do programa. Fonte:
    www.eletrobras.com/procel, maio de 2010.



                                         1986 /   2004    2005    2006     2007
                                          2003

Investimentos Totais Realizados          666,08   94,15   98,02   113,24   52,78
(R$ milhões)
Energia Economizada (bilhões de
                                         17,22    2,373   2,158   2,845    3,930
   kWh/ano)

Redução de Demanda na Ponta (MW)         4.633    622     585      772     1.357

Usina Equivalente (MW)                   4.033    569     518      682     942

Investimentos Postergados (R$ bilhões)   10,65    2,50    1,77     2,23    2,76
Programa Nacional de Conservação de Energia
             Elétrica (PROCEL)
 A Tabela a seguir apresenta os resultados acumulados do programa. Fonte:
    www.eletrobras.com/procel, maio de 2010.


                                                        Total
Investimentos Totais Realizados (R$ bilhão)              1,02
Energia Economizada e Geração Adicional                  28,5
   (bilhões de kWh/ano)
Redução de Demanda na Ponta (MW)                        7.969
Usina Equivalente (MW)                                  6.841
Investimento Postergado (R$ bilhões)                     19,9
Micros, Pequenas e Médias Empresas
  Por que o foco dos programas de eficiência energética deve ser as
    MPMEs?

  A Tabela abaixo apresenta o percentual do custo de energia elétrica
     no faturamento bruto do estabelecimento. Fonte: CNI, 2006.

Região /       Até 2,5%   Acima de 2,5 até   Acima de 5 até   Acima de 7,5 até   Acima de
Porcentagem                      5%                7,5%              10%             10%
de empresas
Norte           33,3%          28,6%             14,3%             9,5%           14,3%

Nordeste        60,5%          20,9%             4,7%              9,3%           4,7%

Centro-Oeste    52,5%          18,6%             16,9%             3,4%           8,5%

Sudeste         50,7%          25,6%             9,7%              6,6%           7,5%

Sul             61,5%          19,2%             11,5%             5,4%           2,3%
MPMEs
• Segundo o CNI (2006), o percentual de MPEs
  que investiu na aquisição de máquinas e
  equipamentos nacionais em 2003 foi de 78%,
  acima do percentual de 52% em 1999.

• Com relação à pesquisa e desenvolvimento
  (P&D), o investimento ainda é baixo. Entre as
  microempresas, 47% não investiram em P&D;
  entre as pequenas, esse percentual cai para
  23,7%.
MPMEs
• Qual a solução?

• Uma das soluções é utilizar recursos dos projetos de inovação
  tecnológica para projetos de eficiência energética.

• Duas fontes principais: Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP)
  e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
  (BNDES).

• Com relação ao FINEP, merecem destaque os programas: Pró-
  inovação; PAPPE (Programa de Apoio à Pesquisa na Pequena
  Empresa) e o Programa Juro Zero.

• Os BNDES possui os seguintes programas: Inovação P,D&I e
  Inovação Produção; FUNTEC; Modermaq; PROSOFT e
  PROFARMA.
MPMEs - Exemplo
• Programa Juro Zero (FINEP);

• O valor do crédito varia de R$ 100 mil a R$ 900 mil;

• O programa contratou, até dezembro de 2007, 46
  projetos de inovação, no valor de R$ 26,1 milhões.

• A maioria dos projetos pertence ao segmento de
  software (9 projetos); em seguida está biotecnologia (4
  projetos).

• Em média, as empresas empregam 25 pessoas e
  possuem receita média anual de R$ 3.472 mil (MORAIS,
  2008).
Conclusões
• Algumas conclusões:

• A crise financeira impactou nos projetos de eficiência
  energética;

• O foco dos projetos de eficiência energética deve ser as
  MPMEs;

• Projetos em eficiência energética devem ser entendidos,
  para MPMEs, como projetos de inovação tecnológica;

• O FINEP e o BNDES deverão ser a principal fonte de
  recursos para os projetos.
Contato


         Jim Naturesa
   jim.naturesa@gmail.com

www.slideshare.net/jimnaturesa

          Obrigado.

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  • 1. A CRISE ECONÔMICA E OS PROGRAMAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Jim Silva Naturesa Carlos Alberto Mariotoni Márcio H. de Avelar Gomes Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP Faculdade de Engenharia Civil Arq. Urb. – FEC-DRH/NIPE/UNICAMP Área de Recursos Hídricos, Energéticos e Ambientais Grupo de Planejamento Energético e Sistemas Elétricos – GPESE Departamento de Pós-Graduação e Extensão – Anhanguera Educacional Universidade de Brasília – Campus Gama - UnB-Gama
  • 2. Introdução A apresentação está dividida em três partes: • Aspectos da crise econômica 2008-09; • Os principais dados do Programa Nacional de Energia Elétrica – PROCEL; • Dados sobre a MPMEs (Micros, Pequenas e Médias Empresas).
  • 3. Crise econômica Alguns dados importantes: • O setor de Material Eletrônico e de Comunicações recuou -60,3% no mês de dezembro de 2008 em comparação com o novembro; • Máquinas e Equipamentos, -21,9%; • Metalúrgica Básica, -24,5%.
  • 4. Crise econômica Indicadores Conjunturais da Indústria Geral e da Indústria de Transformação por Intensidade Tecnológica em setembro de 2009 (Fonte: IEDI, 2009). Segmentos Variação % Igual mês ano anterior Acumulado no ano Acumulado em 12 meses Indústria geral - 7,8 - 11,6 - 10,3 Alta intensidade - 3,6 - 5,8 - 3,3 Média-alta intensidade - 12,1 - 19,4 - 17,8 Média-baixa intensidade - 9,2 - 13,2 - 11,6 Baixa intensidade - 3,6 - 4,5 - 4,2
  • 5. Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL) A Tabela a seguir mostra os principais resultados do programa. Fonte: www.eletrobras.com/procel, maio de 2010. 1986 / 2004 2005 2006 2007 2003 Investimentos Totais Realizados 666,08 94,15 98,02 113,24 52,78 (R$ milhões) Energia Economizada (bilhões de 17,22 2,373 2,158 2,845 3,930 kWh/ano) Redução de Demanda na Ponta (MW) 4.633 622 585 772 1.357 Usina Equivalente (MW) 4.033 569 518 682 942 Investimentos Postergados (R$ bilhões) 10,65 2,50 1,77 2,23 2,76
  • 6. Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL) A Tabela a seguir apresenta os resultados acumulados do programa. Fonte: www.eletrobras.com/procel, maio de 2010. Total Investimentos Totais Realizados (R$ bilhão) 1,02 Energia Economizada e Geração Adicional 28,5 (bilhões de kWh/ano) Redução de Demanda na Ponta (MW) 7.969 Usina Equivalente (MW) 6.841 Investimento Postergado (R$ bilhões) 19,9
  • 7. Micros, Pequenas e Médias Empresas Por que o foco dos programas de eficiência energética deve ser as MPMEs? A Tabela abaixo apresenta o percentual do custo de energia elétrica no faturamento bruto do estabelecimento. Fonte: CNI, 2006. Região / Até 2,5% Acima de 2,5 até Acima de 5 até Acima de 7,5 até Acima de Porcentagem 5% 7,5% 10% 10% de empresas Norte 33,3% 28,6% 14,3% 9,5% 14,3% Nordeste 60,5% 20,9% 4,7% 9,3% 4,7% Centro-Oeste 52,5% 18,6% 16,9% 3,4% 8,5% Sudeste 50,7% 25,6% 9,7% 6,6% 7,5% Sul 61,5% 19,2% 11,5% 5,4% 2,3%
  • 8. MPMEs • Segundo o CNI (2006), o percentual de MPEs que investiu na aquisição de máquinas e equipamentos nacionais em 2003 foi de 78%, acima do percentual de 52% em 1999. • Com relação à pesquisa e desenvolvimento (P&D), o investimento ainda é baixo. Entre as microempresas, 47% não investiram em P&D; entre as pequenas, esse percentual cai para 23,7%.
  • 9. MPMEs • Qual a solução? • Uma das soluções é utilizar recursos dos projetos de inovação tecnológica para projetos de eficiência energética. • Duas fontes principais: Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). • Com relação ao FINEP, merecem destaque os programas: Pró- inovação; PAPPE (Programa de Apoio à Pesquisa na Pequena Empresa) e o Programa Juro Zero. • Os BNDES possui os seguintes programas: Inovação P,D&I e Inovação Produção; FUNTEC; Modermaq; PROSOFT e PROFARMA.
  • 10. MPMEs - Exemplo • Programa Juro Zero (FINEP); • O valor do crédito varia de R$ 100 mil a R$ 900 mil; • O programa contratou, até dezembro de 2007, 46 projetos de inovação, no valor de R$ 26,1 milhões. • A maioria dos projetos pertence ao segmento de software (9 projetos); em seguida está biotecnologia (4 projetos). • Em média, as empresas empregam 25 pessoas e possuem receita média anual de R$ 3.472 mil (MORAIS, 2008).
  • 11. Conclusões • Algumas conclusões: • A crise financeira impactou nos projetos de eficiência energética; • O foco dos projetos de eficiência energética deve ser as MPMEs; • Projetos em eficiência energética devem ser entendidos, para MPMEs, como projetos de inovação tecnológica; • O FINEP e o BNDES deverão ser a principal fonte de recursos para os projetos.
  • 12. Contato Jim Naturesa jim.naturesa@gmail.com www.slideshare.net/jimnaturesa Obrigado.