O documento discute a evolução histórica do método científico e dos paradigmas epistemológicos nas ciências naturais e humanas. Aborda como o método científico surgiu como forma de conhecimento baseada na observação empírica em oposição à abordagem metafísica. Também explica como as ciências humanas passaram a seguir os mesmos princípios das ciências naturais e como novos paradigmas como o funcionalismo e estruturalismo emergiram.
11. O MÉTODO COMO CAMINHO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO “Toda modalidade de conhecimento realizado por nós implica uma condição prévia, um pressuposto relacionado a nossa concepção da relação Sujeito/Objeto.” “A ciência se faz quando o pesquisador aborda os fenômenos aplicando recursos técnicos, seguindo um método e apoiando-se em fundamentos epistemológicos.” 2
12. MÉTODO CIENTÍFICO HIPÓTESES GERAIS HIPÓTESES + GERAIS HIPÓTESE UNIVERSAL VERIFICAÇÃO DEDUTIVA FORMULAÇÃO FORMULAÇÃO FORMULAÇÃO VERIFICAÇÃO EXPERIMENTAL VERIFICAÇÃO DEDUTIVA OBSERVAÇÃO SISTEMA FATOS TEORIAS LEIS Hipótese: Explicação provisória, a ser comprovada. (se confirmada, transforma-se em Lei). Lei Científica: ”uma regra que descreve um fenômeno que ocorre com regularidade.” (Wikipédia) Teoria: “é o conhecimento descritivo que permite especulações, contudo puramente racional.” (Wikipédia) 3
13. MÉTODO CIENTÍFICO HIPÓTESES GERAIS HIPÓTESES + GERAIS HIPÓTESE UNIVERSAL VERIFICAÇÃO DEDUTIVA FORMULAÇÃO FORMULAÇÃO FORMULAÇÃO VERIFICAÇÃO EXPERIMENTAL VERIFICAÇÃO DEDUTIVA OBSERVAÇÃO SISTEMA FATOS TEORIAS LEIS Sistema: Conjunto organizado obedecendo a um único principio. Indução: “é o raciocínio que, após considerar um número suficiente de casos particulares, conclui uma verdade geral.” (Wikipédia) Dedução: “é toda inferência que parte do universal para o particular.” (Wikipédia) 4
15. CIÊNCIAS NATURAIS A ciência passa a observar os acontecimentos naturais de uma forma operacional, empregando técnicas e métodos experimentais/matemáticos, sem a influência subjetiva do homem sobre as evidências objetivas. Seguindo o mesmo caminho, a ciência se propôs a conhecer o mundo humano utilizando-se do mesmo conceito. 6
16. PARADIGMAS EPISTEMOLÓGICOS Epistemologia = Ciência do Conhecimento. Conjunto de conhecimentos que têm por objeto o conhecimento científico, visando a explicar os seus condicionamentos (sejam eles técnicos, históricos, ou sociais, sejam lógicos, matemáticos, ou linguísticos), sistematizar as suas relações, esclarecer os seus vínculos, e avaliar os seus resultados e aplicações. Positivismo= Comte desenvolveu uma teoria, denominada “Três estados”, onde o espírito humano teria passado historicamente por fases, sendo o Teológico (guiado pela superstição), Metafísico (imaginação) e Positivo (observação dos fatos). 7
19. Somente é possível conhecer os fenômenos através da experiência sensível.8
20. CIÊNCIAS HUMANAS A partir do século XIX foi constituído as Ciências Humanas, configurando de acordo com os mesmo parâmetros das ciências naturais. - O homem como objeto (alvo) de estudos, abordado da mesma forma que outros fenômenos naturais. - Acessível a procedimentos de observação, experimentação e mensuração. 9
21. NOVOS PARADIGMAS EPISTEMOLÓGICOS Substituição ao paradigma epistemológico Positivismo. Os pesquisadores se dão conta que outros conceitos em relação ao estudo do homem podem ser utilizados, compondo um horizonte maior de observações científicas. Pluralismo epistemológico: Várias formas de se entender a relação sujeito/objeto. Funcionalismo: Spender Durkheim compara um organismo biológico a uma organização social complexa. 10
26. CONCLUSÃO Durante a história da ciência, aconteceram sensíveis mudanças de paradigmas epistemológicos, permitindo a abertura de novos conceitos filosóficos, metodológicos, instrumental e técnico, possibilitando com que a ciência encontrasse outros caminhos para superar a concepção metafísica estabelecida durante a antiguidade e idade média, fazendo com que o homem enxergasse múltiplas maneiras de pensar e produzir ciência em suas mais diversas áreas do conhecimento. 13
27. REFERÊNCIAS SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 272 p. 14