A carta descreve as dificuldades enfrentadas por crianças carentes, chamadas de "filhos da vida", que vivem nas ruas sem comida ou abrigo. A autora pede a Deus que cuide dessas "crianças anjos" e lhes dê fé, compaixão e amor, para que não conheçam o ódio diante das migalhas que recebem.
4. Meus pobres barrigudinhos. Quisera, oh Deus que minhas posses fossem tão grande quanto o meu coração, abrigá-los-ia dando-lhes a oportunidade de se tornarem simples crianças.
5. Eu passo. Meus filhos erguem as mãozinhas num gesto quase desesperado.
6. Eu sofro. Conto minha mágoa para o mundo hostil, para o homem impiedoso, para a nação sem coração.
7. A madrugada chega; lenta negra e fria. Meus filhos se acotovelam nas sarjetas sujas e nuas. Frio, fome e muita vida. São apenas meu Deus pobres anjos, por que padecem? Se sofrimento anjos não merecem.
8. Eu os amo Senhor, não são filhos do meu ventre Mas são as mesmas sementes que os geraram em meu coração Quisera Senhor que toda a humanidade, rica, pobre, remediada Se preocupassem com esses anjos.
9. Humildes, rebeldes e desamados Porque esses anjos sofrem. Seus passos marcam a dor pouco leve das outras crianças que passam.
10. Dai-lhes senhor a fé para serem lindos. Lindos de alma Faça com que eles não conheçam o ódio, pois bastam-lhes as migalhas que recebem quando poderíamos dar-lhes o mundo.
11. Estenda a tua mão oh pai! Essa mão amiga, caridosa e sincera olha com teu olhar de compaixão e igualdade para as crianças de toda a humanidade. Se a criança representa o futuro
12. Meus pobres filhos merecem, precisam e imploram. Um único gesto Senhor. Uma única palavra. Amor
13. Imagem: Google Texto: Cedido pela autora (Cacilda Balbino Arruda) Música: Nostalgie – R. Clayderman Formatação: adsrcatyb@terra.com.br Site: www.momentos-pps.com.br Respeite os direitos autorais e de quem formatou este trabalho.