O filme A Vida é Bela se passa na Itália fascista de 1939 e conta a história de um judeu, Guido, que é levado para um campo de concentração nazista junto com seu filho. Para proteger a criança do horror da situação, Guido inventa uma ficção de que tudo não passa de um jogo, mantendo assim viva a inocência do filho. O filme foi um sucesso internacional e rendeu a Roberto Benigni os prêmios de Melhor Ator e Melhor Filme Estrangeiro no Oscar.
2. A Vida é Bela (1997)
O filme lançado em 1997 e que ganhou o mundo em 1998,
é um filme estrangeiro que faz sucesso em Hollywood. O
forte do filme é Roberto Benigni que consegue equilibrar
comédia e drama, de uma maneira perfeita.
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4. A Vida É Bela/La Vita È Bella
Realizado por Roberto Benigni
Itália, 1997 Duração - 116 min.
Actores: Roberto Benigni (Guido Orefice), Nicoletta Braschi (Dora), Giorgio Cantarini
(Giosuè Orefice), Giustino Durano (tio de Guido), Sergio Bini Bustric (Ferruccio
Papini), Marisa Paredes (mãe de Dora), Horst Buchholz (dr. Lessing), Amerigo
Fontani (Rodolfo), Pietro De Silva (Bartolomeo), Francesco Guzzo (Vittorino).
5. Roberto Remigio Benigni (Guido Orefice) nasceu a 27 de Outubro de 1952,
em Castiglion Fiorentino, Toscana, Itália. «A Vida É Bela» é um one-man-
show, pois Roberto Benigni (co-)escreve, dirige e interpreta.
É um premiado actor e director de cinema e televisão italiano.
Já participou em 25 filmes, alguns deles:
• 2005 – “O tigre e a neve”;
• 2003 – “Sobre café e cigarros”;
• 2002 – “Pinóquio”;
• 1999 – “Asterix e Obelix contra César”;
• 1994 – “O monstro”;
• 1993 – “O filho da Pantera Cor-de-Rosa”;
• 1991 – “Uma noite sobre a Terra”.
6. Nicoletta Braschi (Dora) nasceu em Cesena, Itália, a 10 de Agosto
de 1960.
Participou em vários filmes, tais como:
• Tu mi turbi (1983)
• Segreti segreti,direção (1985)
• Daunbailò (Down by Law) (1986)
• Il piccolo diavolo,direção (1988)
• Come sono buoni i bianchi (1988)
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9. Na Itália de 1939, Guido Orefice muda-se para a cidade de Arezzo para aí abrir uma
livraria. Fica maravilhado pela mulher com que se cruza, uma professora chamada Dora, com a
qual se vai encontrando das formas mais invulgares, primeiro casualmente, depois
propositadamente. Entretanto casam-se e têm um filho, Giosué.
O regime fascista vai interromper a harmonia que entretanto se instala na vida de Guido, judeu, que é
levado com o filho Giosué para um campo de concentração. Determinado a poupar o pequeno
Giosué ao horror da situação, elabora uma complicada justificação, que vai adaptando à medida
das necessidades, e que consiste sumariamente em convencê-lo que se trata tudo de uma
brincadeira, um jogo que tinha como objectivo fazer várias actividades, e quem acumulasse mais
pontos ganharia um tanque, coisa que Giosué sempre quisera, e que os soldados Alemães
estavam apenas a fazer o papel de pessoas que gritam muito e são muito maus.
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11. Óscar 1999 (EUA)
Venceu nas categorias de Melhor Actor (Roberto Benigni), Melhor Filme em
Língua Estrangeira e Melhor Canção Original.
Indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Director, Melhor Montagem e
Melhor Roteiro.
Original.
Festival de Cannes 1998 (França)
Recebeu o Grande Prémio do Júri.
Indicado à Palma de Ouro.
Prémio César 1999 (França)
Recebeu o prémio de Melhor Filme Estrangeiro.
12. Prémio Goya (Espanha)
Venceu na categoria de Melhor Filme Europeu.
Prémio Grammy (EUA)
Indicado na categoria de Melhor Composição Instrumental escrita para o Cinema.
Academia Japonesa de Cinema 2000 (Japão)
Indicado na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
BAFTA 1999 (Reino Unido)
Venceu na categoria de Melhor Actuação de um Actor em Papel Principal (Roberto Benigni).
Indicado nas categorias de Melhor Filme em Língua Não Inglesa e Melhor Roteiro Original.
Prémio David di Donatello 1998 (Itália)
Venceu nas categorias de Melhor Actor (Roberto Benigni), Melhor Fotografia, Melhor Figurino
Melhor Director, Melhor Filme, Melhor Produção, Melhor Cenografia e Melhor Roteiro.
Indicado na categoria de Melhor Música.
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14. A actriz Nicoletta Braschi, que
fez o papel de Dora, mulher de
Guido, é casada com o actor
Roberto Benigni na vida real.
O Óscar de melhor actor que
Roberto Benigni recebeu foi o
segundo na história da academia
em que um actor que dirigiu o filme
também foi escolhido o melhor
actor; a outra vez aconteceu em
1948, em Hamlet, quando Laurence
Olivier foi o director e também o
actor premiado.