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Medidas e avaliação Aplicações na estimativa da composição corporal e musculatura Razões utilizadas na biomecânica para construção de modelos
Básico Introdução aos conceitos de avaliação
Medidas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Erros de medida ERRO Avaliador Aparelho Equações Avaliado Heyward, Stolarczyk, 1996.
Minimizando erros de medida ERRO Avaliador Aparelho Equações Avaliado Utilização da técnica apropriada de medida Calibração e manutenção Seguir procedimentos adequados pré-avaliação Considerar as que apresentam < EPM Heyward, Stolarczyk, 1996.
Minimizando erros de medida ERRO Avaliador Aparelho Equações Avaliado Preparo e colocação correta dos eletrodos Utilização do mesmo aparelho Seguir procedimentos adequados pré-avaliação Considerar as que apresentam < EPM Heyward, Stolarczyk, 1996.
Estimativa da composição corporal
Definindo composição corporal ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Modelos de composição corporal Modelo 2C Modelo 4C Químico Modelo Fluído Metabólico Modelo 4C Anatômico Heyward, Stolarczyk, 1996. Gordura MIG Gordura Água Mineral Proteína Gordura FEC SEC FIC SIC Adiposo Osso Tecido mole não músculo- esquelético Músculo esquelético
Modelos de dois componentes Essencial Massa magra Heyward, Stolarczyk, 1996. Gordura MIG Não essencial MIG
Métodos de avaliação Indiretos Duplamente indiretos DEXA Pesagem hidrostática Bod Pod Determinação de fluídos Bio-impedância Antropometria
Validade de diferentes métodos Viés e LOA indicam 4C-Heymsfield – Método. [-10,8; 17,4] 3,3 Williams [-13,2; 11,8] -0,7 Tran Weltman [-8,0; 19,8] 5,9 Jackson-Pollock [-12,7; 9,3] -1,7 Siri 2C [-11,2; 9,8] -0,7 DEXA 3C [-1,2; 1,6] 0,2 Siri 3C [-0,15; -0,43] -0,29 Baumgartner LOA (%) Viés (%) Método Clasey JL, Kanaley JA, Wideman L, et al. J Appl Physiol 86:1728-38, 1999.
Validade e confiablidade Válido e confiável
Validade e confiablidade Não válido e confiável
Validade e confiablidade Válido e não confiável
Validade e confiablidade Não válido e não confiável
Validade e confiabilidade Validade :  capacidade de mensurar o que é proposto Confiabilidade :  capacidade de reprodução da medida
Impedância bioelétrica ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],by Pingo  ®
Suposições da bioimpedância Corpo humano forma um cilindro perfeito com comprimento e área de secção transversa uniforme Dada um freqüência de sinal fixa, a impedância ao fluxo de corrente é proporcional ao comprimento do condutor e inversamente proporcional à sua área de secção transversa  Heyward, Stolarczyk, 1996.
Suposições bioimpedância
Procedimentos da bioimpedância Não deve haver contato entre coxas e entre braços e tronco Mulheres não devem ser avaliadas caso notem retenção hídrica no período do ciclo menstrual Coloque os fios nos eletros apropriados. Vermelhos  -> proximais | Pretos  -> distais Sem uso de medicamentos diuréticos por 7 dias pré-teste Eletrodos distais colocados na base da 2 ª  e 3 ª  articulações metacarpo-falangeas (mão e pé) Sem consumo de álcool por 48hs pré-teste Eletrodos proximais colocados na porção dorsal do pulso e tornozelo Urinar 30min pré-teste Limpar pele no local dos eletrodos com álcool Sem exercício por 12hs pré-teste Medidas são realizadas no lado direito, avaliado deitado em decúbito dorsal Sem ingestão de líquidos ou comidas 4hs pré-teste. Procedimentos do avaliador Procedimentos do avaliado Heyward, Stolarczyk, 1996.
Validade bioimpedância Williams CA, Bale P. Eur J Appl Physiol 77:271-7, 1998. Viés e LOA indicam Pesagem hidrostática – BIA. [-4,8; 3,2] -0,8 Homens [-6,2; 3,8] -1,2 Mulheres LOA (%) Viés (%) Método
Confiabilidade bioimpedância Demura S, Yamaji S, Goshi F. J Sports Sci 20:153-64, 2002. 0,9999 0,9999 0,9999 ICC 16,7 (4,6) 17,7 (4,8) 17,9 (3,7) Ensaio 2 16,7 (4,6) 17,7 (4,9) 17,8 (3,8) Ensaio 1 BIA MÃO-MÃO BIA PÉ-PÉ BIA MÃO-PÉ Método
Protocolos de bioimpedância Mulheres : PGC ≈ -9,529 + 0,696 ∙ H 2   ÷  R 50  + 0,168 ∙ MC + 0,016 ∙ R 50 Homens : PGC ≈ -10,678 + 0,652 ∙ H 2   ÷  R 50  + 0,262∙MC + 0,015 ∙ R 50
Dobras cutâneas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],by Pingo  ®
Suposições dobras cutâneas As dobras cutâneas são uma boa medida da gordura subcutânea A distribuição de gordura subcutânea e interna é similar em todos os indivíduos de um mesmo gênero   Heyward, Stolarczyk, 1996.
Procedimentos dobras cutâneas Heyward, Stolarczyk, 1996. Abra o compasso e retire-o da DC, feche o compasso lentamente Destaque a DC colocando o polegar e indicador separados por ~8cm, perpendicular ao eixo longitudinal Leia a DC de 2 a 4s após a pressão do compasso ter sido liberada Segure a DC com o polegar e indicador da mão esquerda, 1cm acima do ponto de reparo Coloque as garras do compasso perpendiculares à DC, no ponto de reparo Identifique, mensure e marque todos os pontos das DCs Mantenha a dobra destacada enquanto a mensuração é realizada Tomar todas as medidas do lado direito do corpo Procedimentos de avaliação
Validade dobras cutâneas Peterson MJ, Czerwinski SA, Siervogel RM. Am J Clin Nutr 77:86-91, 2003. Viés e LOA indicam Método – 4C Heymsfield. [-12,9; 7,2] -2,8 Durnin-Wormesley [-9,5; 9,5] -0,18 Peterson Homens [-16,5; 3,3] -6,6 Jackson-Pollock [-11,4; 8,0] -1,8 Durnin-Wormesley [-10,1; 9,5] -0,25 Peterson Mulheres LOA (%) Viés (%) Método
Confiabilidade dobras cutâneas Woolford SM, Gore CJ. Am J Hum Biol 16:87-90, 2004. [1,03; 1,37] [1,45; 2,59] [0,76; 1,36] [0,68; 1,14] [0,45; 0,85] ETM (mm) <50,0; ≥ 100 ≥  100 [75,0; 99,9] [50,0; 74,9] <50,0 S7DC [1,2; 1,6] [1,2; 2,1] [0,9; 1,5] [1,2; 2,0] [1,0; 1,9] ETM (%) <50,0; ≥ 100 ≥  100 [75,0; 99,9] [50,0; 74,9] <50,0 S7DC
Protocolos de dobras cutâneas Mulheres: DC ≈ 1,0994921 - 0,0009929 ∙ ∑3DC + 0,0000023 ∙ ∑3DC 2  - 0,0001392 ∙ idade PGC ≈ 22,18945 + 0,6368 ∙ idade + 0,60404 ∙ IMC - 0,14520 ∙ H + 0,30919 ∙ ∑4DC + 0,00099562 ∙ ∑4DC 2 Homens: DC ≈ 1,1093380 - 0,0008267 ∙ ∑3DC + 0,0000016 ∙ ∑3DC 2  - 0,0002574 ∙ idade PGC ≈ 20,94878 + 0,1166 ∙ idade - 0,1166 ∙ H + 0,42696 ∙ ∑4DC - 0,00159 ∙ ∑4DC 2 ∑ 3DC: tríceps + supra-ilíaca + coxa  ∑3DC: peitoral + abdominal + coxa ∑ 4DC: subescapular + tríceps + supra-ilíaca + coxa
Distribuição de gordura ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],by Pingo  ®
Distribuição de gordura ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Distribuição de gordura ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],by Pingo  ®
Classificando RCQ Adaptado de COSTA (2000). >0,90 0,84-0,90 0,76-0,83 <0,76 60-69 >0,88 0,82-0,88 0,74-0,81 <0,74 50-59 >0,87 0,80-0,87 0,73-0,79 <0,73 40-49 >0,84 0,79-0,84 0,72-0,78 <0,72 30-39 >0,82 0,78-0,82 0,71-0,77 <0,71 20-29 Mulher >1,03 0,99-1,03 0,91-0,98 <0,91 60-69 >1,02 0,97-1,02 0,90-0,96 <0,90 50-59 >1,00 0,96-1,00 0,88-0,95 <0,88 40-49 >0,96 0,92-0,96 0,84-0,91 <0,84 30-39 >0,94 0,89-0,94 0,83-0,88 <0,83 20-29 Homem Muito alto Alto Moderado Baixo Idade Sexo
Distribuição de gordura ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],by Pingo  ®
Índice de massa corporal ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],by Pingo  ®
Índice de massa corporal Adaptado de COSTA (2000). ≥ 40,0 III Obesidade mórbida 35,0-39,9 II 30,0-34,9 I Obesidade 25,0-29,9 Sobrepeso 18,5-24,9 Normal <18,5 Baixo peso IMC (kg/m 2 ) Classe de obesidade Classificação
 
Índice de massa corporal Clinical Guidelines on the Identification, Evaluation and Treatment of Overweight and Obesity in Adults. Bethesda, MD: National Institutes of Health, National Heart, Lung and Bood Institute. U.S. Department of Health and Human Services (1998). ≥ 40,0 III Obesidade mórbida 35,0-39,9 II 30,0-34,9 I Obesidade 25,0-29,9 Sobrepeso 18,5-24,9 Normal <18,5 Baixo peso IMC (kg/m 2 ) Classe de obesidade Classificação Ext. alto M. alto Alto Aumentado - - CCT (≤101|89) Ext. alto M. alto M. alto Alto - - CCT (>101|89)
Composição corporal Adaptado de HEYWARD & STOLARCZYK (2000). a  Em risco para doenças e desordens associadas à má nutrição. b  Em risco para doenças relacionadas à obesidade. ≥   32% ≥ 25% Em risco  b 24-31% 16-24% Acima da média   23% 15% Média 9-22% 6-14% Abaixo da média  ≤   8% ≤ 5% Em risco  a Mulher Homem
Massa corporal ideal IMC ideal PGC ideal
Aplicação Avaliado gênero masculino Massa corporal: 72kg Estatura: 174cm Percentual de gordura: 25% PGC ideal : 15% MIG = MC - MGC MIG =  72  –  [MC ∙ (PGC  ÷ 100)] MIG = 72 –  [72 ∙ (25  ÷ 100)] MIG = 72 – [72 ∙  0,25 ] MIG = 72 –  18 MIG =  54 MC ideal  = MIG  ÷ [1 – (PGC ideal  ÷ 100)] MC ideal  =  54   ÷ [1 – ( 15  ÷ 100)] MC ideal  =  54   ÷ [1 –  0,15 ] MC ideal  =  54   ÷  0,85 MC ideal  =  63,53 PIG ideal
Tomada de Decisão
Tomada de decisão Primeira avaliação Sim Não Uso de tabelas de classificação Comparação com resultados prévios Possível uso do ETM Chamar atenção para resultados negativos; Elogiar resultados positivos Estabelecer nível de base para futuras avaliações
Erro típico da medida 25,6 ±  0,4 Média ± S 25,1 26 25,3 25,8 João 4ª 3ª 2ª 1ª Voluntário
Erro típico da medida
Bibliografia MONTEIRO, W.  Personal training: manual para avaliação e prescrição de condicionamento físico . 3ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2001. KISS, M. A. P. D.  Esporte e exercício: avaliação e prescrição . São Paulo: Roca, 2003. NORTON, K.; OLDS, T.  Antropométrica . Porto Alegre: Artmed, 2005. PITANGA, F. J. G.  Epidemiologia da atividade física, exercício físico e saúde . 2ª ed. São Paulo: Phorte, 2004. HEYWARD, V. H.  Advanced fitness assessment & exercise prescription . 3 rd  ed. Champaign: Human Kinetics, 1997. MAUD, P. J.; FOSTER, C.  Physiological assessment of human fitness . Champaign: Human Kinetics, 1995. HEYWARD, V. H.; STOLARCZYK, L. M.  Applied body composition assessment . Champaign: Human Kinetics, 1996.

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Avaliação da composição corporal

  • 1. Medidas e avaliação Aplicações na estimativa da composição corporal e musculatura Razões utilizadas na biomecânica para construção de modelos
  • 2. Básico Introdução aos conceitos de avaliação
  • 3.
  • 4. Erros de medida ERRO Avaliador Aparelho Equações Avaliado Heyward, Stolarczyk, 1996.
  • 5. Minimizando erros de medida ERRO Avaliador Aparelho Equações Avaliado Utilização da técnica apropriada de medida Calibração e manutenção Seguir procedimentos adequados pré-avaliação Considerar as que apresentam < EPM Heyward, Stolarczyk, 1996.
  • 6. Minimizando erros de medida ERRO Avaliador Aparelho Equações Avaliado Preparo e colocação correta dos eletrodos Utilização do mesmo aparelho Seguir procedimentos adequados pré-avaliação Considerar as que apresentam < EPM Heyward, Stolarczyk, 1996.
  • 8.
  • 9. Modelos de composição corporal Modelo 2C Modelo 4C Químico Modelo Fluído Metabólico Modelo 4C Anatômico Heyward, Stolarczyk, 1996. Gordura MIG Gordura Água Mineral Proteína Gordura FEC SEC FIC SIC Adiposo Osso Tecido mole não músculo- esquelético Músculo esquelético
  • 10. Modelos de dois componentes Essencial Massa magra Heyward, Stolarczyk, 1996. Gordura MIG Não essencial MIG
  • 11. Métodos de avaliação Indiretos Duplamente indiretos DEXA Pesagem hidrostática Bod Pod Determinação de fluídos Bio-impedância Antropometria
  • 12. Validade de diferentes métodos Viés e LOA indicam 4C-Heymsfield – Método. [-10,8; 17,4] 3,3 Williams [-13,2; 11,8] -0,7 Tran Weltman [-8,0; 19,8] 5,9 Jackson-Pollock [-12,7; 9,3] -1,7 Siri 2C [-11,2; 9,8] -0,7 DEXA 3C [-1,2; 1,6] 0,2 Siri 3C [-0,15; -0,43] -0,29 Baumgartner LOA (%) Viés (%) Método Clasey JL, Kanaley JA, Wideman L, et al. J Appl Physiol 86:1728-38, 1999.
  • 13. Validade e confiablidade Válido e confiável
  • 14. Validade e confiablidade Não válido e confiável
  • 15. Validade e confiablidade Válido e não confiável
  • 16. Validade e confiablidade Não válido e não confiável
  • 17. Validade e confiabilidade Validade : capacidade de mensurar o que é proposto Confiabilidade : capacidade de reprodução da medida
  • 18.
  • 19. Suposições da bioimpedância Corpo humano forma um cilindro perfeito com comprimento e área de secção transversa uniforme Dada um freqüência de sinal fixa, a impedância ao fluxo de corrente é proporcional ao comprimento do condutor e inversamente proporcional à sua área de secção transversa  Heyward, Stolarczyk, 1996.
  • 21. Procedimentos da bioimpedância Não deve haver contato entre coxas e entre braços e tronco Mulheres não devem ser avaliadas caso notem retenção hídrica no período do ciclo menstrual Coloque os fios nos eletros apropriados. Vermelhos -> proximais | Pretos -> distais Sem uso de medicamentos diuréticos por 7 dias pré-teste Eletrodos distais colocados na base da 2 ª e 3 ª articulações metacarpo-falangeas (mão e pé) Sem consumo de álcool por 48hs pré-teste Eletrodos proximais colocados na porção dorsal do pulso e tornozelo Urinar 30min pré-teste Limpar pele no local dos eletrodos com álcool Sem exercício por 12hs pré-teste Medidas são realizadas no lado direito, avaliado deitado em decúbito dorsal Sem ingestão de líquidos ou comidas 4hs pré-teste. Procedimentos do avaliador Procedimentos do avaliado Heyward, Stolarczyk, 1996.
  • 22. Validade bioimpedância Williams CA, Bale P. Eur J Appl Physiol 77:271-7, 1998. Viés e LOA indicam Pesagem hidrostática – BIA. [-4,8; 3,2] -0,8 Homens [-6,2; 3,8] -1,2 Mulheres LOA (%) Viés (%) Método
  • 23. Confiabilidade bioimpedância Demura S, Yamaji S, Goshi F. J Sports Sci 20:153-64, 2002. 0,9999 0,9999 0,9999 ICC 16,7 (4,6) 17,7 (4,8) 17,9 (3,7) Ensaio 2 16,7 (4,6) 17,7 (4,9) 17,8 (3,8) Ensaio 1 BIA MÃO-MÃO BIA PÉ-PÉ BIA MÃO-PÉ Método
  • 24. Protocolos de bioimpedância Mulheres : PGC ≈ -9,529 + 0,696 ∙ H 2 ÷ R 50 + 0,168 ∙ MC + 0,016 ∙ R 50 Homens : PGC ≈ -10,678 + 0,652 ∙ H 2 ÷ R 50 + 0,262∙MC + 0,015 ∙ R 50
  • 25.
  • 26. Suposições dobras cutâneas As dobras cutâneas são uma boa medida da gordura subcutânea A distribuição de gordura subcutânea e interna é similar em todos os indivíduos de um mesmo gênero   Heyward, Stolarczyk, 1996.
  • 27. Procedimentos dobras cutâneas Heyward, Stolarczyk, 1996. Abra o compasso e retire-o da DC, feche o compasso lentamente Destaque a DC colocando o polegar e indicador separados por ~8cm, perpendicular ao eixo longitudinal Leia a DC de 2 a 4s após a pressão do compasso ter sido liberada Segure a DC com o polegar e indicador da mão esquerda, 1cm acima do ponto de reparo Coloque as garras do compasso perpendiculares à DC, no ponto de reparo Identifique, mensure e marque todos os pontos das DCs Mantenha a dobra destacada enquanto a mensuração é realizada Tomar todas as medidas do lado direito do corpo Procedimentos de avaliação
  • 28. Validade dobras cutâneas Peterson MJ, Czerwinski SA, Siervogel RM. Am J Clin Nutr 77:86-91, 2003. Viés e LOA indicam Método – 4C Heymsfield. [-12,9; 7,2] -2,8 Durnin-Wormesley [-9,5; 9,5] -0,18 Peterson Homens [-16,5; 3,3] -6,6 Jackson-Pollock [-11,4; 8,0] -1,8 Durnin-Wormesley [-10,1; 9,5] -0,25 Peterson Mulheres LOA (%) Viés (%) Método
  • 29. Confiabilidade dobras cutâneas Woolford SM, Gore CJ. Am J Hum Biol 16:87-90, 2004. [1,03; 1,37] [1,45; 2,59] [0,76; 1,36] [0,68; 1,14] [0,45; 0,85] ETM (mm) <50,0; ≥ 100 ≥ 100 [75,0; 99,9] [50,0; 74,9] <50,0 S7DC [1,2; 1,6] [1,2; 2,1] [0,9; 1,5] [1,2; 2,0] [1,0; 1,9] ETM (%) <50,0; ≥ 100 ≥ 100 [75,0; 99,9] [50,0; 74,9] <50,0 S7DC
  • 30. Protocolos de dobras cutâneas Mulheres: DC ≈ 1,0994921 - 0,0009929 ∙ ∑3DC + 0,0000023 ∙ ∑3DC 2 - 0,0001392 ∙ idade PGC ≈ 22,18945 + 0,6368 ∙ idade + 0,60404 ∙ IMC - 0,14520 ∙ H + 0,30919 ∙ ∑4DC + 0,00099562 ∙ ∑4DC 2 Homens: DC ≈ 1,1093380 - 0,0008267 ∙ ∑3DC + 0,0000016 ∙ ∑3DC 2 - 0,0002574 ∙ idade PGC ≈ 20,94878 + 0,1166 ∙ idade - 0,1166 ∙ H + 0,42696 ∙ ∑4DC - 0,00159 ∙ ∑4DC 2 ∑ 3DC: tríceps + supra-ilíaca + coxa ∑3DC: peitoral + abdominal + coxa ∑ 4DC: subescapular + tríceps + supra-ilíaca + coxa
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Classificando RCQ Adaptado de COSTA (2000). >0,90 0,84-0,90 0,76-0,83 <0,76 60-69 >0,88 0,82-0,88 0,74-0,81 <0,74 50-59 >0,87 0,80-0,87 0,73-0,79 <0,73 40-49 >0,84 0,79-0,84 0,72-0,78 <0,72 30-39 >0,82 0,78-0,82 0,71-0,77 <0,71 20-29 Mulher >1,03 0,99-1,03 0,91-0,98 <0,91 60-69 >1,02 0,97-1,02 0,90-0,96 <0,90 50-59 >1,00 0,96-1,00 0,88-0,95 <0,88 40-49 >0,96 0,92-0,96 0,84-0,91 <0,84 30-39 >0,94 0,89-0,94 0,83-0,88 <0,83 20-29 Homem Muito alto Alto Moderado Baixo Idade Sexo
  • 35.
  • 36.
  • 37. Índice de massa corporal Adaptado de COSTA (2000). ≥ 40,0 III Obesidade mórbida 35,0-39,9 II 30,0-34,9 I Obesidade 25,0-29,9 Sobrepeso 18,5-24,9 Normal <18,5 Baixo peso IMC (kg/m 2 ) Classe de obesidade Classificação
  • 38.  
  • 39. Índice de massa corporal Clinical Guidelines on the Identification, Evaluation and Treatment of Overweight and Obesity in Adults. Bethesda, MD: National Institutes of Health, National Heart, Lung and Bood Institute. U.S. Department of Health and Human Services (1998). ≥ 40,0 III Obesidade mórbida 35,0-39,9 II 30,0-34,9 I Obesidade 25,0-29,9 Sobrepeso 18,5-24,9 Normal <18,5 Baixo peso IMC (kg/m 2 ) Classe de obesidade Classificação Ext. alto M. alto Alto Aumentado - - CCT (≤101|89) Ext. alto M. alto M. alto Alto - - CCT (>101|89)
  • 40. Composição corporal Adaptado de HEYWARD & STOLARCZYK (2000). a Em risco para doenças e desordens associadas à má nutrição. b Em risco para doenças relacionadas à obesidade. ≥ 32% ≥ 25% Em risco b 24-31% 16-24% Acima da média 23% 15% Média 9-22% 6-14% Abaixo da média ≤ 8% ≤ 5% Em risco a Mulher Homem
  • 41. Massa corporal ideal IMC ideal PGC ideal
  • 42. Aplicação Avaliado gênero masculino Massa corporal: 72kg Estatura: 174cm Percentual de gordura: 25% PGC ideal : 15% MIG = MC - MGC MIG = 72 – [MC ∙ (PGC ÷ 100)] MIG = 72 – [72 ∙ (25 ÷ 100)] MIG = 72 – [72 ∙ 0,25 ] MIG = 72 – 18 MIG = 54 MC ideal = MIG ÷ [1 – (PGC ideal ÷ 100)] MC ideal = 54 ÷ [1 – ( 15 ÷ 100)] MC ideal = 54 ÷ [1 – 0,15 ] MC ideal = 54 ÷ 0,85 MC ideal = 63,53 PIG ideal
  • 44. Tomada de decisão Primeira avaliação Sim Não Uso de tabelas de classificação Comparação com resultados prévios Possível uso do ETM Chamar atenção para resultados negativos; Elogiar resultados positivos Estabelecer nível de base para futuras avaliações
  • 45. Erro típico da medida 25,6 ± 0,4 Média ± S 25,1 26 25,3 25,8 João 4ª 3ª 2ª 1ª Voluntário
  • 46. Erro típico da medida
  • 47. Bibliografia MONTEIRO, W. Personal training: manual para avaliação e prescrição de condicionamento físico . 3ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2001. KISS, M. A. P. D. Esporte e exercício: avaliação e prescrição . São Paulo: Roca, 2003. NORTON, K.; OLDS, T. Antropométrica . Porto Alegre: Artmed, 2005. PITANGA, F. J. G. Epidemiologia da atividade física, exercício físico e saúde . 2ª ed. São Paulo: Phorte, 2004. HEYWARD, V. H. Advanced fitness assessment & exercise prescription . 3 rd ed. Champaign: Human Kinetics, 1997. MAUD, P. J.; FOSTER, C. Physiological assessment of human fitness . Champaign: Human Kinetics, 1995. HEYWARD, V. H.; STOLARCZYK, L. M. Applied body composition assessment . Champaign: Human Kinetics, 1996.