2. Este álbum é uma produção
Textos, pesquisa e fotografias João Mac Santos
Composição e paginação MINDAFAIR, Lda
Novembro de 2012
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3. Possivelmente muitos de nós ao temperar as batatas ou outra
comida qualquer com o azeite não sabemos qual o seu percur-
so desde o olival até à garrafa.
Neste trabalho iremos mostrar fotograficamente e através de
alguns apontamentos como a azeitona se transforma nessa
magnífica gordura, chamada azeite, que adquirimos nos su-
permercados e mercearias do nosso bairro ou da nossa terra.
Este trabalho foi realizado num lagar de azeite, concretamente
no lagar do Vale de S.Gião, fundado em 1943 pelo sr. Gregório
Afonso Júnior e que hoje é propriedade de sua filha Dona Ma-
ria do Rosário Duarte Afonso, a quem agradecemos a amabili-
dade de nos ter recebido e mostrado como se faz o azeite.
Agradecemos também ao seu encarregado, sr. Augusto, bem
como a todos os seus trabalhadores (Srs. Gonçalo, Gil e Pedro)
que gentilmente se dispuseram a ser fotografados enquando
desempenhavam as suas funções.
Finalmente deixamos o nosso agradecimento à Ana Ribeiro,
socióloga e fotógrafa (que tambem é minha esposa) pelo
apoio imprescindivel na realização deste trabalho.
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15. 15
FOTOGRAFIA DA ESQUERDA E EM CIMA
Máquina de lavar a azeitona vendo-se a passadeira que transporta a azeitona para a máquina
das mós para ser esmagada
32. EM BAIXO:
O sr, Gil carrega o carro com os capachos
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33. O sr. Pedro e o sr Gil retiram o bagaço dos capachos
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Esta é a máquina que separa a água quente do azeite, através de um filtro
que funciona a 7200 rotações por minuto. Na fotografia o sr. Augusto pro-
cede à afinação da máquina
38. À ESQUERDA
Dijuntor de controlo da temperatura da caldeira.
Desliga a 65º para evitar sobreaquecimento e ex-
plosão
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Uma caldeira a caroço de azeitona, que hoje pouco é utilizada
devido ao perigo que representa
39. O caroço da azeitona que vai servir de combustível para aquecer a caldeira
Caroço já esmagado
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40. Estas são as prensas que espremem as bagaceiras ou capachos para
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retirar a água e o azeite. Estas prensas fazem uma pressão de 400
toneladas
48. A residência do sr. Gregório Afonso Júnior, fundador deste lagar
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49. Algumas curiosidades:
O lagar funciona nos meses da época da azeitona, isto é, de fins de Ou-
tubro a Dezembro. Os trabalhadores, que aqui exercem a sua actividades
fazem a campanha da azeitona durante este período, são todos da região
de Abrantes e as suas profissões são outras que não operários do lagar.
Assim o sr. Augusto é mecânico de profissão, ( é o sr. Augusto que faz
todas as reparações sempre que alguma máquina avaria) o sr. Pedro é
carpinteiro e os srs Gonçalo e Gil são pedreiros. Após a campanha da
azeitona regressam então às suas terras de origem e profissões habituais.
A azeitona que mais é utilizada é da espécie Galega, havendo outras es-
pécies: a Sobransosa, a Picual, a Blanqueta (que é uma azeitona redonda
e que produz maior quantidade de azeite), a Massavilha, a Carrasquinha
e a Bical-
Por cada 100 quilos de azeitona galega são produzidos em média 11 li-
tros de azeite.
O pagamento da extração do azeite é feito através de azeite numa propor-
ção de 2 litros para o proprietário do lagar e 9 litros para o produtor.
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50. Fazemos para si:
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