O documento descreve uma auditoria interna realizada em 2013 para avaliar a qualidade dos registos no programa de saúde materna na USF S. Domingos. A auditoria analisou os registos médicos, de enfermagem e secretariado clínico, verificando o cumprimento de indicadores e a qualidade da vigilância da saúde materna.
#MEF2017 | Palestra: Avaliação de Desempenho do Corpo Clínico: usando o MV co...
Avaliação da Qualidade dos Registos no Programa de Saúde Materna
1. AUDITORIA
INTERNA
AVALIAÇÃO
DA
QUALIDADE
REGISTOS
NO
PROGRAMA
DE
SAÚDE
MATERNA
USF
S.
DOMINGOS
2013
2. Avaliação da Qualidade de Registos no Programa de Saúde Materna 2
GLOSSÁRIO
USF Unidade de Saúde Familiar
SAM Programa informático Sistema Apoio ao Médico
SAPE
SINUS
Programa informático Sistema Apoio Enfermagem
Programa informático Sistema de Informação para Unidades de Saúde
RN Recém-nascido
M Meses
CONS. Consulta
3. Avaliação da Qualidade de Registos no Programa de Saúde Materna 3
INDÍCE
1.
SUMÁRIO
4
2.
OBJECTIVOS
4
3.
METODOLOGIA
5
4.
PROFISSIONAIS
5
5.
RECOLHA
DE
DADOS
6
6.
CRITÉRIOS
DE
AVALIAÇÃO
6
7.
PADRÃO
DE
QUALIDADE
7
8.
CRONOGRAMA
8
9.
DISCUSSÃO
DOS
DADOS
8
A)
ÁREA
MÉDICA
9
B)
ÁREA
DE
ENFERMAGEM
14
C)
ÁREA
DE
SECRETARIADO
CLÍNICO
16
D)
PADRÃO
DE
QUALIDADE
17
ÍNDICE
DE
CUMPRIMENTO
(IC)
17
PADRÃO
DE
QUALIDADE
GLOBAL
(PQG)
19
10.
ANÁLISE
CRÍTICA
DOS
DADOS
20
4. Avaliação da Qualidade de Registos no Programa de Saúde Materna 4
1. SUMÁRIO
A
auditoria
interna
2013,
realizada
à
vigilância
na
consulta
de
Saúde
Materna,
visou
os
seguintes
aspectos:
• Análise
e
promoção
da
qualidade
da
vigilância
na
consulta
de
Saúde
Materna,
na
USF
S.
Domingos;
• Verificação
do
cumprimento
das
metas
e
indicadores
em
vigilância
de
Saúde
Materna;
• Verificação
do
correto
preenchimento
de
todos
os
itens
do
programa
de
Saúde
Materna
no
SAM,
SAPE
e
SINUS;
• Análise
das
áreas
de
melhoria
na
consulta
e
definição
de
estratégias
para
as
atingir.
2. OBJECTIVOS
Os
objectivos
da
auditoria
interna
foram:
• Promover
a
boa
vigilância
em
Saúde
Materna
junto
dos
profissionais
da
USF
S.
Domingos
e
estimular
a
melhor
prestação
de
cada
profissional;
• Verificar
o
cumprimento
das
metas
e
indicadores
de
vigilância
em
Saúde
Materna
definidos
e
contratualizados
pela
USF
S.
Domingos;
• Avaliar
e
garantir
a
qualidade
dos
registos
dos
três
grupos
profissionais
no
programa
de
Saúde
Materna
do
SAM,
SAPE
e
SINUS
na
USF
S.
Domingos;
• Analisar
os
erros
de
procedimentos
e
promover
atitudes
corretivas
para
melhoria
dos
registos;
• Verificar
o
cumprimento
das
metas
e
indicadores
de
vigilância
em
Saúde
Materna
definidos
e
contratualizados
pela
USF
S.
Domingos;
• Promover
o
trabalho
em
equipa,
integrando
os
vários
profissionais
de
saúde
envolvidos
na
gestão
da
consulta
de
Saúde
Materna,
da
USF
S.
Domingos;
• Atingir
80%
de
Padrão
de
Qualidade
Global
(PQG)
em
todos
os
grupos
profissionais.
5. Avaliação da Qualidade de Registos no Programa de Saúde Materna 5
3. METODOLOGIA
O
tipo
de
estudo
utilizado
foi
observacional
retrospectivo
e
descritivo.
As
grávidas
inscritas
e
vigiadas
na
USF.
S.
Domingos,
com
parto
em
2013,
são
a
população
alvo
de
estudo,
sendo
utilizado
como
critério
de
exclusão
as
não
vigiadas
na
USF.
S.
Domingos.
Quanto
à
fonte
de
dados
foram
utilizados
o
Sistema
de
Apoio
ao
Médico
(SAM),
o
Sistema
de
Apoio
Enfermagem
(SAPE)
e
o
Sistema
de
Informação
para
Unidades
de
Saúde
(SINUS)
4. PROFISSIONAIS
A
Auditoria
foi
efectuada
pelos
seguintes
elementos
da
USF
S.
Domingos:
• Rita
Soares
e
Maria
José
Zambrano
-‐
médicas
• Dina
Bernardino
-‐
enfermeira
• Maria
José
Correia
-‐
secretária
clínica
Os
profissionais
abrangidos
no
estudo
foram
todos
os
elementos
da
USF
S.
Domingos
que
constituem
as
equipas
de
família:
• Médicos
de
Família:
Rosa
Maria
Feliciano,
Joaquina
do
Rosário,
António
Carlos,
Cristina
Nobre,
Ema
Santos,
Maria
José
Zambrano,
Sandra
Quitério,
Inês
Silva
e
Rita
Soares;
• Enfermeiros
de
Família:
Dina
Bernardino,
Liliana
Lavareda,
Aida
Moita,
Florbela
Mogas,
Cátia
Pena,
Ângelo
Santos,
Margarida
Rodrigues,
Sofia
Rodrigues
e
Ana
Rita
batalha;
• Secretários
Clínicos:
Maria
José
Santos,
Marta
Costa,
António
José
Pinto,
Isabel
Bento,
Ana
Fragoso,
Susana
Saraiva
e
Irene
Manto.
6. Avaliação da Qualidade de Registos no Programa de Saúde Materna 6
5. RECOLHA DE DADOS
Os
dados
obtidos
foram
recolhidos
pelos
profissionais
através
do
preenchimento
de
uma
grelha
(anexo1)
elaborada
de
forma
a
avaliar
os
critérios
definidos,
tendo
como
fonte
os
registos
efectuados
no
programa
de
saúde
materna
SAM,
SAPE
e
SINUS.
6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Como
critérios
de
avaliação
de
qualidade,
os
avaliadores
baseiam-‐se
em
alguns
dos
indicadores
contratualizados
pela
USF
S.
Domingos
para
o
ano
de
2013
e
em
indicadores
definidos
para
o
cálculo
das
actividades
específicas:
Área
Médica:
• Datação
–
considerado
cumprido
se
registo
da
DUM;
• Precocidade
–
considerado
cumprido
se
registo
de
1ª
consulta
até
às
12
semanas;
• Grupo
sanguíneo
da
mãe
–
cumprido
se
registado;
• Hábitos
tabágicos
-‐
cumprido
se
registado;
• Hábitos
alcoólicos
-‐
cumprido
se
registado;
• Número
de
consultas
-‐
considerado
cumprido
se
verificadas
>
ou
=
a
6
consultas
de
vigilância
em
Saúde
Materna;
• Protocolo
1º
trimestre
-‐
considerado
cumprido
se
registada
ecografia
do
1º
trimestre
realizada
nos
tempos
adequados
entre
]11
e
13
sem[;
• Protocolo
2º
trimestre
-‐
considerado
cumprido
se
registada
ecografia
do
2º
trimestre
e
realizada
nos
tempos
adequados
entre
]18
e
22
sem[;
• Avaliação
de
risco
–
considerado
cumprido
se
existir
registo
e
avaliação
de
risco
gestacional
(Escala
de
Goodwin
Modificado)
na
1ª
consulta
e
36ª
semana
de
gestação
(IC
=
100%
se
os
2
registos
estiverem
cumpridos
e
0
se
só
estiver
um
dos
2);
7. Avaliação da Qualidade de Registos no Programa de Saúde Materna 7
• Consulta
de
revisão
de
puerpério:
considerado
cumprido
se
existir
registo
de
marcação
de
uma
consulta
de
RP
entre
as
4
e
as
6
semanas
após
o
parto.
Área
de
Enfermagem
• PNV
atualizado
• Peso
–
cumprido
se
registado
em
todas
as
consultas
de
vigilância;
• TA
–
cumprido
se
registado
em
todas
as
consultas
de
vigilância;
• Ensinos
–
cumprido
se
registado
em
todas
as
consultas
de
vigilância;
• Combur
–
cumprido
se
registado
em
todas
as
consultas
de
vigilância;
• Número
de
consultas
–
cumprido
se
>
ou
=
a
6
consultas;
• Visita
domiciliária
–
cumprido
se
registo
no
SAPE
de
visita
domiciliária
até
aos
15
dias
de
pós
parto.
Área
de
Secretariado
Clínico
• Isenção
de
Taxa
Moderadora
• Existência
de
Declaração
Médica
modelo
111.20
INCM
• Atualização
dos
dados
do
Utentes
no
RNU
7. PADRÃO DE QUALIDADE
Para
cada
critério
será
atribuído
um
Índice
de
Cumprimento
(IC)
que
se
calcula
pela
fórmula:
IC
=
Total
de
critérios
cumprido
x
100
/
nº
total
de
critérios.
Como
padrão
de
qualidade
(PQ)
os
avaliadores
consideram
a
seguinte
escala:
• PQ
Muito
Bom
se
IC
≥
90%
• PQ
Bom
se
IC
entre
80
-‐
89%
• PQ
Suficiente
se
IC
entre
60
-‐
79%
• PQ
Insuficiente
se
IC
≤
60%
8. Avaliação da Qualidade de Registos no Programa de Saúde Materna 8
Padrão
de
Qualidade
Global
(PQG)
Para
cada
equipa
de
profissionais
será
também
determinado
o
Padrão
de
Qualidade
Global,
que
reflete
a
qualidade
dos
serviços
prestados,
por
cada
grupo
profissional,
às
grávidas
vigiadas
na
USF.
PQG
=
Total
de
critérios
cumpridos
(IC>
80%)
x
100/
Total
de
critérios
8. CRONOGRAMA
2014
Janeiro
Fevereiro
Março
Recolha
de
dados
Registo
e
análise
de
dados
Elaboração
do
relatório
de
estudo
Apresentação
formal
do
relatório
à
USF
9. DISCUSSÃO DOS DADOS
No
ano
de
2013,
o
número
crianças
nascidas
na
USF
S.
Domingos
foi
de
163.
Relativamente
a
essas,
foram
acompanhadas
pelos
profissionais
da
USF
S.
Domingos
97
gravidezes.
O
motivo
de
não
vigilância
nesta
instituição
prendeu-‐
se
com
alguns
factos
perfeitamente
reconhecidos.
Salientam-‐se:
as
gravidezes
de
risco
que,
dessa
forma,
foram
acompanhadas
no
Hospital
Distrital
de
Santarém;
seguimentos
em
consultas
particulares
e
inscrições
após
o
nascimento
das
respetivas
crianças.
9. Avaliação da Qualidade de Registos no Programa de Saúde Materna 9
a) Área
Médica
Um
dos
elementos
principais
da
avaliação
inicial
de
uma
gravidez,
que
irá
permitir
calcular
a
data
prevista
para
o
parto
(DPP),
é
a
data
da
última
menstruação(DUM).
Até
à
correção
da
DPP
pela
ecografia
do
1º
trimestre,
é
a
DUM
que
estabelece
toda
a
cronologia
e
intervenção
na
mulher
grávida,
sendo
por
isso
a
base
de
todo
o
processo
de
vigilância
das
mesmas.
No
caso
da
USF
S.
Domingos,
o
registo
da
DUM
foi
efectuado
em
100%
das
grávidas.
De
acordo
com
as
normas
de
orientação
da
DGS,
a
primeira
consulta
de
gravidez
deve
ser
realizada
o
mais
precocemente
possível,
até
às
12
semanas
de
gestação,
ou
seja,
antes
de
terminar
o
primeiro
trimestre.
Esta
data
é
fixada
de
modo
a
que
se
possa
intervir
precocemente,
quer
ao
nível
do
aconselhamento,
quer
na
instituição
de
medicação
de
suplementação,
10. Avaliação da Qualidade de Registos no Programa de Saúde Materna 10
essencial
nesta
fase
da
gestação,
quer
para
fazer
o
pedido
atempado
de
exames
complementares
que
permitam
fazer
um
acompanhamento
adequado
da
gravidez.
No
caso
desta
unidade,
no
ano
de
2013,
mais
de
90%
das
grávidas
(90,72%)
tiveram
a
sua
primeira
consulta
antes
das
12
semanas.
As
grávidas
não
captadas
antes
do
primeiro
trimestre,
justifica-‐se
como
sendo
as
que
se
inscreveram
posteriormente
na
unidade
ou
como
outras
que
tiveram
um
diagnóstico
de
gravidez
mais
tardio.
O
registo
do
grupo
sanguíneo,
importante
elemento
a
considerar
na
gravidez
foi
devidamente
registado
em
78,35%
das
grávidas.
Este
valor
aquém
do
expectável,
deve-‐se
sobretudo
ao
lapso
de
registo
do
mesmo
no
SAM,
apesar
de
na
esmagadora
maioria
este
se
encontrar
perfeitamente
identificado.
Um
dos
principais
factores
de
risco
obstétricos
é
o
consumo
de
tabaco,
que
está
fortemente
associado
a
complicações
nefastas
para
o
feto
e
para
o
bebé.
Daí
que
não
seja
surpreendente
o
registo
concretizado
de
quase
98%
das
grávidas.
11. Avaliação da Qualidade de Registos no Programa de Saúde Materna 11
Tal
como
o
tabaco,
também
o
consumo
de
álcool
é
um
importante
factor
de
risco,
implicado
em
diversas
condições
patológicas
obstétricas.
Daí
que
um
registo
eficaz
(97%)
reflita
a
importância
dada
a
este
registo.
A
primeira
ecografia
deverá
ser
realizada
entre
as
11
e
as
13
semanas
de
gestação.
Nesta
são
avaliados
diversos
parâmetros
que
possibilitam
a
correta
datação
da
gravidez,
a
identificação
do
número
de
fetos,
a
presença
de
atividade
cardíaca
e
movimentos
fetais
e
a
medição
da
translucência
da
nuca
para
avaliação
do
risco
de
trissomia
21.
O
registo
da
primeira
ecografia
foi
concretizado
em
92,78%
das
grávidas
seguidas
na
unidade.
Naquelas
em
que
não
foram
efectuados
os
registos,
não
corresponderá
a
uma
não
realização
do
exame,
mas
sim
apenas
a
um
lapso
de
registo
no
boletim
da
grávida.
12. Avaliação da Qualidade de Registos no Programa de Saúde Materna 12
No
que
se
refere
à
segunda
ecografia,
ou
ecografia
morfológica,
é
idealmente
realizada
entre
as
20
e
as
22
semanas
e
tem
como
objetivo
a
visualização
mais
detalhada
de
todos
os
órgãos
e
sistemas
para
detecção
de
malformações
congénitas.
No
caso
das
grávidas
vigiadas
na
unidade,
mais
de
93%
tem
registado
no
seu
processo
clínico
a
segunda
ecografia.
Mais
uma
vez,
os
cerca
de
6%
de
ecografias
que
não
se
encontram
registadas,
não
se
devem
a
ecografias
não
realizadas,
mas
a
défices
de
registo
que
é
necessário
corrigir.
Segundo
a
DGS,
qualquer
grávida
deve
ter
consultas
mensais
desde
o
diagnóstico
até
às
36
semanas
e
quinzenalmente
após
essa
data,
pelo
que
estão
preconizadas
cerca
de
10
consultas,
tendo
como
um
valor
mínimo
para
uma
gravidez
bem
vigiada
6
consultas.
Também
neste
caso,
85,57%
das
grávidas
tiveram
uma
gravidez
corretamente
vigiada.
13. Avaliação da Qualidade de Registos no Programa de Saúde Materna 13
A
avaliação
e
registo
gestacional
foi
o
parâmetro
com
o
valor
mais
inferior
de
todos,
justificado
pelo
facto
de
ter
que
ser
introduzido
em
dois
momento
e,
como
tal,
a
ausência
por
omissão
de
um
deles,
servir
como
critério
de
não
inclusão.
Assim,
o
valor
de
50,52%
obtido
terá
que
ser
analisado
e
deverão
ser
tomadas
medidas
para
um
registo
mais
efetivo
deste
parâmetro.
A
consulta
de
revisão
de
puerpério
deverá
ser
efectuada
entre
a
4ª
e
a
6ª
após
o
parto
e
deve
ter
como
objetivo
a
realização
de
um
exame
clínico
e
ginecológico
completo,
com
realização
de
colpocitologia,
a
observação
da
mama
e
uma
chamada
de
atenção
muito
especial
para
o
(re-‐)início
da
contracepção.
No
caso
da
unidade,
a
consulta
de
revisão
foi
realizada
em
84,54%
das
grávidas.
14. Avaliação da Qualidade de Registos no Programa de Saúde Materna 14
b) Área
de
Enfermagem
A
avaliação
da
tensão
arterial
e
do
peso
da
grávida,
é
habitualmente
realizado
em
contexto
de
consulta
de
enfermagem.
Apenas
em
casos
esporádicos
(2%)
não
foi
avaliada
a
TA
ou
o
peso
da
grávida.
15. Avaliação da Qualidade de Registos no Programa de Saúde Materna 15
De
todos
os
parâmetros
avaliados,
este
parece
ser
o
mais
difícil
de
concretizar,
já
que
apenas
79%
das
puérperas
realizou
esta
consulta
dentro
do
prazo
estabelecido.
Algumas
fizeram-‐no
além
do
prazo
e
um
número
restrito
não
chegou
a
realizar
esta
consulta.
16. Avaliação da Qualidade de Registos no Programa de Saúde Materna 16
c) Área
de
Secretariado
Clínico
17. Avaliação da Qualidade de Registos no Programa de Saúde Materna 17
d) Padrão
de
Qualidade
Índice
de
cumprimento
(IC)
IC
=
Total
de
critérios
cumprido
x
100
/
nº
total
de
critérios
MÉDICOS
Datação
100%
IC
≥
90%
Precocidade
90,7%
IC
≥
90%
Grupo
sanguíneo
da
mãe
78,4%
IC
entre
60
-‐
79%
Hábitos
tabágicos
97,9%
IC
≥
90%
Hábitos
alcoólicos
96,9%
IC
≥
90%
Número
de
consultas
85,6%
IC
entre
80
-‐
89%
Ecografia
1º
trimestre
92,8%
IC
≥
90%
Ecografia
2º
trimestre
93,8%
IC
≥
90%
Avaliação
de
risco
49,5%
IC
≤
60%
Consulta
de
revisão
de
puerpério
84,5%
IC
entre
80
-‐
89%
Muito
Bom
IC
≥
90%
Bom
IC
entre
80
-‐
89%
Suficiente
IC
entre
60
-‐
79%
Insuficiente
IC
≤
60%
De
acordo
com
a
fórmula
estabelecida
para
o
cálculo
do
índice
de
cumprimento,
facilmente
se
identifica
que
a
maioria
dos
parâmetros
auditados
ficaram
classificados
como
“Muito
Bom”.
No
entanto,
duas
das
variáveis
registaram
valores
inferiores
a
bom.
O
pior
registo
de
cumprimento,
sendo
mesmo
considerado
insuficiente,
foi
a
Avaliação
de
risco
gestacional”
18. Avaliação da Qualidade de Registos no Programa de Saúde Materna 18
ENFERMEIROS
PNV
atualizado
97,0%
IC
≥
90%
Peso
97,9%
IC
≥
90%
TA
97,9%
IC
≥
90%
Ensinos
96,9%
IC
≥
90%
Combur
61,9%
IC
entre
60
-‐
79%
Número
de
consultas
83,5%
IC
≥
90%
Visita
domiciliária
59,8%
IC
≤
60%
Muito
Bom
IC
≥
90%
Bom
IC
entre
80
-‐
89%
IC
entre
80
-‐
89%
Suficiente
IC
entre
60
-‐
79%
PQ
Insuficiente
IC
≤
60%
SECRETÁRIOS
TÉCNICOS
Isenção
de
Taxa
Moderadora
87,6%
IC
entre
80
-‐
89%
Existência
de
Declaração
Médica
modelo
111.20
INCM
39,2%
IC
≤
60%
Atualização
dos
dados
do
Utentes
no
RNU
74,2%
IC
entre
60
-‐
79%
Muito
Bom
IC
≥
90%
Bom
IC
entre
80
-‐
89%
IC
entre
80
-‐
89%
Suficiente
IC
entre
60
-‐
79%
PQ
Insuficiente
IC
≤
60%
19. Avaliação da Qualidade de Registos no Programa de Saúde Materna 19
Padrão
de
Qualidade
Global
(PQG)
PQG
=
Total
de
critérios
cumpridos
(IC>
80%)
x
100/
Total
de
critérios
MÉDICOS
Datação
100%
Precocidade
90,7%
Grupo
sanguíneo
da
mãe
78,4%
Hábitos
tabágicos
97,9%
Hábitos
alcoólicos
96,9%
Número
de
consultas
85,6%
Ecografia
1º
trimestre
92,8%
Ecografia
2º
trimestre
93,8%
Avaliação
de
risco
49,5%
Consulta
de
revisão
de
puerpério
84,5%
IC
>80%
PGQ
=
73%
No
que
concerne
ao
PGQ,
mais
concretamente
ao
grupo
profissional
médico,
como
se
pode
observar,
o
valor
alcançado
foi
73%.
Os
únicos
dois
critérios
que
não
alcançaram
um
índice
de
cumprimento
superior
a
80%
foram
o
registo
de
“grupo
sanguíneo
da
mãe”
e
a
“avaliaçãoo
de
risco”.
ENFERMEIROS
PNV
atualizado
97%
Peso
97,90%
TA
97,90%
Ensinos
96,90%
Combur
61,90%
Número
de
consultas
83,50%
Visita
domiciliária
59,80%
IC
>80%
PGQ
=
71%
20. Avaliação da Qualidade de Registos no Programa de Saúde Materna 20
SECRETÁRIOS
TÉCNICOS
Isenção
de
Taxa
Moderadora
87,6%
Existência
de
Declaração
Médica
modelo
111.20
INCM
39,2%
Atualização
dos
dados
do
Utentes
no
RNU
74,2%
IC
>80%
PGQ
=
33%
10. ANÁLISE CRÍTICA DOS DADOS
Numa
análise
geral
dos
parâmetros
avaliados,
e
tendo
em
conta
o
padrão
global
de
qualidade
e
o
índice
de
cumprimento,
os
valores
alcançados
são
encorajadores.
A
análise
destes
resultados
têm
de
ter
em
conta
os
elevadíssimos
objectivos
a
que
a
unidade
se
propôs.
Esta
auditoria
serve,
sobretudo,
para
alertar
todos
os
profissionais
envolvidos
para
um
reforço
da
importância
no
que
diz
respeito
aos
registos
clínicos,
de
forma
a
que
se
tornem
mais
efetivos.
Um
padrão
de
qualidade
exigente
obriga
a
procedimentos
rigorosos
e
a
uma
cadeia
colectiva
reforçada,
no
sentido
de
se
cumprirem
objectivos
mais
ambiciosos.
Nesse
sentido
e,
de
forma
a
obter
ganhos
e
melhorias
nos
registos
clínicos,
propõe-‐se
para
os
anos
procedentes
algumas
medidas
para
o
controlo
de
procedimentos.
Assim,
propõe-‐
se
a
elaboração
de
protocolos
de
avaliação
e
execução
do
plano
de
saúde
materna,
a
materialização
de
“check-‐list”
de
forma
a
controlar
os
procedimentos
já
realizados,
a
planificação
cronográfica
individual
da
grávida
em
articulação
com
os
diferentes
grupos
profissionais
e
a
monitorização
mais
exaustiva,
ao
longo
do
ano,
dos
registos
clínicos.
Com
este
conjunto
de
medidas
pretende-‐se
uma
intervenção
mais
precoce,
com
eventuais
medidas
corretivas
e
ágeis,
capazes
de
obter
melhorias
nos
registos
realizados.