1. FRANCISCOPOLIS
Vigilância Entomo/Epidemiológica/ Profilaxia/ Controle Vetorial
1-Vigilancia Entomológica: As atividades de vigilância entomológica devem
ser executadas frequentemente em toda a área urbana do município, com a
finalidade de levantar os índices e Infestação predial e traçar estratégia,
promover ações e medidas no sentido de reduzir os criadouros de larvas do
mosquito.
2-Profilaxia
Profilaxia, para entender: do grego- Cautela (cuidado), ou seja, é aplicação de
meios que evite doenças ou a propagação da mesma. Toda e qualquer medida
que procure impedir esta interação pode ser chamada de medida profilática.
Como exemplo; antes da coletividade entender as estruturas, a observação
mostrou uma serie de medidas profiláticas eficientes. Os primeiros livros da
Bíblia, contem uma serie de recomendações codificadas por Moisés aos
Hebreus que doenças como Teníase e cisticercose deixam de ocorrer quando
as pessoas deixam de utilizar carne suína. A fidelidade Conjugal
recomendadas nos dez mandamentos mosaicos previne doenças sexualmente
transmissíveis. Vale lembrar que nem sempre as medidas profiláticas foram
bem vindas e que esta tese não é suficiente para a aceitação da população, em
que se deve levar em conta a necessidade do respeito e a cultura de local no
que se refere a utilização de medidas profiláticas e em especial no casos da
Dengue.
3-Controle Vetorial
Consiste na visita domiciliar casa a casa. É atribuição do Agente de
Endemias; 1º vistoriar os quarteirões existentes, 2º Apresentar para o morador
(a), informar ao mesmo sobre a importância do seu trabalho, e posteriormente,
iniciar a inspeção por todos os cômodos dos imóveis existentes, começando
pelo lado externo da moradia, direito para o esquerdo em sentido horário, intra
e Peri domiciliar descobrindo e eliminando na medida do possível tudo que
possa acumular água. Realizar mutirão de limpeza uso de parricidas, e
inseticidas devem ser usadas em ultimo caso, ou quando necessário e por
ultimo realizar pratica sanitária, reunir com Agentes comunitários de Saúde
com a população e outras instituições.
3-1 atividades Complementares
Atividades de emergência como força tarefa, aplicações de inseticida
ultrabaixo volume (UBV), são utilizadas em caso de surtos, ou seja, é de uso
restrito em epidemias ou quando o índice de Infestação predial atingir os 5% ou
2. se ainda confirmar pelo menos um caso de Dengue confirmado por critério
Laboratorial numa localidade, para interromper a transmissão, e eliminar as
fêmeas infectadas. Segundo a Planilha de avaliação e monitoramento do
Programa Nacional do Controle da Dengue da SRS/TO, em 2009, os índices
de infestação Predial no Município mantiveram patamares baixíssimos, ou seja,
em números aceitáveis pelo Ministério da Saúde. Vale lembrar que somente no
2º e no 3º Levantamento de índice é que houve infestação Predial onde o 2º
(Li) mediu cerca de 0,40% e o 3º (Li) 0,50%. Apesar da presença do vetor
ainda que em baixa escala, no referido período, não houve registro de casos
Confirmados por dengue nessa Localidade, e portanto, é a certeza que neste
período não houve circulação do vírus, e portanto reforça-se a tese em que
para a ocorrência da doença, não basta apenas a presença do mosquito. Faz-
se necessário o conjunto desses fatores: (Vetor) Presencia do mosquito, Vírus,
e população. De acordo com o Núcleo de Informações Epidemiológicas (NIE)
da Superintendência Regional de Saúde (SRS/TO), No decorrer do ano 2007,
2008, 2009, não houve ocorrência de casos de Dengue em Francisco polis. Em
2010, no 1º Levantamento, o Índice de Infestação Predial aumentou
drasticamente medindo cerca de 2% em relação ao mesmo período do ano
anterior que foi de, 0% O 3º levantamento de Índice do ano anterior teve um
amplo perfil entomológico, ou seja os números variaram entre 0,50% e 0,57%.
Em 2011, o 1º Levantamento de Índice foi de apenas 0,21%. O 2º houve um
aumento nos níveis de infestação em que ultrapassou 1%. Em 2012, os níveis
de infestação mantiveram satisfatórios oscilando entre 0% e, 3% em relação ao
1º ao 3º. do ano de 2007 a 2012.Veja a seguir.
Figura 01- Índice de Infestação Predial por Aedes aegypti Município de
Franciscópolis Ano
Fonte: Programa Nacional de Controle da Dengue SRS/TO.
3. Figura 02- Índice de Infestação Predial por Aedes aegypti Município de
Franciscópolis Ano 2010.
Fonte: Programa Nacional de Controle Dengue/SRS/TO.
Figura 03- Índices de Infestação predial por Aedes aegypti Município
Franciscópolis Ano
2011
Fonte: Programa Nacional de Controle da Dengue/SRS/TO.
Em 2011, podemos verificar que no segundo levantamento de índice, a
infestação predial mediu acima de 1%,o aceitável pelo Ministério da Saúde. O
1º, 2º, 3º Li obtiveram resultado satisfatório na casa de 0,0%
4. Figura 04- Índices de Infestação predial por Aedes aegypti Município
Franciscópolis Ano 2012.
Fonte: PNCD/SRS/TO.
A única garantia para que não exista a dengue é a ausência do vetor. Embora
não esteja determinado um limite do qual se possa ter a certeza de que não
ocorrerão surtos de dengue, este nível deve ser bem próximo de zero. Dessa
forma, em áreas com Aedes, o monitoramento do vetor deve ser realizado
rotineiramente para conhecer as áreas infestadas e desencadear as medidas
de controle manejo ambiental: mudanças no meio ambiente que impeçam ou
minimizem a propagação do vetor, evitando ou destruindo os criadouros
potenciais do Aedes; melhoria de saneamento básico, participação comunitária,
no sentido de evitar a infestação domiciliar do Aedes, através da redução de
criadouros potenciais do vetor (saneamento domiciliar);controle químico em
pontos estratégicos de difícil acesso e por ultra baixo volume (elimina alados)
com uso restrito em epidemia. A participação comunitária é um elemento
fundamental na luta contra a dengue, sendo difícil que uma comunidade pobre
cuja população tem um baixo nível cultural e educacional, com um sistema de
coleta de resíduos deficiente, preocupe-se pelo controle do vetor quando sua
prioridade é lutar por sua subsistência. Na situação atual de nossa região, esta
realidade constitui um desafio para o controle do mosquito vetor e, portanto a
doença.
Vigilância Epidemiológica
Em estudo retrospectivo dos trinta e dois municípios da Superintendência
Regional de Saúde SRSTO até Vigésima terceira semana epidemiologia de
2012, o município de Francisco polis, registrou cerca de 50 notificações com as
quais 18 tiveram diagnostico positivo por Critério Laboratorial.
5. Tabela 05- Notificações de Casos suspeitos Dengue Município Franciscópolis
até a vigésima semana epidemiológica ano, 2012.
Semana 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 9ª 11ª 13ª 14ª 15ª 16ª 17ª 19ª 20ª Tota
s Epid l
Nº de 1 1 2 1 10 5 5 5 3 1 2 3 2 1 1 43
Notificaç
ões
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas/SINA-NET/T
Gráfico 05- Curva Endêmica da distribuição semanal de Notificações de Casos
suspeitos de Dengue município Franciscipolis ano
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas/SINA-NET/
Medidas de Frequência
Tabela 06- Medidas de Frequência. Incidência: refere-se aos casos novos.
Para o conhecimento da incidência, especifica-se a duração do tempo de
observação de surgimento de casos como, por exemplo, a incidência de casos
de Dengue durante um mês, ou semanas. Ela reflete a dinâmica como os
casos vão aparecendo.
Medida Numerador Denominador Unidades de
Referencia
Casos Novos População Total 10* 10 elevado á
3ª Potencia
16 5.800 1.000
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas/SINA-NET/Tabwin.*
6. De acordo com especialistas (...), Os valore s de N podem variar entre 1.000,
10.000, e 100.000.como a população de Franciscipolis é menor que 10.000,
Multiplica-se 16X1000=16000, e divide-se pelo numero total da população que
é de 5.800 pessoas que igual 2,8. Isto que dizer que de cada mil pessoas
dessa população quase três contraíram dengue neste período.
Tabela 07- Semanas Epidemiológicas com Registros de casos de Dengue
Confirmados por Critério Laboratorial, Município Francisco polis Ano, 2012.
Nº de Casos 2ª 6º 9ª 11ª 13ª 14ª 15ª 16ª 17ª Total
Confirmado
s
Nº Casos 1 2 1 4 1 1 3 2 1 16
confirmado
s
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas/SINA-NET/Tabwin.*
Gráfico 07- Curva Endêmica da distribuição Semanal de Casos confirmados de
Dengue por Critério Laboratorial segundo Município Franciscópolis Ano2012. .
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas/SINA-NET/ Tabwin*.
Caracteres Epidemiológicos Relativos á pessoa Tabela 08- Frequência
por sexo segundo Município
Masculino Feminino Ignorado Total Total em Masculino Feminino
%
19 25 0 44 100% 43,2% 56,8%
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas/SINA-NET/ Tabwin*.
7. De acordo com a figura 07, entre estas duas categorias (Homens, Mulheres),
determinou um numero de situações em que as mulheres, foram submetidas
ao risco mais elevados da totalidade das notificações tendo em vista, que elas
foram as mais atingidas pela dengue até o presente momento. Ao analisar
dados segundo característica das pessoas podemos utilizar diversas
categorias”. Algumas delas são essencial sexo, idade, etnia.
Gráfico 09-Casos Notificados em 2012. Frequência por sexo segundo
Município.
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas/SINA-NET/ Tabwin*
Tabela 010- Frequência por Faixa Etária segundo Munícipio Francisco polis
ano 2012.
Idade <1 1-4 5-9 10-14 15-19 20-34 35-49 50-64 65-79 80+ Total
Ano
Nº de 1 0 2 5 8 8 9 6 2 3 44
Pesso
as
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas/SINA-NET/ Tabwin*.
Tabela 11- Evolução da Série Histórica de Casos Confirmados de Dengue por
Critério Laboratorial no Município de Francisco polis, Período de 2007 a 2012.
Ano da 2007 200 2009 2010 2011 2012
Notificação 8
Nº de Casos 0 0 0 82 4 16
Confirmados
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas/SINAN-NET/ Tabwin*
8. Gráfico 11- Curva Endêmica da Distribuição de Casos confirmados de Dengue
por Critério Laboratorial por Ano da Notificação segundo Município Francisco
polis.
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas-SINAN/NET/ Tawin*
Gráfico 12- Serie histórica da Distribuição por ano da notificação de Casos de
Dengue por Critério
Laboratorial
Fonte: Núcleo de Informações Epidemiológicas/SI NA-NET/ Tabwin.
9. Na figura nº 12, podemos ver a trajetória histórica dos casos
dengue no município de Franciscopolis desde de 2007 a 2012.
Nela verificamos períodos Endêmicos, Epidêmicos. Entende-se por
Nível Endêmico, de um agravo relacionado á Saúde a situação na
qual sua frequência e distribuição em grupos de Pessoas
mantenham padrões regulares de variações, vide figura abaixo
anos 2007, 2008, 2009. Em 2012 o nº de casos de Dengue foram
maior que 2011, portanto teve um caso Endêmico Nos momentos
em que essas variações apresentam –se de forma irregular, temos
uma Epidemia que pode ser definida como excesso de casos em
relação ao esperado conforme figura ano de 2010 com cerca de 82
casos confirmados de Dengue por critério laboratorial.
Materiais e Métodos
Os materiais utilizados deste estudo são Dados de ocorrência de
dengue, obtida da Superintendência Regional de Saúde de Teófilo
Otoni, através de Planilhas semanais de notificações de casos de
dengue e coleta de dados gerados do Núcleo de Informação
Epidemiológico (NIE) da Superintendência Regional de Saúde,
SRSTO, até a Décima primeira semana Epidemiológica de 2012.
De acordo com a Coordenadora de Epidemiologia do referido
Município-Quênia Moreira, - todos os casos, Notificados foram
investigados. Importante Informar, que a Cidade tem “ampla
aproximação comercial com o Município” de Malacacheta com um
Histórico recente de Epidemia da referente patologia, e, portanto
acredita-se em que os casos confirmados por critério Laboratorial
foram importados Emigração ou Imigração do referido Município.
Obs. Ainda poderá sofrer alterações. Falta concluir.
Org. Xavante