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Universidade Anhanguera – UNIDERP Administração – Análise de Investimento
Aline Ferreira de Lima - RA 435529
Joelma Batista Ribeiro - RA 435531
Joselaine dos Santos - RA 417824
ANÁLISE DE INVESTIMENTO
Telêmaco Borba, 16 de Abril de 2015
1
Universidade Anhanguera – UNIDERP Administração - Análise de Investimento
ANÁLISE DE INVESTIMENTO
Professor: Jefferson Dias
Tutor Presencial: José Rosalvo da Silva
Telêmaco Borba, 16 de Abril de 2015
2
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................................................................4
ETAPA 1..........................................................................................................................................4
ETAPA 2..........................................................................................................................................7
ETAPA 3..........................................................................................................................................8
ETAPA 4........................................................................................................................................12
CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................................17
REFERENCIAS ...............................................................................................................................17
3
INTRODUÇÃO
Este trabalho foi desenvolvido com a finalidade de criar um plano viável e de bom
resultado. No começo as idéias estavam desordenadas e havia muitos conceitos divergentes,
contudo, após a afirmação da atividade e dos produtos negociados os conceitos começaram a
tomar forma, como numa ação real de iniciativa de um novo negócio.
Com este trabalho iremos conhecer os tipos de investimentos saber como é a
rentabilidade de cada um deles e visualizaremos as oportunidades de negócios. Conheceremos
todos os elementos necessários para efetuar o cálculo de viabilidade econômica. E teremos
todos os elementos necessários para a decisão a respeito da viabilidade de nosso projeto se ele
poderáseraceitoounão.
ETAPA 1
Passo1:
Os investimentos podem ser de diferentes tipos, mas, basicamente dividem-se em três
grandes classes, quando definidos em relação a sua origem.
a) Investimentos públicos: São investimentos feitos por pessoas jurídicas de direito público.
E é valido observar que, em geral, os recursos que são renunciados pelas pessoas jurídicas de
direito público não são com o intuito de retorno financeiro, mais sim de melhorias a
sociedade, como é o caso da construção de escolas e hospitais.
b) Investimentos privados: Recursos disponibilizados por pessoas jurídicas ou físicas de
direito privado, com objetivo de gerar retorno financeiro.
c) Investimentos Mistos: são recursos disponibilizados em parte pelos governos ou entidades
públicas e em parte por pessoas físicas ou jurídicas de direitos privados. Esse tipo de
investimento normalmente estrutura-se na forma de uma empresa de capital misto e tem o
objetivo de gerar tanto bem-estar para a sociedade quanto retorno monetário. Exemplos:
Petrobrás e Banco do Brasil.
A importância de Investir
Analisando o momento econômico mundial que atravessamos, destacamos o fato de que
se não possuir a ansiedade de crescer, quando do direcionamento das ações operacionais
e estratégicas em qualquer empreendimento, investir na empresa é oferecer condições para
4
que esteja disposta para novos desafios referentes ao aumento de concorrência no segmento,
diferenciais no recepção das vendas e pós-vendas, novidades tecnológicas de produtos ou
serviços, preços etc. Os Investimentos também são essenciais para as organizações. Na
realidade, sobrevivência das organizações a longo prazo está associada ao volume de
investimentos realizado por elas. O investimento influencia a sobrevivência das organizações
em pelo menos dois aspectos:
1) Expansão das organizações: as organizações, sobretudo as privadas tem como
objetivos crescer, expandir seu marcado consumidor, de forma a poder gerar mais retorno
para o investidor. Senão nenhum investidor irá se interessar em investir na empresa.
2) Reposição de capital: a organizações precisam de um fluxo de investimento, que
seja suficiente para repor o desgaste e obsolescência das suas maquinas e equipamentos. Caso
contrário comprometera a sua eficiência das maquinas e equipamentos e apresentará
conseqüência de produtos mais caros com baixa qualidade, que irá afetar a sobrevivência
da empresa.
O administrador deve analisar os investimentos de forma coerente, selecionando as
melhores opções. Existe três conceitos eu influenciam na decisão: a econômica, a financeira e
a ambiente empresarial.
Análise de Investimento no Contexto Estratégico das Empresas
Toda empresa tem um plano estratégico, que consiste numa estratégia formal ou
informal, detalhada ou simplificada, de como alcançar seus objetivos. Por exemplos,
as empresas fazem orçamentos empresariais, que são ferramentas de planejamento e controle
nas quais se tencionam receitas, custos e despesas, estimando os resultados futuros da
organização.
Aplicações Financeiras no Brasil
As empresas que causam muito caixa têm uma grande apreensão com essas
aplicações, uma vez que, dadas as altas taxas de juros no Brasil, podem significar uma
considerável fonte de receita para a empresa.
Passo2:
Identificar o negócio que pretende trabalhar. Anotar as principais informações:
5
Negócios escolhido: Loja de Roupas
Para ter sucesso na concorrência do mercado externo, deve se apostar na qualidade.
Inovar, usar tecidos ecologicamente corretos. É fundamental ter bons fornecedores e ter um
controle do estoque para não ficar com roupas de tecido encalhadas. Pois atende coleções
outono/invernoe primavera/verão.
Antes de Abrir uma Loja de roupas, tem a importância de definir qual será o público-
alvo. Depois escolher o ponto e o layout e no mix de produtos. Além das roupas o diferencial
que se destaca é o atendimento.
Passo3:
Definição do produto: Calça Jeans Feminina Modelagens dojeans Tradicional: com corte
afunilado. Seu corte acompanha as linhas do corpo, costuma vestir bem a maioria das pessoas.
Oversized: é o jeans mais folgado, com formas amplas não favorecem as mais baixas
nem as gordinhas (parecem ainda mais gordas). Base extra dimensionada de cintura larga,
quadril desestruturado e pernas amplas.
Bootcut: Uma variação do antifit tem a perna um pouco mais larga do joelho para
baixo, para facilitar o uso de botas para dentro da calça.
Semibaggy: por ter cintura no lugar, quadril largo e corte da perna ligeiramente
afunilada, de cintura fina e quadril largo.
Antifit: Modelagem da 501, o primeiro modelo da Levi’s.
Com botões ou zíper, adaptada a silhueta do consumidor, com cintura baixa,
quadril desestruturado e corte reto nas pernas. Como o nome diz, não é um jeans de caimento
perfeito; fica com pequenas sobras no quadril e cavalo. Tem pontos a favor: o conforto e o
estilo.
Tight Fit ou Slim Fit: (caimento justo, apertado): com cintura baixa, tipo Saint-Tropez,
marca bem os quadris e tem as pernas justas, com corte afunilado ou reto.
Cigarrete: modelagem ajustada ao contorno do corpo, pernas justas e cintura baixa.
Algumas versões usam a mistura de jeans com lycra. O resultado é uma calça ainda mais
agarrada.
Skinny: Modelagem bem justa, principalmente abaixo do joelho. Parecida com a
Legging, porém de tecido Jeans.
6
ETAPA 2
Passo1:
Segundo Santi Filho (2004) “É possível que uma empresa apresente lucro líquido e um
bom retorno sobre investimentos e ainda assim vá à falência. O péssimo fluxo de caixa é o
que acaba com a maioria das empresas que fracassam".
O fluxo de caixa é uma avaliação futura, assim, cabe a análise examinar se o projeto é
viável ou não. As avaliações podem ser modificadas de acordo com o desenvolvimento do
projeto, tornando as previsões de fluxos futuros ainda mais próximo à situação real do
mercado. De acordo com o PLT de Analise de Investimentos “todas as principais técnicas de
análise de investimentos se baseiam no conceito de fluxo de caixa”. O ramo de atividade da
organização, porte ou setor, o fluxo de caixa precisa ser empregado na análise dos
investimentos.
Com o controle do fluxo de caixa é possível adiantar decisões sobre o fluxo financeiro
e capacidade de pagamentos futuros. Um bom fluxo de caixa permite ao investidor reconhecer
seus andamentos potencialmente positivos e negativos para investimentos em outros projetos
que ainda poderão trazer bons retornos para a empresa. Muitos empresários não conhecem a
importância do fluxo de caixa e por isso não são favorecidos pela praticidade e segurança que
é fornecido por esse meio de analise, porém, devido a sua praticidade até mesmo as pequenas
empresas podem adotar esse meio de analise, apresentando consequências positivas para o
negócio.
Os fluxos de Caixa relevantes são aqueles que serão projetados e usados para
avaliar os investimentos das organizações, eles podem ter quaisquer valores, dada a lógica dos
negócios e empreendimentos, apresentando assim um formato padrão.
1.Investimento Inicial: Nada mais é que o valor investido ou bem investido, na forma
de capital de giro para suportar o projeto.
2.Retorno de Caixa do Investimento: após algum tempo tudo o que foi investido
começa a ter um retorno, gerando assim um fluxo de caixa positivo para empresa/investidor.
Passo2:
Tabelas de Cálculos e Estimativas
Valor de Vendas
7
Quantidade R$
Unidade 1 120,00
Mensal 200 24.000,00
Anual 240 288.000,00
FATURAMENTO
Ano R$
1° R$ 215.000,00
2° R$ 430.000,00
3° R$ 645.000,00
4° R$ 860.000,00
5° R$ 1.075.000,00
Custos e Despesas (Mensal) R$
Custo compra Mercadoria R$ 8.000,00
Despesa com aluguel da loja R$ 2.000,00
Despesa com pagamentos R$ 4.000,00
Despesa com Energia Elétrica R$ 200,00
Despesa com Água R$ 100,00
Despesa com Telefone R$ 90,00
Custos R$ Despesa R$
Mensal 8.000,00 Mensal 6.390,00
Anual 96.000,00 Anual 76.680,00
ETAPA 3
Passo1:
Valor atual da taxa SELIC Sistema Especial de Liquidação e de Custodia (taxa anualizada).
8
Taxa SELIC apurada no movimento de 20/03/2014
Data
Taxa
(%a.a.)
Fator
diário
Base de cálculo
(R$)
Estatísticas
Média Mediana Moda
Desvio
padrão
Índice de
curtose
20/03/15 12,65 1,00047279 382.793.106.554,88 12,64 12,64 12,65 0,06 157,17
Passo 2:
Pesquisar informações sobre Técnicas de Investimentos.
Existem várias técnicas de análise de investimentos, das mais simples as mais sofisticadas,
mas, três principais que se destacam, as quais são as mais utilizadas e disseminadas:
Período de retorno ( payback)
Valor Presente Líquido (VPL)
Taxa Interna de Retorno ( TIR)
Técnica de avaliação 1:
Período de Retorno ( Payback)
O processo do payback serve para avaliar o tempo que o projeto demorara para
retornar o total do investimento inicial. Quanto mais rápido o retorno, menor o payback
e melhor o projeto. Deste modo, o payback sempre deve ser mensurado EME tempo- dias,
semanas, meses, anos-, quanto menor o tempo de retorno, mais interessante será
o investimento.
A melhor forma de calcular o payback e construir uma tabela com o valor do
investimento inicial, os períodos, o fluxo de caixa de cada período e o valor acumulado dos
fluxos de caixa. Quando o valor acumulado dos fluxos de caixa atingir o valor do
investimento inicial, atingiu-se o payback, ou seja, o investimento retornou os recursos
utilizados, ou ainda, ”recuperou-se o capital investido’”.
Critérios de decisão com o payback
O método do payback pode ser aplicado tanto a projetos únicos quanto a projetos
concorrentes, conforme descrito a seguir.
9
Projeto Único: deve-se definir um tempo máximo aceitável de payback.
ProjetosConcorrentes: com dois ou mais projetos que são excludentes, deve-se escolher apenas
o melhor, ou seja, o que tem menor payback, tendo, portanto, o retorno mais rápido.
Técnica de Avaliação 2:
Valor Presente Líquido ( VPL)
O método do Valor Presente Liquido e um método alternativo ao do payback,
tendendo corrigir as principais falhas apresentadas por este. A sua sigla mais utilizada e VPL.
Para utilizar a VPL, é necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os seus
principais componentes:
Investimentos inicial e investimentos adicionais;
Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno;
Valor residual do investimento se houver.
A técnica do VPL utiliza os princípios de matemática financeira, calculando o
valor presente do fluxo de caixa do investimento. Esse método e chamado de liquido, pois
considera o fluxo total com as saídas (investimentos) e entradas (retornos) descontadas a uma
taxa de atratividade.
Técnica de Avaliação de Retorno 3:
Taxa Interna de Retorno (TIR)
A Taxa Interna de Retorno e um método similar ao VPL, ou seja, utiliza a mesma
lógica de cálculo, contudo, apresenta os resultados em porcentagem, e não em valores
monetários. Dessa forma, e bastante popular, uma vez que muitos investidores preferem
mensurar retornos em porcentagens, e não em valores absolutos. Esse método também e
conhecido por seu nome em inglês, ou seja, Internal Rate of Return, cuja sigla utilizada eIRR.
Para utilizar a TIR, faz-se necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os
seus principais componentes: Investimento inicial e investimentos adicionais;
Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno;
Valor residual do investimento se houver.
Após montagem do fluxo de caixa, calcula-se a TIR.
10
Adota-se uma taxa mínima de atratividade para avaliar-se o resultado da TIR e
compatível com as expectativas do investidor e, assim, se o projeto e interessante. O método
da TIR tem como pressuposto calcular o retorno composto ( em %) do fluxo de caixa, ou seja,
qual e a taxa composta necessária para transformar o investimento inicial nos fluxos futuros,
como se o valor fosse aplicado em renda fixa.
Elaborar os cálculos da TIR, VPL E Payback para o fluxo de Caixa Relevante. Utilizar
como Taxa Mínima de Atratividade ( TMA) o valor da SELIC anualizada liquida descontado
o Imposto sobre Operações Financeiras ( IOF ) e o Imposto de Renda.
T.M. A= 0,75%
R$ 400.000,00 CHS g CF₀
R$ 215.000,00 g CFj
5 g Nj
f IRR= 45,51%
Resposta: Pelo cálculo do TIR, o projeto deve ser aceito pois a taxa de retorno maior que a
T.M.A e quanto maior a taxa melhor o rendimento da empresa.
VPL
R$ 400.000,00 CHS g CF₀
R$ 215.000,00 g CFj
5 g Nj
0,75%i
f NPV= R$ 651.229,51
11
Resposta: O projeto também deve ser aceito pelo VPL, pois o retorno foi positivo em R$
651.229,51.
Payback
Invest. Inicial Projeto Acumulados
R$ 400.000,00 R$ 400.000,00 R$ 400.000,00
1° R$ 215.000,00 R$ 215.000,00
2° R$ 215.000,00 R$ 430.000,00 * Payback
3° R$ 215.000,00 R$ 645.000,00
4° R$ 215.000,00 R$ 860.000,00
5° R$ 215.000,00 R$ 1.075.000,00
Resposta: O projeto deve ser aceito pelo Payback, pois o investimento se paga no 3 ano.
Passo 3
O projeto é viável, e pode ser aceito no cálculo do TIR, no VPL e no Payback porque em
ambos o resultado é positivo.
ETAPA 4
Passo 1
A Inflação é o aumento continuo e generalizado dos preços na economia, é a medida
como aumento do índice de preços dos quais se considera o Índice Geral de Preços e Índices
de Preços ao consumidor. Tem como decorrência a imposição de custos à sociedade, de
emissão e controle da moeda, aumento da concentração de renda e diminuição do crescimento
econômico.
Imposto de Renda
12
O imposto de renda é um tributo cobrado na maioria dos países do mundo. Esse tributo
tem como base de cálculo, normalmente o lucro contábil, ou seja, a diferença entre receitas
custos despesas. Na análise de investimento, contudo, não estamos preocupados com lucro
contábil, mas com o fluxo de caixa gerado pelo projeto de investimento.
Depreciação
A depreciação é uma despesa contábil que reconhece que um ativo perde valor ao
longo do tempo esses reconhecimento gera uma despesa que abate o lucro operacional e,
portanto diminui a base de cálculo do imposto de renda, contudo, essa é uma despesa chamada
de“não caixa”,ouseja, nãohá fluxodecaixanegativo,saídadedinheirodo caixa. Novamente, devemos
nos lembrar de que a análise de investimento se preocupa com o fluxo de caixa, e não com
resultados contábeis.
Passo 2
A Inflação e sua conseqüência na Análise de Investimentos
A inflação é apontada como aumento contínuo e generalizada dos preços na economia.
Esse é um processo conhecido como processo inflacionário, que se estendem a todos os bens
econômicos. A inflação é avaliada pelos chamados índices de preços. Esses índices são a
média ponderada dos preços de uma cesta de bens escolhidos, em determinado período
(normalmente mensal) e em certas regiões (no Brasil, geralmente as principais capitais). A
inflação é medida como o aumento de índice de preços, isto é o aumento dos preços da cesta
de bens.
Há dois tipos de índices de preços:
Índices Gerais de Preços (IGP): são índices que procuram avaliar a inflação como um
conceito amplo na economia, envolvendo preços de atacado, de varejo e de construção civil.
Os principais IGP são os medidos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), conhecidos como
IGP-M e IGP-DI.
• IGP-DI: tem como composição 60% de preços no atacado (IPA), 30% de preços no
varejo (IPC) e 10% de preços da construção civil (INCC). É medido do dia 1 aos 30 de cada
mês.
• IGP-M: tem a mesma composição do IGP-DI, porém é medido do dia 21 de um mês
ao dia 20 de mês seguinte. Índices de Preços ao Consumidor (IPC): são índices que buscam
13
medir a inflação do varejo que atinge diretamente os consumidores (pessoas físicas). Os
principais índices são:
• Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA): calculado pelo IBGE, é o índice
oficial de inflação no Brasil;
• Índice de Preços ao Consumidor (IPC): calculado pela FIPE da USP na cidade de
São Paulo;
• Índice de Custo de Vida do Dieese (ICV): calculado pelo Dieese, ligado aos
sindicatos.
As causas e implicações da inflação
O método inflacionário desvia o sistema de preços e afeta o bom funcionamento do
mercado. As principais conseqüências da inflação são:
• Estabelecer custos à sociedade, de emissão e controle de moeda;
• Acrescer a concentração de renda, pois normalmente os ricos conseguem se
proteger melhor da inflação do que os mais pobres;
• Diminuir o crescimento econômico, pois a instabilidade econômica reduz os
investimentos nacionais e estrangeiros.
Inflação de demanda
Toda economia tem apropriada capacidade produtiva determinada pelo seu número de
fábrica, trabalhadores, máquinas, equipamentos etc. Há mesmo um índice que mede a
utilização dessa capacidade conhecida como índice de utilização da capacidade instalada (que
varia de 0% a 100%).
O que se pode combater a inflação de demanda é:
• Aumentar a taxa de juros (política monetária restritiva) ao aumentar a taxa de juros, o
consumo e o investimento privados são desestimulados, diminuindo a demanda e a inflação;
• Aumentar os impostos e/ou cortar gastos e investimentos públicos (política fiscal
restritiva), diminuindo a demanda privada (mais impostos) e a demanda publica (gastos e
investimentos públicos).
Inflação de oferta
A inflação de oferta, também conhecida como inflação de custos está relacionada a
algum forte aumento do preço de insumos importantes na economia. A esse forte aumento no
preço chamamos de choque de oferta. Esses aumentos de preços de insumos se transformam
14
em aumento de custos para os empresários e são repassados aos preços finais, gerando
inflação.
O que se pode combater a inflação de oferta são:
• Estimular a concorrência combatendo oligopólios e monopólios;
• Diminuir custos para os empresários (isenções fiscais, benefícios).
Inflação crônica
O setor público é o causador da inflação crônica. O resultado financeiro do setor
público pode ser definido de forma simplificada como:
Setor = Receita de - Gastos - Investimentos - Juros pagos
• Se a receita de impostos é maior que os gastos, investimentos e juros pagos, o
setor público tem superávit fiscal;
• Se a receita de impostos é menor que os gastos, investimentos e juros pagos, o
setor público tem déficit fiscal. Quando o setor público tem déficit fiscal (o que quase sempre
ocorre), as opções de financiamento são:
1. Aumentar impostos ou cortar gastos e investimentos;
2. Emprestar dinheiro, aumentando a dívida pública interno ou externo;
3. “Imprimir” dinheiro, aumentando a quantidade de moeda na economia.
Esse apontado como imposto inflacionário, isto é, para cobrir gastos e investimentos o
governo cria moeda, aumentando a inflação. Esse imposto inflacionário recai sobre os mais
pobres, que têm menos recursos para se defender da inflação.
Imposto de renda e depreciação na análise de investimentos
Do ponto de vista de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Análise de
Investimentos, é o que se ganha após os impostos.
A carga tributária representa um ônus real, cujo efeito é o de reduzir o valor dos fluxos
monetários resultantes de um dado investimento. Isto ocasiona, muitas vezes, a transformação
de projetos rentáveis antes da consideração de sua incidência em antieconômicos quando o
imposto de renda for levado em conta. Portanto, torna-se importante a inclusão do imposto de
renda na análise econômica de projetos.
O imposto de renda incide sobre o lucro tributável da empresa que, por sua vez, é
influenciado por procedimentos da contabilidade da depreciação, que visam as segurar
15
condições para a reposição dos ativos fixos da empresa, quando isto se tornar necessário à
continuidade das operações. Por esta razão, a legislação tributária permite às empresas
deduzirem de seu lucro anual a correspondente carga de depreciação para fins de cálculo do
imposto de renda.
Conforme legislação em vigor, o imposto de renda, em geral, é apurado pela aplicação de
uma alíquota de 15% sobre o lucro tributável da empresa. Para lucros tributáveis superiores a
R$ 240.000,00 por ano (R$ 20.000,00 por mês) é aplicada uma taxa de 10% sobre o lucro que
excede a este limite.
Também incidente sobre o lucro tributável, a contribuição social deve ser considerada na
análise de investimentos. Para empresas industriais a alíquota da contribuição social é de 9%
sobre o lucro tributável.
Nem sempre o lucro contábil é igual ao lucro tributável, ou seja, aquele sobre o qual
incide a alíquota do imposto de renda. Apurado o resultado contábil, a este deverão ser feitos
alguns ajustes, chamados de inclusões ou exclusões.
Conforme análises feitas através dos índices de inflação dos últimos anos calcularam que a
inflação não terá um efeito negativo em nosso projeto.
Hoje calculando sobre uma inflação de 5% ao ano em cinco anos teríamos uma inflação
acumulada de aproximadamente 27,63% visto que, a taxa interna de retorno do projeto
apresenta um resultado de: 45,51% o projeto continua sendo atrativo, pois o VPL também
apresenta um valor positivo de 651.229,51 por isso o projeto torna-se viável para os próximos
5 anos, Pois a inflação acumulada de 5 anos ainda não fará com que o VPL fique negativo e
não chegará no valor da taxa interna de retorno.
Análise de sensibilidade
Ano Fluxo de Caixa
O R$ 400.000,00
1 R$ 215.000,00
2 R$ 215.000,00
3 R$ 215,000,00
4 R$ 215.000,00
5 R$ 215.000,00
16
VPL= R$ 651.229,51
A análise de sensibilidade nos mostra que o nosso projeto apresenta um lucro bastante
atrativo, pois para o VPL ficar negativo é necessário chegar a uma taxa de 70,75%.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Avaliando todas as etapas do projeto concluímos que, o projeto apresenta uma
rentabilidade muito atrativa, pois, oferecem uma taxa de retorno bem acima do que as taxas
oferecidas pelo mercado. Mesmo depois de passar pelos cálculos de depreciação e imposto de
renda a taxa de retorno do projeto continua superando a taxa oferecida pelo mercado com isso
concluiu que é interessante aprovar e investir neste projeto, pois o projeto apresenta um
retorno garantido para os próximos cinco anos.
REFERENCIAS
PLT ANALISE DE INVESTIMENTOS - AUTOR: L EANDRO DE FARIA OLIVO
www.carlosmartins.com.br
www.receita.fazenda.gov.br
CAMPOS FILHO, Ademar. Demonstração dos fluxos de caixa. São Paulo: Atlas, 1999
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  • 1. Universidade Anhanguera – UNIDERP Administração – Análise de Investimento Aline Ferreira de Lima - RA 435529 Joelma Batista Ribeiro - RA 435531 Joselaine dos Santos - RA 417824 ANÁLISE DE INVESTIMENTO Telêmaco Borba, 16 de Abril de 2015 1
  • 2. Universidade Anhanguera – UNIDERP Administração - Análise de Investimento ANÁLISE DE INVESTIMENTO Professor: Jefferson Dias Tutor Presencial: José Rosalvo da Silva Telêmaco Borba, 16 de Abril de 2015 2
  • 3. SUMÁRIO INTRODUÇÃO..................................................................................................................................4 ETAPA 1..........................................................................................................................................4 ETAPA 2..........................................................................................................................................7 ETAPA 3..........................................................................................................................................8 ETAPA 4........................................................................................................................................12 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................................17 REFERENCIAS ...............................................................................................................................17 3
  • 4. INTRODUÇÃO Este trabalho foi desenvolvido com a finalidade de criar um plano viável e de bom resultado. No começo as idéias estavam desordenadas e havia muitos conceitos divergentes, contudo, após a afirmação da atividade e dos produtos negociados os conceitos começaram a tomar forma, como numa ação real de iniciativa de um novo negócio. Com este trabalho iremos conhecer os tipos de investimentos saber como é a rentabilidade de cada um deles e visualizaremos as oportunidades de negócios. Conheceremos todos os elementos necessários para efetuar o cálculo de viabilidade econômica. E teremos todos os elementos necessários para a decisão a respeito da viabilidade de nosso projeto se ele poderáseraceitoounão. ETAPA 1 Passo1: Os investimentos podem ser de diferentes tipos, mas, basicamente dividem-se em três grandes classes, quando definidos em relação a sua origem. a) Investimentos públicos: São investimentos feitos por pessoas jurídicas de direito público. E é valido observar que, em geral, os recursos que são renunciados pelas pessoas jurídicas de direito público não são com o intuito de retorno financeiro, mais sim de melhorias a sociedade, como é o caso da construção de escolas e hospitais. b) Investimentos privados: Recursos disponibilizados por pessoas jurídicas ou físicas de direito privado, com objetivo de gerar retorno financeiro. c) Investimentos Mistos: são recursos disponibilizados em parte pelos governos ou entidades públicas e em parte por pessoas físicas ou jurídicas de direitos privados. Esse tipo de investimento normalmente estrutura-se na forma de uma empresa de capital misto e tem o objetivo de gerar tanto bem-estar para a sociedade quanto retorno monetário. Exemplos: Petrobrás e Banco do Brasil. A importância de Investir Analisando o momento econômico mundial que atravessamos, destacamos o fato de que se não possuir a ansiedade de crescer, quando do direcionamento das ações operacionais e estratégicas em qualquer empreendimento, investir na empresa é oferecer condições para 4
  • 5. que esteja disposta para novos desafios referentes ao aumento de concorrência no segmento, diferenciais no recepção das vendas e pós-vendas, novidades tecnológicas de produtos ou serviços, preços etc. Os Investimentos também são essenciais para as organizações. Na realidade, sobrevivência das organizações a longo prazo está associada ao volume de investimentos realizado por elas. O investimento influencia a sobrevivência das organizações em pelo menos dois aspectos: 1) Expansão das organizações: as organizações, sobretudo as privadas tem como objetivos crescer, expandir seu marcado consumidor, de forma a poder gerar mais retorno para o investidor. Senão nenhum investidor irá se interessar em investir na empresa. 2) Reposição de capital: a organizações precisam de um fluxo de investimento, que seja suficiente para repor o desgaste e obsolescência das suas maquinas e equipamentos. Caso contrário comprometera a sua eficiência das maquinas e equipamentos e apresentará conseqüência de produtos mais caros com baixa qualidade, que irá afetar a sobrevivência da empresa. O administrador deve analisar os investimentos de forma coerente, selecionando as melhores opções. Existe três conceitos eu influenciam na decisão: a econômica, a financeira e a ambiente empresarial. Análise de Investimento no Contexto Estratégico das Empresas Toda empresa tem um plano estratégico, que consiste numa estratégia formal ou informal, detalhada ou simplificada, de como alcançar seus objetivos. Por exemplos, as empresas fazem orçamentos empresariais, que são ferramentas de planejamento e controle nas quais se tencionam receitas, custos e despesas, estimando os resultados futuros da organização. Aplicações Financeiras no Brasil As empresas que causam muito caixa têm uma grande apreensão com essas aplicações, uma vez que, dadas as altas taxas de juros no Brasil, podem significar uma considerável fonte de receita para a empresa. Passo2: Identificar o negócio que pretende trabalhar. Anotar as principais informações: 5
  • 6. Negócios escolhido: Loja de Roupas Para ter sucesso na concorrência do mercado externo, deve se apostar na qualidade. Inovar, usar tecidos ecologicamente corretos. É fundamental ter bons fornecedores e ter um controle do estoque para não ficar com roupas de tecido encalhadas. Pois atende coleções outono/invernoe primavera/verão. Antes de Abrir uma Loja de roupas, tem a importância de definir qual será o público- alvo. Depois escolher o ponto e o layout e no mix de produtos. Além das roupas o diferencial que se destaca é o atendimento. Passo3: Definição do produto: Calça Jeans Feminina Modelagens dojeans Tradicional: com corte afunilado. Seu corte acompanha as linhas do corpo, costuma vestir bem a maioria das pessoas. Oversized: é o jeans mais folgado, com formas amplas não favorecem as mais baixas nem as gordinhas (parecem ainda mais gordas). Base extra dimensionada de cintura larga, quadril desestruturado e pernas amplas. Bootcut: Uma variação do antifit tem a perna um pouco mais larga do joelho para baixo, para facilitar o uso de botas para dentro da calça. Semibaggy: por ter cintura no lugar, quadril largo e corte da perna ligeiramente afunilada, de cintura fina e quadril largo. Antifit: Modelagem da 501, o primeiro modelo da Levi’s. Com botões ou zíper, adaptada a silhueta do consumidor, com cintura baixa, quadril desestruturado e corte reto nas pernas. Como o nome diz, não é um jeans de caimento perfeito; fica com pequenas sobras no quadril e cavalo. Tem pontos a favor: o conforto e o estilo. Tight Fit ou Slim Fit: (caimento justo, apertado): com cintura baixa, tipo Saint-Tropez, marca bem os quadris e tem as pernas justas, com corte afunilado ou reto. Cigarrete: modelagem ajustada ao contorno do corpo, pernas justas e cintura baixa. Algumas versões usam a mistura de jeans com lycra. O resultado é uma calça ainda mais agarrada. Skinny: Modelagem bem justa, principalmente abaixo do joelho. Parecida com a Legging, porém de tecido Jeans. 6
  • 7. ETAPA 2 Passo1: Segundo Santi Filho (2004) “É possível que uma empresa apresente lucro líquido e um bom retorno sobre investimentos e ainda assim vá à falência. O péssimo fluxo de caixa é o que acaba com a maioria das empresas que fracassam". O fluxo de caixa é uma avaliação futura, assim, cabe a análise examinar se o projeto é viável ou não. As avaliações podem ser modificadas de acordo com o desenvolvimento do projeto, tornando as previsões de fluxos futuros ainda mais próximo à situação real do mercado. De acordo com o PLT de Analise de Investimentos “todas as principais técnicas de análise de investimentos se baseiam no conceito de fluxo de caixa”. O ramo de atividade da organização, porte ou setor, o fluxo de caixa precisa ser empregado na análise dos investimentos. Com o controle do fluxo de caixa é possível adiantar decisões sobre o fluxo financeiro e capacidade de pagamentos futuros. Um bom fluxo de caixa permite ao investidor reconhecer seus andamentos potencialmente positivos e negativos para investimentos em outros projetos que ainda poderão trazer bons retornos para a empresa. Muitos empresários não conhecem a importância do fluxo de caixa e por isso não são favorecidos pela praticidade e segurança que é fornecido por esse meio de analise, porém, devido a sua praticidade até mesmo as pequenas empresas podem adotar esse meio de analise, apresentando consequências positivas para o negócio. Os fluxos de Caixa relevantes são aqueles que serão projetados e usados para avaliar os investimentos das organizações, eles podem ter quaisquer valores, dada a lógica dos negócios e empreendimentos, apresentando assim um formato padrão. 1.Investimento Inicial: Nada mais é que o valor investido ou bem investido, na forma de capital de giro para suportar o projeto. 2.Retorno de Caixa do Investimento: após algum tempo tudo o que foi investido começa a ter um retorno, gerando assim um fluxo de caixa positivo para empresa/investidor. Passo2: Tabelas de Cálculos e Estimativas Valor de Vendas 7
  • 8. Quantidade R$ Unidade 1 120,00 Mensal 200 24.000,00 Anual 240 288.000,00 FATURAMENTO Ano R$ 1° R$ 215.000,00 2° R$ 430.000,00 3° R$ 645.000,00 4° R$ 860.000,00 5° R$ 1.075.000,00 Custos e Despesas (Mensal) R$ Custo compra Mercadoria R$ 8.000,00 Despesa com aluguel da loja R$ 2.000,00 Despesa com pagamentos R$ 4.000,00 Despesa com Energia Elétrica R$ 200,00 Despesa com Água R$ 100,00 Despesa com Telefone R$ 90,00 Custos R$ Despesa R$ Mensal 8.000,00 Mensal 6.390,00 Anual 96.000,00 Anual 76.680,00 ETAPA 3 Passo1: Valor atual da taxa SELIC Sistema Especial de Liquidação e de Custodia (taxa anualizada). 8
  • 9. Taxa SELIC apurada no movimento de 20/03/2014 Data Taxa (%a.a.) Fator diário Base de cálculo (R$) Estatísticas Média Mediana Moda Desvio padrão Índice de curtose 20/03/15 12,65 1,00047279 382.793.106.554,88 12,64 12,64 12,65 0,06 157,17 Passo 2: Pesquisar informações sobre Técnicas de Investimentos. Existem várias técnicas de análise de investimentos, das mais simples as mais sofisticadas, mas, três principais que se destacam, as quais são as mais utilizadas e disseminadas: Período de retorno ( payback) Valor Presente Líquido (VPL) Taxa Interna de Retorno ( TIR) Técnica de avaliação 1: Período de Retorno ( Payback) O processo do payback serve para avaliar o tempo que o projeto demorara para retornar o total do investimento inicial. Quanto mais rápido o retorno, menor o payback e melhor o projeto. Deste modo, o payback sempre deve ser mensurado EME tempo- dias, semanas, meses, anos-, quanto menor o tempo de retorno, mais interessante será o investimento. A melhor forma de calcular o payback e construir uma tabela com o valor do investimento inicial, os períodos, o fluxo de caixa de cada período e o valor acumulado dos fluxos de caixa. Quando o valor acumulado dos fluxos de caixa atingir o valor do investimento inicial, atingiu-se o payback, ou seja, o investimento retornou os recursos utilizados, ou ainda, ”recuperou-se o capital investido’”. Critérios de decisão com o payback O método do payback pode ser aplicado tanto a projetos únicos quanto a projetos concorrentes, conforme descrito a seguir. 9
  • 10. Projeto Único: deve-se definir um tempo máximo aceitável de payback. ProjetosConcorrentes: com dois ou mais projetos que são excludentes, deve-se escolher apenas o melhor, ou seja, o que tem menor payback, tendo, portanto, o retorno mais rápido. Técnica de Avaliação 2: Valor Presente Líquido ( VPL) O método do Valor Presente Liquido e um método alternativo ao do payback, tendendo corrigir as principais falhas apresentadas por este. A sua sigla mais utilizada e VPL. Para utilizar a VPL, é necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os seus principais componentes: Investimentos inicial e investimentos adicionais; Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno; Valor residual do investimento se houver. A técnica do VPL utiliza os princípios de matemática financeira, calculando o valor presente do fluxo de caixa do investimento. Esse método e chamado de liquido, pois considera o fluxo total com as saídas (investimentos) e entradas (retornos) descontadas a uma taxa de atratividade. Técnica de Avaliação de Retorno 3: Taxa Interna de Retorno (TIR) A Taxa Interna de Retorno e um método similar ao VPL, ou seja, utiliza a mesma lógica de cálculo, contudo, apresenta os resultados em porcentagem, e não em valores monetários. Dessa forma, e bastante popular, uma vez que muitos investidores preferem mensurar retornos em porcentagens, e não em valores absolutos. Esse método também e conhecido por seu nome em inglês, ou seja, Internal Rate of Return, cuja sigla utilizada eIRR. Para utilizar a TIR, faz-se necessário construir o fluxo de caixa do projeto, sendo os seus principais componentes: Investimento inicial e investimentos adicionais; Fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno; Valor residual do investimento se houver. Após montagem do fluxo de caixa, calcula-se a TIR. 10
  • 11. Adota-se uma taxa mínima de atratividade para avaliar-se o resultado da TIR e compatível com as expectativas do investidor e, assim, se o projeto e interessante. O método da TIR tem como pressuposto calcular o retorno composto ( em %) do fluxo de caixa, ou seja, qual e a taxa composta necessária para transformar o investimento inicial nos fluxos futuros, como se o valor fosse aplicado em renda fixa. Elaborar os cálculos da TIR, VPL E Payback para o fluxo de Caixa Relevante. Utilizar como Taxa Mínima de Atratividade ( TMA) o valor da SELIC anualizada liquida descontado o Imposto sobre Operações Financeiras ( IOF ) e o Imposto de Renda. T.M. A= 0,75% R$ 400.000,00 CHS g CF₀ R$ 215.000,00 g CFj 5 g Nj f IRR= 45,51% Resposta: Pelo cálculo do TIR, o projeto deve ser aceito pois a taxa de retorno maior que a T.M.A e quanto maior a taxa melhor o rendimento da empresa. VPL R$ 400.000,00 CHS g CF₀ R$ 215.000,00 g CFj 5 g Nj 0,75%i f NPV= R$ 651.229,51 11
  • 12. Resposta: O projeto também deve ser aceito pelo VPL, pois o retorno foi positivo em R$ 651.229,51. Payback Invest. Inicial Projeto Acumulados R$ 400.000,00 R$ 400.000,00 R$ 400.000,00 1° R$ 215.000,00 R$ 215.000,00 2° R$ 215.000,00 R$ 430.000,00 * Payback 3° R$ 215.000,00 R$ 645.000,00 4° R$ 215.000,00 R$ 860.000,00 5° R$ 215.000,00 R$ 1.075.000,00 Resposta: O projeto deve ser aceito pelo Payback, pois o investimento se paga no 3 ano. Passo 3 O projeto é viável, e pode ser aceito no cálculo do TIR, no VPL e no Payback porque em ambos o resultado é positivo. ETAPA 4 Passo 1 A Inflação é o aumento continuo e generalizado dos preços na economia, é a medida como aumento do índice de preços dos quais se considera o Índice Geral de Preços e Índices de Preços ao consumidor. Tem como decorrência a imposição de custos à sociedade, de emissão e controle da moeda, aumento da concentração de renda e diminuição do crescimento econômico. Imposto de Renda 12
  • 13. O imposto de renda é um tributo cobrado na maioria dos países do mundo. Esse tributo tem como base de cálculo, normalmente o lucro contábil, ou seja, a diferença entre receitas custos despesas. Na análise de investimento, contudo, não estamos preocupados com lucro contábil, mas com o fluxo de caixa gerado pelo projeto de investimento. Depreciação A depreciação é uma despesa contábil que reconhece que um ativo perde valor ao longo do tempo esses reconhecimento gera uma despesa que abate o lucro operacional e, portanto diminui a base de cálculo do imposto de renda, contudo, essa é uma despesa chamada de“não caixa”,ouseja, nãohá fluxodecaixanegativo,saídadedinheirodo caixa. Novamente, devemos nos lembrar de que a análise de investimento se preocupa com o fluxo de caixa, e não com resultados contábeis. Passo 2 A Inflação e sua conseqüência na Análise de Investimentos A inflação é apontada como aumento contínuo e generalizada dos preços na economia. Esse é um processo conhecido como processo inflacionário, que se estendem a todos os bens econômicos. A inflação é avaliada pelos chamados índices de preços. Esses índices são a média ponderada dos preços de uma cesta de bens escolhidos, em determinado período (normalmente mensal) e em certas regiões (no Brasil, geralmente as principais capitais). A inflação é medida como o aumento de índice de preços, isto é o aumento dos preços da cesta de bens. Há dois tipos de índices de preços: Índices Gerais de Preços (IGP): são índices que procuram avaliar a inflação como um conceito amplo na economia, envolvendo preços de atacado, de varejo e de construção civil. Os principais IGP são os medidos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), conhecidos como IGP-M e IGP-DI. • IGP-DI: tem como composição 60% de preços no atacado (IPA), 30% de preços no varejo (IPC) e 10% de preços da construção civil (INCC). É medido do dia 1 aos 30 de cada mês. • IGP-M: tem a mesma composição do IGP-DI, porém é medido do dia 21 de um mês ao dia 20 de mês seguinte. Índices de Preços ao Consumidor (IPC): são índices que buscam 13
  • 14. medir a inflação do varejo que atinge diretamente os consumidores (pessoas físicas). Os principais índices são: • Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA): calculado pelo IBGE, é o índice oficial de inflação no Brasil; • Índice de Preços ao Consumidor (IPC): calculado pela FIPE da USP na cidade de São Paulo; • Índice de Custo de Vida do Dieese (ICV): calculado pelo Dieese, ligado aos sindicatos. As causas e implicações da inflação O método inflacionário desvia o sistema de preços e afeta o bom funcionamento do mercado. As principais conseqüências da inflação são: • Estabelecer custos à sociedade, de emissão e controle de moeda; • Acrescer a concentração de renda, pois normalmente os ricos conseguem se proteger melhor da inflação do que os mais pobres; • Diminuir o crescimento econômico, pois a instabilidade econômica reduz os investimentos nacionais e estrangeiros. Inflação de demanda Toda economia tem apropriada capacidade produtiva determinada pelo seu número de fábrica, trabalhadores, máquinas, equipamentos etc. Há mesmo um índice que mede a utilização dessa capacidade conhecida como índice de utilização da capacidade instalada (que varia de 0% a 100%). O que se pode combater a inflação de demanda é: • Aumentar a taxa de juros (política monetária restritiva) ao aumentar a taxa de juros, o consumo e o investimento privados são desestimulados, diminuindo a demanda e a inflação; • Aumentar os impostos e/ou cortar gastos e investimentos públicos (política fiscal restritiva), diminuindo a demanda privada (mais impostos) e a demanda publica (gastos e investimentos públicos). Inflação de oferta A inflação de oferta, também conhecida como inflação de custos está relacionada a algum forte aumento do preço de insumos importantes na economia. A esse forte aumento no preço chamamos de choque de oferta. Esses aumentos de preços de insumos se transformam 14
  • 15. em aumento de custos para os empresários e são repassados aos preços finais, gerando inflação. O que se pode combater a inflação de oferta são: • Estimular a concorrência combatendo oligopólios e monopólios; • Diminuir custos para os empresários (isenções fiscais, benefícios). Inflação crônica O setor público é o causador da inflação crônica. O resultado financeiro do setor público pode ser definido de forma simplificada como: Setor = Receita de - Gastos - Investimentos - Juros pagos • Se a receita de impostos é maior que os gastos, investimentos e juros pagos, o setor público tem superávit fiscal; • Se a receita de impostos é menor que os gastos, investimentos e juros pagos, o setor público tem déficit fiscal. Quando o setor público tem déficit fiscal (o que quase sempre ocorre), as opções de financiamento são: 1. Aumentar impostos ou cortar gastos e investimentos; 2. Emprestar dinheiro, aumentando a dívida pública interno ou externo; 3. “Imprimir” dinheiro, aumentando a quantidade de moeda na economia. Esse apontado como imposto inflacionário, isto é, para cobrir gastos e investimentos o governo cria moeda, aumentando a inflação. Esse imposto inflacionário recai sobre os mais pobres, que têm menos recursos para se defender da inflação. Imposto de renda e depreciação na análise de investimentos Do ponto de vista de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Análise de Investimentos, é o que se ganha após os impostos. A carga tributária representa um ônus real, cujo efeito é o de reduzir o valor dos fluxos monetários resultantes de um dado investimento. Isto ocasiona, muitas vezes, a transformação de projetos rentáveis antes da consideração de sua incidência em antieconômicos quando o imposto de renda for levado em conta. Portanto, torna-se importante a inclusão do imposto de renda na análise econômica de projetos. O imposto de renda incide sobre o lucro tributável da empresa que, por sua vez, é influenciado por procedimentos da contabilidade da depreciação, que visam as segurar 15
  • 16. condições para a reposição dos ativos fixos da empresa, quando isto se tornar necessário à continuidade das operações. Por esta razão, a legislação tributária permite às empresas deduzirem de seu lucro anual a correspondente carga de depreciação para fins de cálculo do imposto de renda. Conforme legislação em vigor, o imposto de renda, em geral, é apurado pela aplicação de uma alíquota de 15% sobre o lucro tributável da empresa. Para lucros tributáveis superiores a R$ 240.000,00 por ano (R$ 20.000,00 por mês) é aplicada uma taxa de 10% sobre o lucro que excede a este limite. Também incidente sobre o lucro tributável, a contribuição social deve ser considerada na análise de investimentos. Para empresas industriais a alíquota da contribuição social é de 9% sobre o lucro tributável. Nem sempre o lucro contábil é igual ao lucro tributável, ou seja, aquele sobre o qual incide a alíquota do imposto de renda. Apurado o resultado contábil, a este deverão ser feitos alguns ajustes, chamados de inclusões ou exclusões. Conforme análises feitas através dos índices de inflação dos últimos anos calcularam que a inflação não terá um efeito negativo em nosso projeto. Hoje calculando sobre uma inflação de 5% ao ano em cinco anos teríamos uma inflação acumulada de aproximadamente 27,63% visto que, a taxa interna de retorno do projeto apresenta um resultado de: 45,51% o projeto continua sendo atrativo, pois o VPL também apresenta um valor positivo de 651.229,51 por isso o projeto torna-se viável para os próximos 5 anos, Pois a inflação acumulada de 5 anos ainda não fará com que o VPL fique negativo e não chegará no valor da taxa interna de retorno. Análise de sensibilidade Ano Fluxo de Caixa O R$ 400.000,00 1 R$ 215.000,00 2 R$ 215.000,00 3 R$ 215,000,00 4 R$ 215.000,00 5 R$ 215.000,00 16
  • 17. VPL= R$ 651.229,51 A análise de sensibilidade nos mostra que o nosso projeto apresenta um lucro bastante atrativo, pois para o VPL ficar negativo é necessário chegar a uma taxa de 70,75%. CONSIDERAÇÕES FINAIS Avaliando todas as etapas do projeto concluímos que, o projeto apresenta uma rentabilidade muito atrativa, pois, oferecem uma taxa de retorno bem acima do que as taxas oferecidas pelo mercado. Mesmo depois de passar pelos cálculos de depreciação e imposto de renda a taxa de retorno do projeto continua superando a taxa oferecida pelo mercado com isso concluiu que é interessante aprovar e investir neste projeto, pois o projeto apresenta um retorno garantido para os próximos cinco anos. REFERENCIAS PLT ANALISE DE INVESTIMENTOS - AUTOR: L EANDRO DE FARIA OLIVO www.carlosmartins.com.br www.receita.fazenda.gov.br CAMPOS FILHO, Ademar. Demonstração dos fluxos de caixa. São Paulo: Atlas, 1999 17