SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 42
Descargar para leer sin conexión
SISTEMA CARDIOVASCULAR:

antiarrítmicos,
vasodilatadores e digitálicos.

Professora: M.Sc. Sâmia Rubielle Castro
CONTEÚDO
•
•
•
•
•

Introdução
Objetivos
Revisão da Literatura
Conclusões
Referências
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

• O sistema cardiovascular consiste no coração e
de vasos que distribuem o sangue para os
tecidos do corpo. Para melhor compreensão dos
efeitos exercidos pelos medicamentos há
necessidade de se conhecer seus mecanismos de
ação.
OBJETIVOS
OBJETIVOS
• Conhecer
as
principais
características
farmacológicas dos medicamentos que atuam
no sistema cardiovascular;
• Identificar
os
principais
fármacos
antiarrítmicos, vasodilatadores e digitálicos.
REVISÃO
DA
LITERATURA
REVISÃO
• DIGITÁLICOS
• Sinônimos: Glicosídeos digitálicos, Glicosídeos de
Digitalis
– Glicosídeos oriundos de plantas do gênero Digitalis.
– Alguns deles são úteis como agentes cardiotônicos e
anti-arrítmicos. Incluem também os derivados semisintéticos dos glicosídeos.
– Esse termo tem sido utilizado, algumas vezes de forma
mais ampla, incluindo-se todos os glicosídeos
cardíacos, mas neste caso, estão restritos apenas
aqueles relacionados a Digitalis.
REVISÃO
• Glicosídeos são um grupo de fármacos que possuem
poderosa ação sobre o miocárdio, utilizados
principalmente para tratamento de doenças do
coração, ex: insuficiência cardíaca congestiva (ICC).
• Os digitálicos existem naturalmente nas plantas do
gênero Digitalis, como a Digitalis purpurea, uma
planta venenosa também conhecida por Dedaleira,
selvagem na Europa e conhecida em Portugal.
– Os seus efeitos farmacológicos no ser humano foram pela
primeira vez descritos com exatidão pelo médico e
botânico inglês William Withering, no ano de 1775. A
partir daí começou a ser usada de forma mais cientifica.
REVISÃO
• Usos clínicos:
– São usados para aumentar a taxa de contração
ventricular e para corrigir as arritmias por flutter ou
fibrilação auricular (aritmias supraventriculares).
• Distúrbio do ritmo e frequência cardíacos em que as
câmaras cardíacas superiores (os átrios) são estimuladas a
contrair-se muito rapidamente e/ou desorganizadamente.

– Se diuréticos e inibidores da enzima de conversão da
angiotensina (IECAs) não forem suficientes para
controlar a situação, em casos de insuficiência
cardíaca crônica.
REVISÃO
• Mecanismo de ação:
• Os digitálicos inibem a bomba de sódio (ou Na+/K+
ATPase), que existe nas membranas das células,
precisamente nos miócitos cardíacos.
• Apesar dessa proteína existir em todas as células, nas
concentrações usadas terapeuticamente, só as células
musculares
e
os
neurônios
são
afetados
significativamente.
• A maior quantidade de íon sódio intracelular e menor
concentração de íon potássio, alteram a excitabilidade
de neurônios no cérebro e dos miócitos do coração.
REVISÃO

• Farmacocinética:
• Cuidado: índices terapêuticos (margem
segurança) são muito estreitos.
• Apresentam absorção por via oral
• Biodisponibilidade de 67-100%
• Eliminação hepática e eliminação renal

de
REVISÃO
• Efeitos:
• Prolongamento ligeiro do potencial de ação e
“plateau”.
• Redução do ritmo cardíaco, devido à ativação dos
núcleos do sistema parassimpático do nervo vago
no cérebro.
• Força de contração ventricular aumentada.
• Os efeitos terapêuticos acontecem com inibição
da bomba de sódio e potássio na ordem de 2040%, acima disso tem efeito tóxico
REVISÃO
• Efeitos Adversos:
• Os digitálicos também alteram a excitabilidade de
vários núcleos neuronais e do sistema nervoso
intestinal, a que se devem os seus efeitos secundários:
–
–
–
–
–

Naúsea
Vômito
Diarréia
Confusão mental, alterações visuais, alucinações (raras)
Raramente arritmias: apesar de ser usado para corrigir
arritmias por fibrilação auricular, doses elevadas de
digitálicos causam também arritmias por fibrilação
ventricular: efeito paradoxal!
REVISÃO

• Fármacos mais conhecidos do grupo:
– Digoxina: existe nos tecidos da planta dedaleira. É
a mais utilizada.
– Ouabaína: pouca solubilidade aquosa.
– Digitoxina: alta solubilidade em água.
– Metildigoxina: alta solubilidade em água.
REVISÃO
• ANTIARRÍTMICOS
• Sinônimos:
antifibrilantes;
Depressores
Cardíacos; Depressores Miocárdicos
• Agentes usados para tratamento ou prevenção
das arritmias cardíacas.
• Estes agentes podem afetar a fase de polarização
-repolarização do potencial de ação, sua
excitabilidade ou refratariedade, ou condução do
impulso, ou ainda a responsividade da membrana
dentro das fibras cardíacas.
REVISÃO

• ANTIARRÍTMICOS
• Os agentes antiarrítmicos são freqüentemente
classificados em quatro grupos principais de
acordo com seu mecanismo de ação: bloqueio
do canal de sódio, bloqueio beta-adrenérgico,
prolongamento da repolarização, ou bloqueio
do canal de cálcio.
REVISÃO
• Antes um pouquinho da Patologia...
• A ocorrência de arritmia não é obrigatoriamente uma
manifestação de doença.
• Indivíduos assintomáticos sem cardiopatia estrutural
não precisam ser tratados, mesmo quando as
arritmias forem ventriculares.
• Em pacientes sem sintomas, mas com evidência de
cardiopatia anatômica (especialmente isquêmica),
costumava-se indicar a terapia, pois as arritmias se
constituem em fator de risco.
• Pacientes sintomáticos necessitam de tratamento,
independentemente da presença de cardiopatia.
REVISÃO
• O manejo das arritmias deve iniciar com
tratamento das causas e eliminação dos fatores
precipitantes.
• Os batimentos irregulares produzem turbulência
no sangue, que facilita a formação de trombos.
Estes podem embolizar e provocar infartos
coronários e AVCs.
• Os antiarrítmicos funcionam inibindo a
propagação
de
batimentos
cardíacos
imediatamente subsequentes, e diminuindo a
taxa de contração e excitabilidade cardíacas.
REVISÃO
• Segundo a classificação de Vaughan Williams (1970),
a mais utilizada hoje, distinguem-se quatro classes:
• Antiarrítmicos da classe I - consiste nos fármacos que
bloqueiam os canais de sódio (Na+) nas membranas
dos miócitos (células musculares cardíacas).
• Antiarrítmicos da classe II - É constituida por
antagonistas adrenérgicos beta que atuam nos
receptores cardíacos do sistema simpático,
reduzindo a atividade cardíaca (conhecidos como
beta-bloqueadores).
REVISÃO
• Antiarrítmicos da classe III - são fármacos que
bloqueiam os canais de potássio (K+) das membranas
dos miócitos, prolongando o potencial de ação e
portanto a contração dos miócitos condutores.
• Antiarrítmicos da classe IV - Bloqueiam os canais de
cálcio (Ca2+) das membranas dos miócitos.
REVISÃO

• Farmacocinética:
• Administração pode ser por via oral e EV
• Biotransformados no fígado e eliminados por
via renal, cautela para hepatopatas e
nefropatas
REVISÃO

• Antiarrítmicos indicados para controle de
arritmias comuns compreendem:
– Bloqueadores dos canais de sódio: quinidina,
lidocaína
– Betabloqueadores: propranolol, atenolol
– Inibidores da repolarização: amiodarona
– Bloqueadores dos canais de cálcio: verapamil.
REVISÃO

• Efeitos:
– Todas as subclasses tendem a diminuir os
batimentos ectópicos (anormais) sem afetar
demasiado os batimentos normais. O coração
bate mais lentamente e regularmente.
REVISÃO

• VASODILATADORES
• Sinônimos: Antagonistas Vasoativos
• Drogas usadas causar dilatação dos vasos sanguíneos
(veias ou artérias), ou seja, aumentam,
temporariamente, seu calibre.
• Vasodilatadores são uma das classes de
medicamentos mais utilizadas na medicina.
REVISÃO
•A função dos vasodilatadores pode ser aumentar o
fluxo de sangue quando o vaso que está com a
passagem de sangue comprometida
–Ex: aterosclerose ou com um animal diabético com
problemas de circulação

•Ou podem fazer uma vasodilatação com objetivo
de aumentar o espaço total onde o sangue circula,
diminuindo assim a pressão arterial
–Remédio para pressão
REVISÃO

Existem vasodilatadores específicos, que atuam
mais precisamente em algumas áreas do
organismo:
•Vasodilatação cardíaca: para dor no peito ou infarto
•Vasodilatação no rim: para problemas renais
•Vasodilatação no pênis*: para impotência sexual
REVISÃO

Mecanismo de ação:
•Atuam na musculatura cardíaca, da parede
vascular, promovendo relaxamento muscular com
conseqüente vasodilatação e redução da resistência
capilar.
•Mas variam, dependendo do vasodilatador.
•Os mais comuns são inibição da enzima ECA
(enzima conversora do angiotensinogênio) e
bloqueio dos canais intracelulares de cálcio.
REVISÃO
Classificação:
•De ação direta venosa ou arteriolar: atuam desviando
o fluxo venoso ou arterial, visando melhorar a précarga ou pós-carga. Ex: nitratos e hidralazina.

•Bloqueadores α-adrenérgicos: bloqueiam receptores
ao nível arterial e venoso, reduzindo tônus e resistência
vascular, como PA e aumentando desempenho
cardíaco. Ex: prazosin.
REVISÃO

Classificação:
•Inibidores da enzima conversora de angiotensina
(ECA): atuam nesta enzima, que participa do sistema
renina-angiotensina, o qual é importante para o
controle da excreção de eletrólitos e líquidos do
organismo, controle da PA e do volume sanguíneo.
Inibindo-se a enzima conversora da angiotensina,
diminui-se a ativação deste sistema, com consequente,
redução da vasoconstrição. Ex: captopril, enalapril,
bennazepril.
REVISÃO
Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) :

•Os bloqueadores de canais de cálcio reduzem a PA de
diferentes formas (reduzindo a força de contração ou o
débito cardíaco) e dilatam as artérias periféricas.
•O mecanismo básico de sua ação na hipertensão é a
inibição do influxo de cálcio nas células musculares lisas
arteriais.
•A inibição excessiva do influxo de cálcio pode causar:
depressão cardíaca, incluindo parada cardíaca,
bradicardia, bloqueio atrioventricular e ICC.
–A droga é contra-indicada em pacientes com história de
arritmias graves.
REVISÃO

Fármacos:
•Exemplos de medicação vasodilatadora:
–Captopril, enalapril, ramipril: Inibidores da ECA
–Verapamil, diltiazen: bloqueadores dos canais de
Cálcio
–Dinitrato de isosorbida: Viagra e todos os seus
similares
REVISÃO

Farmacocinética:
•São bem absorvidos por via oral, sublingual,
transdérmica (adesivos-pouco uso em Med.Veterinária)
•Absorvidos pela pele íntegra ou pelo trato digestivo
•Biotransformados pelo fígado
•Eliminação renal ou hepática (hidralazina)
CONCLUSÕES
CONCLUSÕES

• Os fármacos utilizados para atuarem no
sistema cardiovascular, são essenciais no
tratamento de patologias cardíacas. Possuem
mecanismos de ação específicos, que o
diferenciam e determinam sua sindicações.
Relaxe!Cuidado com o coração!

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Aula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
Aula - Farmacologia básica - FarmacodinâmicaAula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
Aula - Farmacologia básica - FarmacodinâmicaMauro Cunha Xavier Pinto
 
Farmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologiaFarmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologiaresenfe2013
 
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.Jaqueline Almeida
 
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológicaCuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológicaresenfe2013
 
Hipoglicemiantes orais
Hipoglicemiantes oraisHipoglicemiantes orais
Hipoglicemiantes oraisVanessa Cunha
 
Farmacologia Respiratória
Farmacologia RespiratóriaFarmacologia Respiratória
Farmacologia RespiratóriaLeonardo Souza
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOS
ANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOSANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOS
ANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOSLeonardo Souza
 
introdução à farmacologia
 introdução à farmacologia introdução à farmacologia
introdução à farmacologiaJaqueline Almeida
 
Aula antiinflamatórios
Aula  antiinflamatóriosAula  antiinflamatórios
Aula antiinflamatóriosRenato Santos
 
Antihipertensivos
AntihipertensivosAntihipertensivos
Antihipertensivosresenfe2013
 
Antiagregante plaquetário e anticoagulante
Antiagregante plaquetário e anticoagulanteAntiagregante plaquetário e anticoagulante
Antiagregante plaquetário e anticoagulanteresenfe2013
 
Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências
 Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências
Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergênciasjaddy xavier
 
Farmacologia digestório
Farmacologia digestórioFarmacologia digestório
Farmacologia digestórioLeonardo Souza
 
Aula de Farmacologia sobre Antihistaminicos
Aula de Farmacologia sobre AntihistaminicosAula de Farmacologia sobre Antihistaminicos
Aula de Farmacologia sobre AntihistaminicosJaqueline Almeida
 
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)Vanessa Cunha
 
Farmacodinâmica e farmacocinética
Farmacodinâmica e farmacocinéticaFarmacodinâmica e farmacocinética
Farmacodinâmica e farmacocinéticaanafreato
 

La actualidad más candente (20)

Antiinflamatorios
AntiinflamatoriosAntiinflamatorios
Antiinflamatorios
 
Aula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
Aula - Farmacologia básica - FarmacodinâmicaAula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
Aula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
 
Farmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologiaFarmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologia
 
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
 
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológicaCuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
Cuidados de Enfermagem na administração de fármacos em emergência cardiológica
 
Hipoglicemiantes orais
Hipoglicemiantes oraisHipoglicemiantes orais
Hipoglicemiantes orais
 
Introdução à farmacologia
Introdução à farmacologiaIntrodução à farmacologia
Introdução à farmacologia
 
Farmacologia Respiratória
Farmacologia RespiratóriaFarmacologia Respiratória
Farmacologia Respiratória
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOS
ANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOSANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOS
ANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOS
 
Grupos de medicamentos
Grupos de medicamentosGrupos de medicamentos
Grupos de medicamentos
 
introdução à farmacologia
 introdução à farmacologia introdução à farmacologia
introdução à farmacologia
 
Aula antiinflamatórios
Aula  antiinflamatóriosAula  antiinflamatórios
Aula antiinflamatórios
 
Antihipertensivos
AntihipertensivosAntihipertensivos
Antihipertensivos
 
Antiagregante plaquetário e anticoagulante
Antiagregante plaquetário e anticoagulanteAntiagregante plaquetário e anticoagulante
Antiagregante plaquetário e anticoagulante
 
Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências
 Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências
Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências
 
Farmacologia digestório
Farmacologia digestórioFarmacologia digestório
Farmacologia digestório
 
Aula de Farmacologia sobre Antihistaminicos
Aula de Farmacologia sobre AntihistaminicosAula de Farmacologia sobre Antihistaminicos
Aula de Farmacologia sobre Antihistaminicos
 
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)
Glicocorticoides (AIES) e Antiinflamatórios não esteroidais (AINES)
 
Farmacodinâmica 2011 2
Farmacodinâmica 2011 2Farmacodinâmica 2011 2
Farmacodinâmica 2011 2
 
Farmacodinâmica e farmacocinética
Farmacodinâmica e farmacocinéticaFarmacodinâmica e farmacocinética
Farmacodinâmica e farmacocinética
 

Similar a Farmacos do sistema cardiovascular

Aula - Cardiovascular - Farmacologia da contratibilidade cardíaca
Aula - Cardiovascular - Farmacologia da contratibilidade cardíacaAula - Cardiovascular - Farmacologia da contratibilidade cardíaca
Aula - Cardiovascular - Farmacologia da contratibilidade cardíacaMauro Cunha Xavier Pinto
 
Farmacologia - anti-hipertensivos
Farmacologia - anti-hipertensivos Farmacologia - anti-hipertensivos
Farmacologia - anti-hipertensivos Mônica Santtos
 
Sistema renal e os Diuréticos que afetam a função renal
Sistema renal e os Diuréticos que afetam a função renalSistema renal e os Diuréticos que afetam a função renal
Sistema renal e os Diuréticos que afetam a função renalJackeline Olv
 
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivosFarmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivosantoniohenriquedesou2
 
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivosFarmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivosantoniohenriquedesou2
 
Aula_6_FARMACOLOGIA_CARDIOVASCULAR (1).ppt
Aula_6_FARMACOLOGIA_CARDIOVASCULAR (1).pptAula_6_FARMACOLOGIA_CARDIOVASCULAR (1).ppt
Aula_6_FARMACOLOGIA_CARDIOVASCULAR (1).pptAngelicaCostaMeirele2
 
Drogas vasoativas out 2012
Drogas  vasoativas  out 2012Drogas  vasoativas  out 2012
Drogas vasoativas out 2012kamila27
 
Usp farmacologia cardiovascular aula 1 anti-hipertensivos
Usp farmacologia cardiovascular aula 1   anti-hipertensivosUsp farmacologia cardiovascular aula 1   anti-hipertensivos
Usp farmacologia cardiovascular aula 1 anti-hipertensivosmanoelramosdeoliveir1
 
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíacaAula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíacaMauro Cunha Xavier Pinto
 
ANESTESIA E SISTEMA CARDIOVASCULAR (1).pptx
ANESTESIA E SISTEMA CARDIOVASCULAR (1).pptxANESTESIA E SISTEMA CARDIOVASCULAR (1).pptx
ANESTESIA E SISTEMA CARDIOVASCULAR (1).pptxGustavoBalarim
 
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM  SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptxAULA 1 FARMACOS QUE ATUAM  SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptxProfYasminBlanco
 
Cap 5 -_farmacos_antihipertensivos
Cap 5 -_farmacos_antihipertensivosCap 5 -_farmacos_antihipertensivos
Cap 5 -_farmacos_antihipertensivosCamila Gonzaga
 

Similar a Farmacos do sistema cardiovascular (20)

Medicaenfermagem02
Medicaenfermagem02Medicaenfermagem02
Medicaenfermagem02
 
Aula - Cardiovascular - Farmacologia da contratibilidade cardíaca
Aula - Cardiovascular - Farmacologia da contratibilidade cardíacaAula - Cardiovascular - Farmacologia da contratibilidade cardíaca
Aula - Cardiovascular - Farmacologia da contratibilidade cardíaca
 
Farmacologia - anti-hipertensivos
Farmacologia - anti-hipertensivos Farmacologia - anti-hipertensivos
Farmacologia - anti-hipertensivos
 
5. AINES.pdf
5. AINES.pdf5. AINES.pdf
5. AINES.pdf
 
Aula 6 glicosídeos cardiotônicos
Aula 6 glicosídeos cardiotônicosAula 6 glicosídeos cardiotônicos
Aula 6 glicosídeos cardiotônicos
 
Antihipertensivos vasodilatadores-selma
Antihipertensivos vasodilatadores-selmaAntihipertensivos vasodilatadores-selma
Antihipertensivos vasodilatadores-selma
 
Hipertensão - Aula 5.pdf
Hipertensão - Aula 5.pdfHipertensão - Aula 5.pdf
Hipertensão - Aula 5.pdf
 
Sistema renal e os Diuréticos que afetam a função renal
Sistema renal e os Diuréticos que afetam a função renalSistema renal e os Diuréticos que afetam a função renal
Sistema renal e os Diuréticos que afetam a função renal
 
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivosFarmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
 
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivosFarmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
 
Aula_6_FARMACOLOGIA_CARDIOVASCULAR (1).ppt
Aula_6_FARMACOLOGIA_CARDIOVASCULAR (1).pptAula_6_FARMACOLOGIA_CARDIOVASCULAR (1).ppt
Aula_6_FARMACOLOGIA_CARDIOVASCULAR (1).ppt
 
Drogas vasoativas out 2012
Drogas  vasoativas  out 2012Drogas  vasoativas  out 2012
Drogas vasoativas out 2012
 
Usp farmacologia cardiovascular aula 1 anti-hipertensivos
Usp farmacologia cardiovascular aula 1   anti-hipertensivosUsp farmacologia cardiovascular aula 1   anti-hipertensivos
Usp farmacologia cardiovascular aula 1 anti-hipertensivos
 
adrenergicos.ppt
adrenergicos.pptadrenergicos.ppt
adrenergicos.ppt
 
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíacaAula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
 
atiarritimicos.pptx
atiarritimicos.pptxatiarritimicos.pptx
atiarritimicos.pptx
 
ANESTESIA E SISTEMA CARDIOVASCULAR (1).pptx
ANESTESIA E SISTEMA CARDIOVASCULAR (1).pptxANESTESIA E SISTEMA CARDIOVASCULAR (1).pptx
ANESTESIA E SISTEMA CARDIOVASCULAR (1).pptx
 
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM  SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptxAULA 1 FARMACOS QUE ATUAM  SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
 
ant hipertensivos.pptx
ant hipertensivos.pptxant hipertensivos.pptx
ant hipertensivos.pptx
 
Cap 5 -_farmacos_antihipertensivos
Cap 5 -_farmacos_antihipertensivosCap 5 -_farmacos_antihipertensivos
Cap 5 -_farmacos_antihipertensivos
 

Farmacos do sistema cardiovascular

  • 1. SISTEMA CARDIOVASCULAR: antiarrítmicos, vasodilatadores e digitálicos. Professora: M.Sc. Sâmia Rubielle Castro
  • 4. INTRODUÇÃO • O sistema cardiovascular consiste no coração e de vasos que distribuem o sangue para os tecidos do corpo. Para melhor compreensão dos efeitos exercidos pelos medicamentos há necessidade de se conhecer seus mecanismos de ação.
  • 6. OBJETIVOS • Conhecer as principais características farmacológicas dos medicamentos que atuam no sistema cardiovascular; • Identificar os principais fármacos antiarrítmicos, vasodilatadores e digitálicos.
  • 8. REVISÃO • DIGITÁLICOS • Sinônimos: Glicosídeos digitálicos, Glicosídeos de Digitalis – Glicosídeos oriundos de plantas do gênero Digitalis. – Alguns deles são úteis como agentes cardiotônicos e anti-arrítmicos. Incluem também os derivados semisintéticos dos glicosídeos. – Esse termo tem sido utilizado, algumas vezes de forma mais ampla, incluindo-se todos os glicosídeos cardíacos, mas neste caso, estão restritos apenas aqueles relacionados a Digitalis.
  • 9. REVISÃO • Glicosídeos são um grupo de fármacos que possuem poderosa ação sobre o miocárdio, utilizados principalmente para tratamento de doenças do coração, ex: insuficiência cardíaca congestiva (ICC). • Os digitálicos existem naturalmente nas plantas do gênero Digitalis, como a Digitalis purpurea, uma planta venenosa também conhecida por Dedaleira, selvagem na Europa e conhecida em Portugal. – Os seus efeitos farmacológicos no ser humano foram pela primeira vez descritos com exatidão pelo médico e botânico inglês William Withering, no ano de 1775. A partir daí começou a ser usada de forma mais cientifica.
  • 10.
  • 11. REVISÃO • Usos clínicos: – São usados para aumentar a taxa de contração ventricular e para corrigir as arritmias por flutter ou fibrilação auricular (aritmias supraventriculares). • Distúrbio do ritmo e frequência cardíacos em que as câmaras cardíacas superiores (os átrios) são estimuladas a contrair-se muito rapidamente e/ou desorganizadamente. – Se diuréticos e inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECAs) não forem suficientes para controlar a situação, em casos de insuficiência cardíaca crônica.
  • 12.
  • 13.
  • 14. REVISÃO • Mecanismo de ação: • Os digitálicos inibem a bomba de sódio (ou Na+/K+ ATPase), que existe nas membranas das células, precisamente nos miócitos cardíacos. • Apesar dessa proteína existir em todas as células, nas concentrações usadas terapeuticamente, só as células musculares e os neurônios são afetados significativamente. • A maior quantidade de íon sódio intracelular e menor concentração de íon potássio, alteram a excitabilidade de neurônios no cérebro e dos miócitos do coração.
  • 15. REVISÃO • Farmacocinética: • Cuidado: índices terapêuticos (margem segurança) são muito estreitos. • Apresentam absorção por via oral • Biodisponibilidade de 67-100% • Eliminação hepática e eliminação renal de
  • 16. REVISÃO • Efeitos: • Prolongamento ligeiro do potencial de ação e “plateau”. • Redução do ritmo cardíaco, devido à ativação dos núcleos do sistema parassimpático do nervo vago no cérebro. • Força de contração ventricular aumentada. • Os efeitos terapêuticos acontecem com inibição da bomba de sódio e potássio na ordem de 2040%, acima disso tem efeito tóxico
  • 17. REVISÃO • Efeitos Adversos: • Os digitálicos também alteram a excitabilidade de vários núcleos neuronais e do sistema nervoso intestinal, a que se devem os seus efeitos secundários: – – – – – Naúsea Vômito Diarréia Confusão mental, alterações visuais, alucinações (raras) Raramente arritmias: apesar de ser usado para corrigir arritmias por fibrilação auricular, doses elevadas de digitálicos causam também arritmias por fibrilação ventricular: efeito paradoxal!
  • 18. REVISÃO • Fármacos mais conhecidos do grupo: – Digoxina: existe nos tecidos da planta dedaleira. É a mais utilizada. – Ouabaína: pouca solubilidade aquosa. – Digitoxina: alta solubilidade em água. – Metildigoxina: alta solubilidade em água.
  • 19. REVISÃO • ANTIARRÍTMICOS • Sinônimos: antifibrilantes; Depressores Cardíacos; Depressores Miocárdicos • Agentes usados para tratamento ou prevenção das arritmias cardíacas. • Estes agentes podem afetar a fase de polarização -repolarização do potencial de ação, sua excitabilidade ou refratariedade, ou condução do impulso, ou ainda a responsividade da membrana dentro das fibras cardíacas.
  • 20. REVISÃO • ANTIARRÍTMICOS • Os agentes antiarrítmicos são freqüentemente classificados em quatro grupos principais de acordo com seu mecanismo de ação: bloqueio do canal de sódio, bloqueio beta-adrenérgico, prolongamento da repolarização, ou bloqueio do canal de cálcio.
  • 21. REVISÃO • Antes um pouquinho da Patologia... • A ocorrência de arritmia não é obrigatoriamente uma manifestação de doença. • Indivíduos assintomáticos sem cardiopatia estrutural não precisam ser tratados, mesmo quando as arritmias forem ventriculares. • Em pacientes sem sintomas, mas com evidência de cardiopatia anatômica (especialmente isquêmica), costumava-se indicar a terapia, pois as arritmias se constituem em fator de risco. • Pacientes sintomáticos necessitam de tratamento, independentemente da presença de cardiopatia.
  • 22. REVISÃO • O manejo das arritmias deve iniciar com tratamento das causas e eliminação dos fatores precipitantes. • Os batimentos irregulares produzem turbulência no sangue, que facilita a formação de trombos. Estes podem embolizar e provocar infartos coronários e AVCs. • Os antiarrítmicos funcionam inibindo a propagação de batimentos cardíacos imediatamente subsequentes, e diminuindo a taxa de contração e excitabilidade cardíacas.
  • 23.
  • 24. REVISÃO • Segundo a classificação de Vaughan Williams (1970), a mais utilizada hoje, distinguem-se quatro classes: • Antiarrítmicos da classe I - consiste nos fármacos que bloqueiam os canais de sódio (Na+) nas membranas dos miócitos (células musculares cardíacas). • Antiarrítmicos da classe II - É constituida por antagonistas adrenérgicos beta que atuam nos receptores cardíacos do sistema simpático, reduzindo a atividade cardíaca (conhecidos como beta-bloqueadores).
  • 25. REVISÃO • Antiarrítmicos da classe III - são fármacos que bloqueiam os canais de potássio (K+) das membranas dos miócitos, prolongando o potencial de ação e portanto a contração dos miócitos condutores. • Antiarrítmicos da classe IV - Bloqueiam os canais de cálcio (Ca2+) das membranas dos miócitos.
  • 26. REVISÃO • Farmacocinética: • Administração pode ser por via oral e EV • Biotransformados no fígado e eliminados por via renal, cautela para hepatopatas e nefropatas
  • 27. REVISÃO • Antiarrítmicos indicados para controle de arritmias comuns compreendem: – Bloqueadores dos canais de sódio: quinidina, lidocaína – Betabloqueadores: propranolol, atenolol – Inibidores da repolarização: amiodarona – Bloqueadores dos canais de cálcio: verapamil.
  • 28. REVISÃO • Efeitos: – Todas as subclasses tendem a diminuir os batimentos ectópicos (anormais) sem afetar demasiado os batimentos normais. O coração bate mais lentamente e regularmente.
  • 29. REVISÃO • VASODILATADORES • Sinônimos: Antagonistas Vasoativos • Drogas usadas causar dilatação dos vasos sanguíneos (veias ou artérias), ou seja, aumentam, temporariamente, seu calibre. • Vasodilatadores são uma das classes de medicamentos mais utilizadas na medicina.
  • 30. REVISÃO •A função dos vasodilatadores pode ser aumentar o fluxo de sangue quando o vaso que está com a passagem de sangue comprometida –Ex: aterosclerose ou com um animal diabético com problemas de circulação •Ou podem fazer uma vasodilatação com objetivo de aumentar o espaço total onde o sangue circula, diminuindo assim a pressão arterial –Remédio para pressão
  • 31. REVISÃO Existem vasodilatadores específicos, que atuam mais precisamente em algumas áreas do organismo: •Vasodilatação cardíaca: para dor no peito ou infarto •Vasodilatação no rim: para problemas renais •Vasodilatação no pênis*: para impotência sexual
  • 32. REVISÃO Mecanismo de ação: •Atuam na musculatura cardíaca, da parede vascular, promovendo relaxamento muscular com conseqüente vasodilatação e redução da resistência capilar. •Mas variam, dependendo do vasodilatador. •Os mais comuns são inibição da enzima ECA (enzima conversora do angiotensinogênio) e bloqueio dos canais intracelulares de cálcio.
  • 33. REVISÃO Classificação: •De ação direta venosa ou arteriolar: atuam desviando o fluxo venoso ou arterial, visando melhorar a précarga ou pós-carga. Ex: nitratos e hidralazina. •Bloqueadores α-adrenérgicos: bloqueiam receptores ao nível arterial e venoso, reduzindo tônus e resistência vascular, como PA e aumentando desempenho cardíaco. Ex: prazosin.
  • 34. REVISÃO Classificação: •Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA): atuam nesta enzima, que participa do sistema renina-angiotensina, o qual é importante para o controle da excreção de eletrólitos e líquidos do organismo, controle da PA e do volume sanguíneo. Inibindo-se a enzima conversora da angiotensina, diminui-se a ativação deste sistema, com consequente, redução da vasoconstrição. Ex: captopril, enalapril, bennazepril.
  • 35. REVISÃO Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) : •Os bloqueadores de canais de cálcio reduzem a PA de diferentes formas (reduzindo a força de contração ou o débito cardíaco) e dilatam as artérias periféricas. •O mecanismo básico de sua ação na hipertensão é a inibição do influxo de cálcio nas células musculares lisas arteriais. •A inibição excessiva do influxo de cálcio pode causar: depressão cardíaca, incluindo parada cardíaca, bradicardia, bloqueio atrioventricular e ICC. –A droga é contra-indicada em pacientes com história de arritmias graves.
  • 36. REVISÃO Fármacos: •Exemplos de medicação vasodilatadora: –Captopril, enalapril, ramipril: Inibidores da ECA –Verapamil, diltiazen: bloqueadores dos canais de Cálcio –Dinitrato de isosorbida: Viagra e todos os seus similares
  • 37. REVISÃO Farmacocinética: •São bem absorvidos por via oral, sublingual, transdérmica (adesivos-pouco uso em Med.Veterinária) •Absorvidos pela pele íntegra ou pelo trato digestivo •Biotransformados pelo fígado •Eliminação renal ou hepática (hidralazina)
  • 38.
  • 39.
  • 41. CONCLUSÕES • Os fármacos utilizados para atuarem no sistema cardiovascular, são essenciais no tratamento de patologias cardíacas. Possuem mecanismos de ação específicos, que o diferenciam e determinam sua sindicações.
  • 42. Relaxe!Cuidado com o coração!